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MÉTODO DE TREINAMENTO EM

CIRCUITO

FACULDADE DOS GUARARAPES


EDUCAÇÃO FÍSICA 5NA
EDKARLA ARAÚJO
KARLA

ORIGEM
• O treinamento em
circuito foi
idealizado por R.
E. Morgan e G. T.
Adamson em 1953.
KARLA

• O principal motivo era o rigoroso inverno


inglês, que não permitia aos atletas
treinarem ao ar livre, e a impossibilidade
de adaptação do treinamento intervalado
em recintos fechados.
KARLA

• Surgiu, então,
um modelo de
treinamento que
utiliza um espaço
menor e
possibilita o
desenvolvimento
de algumas
capacidades
físicas.
ELIAS

O QUE É?
• Consiste em uma série de exercícios
dispostos seqüencialmente (em
estações), em que os atletas passam
pelas estações e executam o exercício
proposto, de acordo com o objetivo
específico do treinamento sem
intervalo entre as estações.
ELIAS

As
possibilidades
de variações
são muitas
ELIAS

o circuito pode
ser escolhido
incluindo tanto
exercícios
específicos da
modalidade de
um atleta
ELIAS

como os que
visem fortalecer
os grupos
musculares
mais fracos de
qualquer
pessoa.
EMERSON

FINALIDADE
• Condicionamento cardiopulmonar:
oferece o aumento e/ou manutenção
do VO2 (capacidade respiratória) em
níveis ótimos, de acordo com a idade
do indivíduo.
EMERSON

• Condicionamento neuromuscular:
proporciona o desenvolvimento
muscular, alcançando níveis de
discreta a moderada hipertrofia.
EMERSON

• Resistência
aeróbica ou
anaeróbica,
RML, força,
explosiva,
flexibilidade ou
velocidade.
LOUIS

• um circuito anaeróbico
pode se caracterizar por
possuir estações de alta
intensidade e curta
duração, separadas por
intervalos ativadores
que propiciem a
manutenção do débito
de 0².
LOUIS

• Por outro lado,


o circuito
aeróbico será
realizado com
estações com
menos
intensidade ou
maior duração e
intervalos
recuperadores.
MACACO

TIPOS
• Circuito de tempo fixo: no qual o atleta faz
o número de exercícios possíveis dentro de
um tempo pré-determinado em cada
estação.

• Circuito de carga fixa: onde o atleta faz o


circuito realizando um
número standart de repetições em cada
estação.
MACACO

• Circuito de carga individualizada:


totalmente ajustado à individualidade
biológica do atleta e ao valor do volume e
da intensidade da curva do treinamento e
do microciclo.
• O Circuit Training de tempo fixo e o de
carga fixa são utilizados, para o treino de
atletas jovens ou iniciantes.

• No treinamento de atletas de alto nível


utiliza-se o circuito de carga
individualizada e mesmo assim para as
qualidades físicas secundárias, e como
coadjuvante da preparação técnica ou
quando a exigüidade de tempo assim o
exigir.
DIOGO

• Visando preservar o
surgimento precoce da
fadiga, deve-se alterar as
intensidades e os grupos
musculares trabalhados,
de uma estação para outra,
tendo cuidado de escolher
exercícios de fácil
execução.
MAX

VANTAGENS
• Pode ser realizado em locais fechados.

• Permite o treinamento mesmo com


condições climáticas desfavoráveis;

• Resultados a curto prazo;

• Permite um completo controle fisiológico;


MAX

• Grande economia de tempo de


treinamento;

• Possibilita o treinamento individualizado


de um grande número de atletas ao
mesmo tempo;

• Facilita ao treinador a organização


aplicação e controle do treinamento;
MAX

• Pela variedade de estímulos e pelo caráter


de auto desafio, é um trabalho altamente
motivador;

• Facilita a aplicação da sobrecarga.


COMO MONTAR UM TREINAMENTO EM
CIRCUITO?
• Os exercícios devem ser escolhidos de
acordo com os grupos musculares que
serão solicitados durante o treinamento;

• Para motivar os atletas, devem ser


incluídos no circuito de 2 a 3 exercícios
específicos da modalidade que praticam;
• O número de passagens, os intervalos e o
tempo de execução de cada estação
dependem do objetivo do treinamento:
desenvolver capacidades aeróbicas ou
anaeróbicas;
• Para a montagem da seqüência dos
exercícios, deve-se observar o grupo
muscular trabalhado para não ocorrer
uma fadiga precoce e o atleta não
conseguir terminar o treino;
• O volume e a intensidade devem ser
adaptados de acordo com o objetivo geral
do treinamento.
Deve haver uma preocupação com a
organização do circuito, para que as
passagens entre cada estação não sejam
prejudicadas, atrapalhando, dessa forma,
o trabalho.
PASSO A PASSO
• 1º Passo – escolha dos exercícios
• Os exercícios são escolhidos em função dos
grupos musculares que serão solicitados durante
a prova qual se está treinando e da intensidade
do esforço necessária à sua execução.
• 2º Passo – Montagem do circuito

• Uma vez escolhidos os exercícios, esses serão


dispostos seqüencialmente, de forma a permitir
uma alternância de intensidade e da região
anatômica considerada.
• 3º Passo – determinação da intensidade das
estações

• Neste passo é que se individualizará o circuito,


realizando o teste de carga máxima. Este teste
abrangerá as estações que se disponham de
equipamentos com pesos fracionados ou não.
• 4º Passo – Determinação do número de
repetições por estação

• Conforme o nível de intensidade de cada estação


o atleta será submetido agora ao TRM.
• 5º Passo – Calibragem do circuito

• Após o circuito estar ajustado para o atleta, este


necessita se adaptar ao circuito, e isto deverá ser
feito em cinco sessões de adaptação. Constituído
de voltas no circuito para uma adaptação.
• 6º Passo – Determinação do tempo objetivo
(TO)

• Uma vez determinado o tempo inicial deve-se


determinar o tempo objetivo.
CURIOSIDADES
• O fator especificador do circuito será a
qualidade física visada e o desporto
considerado.

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