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1 m= 0,01 mm
FILO PROTOZOA
Estrutura:
Organelas dinâminas: função motora, nutrição e
sensitivas
• Pseudópodes, flagelos e cílios
FILO PROTOZOA
Biologia:
• Alimentação: osmose
• Respiração: aeróbia ou anaeróbia
FILO PROTOZOA
Biologia:
• Forma de resistência
Biologia:
• Reprodução assexuada
Divisão binária ou múltipla
• Reprodução sexuada
Fusão de gametas= zigoto
Fusão de gametas iguais: isogamia
Fusão de gametas diferentes: anisogamia
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
GÊNEROS: Leishmania
Trypanosoma
Giardia
Trichomonas
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
Leishmania
•Forma promastigota (HI)
•Forma amastigota (HD) Trypanosoma cruzi
Barbeiros...
Lutzomyia
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
• Classificação atual:
Giardia lamblia (= G.
duodenalis ou G.
intestinalis)
– Hospedeiros: mamíferos
(homem)
– 8 flagelos e um disco
aderente na superfície
ventral do corpo (fixação às
células epiteliais da mucosa
intestinal)
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
Trofozoíto Cisto
– Resistência no m.a.: até
2m
– Eliminação: 300 milhões-
14 bilhões/dia
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
Trofozoíto:
• 5 a 10 m
• Forma de pêra
• Simetria bilateral
• 2 núcleos
• 4 pares flagelos
• 2 axonemas
• 2 corpúsculos parabasais
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
CISTO:
• Oval
• Mede 12X8 m
• Parede cística incolor
• 2 a 4 núcleos
• Axonema
• Corpúsculo parabasal
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
CISTOS:
• Formas infectantes →
disseminação da doença
• Resistência no meio externo →
ATÉ 2 meses
• Não são destruidos por cloro,
aquecimento a 60°C ou congelamento
• São destruídos por fervura/5 min.
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
FORMAS DE INFECÇÃO:
• Água s/ tratamento
• Alimentos contaminados
• Veiculação ou ação de artrópodos (24h no intestino de
moscas e 7 dias na barata)
• Riachos e reservatórios contaminados por animais
parasitados
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
CICLO EVOLUTIVO:
O animal parasitado → trofozoítos/cistos nas fezes → cistos que
permanecem no ambiente são ingeridos pelo hospedeiro →
desincistamento no intestino → trofozoítos (forma parasitária)
multiplicando-se por divisão binária
GÊNERO Giardia
PATOGENIA:
• Depende da cepa; n°de cistos ingeridos; deficiência
imunitária do paciente e baixa acidez do suco gástrico
• Diretamente relacionada ao atapetamento do duodeno →
barreira mecânica que impede absorção de vitaminas
lipossolúveis; ácidos graxos; vit. B12 e ác. fólico
SÍNDROME DA MÁ ABSORÇÃO
TAPETE DE Giardia sp NO DUODENO
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
GÊNERO Giardia
GÊNERO Giardia
EPIDEMIOLOGIA:
• Distribuição mundial
• Crianças: 8 meses a 10-12 anos (4-30%). Em portadores de
HIV (16%)
• Ocorre mais em regiões tropicais e subtropicais
• Muito freqüente no BR, onde tem uma prevalência de 10% em
cães sadios, 50% em filhotes e de até 100% em alguns canis
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA HEXAMITIDAE
GÊNERO Giardia
GÊNERO Giardia
GÊNERO Giardia
• Vacinação
– GiardiaVax (Fort Dodge Animal Health):
• Contém trofozoítos quimicamente inativados,
licenciada para uso em cães e gatos nos EUA
• Prevenção da eliminação de oocistos, mas não
previne a infecção
Freqüência de Giardia lamblia em cães atendidos em
clínicas veterinárias de Porto Alegre, RS, Brasil
GÊNERO Tritichomonas
Gênero Tritichomonas
Espécie Tritichomonas foetus
GÊNERO Tritichomonas
Hospedeiro:
• Bovinos (T. foetus):
tricomonose bovina
• Trato genital: vagina e
útero; glande e prepúcio
(testículos, epidídimo e
vesículas seminais)
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA TRYCHOMONADIDAE
GÊNERO Tritichomonas
RS:
• Isolamento e identificaçãode 43 amostras entre as
2.286 amostras examinadas, durante o período de
1972 a 1987
• Detecção em 15 dos 36 municípios pesquisados
• A tricomoníase foi detectada em 2,2% das 191
amostras de esmegma de touros mantidos em 3
centrais de Inseminação Artificial (CIA)
GÊNERO Tritichomonas
GÊNERO Tritichomonas
Sinais clínicos:
• Fêmeas
• Vaginite: corrimento vulvar
• Morte embrionária inicial ou maceração fetal
• Aborto (1a a 16a sem.)
• Piometra Morte fetal e aborto
• Machos: infecção é assintomática
FILO PROTOZOA
CLASSE MASTIGOPHORA
FAMILIA TRYCHOMONADIDAE
GÊNERO Tritichomonas
Diagnóstico:
a) Animais apresentam cios repetidos ou quando há índice de
concepção ou ainda quando os períodos estrais ocorrem
irregularmente
b) Abortos nos primeiros meses de gestação
c) Secreção uterina ou vaginal
GÊNERO Tritichomonas
• Gênero Toxoplasma
• Espécie Toxoplasma gondii
• HD: felinos
• HI: homem, ovinos, bovinos, suínos, aves, cães e
gatos
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
FORMAS INFECTANTES
TAQUIZOÍTOS:
• Invadem qualquer célula,
exceto as hemácias
• Aparecem na fase aguda e tem forma
Taquizoíto em macrófago
de banana ou meia-lua
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA SARCOCYSTIDAE
GÊNERO TOXOPLASMA
FORMAS INFECTANTES:
FORMAS INFECTANTES:
OOCISTOS:
• Eliminados não são esporulados e não são infectantes
• Esporulação ocorre após 24 h ou mais → 2 esporocistos e 4
esporozoítos em cada oocisto, semelhantes aos oocistos de
Isospora sp.
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA SARCOCYSTIDAE
GÊNERO TOXOPLASMA
CICLO EVOLUTIVO:
CICLO EVOLUTIVO:
DIAGNÓSTICO:
• EPF
• Isolamento do agente
• Histopatológico
• Sorológico: IgM: infecção ativa → 2 sem. → declina
após 3 meses
• IgG: 2-4 sem. → 1 ano
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA SARCOCYSTIDAE
GÊNERO TOXOPLASMA
Tratamento:
• Clindamicina
PROFILAXIA:
• Cuidados com leite ou carne crua (cozimento)
• Alimentar gatos domésticos com carne cozida
ou ração
• Proteção das caixas de areia
• Evitar contato de grávidas com gatos jovens
• Usar luvas em trabalhos de jardinagem
• Lavar bem as mãos após manuseio de carne crua
SOROEPIDEMIOLOGIA DA TOXOPLASMOSE EM GATOS E
CÃES DE PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE
JAGUAPITÃ, ESTADO DO PARANÁ, BRASIL
GÊNERO: Neospora
ESPÉCIE: Neospora caninum
NOME DA DOENÇA:
Neosporose
HD: cães e canídeos
HI: bovinos
RS: 23,3% das vacas
(aborto)- soropositivas
FILO PROTOZOA
CLASSE COCCIDIA
Neospora caninum
CICLO EVOLUTIVO:
Cão oocistos não esporulados fezes
esporulação 24-72hs (oocisto esporulado com 2
esporocistos e cada com 4 esporozoítos) HI
liberação dos esporozoítos na luz intestinal
penetração nas células da parede intestinal e
passam a se chamar taquizoítos divisão
neurônios, endotélio vascular, hepatócitos
lesões nos órgãos atingidos
FILO PROTOZOA
CLASSE COCCIDIA
Neospora caninum
Taquizoítos
bradizoítos (cistos)
latentes podem
ser ingeridos por
carnívoros após
ingerirem cistos
teciduais
oocistos não
esporulados nas
fezes
IMPORTÂNCIA:
• Aborto em bovinos
• Sinais neurológicos em cães: necrose de tecido
nervoso e muscular
FILO PROTOZOA
CLASSE COCCIDIA
Neospora caninum
DIAGNÓSTICO:
• Bovinos: material abortado (imunohistoquímica)
e por sorologia (pesquisa de anticorpos).
• Cães:
– Oocistos nas fezes
– Sorologia
– PCR
FILO PROTOZOA
CLASSE COCCIDIA
Neospora caninum
Tratamento:
• Cão: clindamicina
• Bovinos: não há
PREVALÊNCIA DE Neospora caninum EM CÃES DE GOIÂNIA
Boaventura et al., 2008
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNEROS: Eimeria
Isospora
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
FAMILIA EIMERIDAE
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Alternância de Gerações:
Idade
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Eimeria
Diagnóstico:
• Técnica de Willis-Molay/Sheater
• Técnica de Gordon & Whitlock
– Solução Bicromato de potássio 2,5% (T° 24-28 °C- 1 sem)
Morfologia
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Eimeria
Coelhos, capivaras...
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Eimeria
Enterócitos Oocistos
- Reprodução nas fezes
Liberação
esporozoítos luz Esporualação
intestinal
Oocistos são muito
resistentes no meio
ambiente (1-2 anos)
Ingestão
alimento/água
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Eimeria
Coccidiose: importância
• Coccidiose clínica/subclínica
• Jovem → diarréia sanguinolenta
• Adultos → queda na produção e diarréia
morbidade, mortalidade
conversão alimentar
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Eimeria
Diagnóstico:
CLÍNICO : Pela anamnese e sintomas: idade, época (inverno)
LABORATORIAL:
Detecção de oocisto (EPF): técnicas de flutuação
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Eimeria
Tratamento:
• Sulfa + TMP
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Isospora
GÊNERO Isospora
Cão
ESPÉCIES I. canis; I. ohioensis;
I. rivolta, I. felis Gato
HOSPEDEIROS DEFINITIVOS:
Cães e gatos
LOCALIZAÇÃO NO HOSPEDEIRO:
• Porção final do ID e IG (células epiteliais)
TRANSMISSÃO:
• Transmissão FECAL/ORAL
• Ingestão dos oocistos eliminados pelas fezes (solo/água)
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Isospora
Enterócitos Oocistos
- Reprodução nas fezes
Liberação
esporozoítos luz Esporualação
intestinal
Ingestão
alimento/água
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Isospora
Importância:
• Enterite hemorrágica, diarréia, atraso no
crescimento (filhotes)
Diagnóstico:
• Sinais clínicos + EPF
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Isospora
Tratamento:
• Sulfa + TMP
• Isolamento dos animais doentes
• Controle vetores
FILO PROTOZOA
CLASSE APICOMPLEXA – COCCIDIA
FAMILIA EIMERIDAE
GÊNERO Isospora
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