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PATRULHA

RURAL

CAP PM MOTA LIMA


CONCEITO MILITAR
É uma força com valor e composição variáveis, destacada
para cumprir missões de reconhecimento, de combate ou
da combinação de ambas. A missão de reconhecimento é
caracterizada pela ação ou operação militar com o
propósito de confirmar ou buscar dados sobre o inimigo,
o terreno ou outros aspectos de interesse em
determinado ponto, itinerário ou área. Nesse caso, a
patrulha deve evitar engajamento com o inimigo. A
missão de combate é caracterizada pela ação ou
operação militar restrita, destinada a proporcionar
segurança às instalações e às tropas amigas ou a
hostilizar, destruir e capturar pessoal, equipamentos e
instalações inimigas.
CONCEITO POLICIAL

Equipe de policiais militares preparados


tecnicamente, fisicamente e psicologicamente,
com armamento e equipamentos próprios como
objetivos definidos, para o cumprimento de
missões no campo de Segurança Pública.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
FINALIDADE DA MISSÃO
a. Patrulha de reconhecimento
• (1) Reconhecimento de um ponto
• (2) Reconhecimento de área
• (3) Reconhecimento de itinerário(s)
• (4) Vigilância
• (5) Reconhecimento em força
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
FINALIDADE DA MISSÃO
a. Segundo a missão, as patrulhas de combate são classificadas em:
• (1) patrulha de oportunidade
• (2) patrulha de destruição
• (3) patrulha de neutralização
• (4) patrulha de segurança
• (5) patrulha de resgate
• (6) patrulha de captura
• (7) patrulha de contato
• (8) patrulha de interdição
• (9) patrulha de inquietação
• (10) patrulha de suprimento
• (11) patrulha de emboscada
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
EXTENSÃO DA OPERAÇÃO
• Patrulha de curto alcance – É a que atua
dentro da área de influência do escalão que a
lança.
• Patrulha de longo alcance – É a que atua
dentro da área de interesse do escalão que a
lança.
ÁREA DE INFLUÊNCIA E INTERESSE
ATRIBUIÇÕES DO ESCALÃO QUE LANÇA
A PATRULHA
• a. Formular a missão.
• b. Designar o comandante da patrulha.
• c. Emitir as ordens necessárias.
• d. Estabelecer medidas de controle.
• e. Coordenar, apoiar e fiscalizar o cumprimento da missão.
• f. Receber e divulgar os resultados da missão.
• g. Explicar sua intenção e a do escalão superior, quando for o caso, ao
comandante da patrulha.
• h. Definir as regras de engajamento durante as diversas fases da missão.
• i. Definir as condutas a serem adotadas em caso de ocorrência de
prisioneiros de guerra (PG) e mortos inimigos.
• j. Dirimir as dúvidas do comandante da patrulha. Para isso, antes de emitir
a ordem, deve se valer do memento do comandante de patrulha (Anexo
C), a fim de fornecer o máximo de informações possíveis.
ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS NO
ESCALÃO UNIDADE
SETOR DE MISSÕES ESPECIAIS
• Preparar o plano diário de patrulhas em coordenação com o S3.
• Planejar e propor as missões de reconhecimento.
• Fornecer às patrulhas os dados referentes às condições meteorológicas, ao terreno e ao inimigo.
• Contactar os integrantes da patrulha, no regresso de missão, para coletar dados.
• Estabelecer os Elementos Essenciais de Inteligência (EEI).
SEÇÃO DE PLANEJAMENTO OPERACIONAL
• Planejar e propor as missões de combate.
• Coordenar os apoios não-orgânicos do escalão compreendido (aeronaves, meios- aquáticos,
artilharia etc).
SEÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
• Providenciar o apoio em material e suprimentos necessários ao cumprimento da missão.
COORDENADOR DE ÁREA
• Receber a missão.
• Planejar e preparar o emprego da patrulha.
• Executar a missão.
• Confeccionar o relatório.
ORGANIZAÇÃO GERAL DA PATRULHA
FUNDAMENTOS
• a. A organização de uma patrulha varia de acordo com os fatores da
decisão (missão, inimigo, terreno, meios e tempo – MITeMeT).
• b. Normalmente, a patrulha se constituirá de 2 (dois) ou 3 (três)
escalões; um voltado para o cumprimento da missão (escalão de
reconhecimento ou escalão de assalto), o outro para a segurança da
patrulha (escalão de segurança) e outro que só será empregado
quando o número de armas coletivas ou a descentralização do seu
emprego assim o recomendar (escalão de apoio de fogo). Cada
escalão é formado por um ou mais grupos, conforme decisão do
comandante da patrulha, que também define seus efetivos.
• c. A coordenação dos escalões é responsabilidade do comandante
da patrulha, que poderá contar com alguns auxiliares, constituindo
o grupo de comando.
ORGANIZAÇÃO GERAL DA PATRULHA
ESCALÃO DE SEGURANÇA
• (a) Missão
- Proteger e orientar a patrulha durante o deslocamento.
- Guardar os pontos de reunião.
- Alertar sobre a aproximação do inimigo.
- Realizar a proteção afastada do escalão de reconhecimento ou escalão de
assalto, durante a ação no objetivo.
• (b) Organização
- Constitui-se de um ou mais grupos de segurança e um grupo de
acolhimento, em função do efetivo da patrulha, da natureza da missão e do
terreno.
- Se houver um desmembramento da patrulha, a segurança normalmente
ficará a cargo das frações.
ORGANIZAÇÃO GERAL DA PATRULHA
ESCALÃO DE RECONHECIMENTO
• (a) Missão – Reconhecer o objetivo e/ou
manter vigilância sobre ele.
• (b) Organização – Constitui-se de um ou mais
grupos de reconhecimento, em função dos
fatores da decisão.
ORGANIZAÇÃO GERAL DA PATRULHA
ESCALÃO DE ASSALTO
• (a) Missão - definida pela missão específica da patrulha de combate.
• (b) Organização
- Organiza-se em grupo(s) de assalto, grupo(s) de tarefa(s) essencial(is) e
grupo(s) de tarefa(s) complementar(es).
- O grupo de assalto tem por atribuição garantir o cumprimento da tarefa
essencial, agindo pelo fogo e/ou combate aproximado, de modo a proteger
o(s) grupo(s) que executa(m) essa tarefa.
- As tarefas essenciais são executadas pelos grupos que realizamas ações
impostas pela missão.
- As tarefas complementares são executadas pelos grupos que realizam ações
em benefício dos demais.
OBS: Um terceiro escalão, o de apoio de fogos, pode ser organizado quando
o número de armas coletivas ou a descentralização de seu emprego, assim o
recomendar.
ORGANIZAÇÃO DE UMA
PATRULHA DE RECONHECIMENTO
ORGANIZAÇÃO DE UMA
PATRULHA DE COMBATE
ESCALÃO DE APOIO DE FOGO
(Ma – Me – Mi)
Todas as atividade realizadas com o intuito de
organizar todos os procedimentos, prever
diversas hipóteses e padronizar todas as
condutas é para que no terreno tenhamos:

• Máximo rendimento
• Melhor condição de segurança
• Mínimo esforço
CONDUTA DAS PATRULHAS
CONDUTA DE PATRULHA?
ASPECTOS GERAIS
• GENERALIDADES
• COMANDO E CONTROLE
• INTELIGENCIA
• APOIO DE FOGO
• Exata localização do alvo;
• Descrição do alvo, com detalhes que permitam a seleção
apropriada do armamento;
• Efeito desejado (interdição ou destruição);
• Localização da tropa amiga mais próxima do alvo (distância e
azimute);
• Hora de ataque ao alvo;
• Significado tático; e
• Informações de controle especial, como a: localização da patrulha
que orientará o avião.
ASPECTOS GERAIS
• APOIO LOGISTICO
• ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO
• A organização geral e particular de uma patrulha é definida tendo por base sua missão. Para os
deslocamentos, é necessário determinar as formações, bem como a posição dos escalões, grupos e
homens.
• Os principais aspectos que influem na organização de uma patrulha para o movimento são:
• (1) O inimigo – Situação e possibilidades de contato.
• (2) A manutenção da integridade tática.
• (3) A ação no objetivo.
• (4) O controle dos homens.
• (5) A velocidade de deslocamento.
• (6) O sigilo das ações.
• (7) A segurança da patrulha.
• (8) As condições do terreno.
• (9) As condições meteorológicas.
• (10) A visibilidade.
ASPECTOS GERAIS
DESLOCAMENTOS
Durante os deslocamentos, todo patrulheiro deve se preocupar com a
execução de três atividades simultâneas: a progressão, a ligação e a
observação.
• (1) Na progressão
- Utilizar, sempre que possível, as cobertas e abrigos existentes.
- Manter a disciplina de luzes e ruídos.
• (2) Na ligação
- Procurar manter o contato visual com seu comandante imediato.
- Ficar atento à transmissão de qualquer gesto ou sinal, para retransmiti-lo
e/ou executá-lo, conforme o caso.
• (3) Na observação
- Manter em constante observação o seu setor.
- O comandante da patrulha deve adotar medidas visando estabelecer a
observação em todas as direções, inclusive para cima.
ASPECTOS GERAIS
SEGURANÇA DURANTE OS DESLOCAMENTOS
• As formações adequadas ao terreno, bem como a dispersão empregada em função
da situação, proporcionam à patrulha um certo grau de segurança durante o
deslocamento.
• Cabe ao comandante da patrulha realizar um estudo constante do terreno para
que possa determinar, em tempo útil, o reconhecimento ou desbordamento de
locais perigosos.
• A segurança à frente é proporcionada pela ponta da patrulha, cuja constituição
varia de um único esclarecedor até um grupo de combate, em função do efetivo.
• A distância entre a patrulha e a ponta é determinada pelo terreno, pelas condições
de visibilidade e pela necessidade de se manter o contato visual e o apoio mútuo.
• A ponta reconhece a área por onde a patrulha se deslocará por intermédio de seus
esclarecedores.
• Os esclarecedores da ponta devem manter o contato visual entre si e com a
patrulha.
• Prever e executar o rodízio dos esclarecedores, principalmente nas patrulhas de
longo alcance, mantendo uma segurança eficiente.
• A segurança nos flancos é proporcionada com a distribuição de setores
ASPECTOS GERAIS
PONTO DE REUNIÃO
Generalidades
• (1) É um local onde uma patrulha pode reunir-se e
reorganizar-se.
• (2) Os possíveis pontos de reunião são levantados
durante o estudo na
• carta ou reconhecimento e, uma vez definidos, devem
ser do conhecimento de todos os integrantes da
patrulha.
• (3) Um ponto de reunião deve ser de fácil identificação
e acesso; permitir uma defesa temporária e
proporcionar cobertas e abrigos.
ASPECTOS GERAIS
PONTO DE REUNIÃO
Tipos
• (1) Pontos de reunião no itinerário (PRI) - estão
situados ao longo dos itinerários de ida e de regresso
da patrulha.
• (2) Ponto de reunião próximo do objetivo (PRPO) - é
utilizado para complementar o reconhecimento
(reconhecimento aproximado) e liberar os grupos para
o cumprimento da missão. Nesse ponto, a patrulha
pode reorganizar-se após realizar a ação no objetivo.
Poderá existir mais de um PRPO, caso a patrulha
regresse por itinerário diferente.
ASPECTOS GERAIS
PONTO DE REUNIÃO
PROCEDIMENTO
• (1) Havendo ação do inimigo e a consequente dispersão da
patrulha entre dois pontos de reunião sucessivos, os
patrulheiros regressarão ao último ponto de reunião ou
avançarão até o próximo ponto de reunião provável,
conforme estabelecido na Ordem à Patrulha.
• (2) Na reorganização, serão tomadas as providências
necessárias ao prosseguimento da missão. Nesse caso,
deve ser definido o tempo máximo de espera, ao término
do qual o patrulheiro mais antigo assume o comando e
parte para o cumprimento da missão.
AÇÕES EM ÁREAS PERIGOSAS E
PONTOS CRÍTICOS
a. Conceituação
• Áreas perigosas e pontos críticos são aqueles
obstáculos levantados no itinerário que
oferecem restrições ao movimento.
• Normalmente, nestes locais, a patrulha fica
vulnerável aos fogos e/ou à observação do
inimigo.
AÇÕES EM ÁREAS PERIGOSAS E
PONTOS CRÍTICOS
b. Procedimentos gerais
• Identificar, durante o planejamento, as prováveis áreas
perigosas e pontos críticos, prevendo e transmitindo à
patrulha a conduta a ser adotada ao atingi-los.
• Optar pelo desbordamento destas áreas, quando isso
for possível.
• Prever ou solicitar apoio de fogo para cobrir o
movimento da patrulha.
• Realizar reconhecimentos e estabelecer a segurança.
• Realizar o “POCO” (Parar, Olhar, Cheirar e Ouvir).
AÇÃO NO OBJETIVO
• (1) Para se conseguir a surpresa sobre o inimigo,
há necessidade da adoção de medidas de
segurança nos deslocamentos, tais como:
(a) correta utilização da ponta;
(b) dispersão;
(c) disciplina de luzes e/ou ruídos;
(d) camuflagem;
(e) correta utilização do terreno;
(f) outras medidas julgadas necessárias.
AÇÃO NO OBJETIVO
• (2) A patrulha deverá estar exaustivamente
ensaiada na execução das técnicas de ação
imediata, para o caso de ser surpreendida
pelo inimigo.
• (3) Avistado o inimigo, o comandante deve
realizar um rápido reconhecimento, decidir
sobre o dispositivo a adotar e transmitir as
ordens necessárias aos subordinados. Em
seguida, a patrulha cumpre a missão.
CAUSAS DE FRACASSO DE
UMA EMBOSCADA
• (1) Ruídos de engatilhamento.
• (2) Disparos prematuros.
• (3) Má camuflagem (seja individual ou das
posições).
• (4) Falta de segurança em todas as direções.
• (5) Incidentes de tiro com o armamento.
• (6) Emprego incorreto dos sinais convencionados.
• (7) Apoio de fogo deficiente.
• (8) Despreparo psicológico dos homens.
• (9) Atuação lenta e pouco agressiva.
OBSERVAÇÕES PARA MONTAGEM DAS
EMBOSCADAS
• (1) Não dividir o comando.
• (2) Assegurar-se de que cada homem está perfeitamente
familiarizado com sua função e com a missão que recebeu.
• (3) Fazer o plano de fogos, de forma a cobrir toda a área de
destruição, bem como as prováveis vias de retraimento do
inimigo.
• (4) Determinar rigorosa disciplina de luzes e ruídos,
proibindo qualquer barulho ou qualquer ponto luminoso.
• (5) Fazer uma escala para os elementos de segurança,
quando o período de espera for longo.
• (6) Posicionar-se onde melhor possa observar a área de
destruição e controlar a ação.
TÉCNICAS DE ASSALTO
GENERALIDADES
• a. O assalto tem por propósito conquistar o objetivo,
destruindo ou neutralizando (mesmo que temporariamente) a
resistência inimiga.
• b. O assalto deve ser potente e rápido. Um vacilo ou indecisão
do grupo de assalto, diante de uma resistência inesperada do
inimigo, pode frustrar toda a ação no objetivo e, em
conseqüência, o cumprimento da missão.
TÉCNICAS DE ASSALTO
• c. Os fogos executados durante o assalto devem ser precisos,
a fim de torná-lo eficiente. Isso só será possível mediante um
eficaz adestramento e ensaios exaustivos.
• d. O grupo de assalto deve valer-se ao máximo do uso de
granadas e fumígenos. Alguns homens do grupo de assalto
devem ser designados para manter uma cadência regular de
tiro, a fim de manter um volume constante de fogos e obter
um recobrimento de tiros durante as trocas de carregadores.
TÉCNICAS DE ASSALTO
Em seu planejamento, o comandante de patrulha
deve definir qual a melhor forma de assaltar o
objetivo e ensaiá-la exaustivamente. O assalto pode
ser:
• CONTINUO
• POR LANÇOS
• MISTOS
• EM SIGILO
• PELO FOGO
INFILTRAÇÃO
GENERALIDADES
• As ações de patrulha podem ser executadas em
território amigo, em território inimigo ou em território
sob controle do inimigo.
• As ações de entrada em território inimigo ou sob
controle do inimigo exigem a aplicação de processos de
infiltração.
• A infiltração consiste em uma técnica de movimento
através, em torno ou sobre posições inimigas, realizada
de modo furtivo, com a finalidade de concentrar
pessoal e/ou material em área hostil ou sob controle
do inimigo, visando a realização de ações militares.
TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA (TAI)
Técnicas de Ação Imediata são ações coletivas
executadas com rapidez e que poderão exigir uma
tomada de decisão. Elas devem ser pré-planejadas
e exaustivamente treinadas pela fração que as
realiza. É importante que sejam executadas no
menor espaço de tempo e com o menor número de
ordens possível. Têm a finalidade de assegurar a
esta fração uma vantagem inicial quando do
contato com o inimigo, ou mesmo, de evitar este
contato.
TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA (TAI)
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a nossa missão e com o nosso poder
de combate em relação ao do inimigo, as TAI são
classificadas em ofensivas ou defensivas.
• As TAI ofensivas são aquelas que têm por objetivo
engajar o inimigo e destruí-lo em caso de
contato.
• Já as defensivas têm por objetivo não estabelecer
o contato ou, no caso de estabelecido, rompê-lo
o mais rapidamente possível.
QUANTO AO PODER RELATIVO
DE COMBATE
• (1) Se o poder de combate do inimigo for
superior ao nosso, serão, normalmente,
adotadas as TAI DEFENSIVAS.
• (2) Se o poder de combate do inimigo for
inferior ao nosso, serão, normalmente,
adotadas as TAI OFENSIVAS.
FATOR RAPIDEZ NA AÇÃO
Cabe ressaltar que a rapidez na ação, aspecto
básico a ser observado para o sucesso das TAI,
dependerá sobremaneira de dois fatores:
• Grau de adestramento da tropa; e
• Ação dos esclarecedores, uma vez que,
normalmente, serão esses os primeiros
elementos a estabelecerem o contato com o
inimigo e a emitirem os sinais e gestos
convencionados.
SITUAÇÕES - PADRÃO
Ainda para fins didáticos, serão exploradas as
seguintes situações-padrão com um pelotão
deslocando-se em coluna por um:
• (1) Vemos o inimigo e não somos vistos;
• (2) Vemos o inimigo e ele nos vê; e
• (3) Inimigo nos vê e nós não o vemos
(emboscada inimiga).
1ª SITUAÇÃO - VEMOS O INIMIGO E
NÃO SOMOS VISTOS
• Nessa situação, devemos montar uma emboscada de
oportunidade para surpreender e destruir o inimigo.
• O esclarecedor informa a aproximação do inimigo.
• Todo o pelotão sai da trilha para o mesmo lado,
ocupando a parte dominante do terreno ou a que
ofereça melhores campos de tiro.
• Desencadeamento da emboscada e busca da
destruição do inimigo no local.
• Perseguição do inimigo em fuga.
OBSERVAÇÃO - Os aspectos mais importantes a serem
verificados nesta situação são: o sigilo e o tempo de
tomada de posição, o qual deve ser o mais curto possível.
Natureza das nossas TAI - DEFENSIVA.
• Nessa situação, o nosso objetivo é tentar evitar o contato com
oinimigo. A maneira mais rápida de conseguirmos isso é
simplesmente abandonar a direção geral de deslocamento e nos
ocultarmos no terreno.
• O esclarecedor define para que lado o pelotão vai abandonar o
deslocamento.
• Todos os homens deixam o sentido de deslocamento e deitam-
se, procurando se ocultar no terreno.
• Uma variante dessa TAI, adotada quando o pelotão está
sedeslocando pelo interior de uma floresta, é o “congelar”.
Neste caso, os combatentes do pelotão cessam qualquer
movimento com a finalidade de não serem percebidos pelo
inimigo.
2ª SITUAÇÃO - Vemos o inimigo e ele
nos vê (CONTATO FORTUITO)
Natureza das nossas TAI - OFENSIVA.
• Nessa situação, o objetivo é desenvolver o
pelotão no terreno, o mais rápido possível,
com grande poder de fogo à frente e buscar a
manutenção do contato até a total destruição
do inimigo. É importante permanecer uma
fração destacada do pelotão para realizar a
proteção dos flancos e retaguarda.
2ª SITUAÇÃO - Vemos o inimigo e ele
nos vê (CONTATO FORTUITO)
• O dois GC realizam lanços alternados com base
de fogos (marcha do papagaio) por grupos, na
direção do inimigo, buscando o engajamento
decisivo até a realização do assalto.
• O outro GC fica em condições de proteger o
pelotão de ações vindas de flanco ou retaguarda,
ou manobrar para flanquear o inimigo.
• Caso haja um retraimento do inimigo, partir para
a perseguição.
2ª SITUAÇÃO - Vemos o inimigo e ele
nos vê (CONTATO FORTUITO)
Natureza das nossas TAI – DEFENSIVA.
• Nessa situação, o objetivo da nossa tropa é colocar uma
fração entre a tropa inimiga e o grosso do pelotão, que
realizará o retraimento. Após realizar uma base de fogos,
esta fração interposta retrai.
• O GC mais próximo do inimigo lança fumígenos à frente a
fim de estabelecer uma cortina de fumaça entre o inimigo e
a nossa tropa, proporcionando assim melhores condições
para o desengajamento.
• Este GC executa a progressão com a utilização da técnica do
fogo e movimento para a retaguarda e rompe contato.
• O restante da patrulha cerra para a retaguarda ficando em
condições de apoiar o retraimento do GC engajado.
3ª SITUAÇÃO - O inimigo nos vê e nós
não o vemos (EMBOSCADA INIMIGA)
Natureza das nossas TAI - OFENSIVA.
• Nessa situação, tentaremos realizar um desbordamento com os
elementos não engajados e uma contra emboscada de flanco.
• O pessoal engajado pelo inimigo se abriga e responde com o maior
volume de fogos possível. É lançado fumígeno imediatamente à
frente da posição do inimigo para diminuir a eficácia de seus fogos.
• Componentes da frente da coluna de marcha que não estiverem
engajados se abrigam e aguardam ordens.
• Componentes da retaguarda da coluna de marcha (caso a área de
destruição esteja incluindo a porção anterior do pelotão) que não
estiverem engajados organizam-se, a comando do adjunto de
pelotão, e entram em linha ao lado da posição do inimigo,
assaltando-o.
• Ao início da contra emboscada, os elementos engajados devem
parar de atirar.
PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO
NORMAS DE COMANDO
Uma missão de patrulha é composta de quatro
etapas distintas.
• (1) O seu recebimento.
• (2) Planejamento e preparação.
• (3) Execução.
• (4) Confecção do relatório.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A sequência das ações que orientam o emprego de uma
patrulha, a partir do recebimento da missão, é a seguinte
(POREOF):
PROVIDÊNCIAS INICIAIS
• (1) Realizar a interpretação sumária da missão
atribuída a sua patrulha.
• (2) Planejar a utilização do tempo disponível (quadro-
horário).
• (3) Realizar o estudo de situação preliminar.
• (4) Planejar a organização da patrulha (pessoal e
material).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
OBSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO
• (1) Realizar um rápido estudo na carta, observando o
itinerário até o objetivo, para planejar o
reconhecimento.
• (2) Planejar o reconhecimento (Rec)
- Determinando quem participa do Rec.
- Indicando os postos de observação (P Obs) a ocupar e o
que observar em cada um deles.
• (3) Elaborar a ordem preparatória (O Prep).
• (4) Expedir a ordem preparatória.
SEQUENCIA DE AÇÕES
RECONHECIMENTO
• Conforme o planejamento.
ESTUDO DE SITUAÇÃO (planejamento detalhado)
• Estabelecer as linhas de ação (LA), comparar e
decidir.
• Elaborar a ordem à patrulha (O Pa).
ORDENS
• Emitir a ordem à patrulha (verbal e emitida à luz
do terreno ou de um caixão de areia).
SEQUENCIA DE AÇÕES
FISCALIZAÇÃO
• O Cmt, auxiliado pelo seu subcomandante
(SCmt), supervisiona a execução das ordens e
auxilia os elementos subordinados sempre que
possível.
• Esta fase é de vital importância para o sucesso de
qualquer operação.
• Esta fiscalização é caracterizada pelas inspeções
inicial e final.
• Nesta fase, estão também incluídos, a cargo do
SCmt, os ensaios das ações.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
COMPONENTES DE UM PLANO
• SITUAÇÃO
• MISSÃO
• EXECUÇÃO
• ADMINISTRAÇÃO
• COMANDO, LIGAÇÃO E COMUNICAÇÃO
COMPOSIÇÃO DO PLANO
SITUAÇÃO:
• a. Atuação de possíveis marginais
1) Localização;
2) Atividades criminosas;
3) Modos de atuação;
4) Outras informações pertinentes.
• b. Atuação policial
1) Como atua o policiamento na área;
2) Dados de Informação Policial;
3) Apoio diverso;
4) Outras informações pertinentes à missão.
• c. Condições do terreno
1) Características do terreno, onde a patrulha atuará;
2) Previsão do tempo e temperatura;
3) Outras informações pertinentes.
COMPOSIÇÃO DO PLANO
MISSÃO
Deve responder objetivamente:
• O que fazer?
• Onde fazer?
• Quando fazer?
• Quem irá fazer?
COMPOSIÇÃO DO PLANO
3. EXECUÇÃO:
• a. Conceito da Operação
Relatar de forma pormenorizada como a missão será cumprida,
narrando toda a sequência da operação, abordando os seguintes
aspectos:
1) Itinerário de ida (principal e alternativo);
2) Aproximação do Objetivo;
3) Ação no objetivo;
4) Reorganização;
5) Retraimento.
COMPOSIÇÃO DO PLANO
• b. Missão aos elementos subordinados
Enunciar os deveres específicos de cada Operador em todo o
transcorrer da missão.
• c. Prescrições Diversas:
1) Quadro horário para cumprimento da missão;
2) Formação Inicial;
4) Tipos de Formações
5) Pontos de reunião (PRPO)
6) Confrontos com meliantes;
7) Ação no objetivo;
8)Procedimentos em caso de baixas.
COMPOSIÇÃO DO PLANO
4. ADMINISTRAÇÃO:
• a. Alimentação;
• b. Armamento e munição;
• c. Equipamento.
COMPOSIÇÃO DO PLANO
5. LIGAÇÕES E COMUNIÇÕES:

• a. Rádios – Divulgação do canal de rádio;


• b. Sinais e gestos convencionados.
PATRULHA POLICIAL MILITAR
DISPOSIÇÃO E FUNÇÕES
GRUPO DE SEGURANÇA

P2 CMT ALA01 ALA02 SUB RET 2 RET 1

GRUPO DE ASSALTO
"No campo de batalha, o verdadeiro inimigo é
o medo e não a baioneta ou a bala. Todos os
meios que visam a obter a união dos esforços
exigem unidade de doutrina.“

Livro “Homens ou Fogo?”

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