O documento descreve o método de Paulo Freire de alfabetização de adultos. O método enfatiza o diálogo entre educador e aluno e parte da realidade do aluno para construir o conhecimento. O método teve sucesso no Chile e defendia universidades populares para oferecer educação a todos os níveis.
O documento descreve o método de Paulo Freire de alfabetização de adultos. O método enfatiza o diálogo entre educador e aluno e parte da realidade do aluno para construir o conhecimento. O método teve sucesso no Chile e defendia universidades populares para oferecer educação a todos os níveis.
O documento descreve o método de Paulo Freire de alfabetização de adultos. O método enfatiza o diálogo entre educador e aluno e parte da realidade do aluno para construir o conhecimento. O método teve sucesso no Chile e defendia universidades populares para oferecer educação a todos os níveis.
INTRODUO O mtodo de Paulo surgiu na ascenso do regime militar, em virtude disso no teve o efeito desejado, pois o regime reprimia todo tipo de ao que procurasse libertar o homem de sua profunda ignorncia intelectual,efeito disso ele foi deportado para o Chile, chegando l ele tambm colocou o mtodo em prtica alcanando resultados incrveis, tanto que pouco tempo depois o Chile tomou destaque como sendo um dos pases mais alfabetizados do mundo. INTRODUO Para Freire o mtodo deveria ser construdo a partir do dialogo entre o educando e o educador, de forma que o conhecimento se construsse dentro do universo de conhecimento do aluno, assim eles veriam um sentido naquilo que estudam.
Nessa perspectiva o mtodo vinha com uma
proposta revolucionaria, pois ela batia de frente com as metodologias dantes empregadas no processo de alfabetizao que no primavam pela emancipao do conhecimento do aluno. O TRABALHO NO INTERIOR DE GOIS,HOJE No Estado de Gois, o Movimento de Educao de Base enfrentou o desafio de recriar o mtodo para a situao de um trabalho de alfabetizao atravs do rdio, de escolas radiofnicas. As pistas do trabalho de ensinar-aprender eram ditas pelo rdio a um monitor- animador em cada escola. Havia pressa em comear logo o trabalho do crculo de cultura, antes das chuvas, se possvel. Para a primeira turma a ideia foi a de os prprios educandos, com o animador e mais a ajuda dos professores, fazerem a pesquisa na comunidade ao mesmo tempo em que se comeasse o trabalho de alfabetizao da primeira turma. O TRABALHO NO INTERIOR DE GOIS,HOJE O circulo de cultura desenvolvia um trabalho com a oralidade,em que uma turma de alunos se juntava aos alfabetizados para debaterem sobre determinados assuntos do interesse da coletividade. O fomento na participao do dilogo,o saber fazer coletivo,a construo de suas prprias formas de pensamento,eram a pea chave para que os grupos construssem suas prprias aprendizagens,seus saberes individuais e coletivos.
Havia um hbito j arraigado, na vida e na cultura do
lugar, de se discutir o mundo a partir dos problemas da comunidade. Estas foram as questes levadas para dentro do crculo de cultura. Os conceitos fundamentais emergiam das discusses que o dia-a-dia da vida conduzia da comunidade para o grupo de educandos. O TRABALHO NO INTERIOR DE GOIS,HOJE Tudo o que da vida e da cultura da Comunidade, da regio, trazido para dentro do crculo. Ali se canta e se verseja. Ali se fazem pequenos dramas, representaes improvisadas, um teatro sertanejo que os lavradores de Gois sabem fazer sem Custo, porque s lhes custa representar a prpria vida. Ali cantam as msicas, as modas de viola e as modas de catira que se criam na comunidade, Ou que chegam de lugares vizinhos. Tudo material sobre o qual o grupo pensa e cria. Tudo se incorpora ao trabalho de aprender a ler e escrever assim Benedito-e-Jovelina e que entra no debate e no trabalho de aprender a ler. Houve pressa de comear. No h previso do tempo de acabar o primeiro trabalho de educao de um grupo de lavradores adultos na vila de Santa F O PROJETO DE ALFABETIZAO DOS FUNCIONRIOS DE UMA UNIVERSIDADE O PROJETO DE ALFABETIZAO DOS FUNCIONRIOS DE UMA UNIVERSIDADE DO MTODO AO SISTEMA, DO SISTEMA AO MTODO. O mtodo de alfabetizao de Paulo Freire no representa mais do a fase inicial de um longo processo dentro de sistema de Educao. Este sistema foi elaborado em trs etapas. DO MTODO AO SISTEMA, DO SISTEMA AO MTODO. A)O mtodo de alfabetizao de adultos como um processo acelerador da aprendizagem da leitura e a escrita, a nvel elementar. Com a introduo da tcnica de trabalho em grupo proporcionando assim um alto grau de atividade por parte de cada membro do grupo, assim como uma nfase bsica no processo de conscientizao dos adultos participantes. Um processo sistematizado de educao correspondente ao nvel primrio, de funcionalidade na leitura e na escrita; um nvel mais profundo no que respeita a conscientizao e uma ampliao do campo de estudos com a introduo de outros elementos necessrios educao de adultos DO MTODO AO SISTEMA, DO SISTEMA AO MTODO. B) Foi feita uma reduo de vocabulrio da lngua portuguesa, obtendo assim um conjunto mnimo e til de vocbulos que permitiram elaborar textos impressos. Eles deveriam tratar dos seguintes temas:
1. legislao do trabalho, geografia econmica,
sindicalizao, assuntos tcnicos ligados ao trabalho (campons ou operrio). Arte popular folclrica; 2. Obras importantes da literatura brasileira: Material escrito pelos alunos de vrios crculos de cultura, como poesia, prosa, crtica, etc.: DO MTODO AO SISTEMA, DO SISTEMA AO MTODO. C) Uma etapa mais avanada de educao, que deve ser oferecida a todo o povo; uma abertura a todos os canais de comunicao possveis a sua circunstncia; ao acesso cultura em todos os seus nveis e nas suas trs dimenses bsicas: emergncia, extenso e criao; formao de pblico ativo, participante e crtico: criao de uma cultura popular (e no popularizada) onde o povo ocupe os polos de criador e consumidor. DO MTODO AO SISTEMA, DO SISTEMA AO MTODO. O que o sistema preconizava?
A formao de universidades populares. Que
assumissem a tarefa de oferecer servios culturais em vrios nveis :popular, secundrio, p universitrio e universitrio, atravs do que os adultos teriam oportunidades de realizar no somente um curso de emergncia, mas um processo continuo e to completo quanto possvel de educao fundamental. O INSTRUMENTO DE PRODUO DE UMA NOVA CONSCINCIA Trabalho na frica, Paulo Freire e seus companheiros do Instituto de Ao Cultural tiveram a oportunidade de participarem, como educadores, de um processo de reconstruo de ex-colnias libertadas atravs de luta de seu povo.
A,a prpria ideia de uma educao popular, que
existe por oposio a uma suposta educao dominante ou uma educao de elite, substituda pela ideia de educao nacional porque agora, de fato o povo a nao e controla a educao que o Estado popular cria. O INSTRUMENTO DE PRODUO DE UMA NOVA CONSCINCIA Um trabalho poltico que antes estava escondido sob o vu da misso pedaggica do civilizador e que, agora, aparece desvelado, como a misso poltica de participar do trabalho de libertao tambm atravs do ensino, da educao.
A tarefa a que nos entregamos a de possibilitar
que um grande nmero de nossos camaradas, sobretudo nos campo, mas no somente neles, leiam e escrevem o que estavam proibidos de fazer no regime colonial, uma tarefa poltica. A prpria deciso de fazer a alfabetizao um ato poltico. O INSTRUMENTO DE PRODUO DE UMA NOVA CONSCINCIA Na verdade, no h educao e por isso alfabetizao de adultos neutra. Toda educao tem, em si uma inteno poltica.
O mtodo instrumento de produo de pessoas
para uma tarefa coletiva de reconstruo nacional. Por isso ele parte de um programa nacional de educao, cujo termo so politicamente definidos. Mas o trabalho de alfabetizar-parte do trabalho de educar-no subordina o educando tarefa poltica para que eles se prepara aprendendo tambm a ler- escrever. HOJE: UM INSTRUMENTO A SERVIO DOS MOVIMENTOS POPULARES HOJE: UM INSTRUMENTO A SERVIO DOS MOVIMENTOS POPULARES HOJE: UM INSTRUMENTO A SERVIO DOS MOVIMENTOS POPULARES HOJE: UM INSTRUMENTO A SERVIO DOS MOVIMENTOS POPULARES CONTRA O QU? EM NOME DO QU? Ele tem um afeto e sua prtica.
Acredita em todas as relaes do mundo o dialogo.
O homem responde a ddiva da natureza com o ato de
trabalho.
O trabalho no uma relao entre os homens atravs
da natureza.
Adesigualdade entre os homens e as estruturas sociais
dela derivada.
A educao pode melhorar pedagogicamente.
CONCLUSO A proposta de Paulo Freire PARTE DO ESTUDO DA REALIDADE (fala do educando) e a Organizao dos Dados (fala do educador). Nesse processo surgem os Temas Geradores, extrados da problematizaro da prtica de vida dos educandos.Os contedos de ensino so resultados de uma metodologia dialgica. Cada pessoa, cada grupo envolvido na ao pedaggica dispe em si prprio, ainda que de forma rudimentar, dos contedos necessrios dos quais se parte.O importante no transmitir contedos especficos, mas despertar uma nova forma de relao com a experincia vivida. CONCLUSO A transmisso de contedos estruturados fora do contexto social do educando considerada "invaso cultural" ou "depsito de informaes" porque no emerge do saber popular. Portanto, antes de qualquer coisa, preciso conhecer o aluno. Conhec-lo enquanto indivduo inserido num contexto social de onde dever sair o "contedo" a ser trabalhado. No basta saber ler que Eva viu a uva. preciso compreender qual a posio que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.(Paulo freire)