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Técnico de Segurança Do Trabalho - Principais Desafios Da Profissão (Duapi - Epi)
Técnico de Segurança Do Trabalho - Principais Desafios Da Profissão (Duapi - Epi)
desafios da profissão
A vida do Técnico de Segurança do Trabalho não é tão simples como imaginamos. Atualmente, existe uma
valorização maior nessa área, já que os EPIs são essenciais para garantir segurança e bem-estar no trabalho.
Entretanto, ainda existem vários obstáculos na vida desse profissional. Por isso, é preciso entender mais
sobre como é o dia a dia de trabalho do TST.
Um ponto importante é que muitas empresas ainda tratam a segurança do trabalho como uma obrigação
legal, não dando a esse setor o devido respeito.
Essa visão acaba dificultando o trabalho do TST. Isso porque, a maioria deles não busca se aprimorar e
melhorar suas qualificações, pois sentem que não serão valorizados.
Por isso, a Segurança do Trabalho costuma dar certo na empresa se ela vier de cima para baixo. Caso
contrário, os funcionários não respeitarão o TST. Além disso, os cuidados na hora de usar e conservar os
EPI são diminuídos.
Caso a empresa opte por EPIs mais baratos, eles podem vir a ser desconfortáveis, além de não suprirem
todas as necessidades do ambiente de trabalho. Mas, como sabemos, esses equipamentos são importantes
para a prevenção dos acidentes de trabalho.
Se a empresa não for comprometida com a segurança, pode ser que o TST se sinta desmotivado e procure
uma nova vaga, deixando a segurança do trabalho sem um direcionamento.
Funcionários terceirizados
É comum que os funcionários terceirizados não se importem com a própria segurança. E isso é
potencializado quando se sabe que o TST não é um superior imediato.
Nesses casos, é bem difícil conseguir o respeito e engajamento necessário. Na maioria dessas situações, é
preciso reclamar com o superior do funcionário para que as providências sejam tomadas.
Para evitar esse tipo de situação, o ideal é que a empresa contratante formule um Contrato de Prestação de
Serviços para as terceiras. Nesse documento devem constar as normas de segurança que esses funcionários
devem cumprir.
Além disso, o contrato deve trazer as devidas penalidades de não cumprimento. Essas penalidades podem ir
da expulsão do funcionário até o rompimento imediato do contrato.
Formação deficitária
Uma das maiores dificuldades do Técnico de Segurança do Trabalho são os problemas relacionados a má
formação profissional. Afinal, um profissional não é obrigado a saber de tudo, mas é importante que ele
busque se aprimorar, sempre.
Além disso, alguns desses profissionais têm dificuldade de manusear um computador, ferramenta importante
para elaborar o SESMT, entre outras atividades. Muitos deles não sabem elaborar uma planilha em Excel
básica.
Dessa forma, de nada adianta executar um bom trabalho de campo, se ele deixar a desejar na parte
documental. Sem os documentos, a empresa fica juridicamente desprotegida.
Em resumo, o TST precisa aprimorar seus conhecimentos a todo momento, principalmente por trabalhar
com a segurança de outros colaboradores.
É claro que essa é apenas uma das muitas situações que a falta de apoio pode criar. Porém, ela serve para
indicar que é preciso fortalecer essa relação entre TST e gestores.
Outro ponto é que algumas máquinas precisam ser reparadas para a manutenção preventiva ou corretiva. Se
o líder não liberar a manutenção, pode gerar grandes problemas para a empresa.
Esse ponto de vista deve considerar, sempre, que os maquinários são fonte de risco e devem sempre estar
sob supervisão do setor da segurança. Isso significa que, até para cuidar da segurança no uso das máquinas,
o TST precisa do aval dos superiores.
Se o líder do setor não permitir a parada de máquina, pode ser necessário apelar para a direção da empresa.
Afinal, um maquinário não pode ficar gerando riscos que podem ser resolvidos em uma simples
manutenção.