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Disciplina:

Adubos e Adubação
Conteúdo programático:
• Parte teórica:
• Conceitos básicos de fertilizantes e corretivos;
• Caracterização de fertilizantes e corretivos;
• Métodos de obtenção dos fertilizantes e dos
corretivos;
• Matérias-primas usadas na indústria;
• Adubos e adubação nitrogenada, fosfatada, potássica
e com micronutrientes;
• Adubos e corretivos calco-magnesianos;
• Gessagem.
• Parte prática:
• Cálculos de formulações de fertilizantes;
• Cálculo da calagem e gessagem para vários tipos de
solos e culturas;
• Adubação das principais culturas.
Aulas:

1. Conteúdo programático e Importância da


adubação na produção de alimentos
2. Características de qualidade
3. Adubos e adubação nitrogenada
4. Adubos e adubação fosfatada
5. Adubos e adubação potássica
6. Calagem
7. Gessagem
8. Adubos e Adubação com micronutrientes
9. Adubação na cultura do milho
10. Adubação da videira
Aulas:

11. Adubação de pastagens


12. Adubação verde
13. Adubação de florestas
14. Adubação de gramados
15. Adubação da cana-de-açúcar
16. Adubação da soja
17. Adubação foliar
18. Adubação orgânica
19. Fertirrigação/Fertilizantes fluidos
20. Hidroponia.
Critérios de avaliação
MF = (Prova 1) x 2 + (Prova 2) x 2 + (Trabalho)/5

1ª. Prova: 02/06/2016.


2ª. Prova: penúltima aula.
Sub: última aula.

Trabalho a ser entregue em 07/07/2016.


Bibliografia básica
ALCARDE, J.C. A calagem e a eficiência dos fertilizantes
e produtos utilizados para a correção da acidez dos
solos. Rio Claro, Asprocal, 49p. Boletim Técnico.
ALCARDE, J.C., GUIDOLIN, J.A. e LOPES, A.S. Os
adubos e a eficiência das adubações . São Paulo, ANDA,
1989, 35p. (Boletim Técnico, 3).
BOARETTO, E. A., CRUZ, A. de P. e LUZ, P.H. de C.
Adubo Líquido: produção e uso no Brasil. Campinas,
Fundação Cargill, 19991, 100p.
EMBRAPA- Embrapa Brasileira de pesquisa agropecuária.
Cerrado: uso e manejo. Simpósio sobre o Cerrado. Ed.
Editerra, Brasília, 1980, 760p.
FERNANDES, M. S. Nutrição Mineral de Plantas.
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Viçosa-MG,
2006, 432p.
IPT – Instituto de Pesquisa Tecnológica, Tecnologia de
produção de fertilizantes. Efraim Cebinski (Coord.)
IPT/SCTDE, São Paulo, 1990, 237p.
KIEHL, E. J. Fertilizantes orgânicos. Ed. Agronômica
Ceres Ltda, Piracicaba, 1985, 492p.
LOPES, A.S. e GUILHERME, L.R.G. Uso eficiente de
fertilizantes: aspectos agronômicos. São Paulo ANDA,
1990, 60p.
MALAVOLTA, E. Manual de química agrícola: adubos e
adubação. 3ª Ed. São Paulo, Ed. Agronômica Ceres,
1981, 595p.
MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas.
Ed. Agronômica Ceres, 2006, 638p.
NOVAIS, R. F. et al. Fertilidade do Solo. Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa-MG, 2007, 1017p.
RAIJ, B van et al. Recomendações de adubação e calagem
para o Estado de São Paulo. Campinas, Instituto
Agronômico, 1985, 109p (Boletim Técnico, 100)
SÁ, M.E., BUZETTI, S. Importância da adubação na
qualidade dos produtos agrícolas. Editora Ícone, São
Paulo, 1994, 433p.
TISDALE, S.L., NELSON, W.L., BEATON, J. D. e
HAVLIN, J. L. Soil fertility and fertilizers. 5th. edition.
New York, MacMillan Publishing, Inc, 1993, 634p.
ÁREA CULTIVADA E NÃO
CULTIVADA NO BRASIL
Área total do Brasil : 851 milhões de hectares

Área onde o
Brasil não pode Área onde o
produzir: Brasil produz:
463 milhões de 282 milhões de
ha ha
*Amazônia
legal
*Reservas legais
*Centros Área onde o
Urbanos Brasil ainda pode
*Rios, estradas produzir: 106
milhóes de ha
USO DA TERRA NO BRASIL EM 2011

210 milhões de animais 0,8 a 1 UA/ha

Fonte: http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/sustentabilidade/icone-construindo-a-economia-verde-brasileira/
Principais lavouras em milhões de ha
31

17

9,0
4,3
3,2 2,4 2,3
0,9 0,8
Milho

Algodão
Feijão

Laranja
Arroz
Soja

Café
Cana

Trigo
Adubos - Conceitos
MALAVOLTA
Adubo é um material incorporado ao solo, altera as
propriedades físicas, químicas e biológicas desse solo,
concorrendo para o aumento das colheitas.

BRASIL SOBRINHO
Adubo ou fertilizante é todo matéria que incorporado ao
solo ou aplicado diretamente nas plantas, concorre para
aumentar as colheitas ou melhorar a qualidade dos
produtos, seja por sua ação benéfica sobre as
propriedades físicas , químicas ou biológicas do solo,
seja por sua ação direta sobre as plantas alimentando-se
ou aumentando a sua resistência a pragas e doenças.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Fertilizante é toda substancia mineral ou
orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um
ou mais nutrientes das plantas.
Fertilizante simples – todo o fertilizante formado
de um composto químico contendo um ou mais
nutrientes primários.
Fertilizante misto ou mistura de fertilizante: o
fertilizante resultante da mistura de dois ou mais
fertilizantes simples.
Fertilizante complexo – fertilizante contendo dois
ou mais nutrientes, resultante de processo
tecnológico, em que se formam dois ou mais
compostos químicos.
Mistura de grânulos: é o fertilizante misto, produzido pela
mistura de dois ou mais elementos simples granulados.
Mistura granulada ou complexa: é o fertilizante misto mais ou
menos homogêneo, apresentando no mesmo grânulo, todos
os nutrientes citados na sua fórmula.
Fertilizantes pó: são fertilizantes simples ou misto, finamente
moído.
Corretivo: todo material capaz de quando aplicado ao solo,
corrigir-lhe uma ou mais características desfavoráveis às
plantas.
Fertilizantes orgânicos: são os fertilizantes de origem animal
ou vegetal contendo um ou mais nutriente de plantas.
Fórmula: serve para expressar em porcentagem a quantidade de
nutrientes contidas no fertilizante.
Cada nutriente tem a sua representação:
• N –P2O5- K2O para adubo e
• CaO e MgO para os corretivos.
• Os outros elementos são expressos na forma
elementar.
A IMPORTÂNCIA DA
ADUBAÇÃO NA PRODUÇÃO
DE ALIMENTOS
How can we increase food production in the future?

Fonte: ANDA, 2012


How can agriculture help protect habitats
and biodiversity?

Fonte: ANDA, 2012


• A adubação é o meio mais fácil, mais rápido
e mais barato de se aumentar a
produtividade das culturas: > 40%.

• A área mundial cultivada por grãos por


habitantes tem decrescido, passando de 0,24
em 1950 para 0,12 ha/hab em 2014.

• A produção mundial de grãos passou de 600


milhões de toneladas em 1950 para 2,8
bilhões de toneladas em 2014.
• A produtividade passou de 1,1 t/ha em 1950 e
ultrapassa 3 t/ha nos dias atuais.
• O consumo mundial de fertilizantes, que era de 15
milhões de toneladas em 1950, chega a 140 milhões
de toneladas de N + P2O5 + K2O em 2012:
85.106 t N + 33. 106 t P2O5 + 22. 106 t K2O.
• Produção mundial de grãos – 250 kg/hab. em 1950 e
hoje está em 380 kg/hab./ano.
• A população aumentou 3,6 vezes (1,5 em 1950 para
+7,2 bilhões de habitantes em 2014) e a área e a
produtividade juntas aumentaram 4 vezes.
Hoje (2014/2015):

• 15% da população mundial passa fome.

• 30% tem problema de obesidade.


POR QUE HOUVE AUMENTO
DE PRODUTIVIDADE?
A contribuição dos adubos no aumento da produtividade das
culturas é da ordem de 30% a 50%, enquanto os demais
fatores de produção (variedades melhoradas, sementes
selecionadas, práticas culturais, controle de pragas e doenças,
etc.) conjuntamente, contribuem com os 50% a 70% restante.

Nas adubações, não se deve esquecer a “lei dos acréscimos


decrescentes”, isto é, as respostas de produtividade às doses
de adubo não são lineares, conforme mostra a Figura a seguir.
Lei de Mitscherlich ou dos
Incrementos Decrescentes

Mitscherlich (1930): “no princípio, a adição de um


adubo proporciona grande aumento de produção, o
qual vai diminuindo, até atingir a estabilidade,
quando a adição de adubo pode produzir toxicidade
e assim diminuir a produção”.
Curva de resposta do algodão a nitrogênio (média de 15 ensaios), mostrando os
incrementos de produção para aumentos sucessivos de 10 kg/ha na dose
aplicada do nutriente (construída a partir de dados de Silva, 1971)
Produtividade
ou PME PM
Renda Bruta

Maior Receita Líquida =


Maior Lucro

Custo Total
Custo
do
Adubo

Custos Fixos

Doses de adubo
Y = 1300 + 11,5 F – 0,05 F2
PRAGAS
DOENÇAS
PLANTAS DANINHAS
VARIEDADES
SOLO – Física, química e biológica
CLIMA – Temperatura e água

Componentes do ambiente de produção


Equação para calcular as fórmulas de
fertilizantes

W = (A . B)/C, onde:

W = quantidade do fertilizante simples (ureia, sulfato de


amônio, superfosfato simples, superfosfato triplo,
monoamônio fosfato, diamônio fosfato, cloreto de potássio,
sulfato de potássio ...) a ser utilizado na fórmula,
A = quantidade da fórmula a ser produzida,
B = porcentagem do elemento (N, P2O5 , K2O) na fórmula,
C = porcentagem do elemento (N, P2O5 , K2O) no fertilizante
simples.
QUESTÕES
1. Calcular as quantidades de fertilizantes necessárias para
se preparar 1t da fórmula 08-18-10, dispondo-se de:
S.A. (20%), S.T. (45%) e K2SO4 (50%).

2. Preparar 1t da fórmula 08-06-18, sendo ¼ do N como


NO3 e o restante como NH4, dispondo-se de NaNO3
(16%), S.A. (20%), S.S. (20%) e KCl (60%).

3. Preparar 1t da mistura 15-15-06 utilizando-se de sulfato


de amônio (20%), fosfato de amônio (10-50-00) e KCl
(60%). Iniciar os cálculos pelo fertilizante simples que
tem mais de 1 nutriente da fórmula e pelo elemento que
aparece em pelo menos uma fonte.
4. Quais as quantidades de fertilizantes necessárias para se
preparar 1 t da 02-16-08, usando-se 400 kg de torta de
algodão (05-03-02), sulfato de amônio (20%),
superfosfato triplo (45%) e KCl (60%)?
5. Qual a fórmula para se adubar a cultura da soja,
seguindo a recomendação: 12-90-60, utilizando-se 300
kg/ha e S.A. + S.T. + KCl?
6. Qual a quantidade de fertilizante necessária para se
preparar 1 t da mistura 04-14-10, empregando-se a
maior quantidade possível da mistura 10-10-10, além de
S.A. (20%), S.S. (20%) e KCl (60%)? 10/4, 10/14, 10/10
7. Quantos kg de S.A. (20%), S.T. (45%) e KCl (60%)
existem em 1 t da fórmula 06-09-12?
8. Qual é a fórmula que se encontra misturando-se 90 kg de
uréia (45%), 270 kg de S.T. , 200 kg de K2SO4 (50%) e
440 kg de enchimento?
9. Qual a fórmula obtida com a mistura de 200 kg de uréia,
200 kg de MAP (10-50-00) e 200 kg de KCl (60%)?
10. A recomendação por pé de laranja é :
150 g de N – 50g de P2O5 – 60g de K2O / caixa de
laranja produzida. Calcular a fórmula e a quantidade
necessária para se adubar um pomar de 200 pés,
produzindo 5 caixas /pé, utilizando-se sulfato de amônio
(20%), MAP (10-50-00) e KCl (60%).
11. Preparar, sem enchimento, 1 t da fórmula 04-10-20,
usando S.A. (20%), S.S. (20%), S.T. (45%) e K2SO4
(50%).
DINÂMICA DOS FERTILIZANTES NO SISTEMA SOLO X PLANTA
M adubo

M volatilizado

M sólido M solução M raiz

M lixiviação
NH4+ K NH4+
Ca++
M.O.
Ca Mg++
H + H+
Argila Al+++
- H+
Al Mg OH
FATORES DE PERDAS

ABSORÇÃO
CHUVA
ADUBO

VOLATILIZAÇÃO
URÉIA(NH3)
SOLO

FIXAÇÃO
H2PO4- EROSÃO
LIXIVIAÇÃO N-P-K
NO3->K
N - P2O5 - K2O - APROVEITAMENTO x FATOR DE EFICIÊNCIA

Nutriente Aproveitamento Fator (f)


(%)
N 50 a 60 2,0

P2O5 20 a 30 3,0 a 5,0

K2O 70 1,5

ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) xX f


f : Uso eficiente dos fertilizantes:

Sistema de plantio PD (aumenta M.O.)


CM
PC
 Práticas conservacionistas;
 Fonte e parcelamento dos nutrientes;
 Uso da agricultura de precisão (GPS);
 Práticas corretivas: Calagem
Gessagem
Fosfatagem
LEI DO MÍNIMO

“A produção agrícola não pode ser maior do


que o possibilitado pelo nutriente que se
encontra em estado de mínimo em relação
às exigências do vegetal”.
 A produção é limitada pelo nutriente que se encontra
em menor quantidade

Fonte: Lepch (1976)


PRAGAS
DOENÇAS
PLANTAS DANINHAS
VARIEDADES
SOLO – Física, química e biológica
CLIMA – Temperatura e água

Componentes do ambiente de produção


CO2

N P K Ca Mg S
Fe Zn Cu B Mn
Mo Mn Cl
Um programa de adubação começa com a

amostragem do solo, continua com a análise,

seguindo com a recomendação de calagem,

gessagem e adubação.
Resultado da Análise de Solo
M.O. pH P resina K Ca Mg H Al S T V
3 3 3
g/dm CaCl 2 mg/dm mmolc /dm %
15 4,5 10 1 9 6 30 8 16 54 30
12 4,0 6 1 6 2 31 10 9 50 18
Obs. A primeira linha se refere à camada de 0 a 20 cm e a segunda de 20 a 40 cm.
RECOMENDAÇÃO DE
ADUBAÇÃO PARA A CULTURA
DO MILHO
• a) no sulco
Espaçamento: para a produção de grãos:
0,80 a 0,90 m entre linhas com 5 plantas por
metro de linha; para silagem: 0,90 a 1,00 m entre
linhas, com 5 plantas por metro de linha.
• Calagem: aplicar calcário para elevar a
saturação por bases a 70% e o Mg a um teor
mínimo de 5 mmolc/dm3.
• Adubação mineral de plantio: Aplicar de
acordo com a análise do solo e a produtividade
esperada, conforme a seguinte tabela:
a) Adubação de semeadura

Produti P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/dm3


Nitro-
vidade
gênio 0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3 >3
esperada
t/ha N, kg/ha ---------P2O5, kg/ha--------- -------------K2O, kg/ha---------
2-4 10 60 40 30 20 50 40 30 0
4-6 20 80 60 40 30 50 50 40 20
6-8 20 90 70 50 30 50 50 50 30
8-10 30 (1) 90 60 40 50 50 50 40
10-12 30 (1) 100 70 40 50 50 50 50

(1) Improvável obter altas produtividades em solos com teores muito


baixos de P.
• Aplicar 20 kg/ha de S para metas de
produtividade até 6 t/ha de grãos e 40 kg/ha
de S para produtividades maiores.

• Utilizar 4 kg/ha de Zn em solos com teores


de Zn (DTPA) inferiores a 0,6 mg/dm3 e 2
kg/ha de Zn quando os teores estiverem
entre 0,6 e 1,2 mg/dm3.

• Os adubos devem ser aplicados no sulco de


plantio, 5 cm ao lado e abaixo das sementes.
b) Adubação de cobertura

Deve ser aplicada levando em conta a classe de resposta


esperada a nitrogênio, o teor de potássio no solo e a produtividade
esperada, de acordo com a seguinte tabela.

Produtividade Classe de resposta a nitrogênio K+ trocável, mmolc/dm3


esperada 1. alta 2.Média 3.Baixa 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0
t/ha N, kg/ha K2O, kg/ha
2-4 40 20 10 0 0 0
4-6 60 40 20 20 0 0
6-8 100 70 40 60 20 0
8-10 120 90 50 90 60 20
10-12 140 110 70 110 80 40
As classes de resposta esperadas a nitrogênio têm o seguinte
significado:
1. Alta resposta esperada: solos corrigidos, com muitos anos
de plantio contínuo de milho ou outras culturas não
leguminosa; primeiros anos de plantio direto; solos arenosos
sujeitos a altas perdas por lixiviação.

2. Média resposta esperada: solos muito ácidos, que serão


corrigidos; ou com plantio anterior esporádico de
leguminosas; solo em pousio com um ano; ou uso de
quantidades moderadas de adubos orgânicos.

3. Baixa resposta esperada: solo em pousio por dois ou mais


anos, ou cultivo de milho após pastagem (exceto em solos
arenosos), cultivo intensivo de leguminosas ou plantio de
adubos verdes antes do milho, uso constante de quantidades
elevadas de adubos orgânicos.
• Aplicar o nitrogênio ao lado das plantas, com 6-8 folhas
totalmente desdobradas, em quantidades até 80 kg/ha e o
restante cerca de 15-20 dias depois. Aplicar o K
juntamente com a primeira cobertura de nitrogênio.
Aplicações tardias desse elemento são pouco eficientes.

• Em áreas irrigadas, o N pode ser parcelado em três ou


mais vezes, até o florescimento, e aplicado com água de
irrigação.

• As doses de N podem ser reduzidas em condições


climáticas desfavoráveis, baixo estande ou em lavouras
com grande crescimento vegetativo.
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA

Cana planta
Adubação de Plantio:
 Baseada histórico da área;

 Recomenda-se aplicar cerca 40 a 60 kg de N ha-1


Fonte: Ripoli et al. (2007)

 40 a 90 kg ha-1de N
Fonte: Espironelo et al. (1996); Penatti et al. (1997)

 30 kg ha-1 no sulco plantio e 30 a 60 kg ha-1 em


cobertura
Fonte: Raij et al. (1997)

Cultivo com leguminosa adubação pode ser dispensada;


decomposição rápida atender demanda N cana-planta
Fonte: Ripoli et al. (2007)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA

Cana soca
Tabela 4. Recomendação de adubação nitrogenada para cana-soca.

Prática 1,0 a 1,2 kg N por t colmo produzida

Fonte: Rossetto e Dias (2005).


4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA

Tabela 5. Recomendação de adubação fosfatada para cana-planta


no Estado de São Paulo, com base na produtividade esperada e no
teor de fósforo do solo extraído com resina.

Produtividade Recomendação de P2O5 (kg/ha)


esperada P-resina do solo (mg/dm3)
(t/ha) 0-6 7 - 15 16 - 40 > 40
< 100 180 100 60 40
100-150 180 120 80 60
> 150 - 140 100 80

CANA
PLANTA

Fonte: Raij et al. (1996).


4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
Tabela 6. Recomendação de adubação fosfatada para cana-soca no Estado
de São Paulo, com base na produtividade esperada e no teor de fósforo do
solo extraído com resina.

Recomendação de P2O5 (kg/ha)


Produtividade esperada
P-resina do solo (mg/dm3)
(t/ha)
0 - 15 > 15
< 60 30 0
60-80 30 0
80-100 30 0
> 100 30 0

CANA
Fonte: Raij et al. (1996). SOCA
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA

Tabela 7. Recomendação de adubação potássica para cana-


planta no Estado de São Paulo, com base na produtividade
esperada e no teor de potássio no solo.

máximo 120 kg/ha de K2O no sulco de plantio, e o restante


em cobertura, antes do fechamento do canavial.

Raij et al. (1997).


4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA

Tabela 8. Recomendação de adubação potássica para


cana-soca no Estado de São Paulo, com base na
produtividade esperada e no teor de potássio no solo.

máximo 120 kg/ha de K2O no sulco de plantio, e o


restante em cobertura, antes do fechamento do
canavial.

Raij et al. (1997).


4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA

 1,3 a 1,5 kg K2O/ ton. de  0,8 a 1,0 kg K2O/ ton. de


colmo colmo

 Diminuir resposta ao fertiliz. potássico

 Liberação do K pela palhada = 93 % elemento presente


inicialmente na palhada é liberado
Tabela 1- Quantidade de adubo em função do espaçamento em gramas por
10 metros de sulco.
Tabela 2- Tabela para calcular quilos de adubo necessários para fazer uma
tonelada de mistura.
Adubos orgânicos
C Nitrato de Sódio C COMPATÍVEIS( Podem ser misturados)
C C Nitrato de Potássio L COMPATIBILIDADE LIMITADA ( Devem ser
C C C Nitrocálcio misturados pouco antes da aplicação)
C C C C Nitrato de Amônio I INCOMPATÍVEIS (Não podem ser misturados)
C C C C C Sulfato de Amônio
C C C I I C Uréia Obs.: Dependendo de certas caracterís-
C C C C C C C Farinha de Ossos ticas da Uréia , do Nitrato de Amô-
C C C C C C C C Fosfatos Naturais
nio e do teor de cloreto de Sódio
ou Cloreto dePotássio, as mistu-
C C C C C C L C C Superfosfato Simples
ras desses produtos podem apre-
C C C C C C L C C C Superfosfato Triplo sentar certo grau de incompati-
C C C C C C C C C C C MAP bilidade.
C C C C C C C C C L L C DAP
I C L I I I I I I I I I I Escórias
I C L I I I I I I I I I I C Termofosfato
C C C C C C C C C C C C C L L Cloreto de Potássio
C C C C C C C C C C C C C L L C Sulfato de Potássio
C C C C C C C C C C C C C I I C C Sulfato de Potássio e Magnésiio
I C L I I I I I I I I I I C C L L I Cal virgem Hidratada e Calcários Calcinados
I C L I I I I I I I I I I C C L L C C Calcários

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