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Prof ° Diorgens

Mecanismos de Resposta Imune


➢A resposta imune tem papel fundamental na defesa contra
agentes infecciosos e se constitui no principal impedimento
para a ocorrência de infecções disseminadas, habitualmente
associadas com alto índice de mortalidade.
➢É também conhecido o fato de que, para a quase-totalidade
das doenças infecciosas, o número de indivíduos expostos à
infecção é bem superior ao dos que apresentam doença,
indicando que a maioria das pessoas tem condições de destruir
esses microorganismos e impedir a progressão da infecção. Em
contraste, as deficiências imunológicas, sejam da imunidade
inata (disfunções de células fagocíticas
• É deficiência de complemento ou da imunidade
adaptativa (deficiência de produção de anticorpos ou
deficiência da função de células T), são fortemente
associadas com aumento de susceptibilidade a infecções.

• O sistema imunológico, também conhecido


como sistema imunitário ou sistema imune, é o sistema
responsável por combater os microrganismos invasores.
O sistema imunológico constitui-se de certos tipos de
leucócitos, principalmente linfócitos, e também por órgãos
onde ocorre a formação, amadurecimento e multiplicação
desses leucócitos.
•As células que fazem parte
do sistema imunitário são
os neutrófilos, eosinófilos,
basófilos, linfócitos T,
linfócitos B, células NK,
macrófagos,mastócitos e mo
nócitos.
• Os neutrófilos são células muito importantes contra a invasão de
microrganismos. Eles têm como principal função fagocitar bactérias e
outros microrganismos que invadem nosso corpo.
• Os eosinófilos são menos numerosos do que os neutrófilos, e são
responsáveis por fagocitar e eliminar complexos de antígenos com
anticorpos que aparecem em casos de alergia.
• Os basófilos são células cujo núcleo é volumoso e irregular. Ainda
não se sabe ao certo qual a sua real função.
• Os linfocitos T possuem diversas funções no organismo, e todas elas
são de extrema importância. Essas células são originadas na medula
óssea e em seguida migram para o timo, órgão encontrado sobre o
coração, onde amadurecem. Os linfócitos T são separados
em linfócito T- citotóxico, linfócito T-
auxiliar, helper ou T4, linfócito T- supressor e linfócito T de
memória.
• Os linfócitos B se originam na medula óssea e se desenvolvem
nos órgãos linfoides. Eles têm como função própria a produção
de anticorpos contra um determinado agressor.
• As células NK (Natural Killer), também chamadas de linfócitos
NK, são células matadoras naturais. Essas células destroem as
células tumorais ou infectadas por vírus sem que eles expressem
qualquer tipo de antígeno ativador da resposta imune específica.
• Os macrófagos têm altíssimo poder fagocitário. Essas células
fagocitam restos celulares, células mortas, proteínas estranhas,
calo ósseo que se formou em uma fratura, tecido de cicatrização
etc.
Os mastócitos armazenam potentes mediadores
químicos da inflamação, como a histamina, a heparina,
a serotonina entre outros. Essa célula não tem muito
significado no sangue, e ela participa de reações
alérgicas, pois atrai os leucócitos e cria uma
vasodilatação.
• Os monócitos permanecem apenas alguns dias no sangue, de
onde atravessam as paredes de capilares e vênulas, penetrando
nos órgãos e transformando-se em macrófagos.

• Quando os linfócitos T e B entram na circulação, instalam-se


temporariamente nos linfonodos. É durante esse tempo que os
linfócitos detectam a presença de invasores trazidos pela linfa. Se
houver algum invasor, os linfócitos se multiplicam rapidamente,
formando um verdadeiro batalhão.

• Linfonodos, adenoides, tonsilas, apêndice cecal e baço são


órgãos que possuem linfócitos capazes de se multiplicarem, e
podem ser chamados de órgãos imunitários secundários.
•Como medula óssea e timo são os principais locais
de formação e amadurecimento dos linfócitos T e B,
eles são chamados de órgãos imunitários
primários.
O sistema imunológico possui dois tipos de defesa,
chamadas de imunidade celular e imunidade humoral.
• A imunidade celular é aquela mediada diretamente pelos
linfócitos T matadores, já a imunidade humoral é aquela em
que participam anticorpos específicos, produzidos pelos
linfócitos B maduros, e que se encontram presentes no plasma
sanguíneo. Os anticorpos são os principais agentes da
imunidade humoral, e eles são capazes de reconhecer e
ligarem-se especificamente aos antígenos que estimularam a
formação do anticorpo em uma reação altamente específica.
Dessa forma, cada tipo de anticorpo se liga exclusivamente a
um único tipo de antígeno.
As células eucarióticas ou eucélulas formam os organismos
unicelulares (protistas e alguns fungos, como as leveduras) ou
pluricelulares (fungos, plantas e animais ) mais comuns no
planeta.
São tipos celulares mais complexos que as células procariontes.
Do grego “Eukarya”, significa “núcleo perfeito ou verdadeiro”.
Em nosso sistema imunológico encontramos também as
chamadas células de memória. Essas células armazenam
durante anos ou pelo resto da vida informações sobre
agentes infecciosos que o organismo já entrou em
contato. Dessa forma, se esse organismo tiver contato
com esse agente infeccioso novamente, as células de
memória serão ativadas e estimuladas a se reproduzirem,
formando, em um curto intervalo de tempo, um exército
de células defensoras específicas que irão combater os
invasores.
•As vacinas e os
soros são um tipo
de imunização
que protege o
organismo contra
a ação de agentes
infecciosos.
• As bactérias são seres unicelulares e
procariontes. Elas fazem parte do Reino
Monera.
• As bactérias podem ser encontradas em
diversos ambientes e são capazes de suportar
condições ambientais inóspitas à maioria dos
seres vivos.
• Mesmo sendo imperceptível, as bactérias
desenvolvem importantes funções no ambiente.
Elas atuam nos ciclos biogeoquímicos e na
produção de alimentos e medicamentos.
• Algumas bactérias podem ser patogênicas e
causam doenças como a cólera, difteria, febre
tifoide, lepra, meningite, tuberculose.
Cápsula: reveste a célula externamente;

Citoplasma: substância gelatinosa responsável por manter o formato


da célula;

DNA: carrega as informações genéticas da célula;

Flagelo: possibilita a locomoção da célula;

Membrana plasmática: controla a troca de substâncias da célula


com o meio externo;

Parede celular: confere forma à célula;

Pilus: possibilita a fixação da bactéria ao meio;

Ribossomo: estrutura responsável pela produção de proteínas.


• As bactérias são pequenos microrganismos que
estão naturalmente presentes no organismo e no
ambiente e que podem ou não causar doença. As
bactérias que causam doenças são conhecidas como
bactérias patogênicas e que podem entrar no
organismo por meio da ingestão de alimentos ou água
contaminados, contato sexual desprotegido ou pelas
vias aéreas, por exemplo.

• As doenças causadas por bactérias são tratadas


principalmente com o uso de antibióticos, que devem
ser usados conforme a orientação do médico para
evitar o surgimento de bactérias multirresistentes, que
são responsáveis por infecções mais graves e de
tratamento mais complicado.
Doenças causadas por bactérias

• Tétano
• Agente causador: Clostridium tetani.
• Contágio: O contágio ocorre por meio de esporos da bactéria, que infeccionam
algum ferimento que tenha contato com eles. Esses esporos geralmente estão
presentes no solo e na poeira.
• Sintomas: Essa bactéria produz uma toxina neurotrópica, ou seja, que age no
sistema nervoso central, causando rigidez muscular, como a da musculatura da
mandíbula (trismo), podendo levar à morte.
• Profilaxia: A principal profilaxia contra o tétano é a vacinação.
• Sífilis

• Agente causador: Treponema pallidum.

• Contágio: O contágio ocorre por meio de relação sexual e da mãe para o feto (transmissão vertical — sífilis
congênita).

• Sintomas: O primeiro sintoma é a presença de lesão única, principalmente na região genital, boca e ânus. Essas
lesões não causam qualquer tipo de incômodo e podem vir acompanhadas da presença de ínguas na região da virilha.
Se não tratada, a doença pode agravar-se com o aparecimento de manchas no corpo, febre, dor de cabeça e ínguas,
alguns meses após o desaparecimento da ferida. Alguns anos após os primeiros sintomas, a doença pode apresentar a
fase mais grave, com sintomas que vão desde lesões na pele até neurológicas, podendo levar à morte.

• Profilaxia: Para evitar a sífilis, deve-se usar preservativos nas relações sexuais e fazer o acompanhamento pré-natal
de gestantes e seus parceiros.
Meningite
A meningite corresponde à inflamação do tecido que envolve o cérebro e a medula espinhal, a meninge, e pode ser
causada por diversas espécies de bactérias, sendo as principais Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium
tuberculosis, Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis, que podem ser adquiridas por meio de secreções de
pessoas diagnosticadas com a doença.
Principais sintomas: Os sintomas da meningite podem surgir cerca de 4 dias após o acometimento das meninges,
podendo haver febre, dor de cabeça e ao movimentar o pescoço, aparecimento de manchas roxas na pele, confusão
mental, cansaço excessivo e rigidez muscular no pescoço.
Como tratar: O tratamento da meningite normalmente é feito no hospital, para que o médico possa avaliar a
evolução da pessoa e prevenir complicações. Assim, é necessário o uso de antibióticos, de acordo com a bactéria
responsável, podendo ser indicado o uso de Penicilina, Ampicilina, Cloranfenicol ou Ceftriaxona, por exemplo, que
devem ser utilizados conforme orientação do médico.
Como é feita a prevenção: A prevenção da meningite deve ser feita principalmente por meio da vacinação contra a
meningite, que deve ser tomada ainda em criança. Além disso, é importante que as pessoas com meningite usem
• Coqueluche

• Agente causador: Bordetella pertussis.

• Contágio: O contágio ocorre pelo contato com pessoas doentes. Gotículas expelidas na fala,
por tosse ou espirro podem transmitir a doença. O compartilhamento de objetos também é uma
forma de contaminação.

• Sintomas: No início, os sintomas são os mesmos de uma gripe comum, como tosse, coriza,
febre e mal-estar. Se não tratada, a doença pode evoluir para um quadro mais agudo de tosse,
com dificuldades para respirar e para comer, e vômitos, podendo causar a desidratação e até a
morte do indivíduo, principalmente de bebês.

• Profilaxia: A melhor profilaxia é a vacinação.


• Disenteria bacilar ou shigelose
• Agente causador: Shigella sp.
• Contágio: O contágio ocorre pela
ingestão de água e alimentos
contaminados.
• Sintomas: Os sintomas são diarreia com
a presença de sangue, vômitos e febre.
• Profilaxia: Beber água filtrada ou fervida
e ter cuidado nos preparos dos alimentos,
principalmente nos que são ingeridos crus.
Infecção urinária
A infecção urinária é uma das infecções mais comuns causadas por bactérias, podendo acontecer devido a
um desequilíbrio da microbiota da região genital, ou devido ao fato de segurar o xixi, não realizar a higienização
íntima adequada, beber pouca água durante o dia ou possuir pedras nos rins, por exemplo.
Várias são as bactérias que podem causar infecção urinária, sendo as principais Escherichia coli, Proteus
sp., Providencia sp. e Morganella spp..

Principais sintomas: Os principais sintomas relacionados à infecção urinária são dor e ardor ao urinar, urina turva
ou com presença de sangue, febre baixa e persistente, vontade frequente de fazer xixi e sensação de não conseguir
esvaziar a bexiga.

Como tratar: O tratamento para infecção urinária é indicado pelo médico quando há sintomas e o microrganismo é
identificado, sendo normalmente indicado o uso de antimicrobianos, como o Ciprofloxacino, por exemplo. No
entanto, quando não existem sintomas, o médico pode optar por não realizar tratamento com antibióticos para evitar
o surgimento de bactérias resistentes.
• Tuberculose
• Agente
causador: Mycobacterium
tuberculosis (bacilo de Kock).
• Contágio: O contágio dá-se pelo
contato com as secreções do
doente.
• Sintomas: Tosse seca ou
produtiva por mais de três
semanas, hemoptise (tosse com
sangue), fadiga, falta de ar, febre e
perda de peso.
• Profilaxia: vacinação.
Tratamentos
O tratamento de doenças causadas por bactérias ocorre principalmente com a administração
de antibióticos, podendo ser tomadas medidas complementares de acordo com a doença.
O uso inadequado de antibióticos tem sido o responsável pelo reaparecimento de diversas
doenças que já não eram tão comuns, além do aparecimento de formas patogênicas
mais resistentes a antibióticos. Isso se deve ao fato de que, com o uso inadequado do
antibiótico, como fazendo a interrupção do tratamento antes do tempo indicado, algumas
bactérias (que devido a mutações são resistentes) sobrevivem, reproduzindo-se e deixando uma
nova cepa resistente. Em um novo quadro infeccioso, uma nova estratégia de tratamento deverá
ser adotada, como a utilização de novos antibióticos ainda mais fortes.
Hanseníase
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae e que
pode ser transmitida por meio do contato com secreções nasais de pessoas com lepra, principalmente.
Principais sintomas: Essa bactéria possui predileção pelo sistema nervoso, podendo causar paralisia muscular,
por exemplo. No entanto, os sintomas mais característicos da hanseníase são as lesões formadas na pele, que
acontecem devido à presença da bactéria no sangue e na pele. Assim, os sintomas mais característicos da
hanseníase são ressecamento da pele, perda da sensibilidade e presença de lesões e feridas nos pés, nariz e
olhos, o que pode resultar em cegueira.
Como tratar: O tratamento para a hanseníase deve ser indicado pelo infectologista assim que o diagnóstico é
feito para que haja chances reais de cura. Assim, o tratamento geralmente é feito com vários medicamentos com
o objetivo de eliminar a bactéria e evitar a progressão da doença e o surgimento de complicações. Os
medicamentos mais indicados são Dapsona, Rifampicina e Clofazimina, que devem ser utilizados conforme a
orientação do médico.
Além disso, devido às deformidades que podem surgir, pode ser necessária a realização de procedimentos para
correção e, até mesmo, acompanhamento psicológico, uma vez que as pessoas com hanseníase podem sofrer
discriminação devido a sua aparência.
• Botulismo
• O botulismo é causado pela bactéria Clostridium botulinum. Os
primeiros casos da doença foram registrados pelo consumo de
salsichas contaminadas e outros derivados da carne enlatados.
• Transmissão: ingestão de alimentos contaminados.
• Sintomas: prisão de ventre, tontura, visão distorcida e dificuldade
de abrir os olhos na claridade. O agravamento da doença pode levar
o doente à morte na sequência da paralisia dos músculos
respiratórios.
• Tratamento: o doente deve ser internado para que seja
ministrado o tratamento para eliminação da bactéria.
• Prevenção: cuidado na escolha de alimentos enlatados,
atentando para que a lata não tenha ferrugem ou esteja estufada.
• Brucelose
• A brucelose é uma infecção causada por
bactérias do gênero Brucella.
• Transmissão: contato com animais
infectados ou ingestão de alimentos de
origem animal que estejam contaminados.
• Sintomas: calafrio, dor de cabeça,
cansaço, febre.
• Tratamento: deve ser administrado
antibiótico, além de repouso e hidratação.
• Prevenção: usar luvas ou lavar as mãos
após ter contato com animais, comer carne
bem passada, ferver o leite antes de beber.
• Cistite
• A cistite é uma doença crônica
caracterizada por uma irritação ou inflamação
da parede da bexiga.
• Na maioria dos casos, é causada pela
bactéria Escherichia coli, naturalmente
presente no intestino.
• Transmissão: o fato de beber pouca água
pode deixar de limpar as bactérias presentes
na bexiga, tal como o uso de roupas íntimas
apertadas.
• Sintomas: vontade frequente de urinar,
ardor ao urinar, febre.
• Tratamento: uso de antibiótico.
• Prevenção: beber água muitas vezes,
urinar logo que tiver necessidade, evitar
roupas íntimas apertadas.
• Clamídia
• A clamídia é uma doença
sexualmente transmissível (DST)
causada pela bactéria Chlamydia
trachomatis.
• Transmissão: relações sexuais; de
mãe para filho no parto.
• Sintomas: ardor ao urinar; vontade
frequente de urinar; testículos
doloridos e inchados, em homens; dor
no baixo ventre, no caso das mulheres.
• Tratamento: administração de
antibióticos para o casal, evitando a
reinfecção.
• Prevenção: uso de preservativo.
• Cólera
• A cólera é uma doença infectocontagiosa
causada pela bactéria Vibrio cholerae. Caso não
seja tratada, pode levar o paciente à morte por
conta da intensa desidratação que ela causa.

Transmissão: ingestão de água ou alimentos
contaminados.

• Sintomas: diarreia, desidratação, vômitos,


fraqueza, perda de peso e cólicas abdominais.

• Tratamento: hidratação e uso de antibióticos.

• Prevenção: lavar muito bem frutas e legumes


antes de consumi-los, bem como lavar muito
bem as mãos antes das refeições e melhoria
do saneamento básico.
Coqueluche
A coqueluche é uma doença respiratória infectocontagiosa causada pela bactéria Bordetella
pertussis.
•Transmissão: através de espirro, saliva e tosse de pessoas infectadas.
•Sintomas: febre, espirro, mal-estar, tosse seca prolongada e falta de ar.
•Tratamento: além de beber muitos líquidos, devem ser administrados analgésicos e anti-
inflamatórios aos doentes, que devem ser isolados para que não transmitam a doença para outras
pessoas.
•Prevenção: vacinação infantil.
• Difteria
• A difteria é uma doença infectocontagiosa
causada pela
bactéria Corynebacterium diphtheriae. Sua
principal característica é a inflamação da
garganta, o que causa um inchaço na região
do pescoço.
• Transmissão: contato com pessoas
infectadas, através da saliva ou lesões da
pele.
• Sintomas: dor de garganta, aparecimento
de placas nas amígdalas, febre e mal-estar,
tosse, febre, calafrios e coriza nasal. O
agravamento da doença pode levar à morte
por asfixia.
• Tratamento: os doentes devem ser
isolados e o controle da doença pode ser
feito através de antibióticos.
• Prevenção: vacinação infantil.
• Escarlatina
• A escarlatina é uma doença
infectocontagiosa causada pela
bactéria Streptococcus pyogenes. É
característica pelo surgimento de erupções
vermelho-escarlate na pele.
• Transmissão: contato com pessoas
infectadas, através da saliva ou da secreção
nasal.
• Sintomas: manchas vermelhas na pele,
febre alta, dor de garganta, dores
musculares, coceira no corpo, náuseas e
vômitos.
• Tratamento: deve ser administrada a
penicilina, exceto aos alérgicos, para os
quais é dado outro tipo de antibiótico.
• Prevenção: evitar contato com outros
doentes e boa higienização.
• Gonorreia
• A gonorreia é uma doença
sexualmente transmissível, causada
pela bactéria Neisseria gonorrheae.
• Transmissão: relações sexuais; de
mãe para filho no parto.
• Sintomas: dor e ardor ao urinar,
sangramentos, corrimento
amarelado e com forte odor.
• Tratamento: deve ser
administrado antibiótico aos
doentes.
• Prevenção: usar preservativos.
• Hanseníase
• A hanseníase é uma doença crônica, conhecida
antigamente como lepra. É causada pela
bactéria Mycobacterium leprae, também conhecido
como bacilo de Hansen.
• Transmissão: através de espirro, saliva e tosse de
pessoas infectadas.
• Sintomas: manchas na pele, no local das
manchas a temperatura aumenta mais do que no
restante do corpo. Surgem também caroços nos
cotovelos, nas mãos e nas orelhas. Inchaço nas mãos
e pés. Perda de força muscular e dor nas
articulações.
• Tratamento: deve ser administrado antibiótico
aos doentes, cuja duração pode variar entre 6 meses
a 1 ano, conforme o tipo de lepra.
• Prevenção: ir ao médico para fazer diagnóstico
quando houver contato com pessoas doentes.
Leptospirose
A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, cuja infecção acontece pelo
contato direto ou indireto com urina, fezes ou secreções infectadas pela bactéria. Essa doença é mais comum de
acontecer em períodos de chuva, uma vez que a urina e excrementos de ratos, cães ou gatos, são espalhados
pelo local, facilitando o contágio pela bactéria.

Principais sintomas: Os sintomas de leptospirose normalmente surgem após cerca de 5 a 14 dias após a
entrada da bactéria no organismo através de mucosas ou feridas na pele, e pode provocar sintomas como dor de
cabeça, dor muscular, febre alta, calafrios, olhos avermelhados e náuseas Em alguns casos, a bactéria pode
atingir a corrente sanguínea e se espalhar para outros tecidos, incluindo o cérebro, causando sintomas mais
graves, como dificuldade para respirar e tosse com sangue.
Além disso, devido à persistência da bactéria do organismo, pode haver insuficiência e, consequentemente,
falência renal, o que pode colocar a vida da pessoa em risco.

Como tratar: A principal forma de tratamento é por meio de antibióticos, que devem ser indicados assim que os
sintomas surgirem. Normalmente o infectologista recomenda o uso de Amoxicilina por 7 a 10 dias e, no caso de
• Impetigo
• Impetigo é uma infecção da camada mais superficial da pele
que atinge sobretudo crianças, causada por
bactérias Staphylococcus aureus e Streptococcus do grupo A.
• Apresenta duas formas: impetigo bolhoso e impetigo não
bolhoso.
• Transmissão: contato com feridas, através da secreção nasal
ou utensílios utilizados dos doentes.
• Sintomas: No caso do impetigo bolhoso: bolhas nos braços, no
peito e nas nádegas, febre e coceira. No impetigo não bolhoso: dor
em decorrência do aparecimento de úlceras com pus,
principalmente nas pernas.
• Tratamento: deve ser administrado antibiótico aos doentes e
pomadas nas feridas.
• Prevenção: lavar muito bem as mãos quando estiver próximo
ao doente e evitar pegar em utensílios usados pelo mesmo. Isso
porque essa doença tem um nível de contágio bastante elevado.
• Pneumonia
• Pneumonia é uma infecção pulmonar
causada por bactérias, vírus, fungos ou
outros parasitas. A forma mais comum
ocorre pela bactéria Streptococcus
pneumoniae.
• Transmissão: através de espirro, saliva
e tosse de pessoas infectadas.
• Sintomas: dor no corpo, falta de ar
persistente, febre alta, tosse, fraqueza e
cansaço.
• Tratamento: deve ser administrado
antibiótico aos doentes. Com a evolução da
doença, é necessário o internamento.
• Prevenção: evitar o excesso de
exposição ao ar-condicionado e cuidar
adequadamente dos resfriados para que
não evoluam para um quadro mais grave
que resulte na pneumonia.
• Salmonelose
• A salmonelose é uma infecção
gastrointestinal provocada por bactérias do
gênero Salmonella e família
Enterobacteriaceae.
• Transmissão: ingestão de alimentos
contaminados, especialmente carnes de
aves mal-passadas, ovos e água.
• Sintomas: cólica, diarreia, dor de cabeça
e abdominal, febre e vômito.
• Tratamento: hidratação do doente e, no
seu agravamento, administração de
antibiótico.
• Prevenção: consumir alimentos bem
lavados e cozidos, beber leite fervido, lavar
bem as mãos antes das refeições.
celulite
• Como se pega a bactéria
celulite?

• A celulite infecciosa, também


conhecida
como celulite bacteriana, é
causada pelo ataque
de bactérias que penetram na
pele do paciente através de um
corte, ferida, úlcera, bolha ou
até por uma micose nos pés.
• Tracoma
• O tracoma é uma doença inflamatória,
crônica e recidivante que afeta os olhos. É
causada pela bactéria Chlamydia
trachomatis.
• Transmissão: contato com pessoas que
tenham tracoma ou com objetos utilizados
por elas.
• Sintomas: ardor nos olhos, aumento da
pupila, coceira e lacrimejamento.
• Tratamento: administração de colírio ou
pomada à base de antibiótico.
• Prevenção: não utilizar utensílios usados
pelo doente, lavar bem as mãos.

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