V.E.M.

Vídeos (e)
Educação
Matemática
Andréa Thees/2019
Através dos vídeos do YouTube podemos acompanhar o que outros colegas professores estão fazendo, trocar
experiências, nos reciclarmos. Além disso, a utilização desses vídeos em sala de aula pode ajudar o professor a
ilustrar o conteúdo programado. A aula ganha mais cognitividade e dinamismo. O que tem que deixar bem
claro é que o YouTube não é a babá eletrônica como foi chamada a TV nos anos 1970 e 80 reformatada em
modelo 3.0. No passado muitas instituições incorporaram a televisão em sala de aula sem um projeto
pedagógico ou conteúdo específico. Ou seja, apenas assistiam o mesmo conteúdo que em casa. (...)

Não é fácil incluir o Youtube na sala de aula para que ele apresente resultados acadêmicos. Se engana quem
pensa que esse método diminui a responsabilidade e a participação do professor no processo. Muito pelo
contrário. Caberá ao profi ssional de ensino a indicação desse material. Isso vai exigir ainda mais domínio sobre
o conteúdo, especialização, pesquisa mais ampla, experiência, já que a popularização da internet fez surgir na
rede uma verdadeira enxurrada de conteúdo sobre qualquer tema, muitas vezes misturados com propagandas
disfarçadas, crenças, boatos, achismos, manipulação. Tudo isso embalado numa moderna linguagem
audiovisual aplicada para dar a impressão de credibilidade. Trabalho árduo, pois temos hoje muito mais lixo na
internet do que conteúdo relevante. E essa escolha responsável, de separar “o joio do trigo”, dá muito trabalho.

FERREIRA, Luiz André. É preciso saber separar o joio do trigo. Revista Appai Educar. Ano 19 – Nº 104 – 2017, p.
44-45.
 Teorias da Aprendizagem
• Teorias da aprendizagem visam explicar a
origem e o processo de aprendizagem,
buscando auxiliar no entendimento de como
as pessoas aprendem.
“Além disso, uma teoria não fornece apenas meios de ver e
entender o que aconteceu ou está acontecendo, mas
também para “vislumbrar” novos mundos e novas maneiras
de trabalhar. As teorias estabelecem uma linguagem e um
discurso, a partir dos quais podemos discutir, concordar,
discordar e construir novas perspectivas de nos tornarmos
conhecedores, neste caso, do uso de tecnologias online para
o aprendizado”. (HARASIM, 2012)
 Teorias da Aprendizagem
• Quais as principais teorias da aprendizagem?
– Behavorismo
– Cognitivista
– Construtivista
– Colaborativista
 Teorias da Aprendizagem
• Por que é importante conhecer as teorias da
aprendizagem?
– Por ser uma construção histórica, que reflete o que era
considerado necessário, possível e valioso em um
determinado momento;
– São empregadas, conscientemente ou não, nas práticas
docentes;
– A escolha de uma teoria determina o que se considera
importante e influencia os educadores desde o
planejamento pedagógico até a implementação das
atividades.
TCAM
TACO
 Contexto digital e tecnológico
• A escola do século XIX, professores do século
XX e alunos do século XXI
• Nativos Digitais e Imigrantes Digitais
• Acesso a smartphones e internet móvel
• Geração Fast-forward Serão os seus
alunos e alunas.
• Linkster Generation
 TCAM
• A aprendizado é uma mudança no aprendiz;
• O conhecimento do aprendiz é modificado;
• O que causa essa mudança é a experiência
obtida pelo aprendiz no ambiente de
aprendizagem.
 TCAM
• Desenvolvida pelo autor Richard E. Mayer (2009), tendo como base evidências experimentais
realizadas ao longo de mais de duas décadas de investigações na Universidade de Cambridge;
• Hipótese central: “Pessoas aprendem melhor com palavras e imagens do que somente com palavras”.
• Objetivo: verificar que tipo de instrução multimídia seria capaz de promover a aprendizagem,
caracterizando assim uma aprendizagem multimídia;
• Por se tratar de uma instrução multimídia subentende-se que dois canais serão usados para processar
as informações (formatos como hipertextos, apresentações, jogos interativos, videoaulas, muitas delas
com informações demais);
• Sobrecarga no uso dos canais ocasionada por palavras escritas e apresentadas simultaneamente às
imagens e/ou palavras faladas e/ou narradas sendo processadas na memória de trabalho, além de
outros sons e/ou narrações.
 TCAM
• A TCAM parte de 3 suposições advindas do campo das ciências
cognitivas:
– canal-duplo: sugere que as pessoas possuem canais separados para
processar estímulos auditivos e visuais;
– capacidade-limitada: se refere ao limite na capacidade de processamento
cognitivo que os seres humanos têm em cada um dos dois canais, sendo
capazes de lidar apenas com certa quantidade de informações por vez;
– aprendizado-ativo: indica que o aprendiz deve estar envolvido em um
processo cognitivo adequado para que a aprendizagem ocorra:
• seleção de um material relevante;
• subsequente organização mental em uma estrutura coerente;
• integração e consolidação desse novo material com o conhecimento prévio do
estudante.
TCAM
 TCAM - Princípios
• Princípios para reduzir o processamento supérfluo:
coerência (1), sinalização (2), redundância (3),
proximidade espacial (4) e proximidade temporal (5);
• Princípios para gerenciar o processamento essencial:
segmentação (6), conhecimento prévio (7) e
modalidade (8);
• Princípios para promover o processamento criador:
multimídia (9), personalização (10), voz (11) e
imagem (12).
TCAM - Princípios
TCAM – Aplicação dos princípios
Princípios da TCAM Tamanho Médio do Testes com o
Efeito (mediana) Resultado Esperado

I. Princípios para Reduzir o Processamento Supérfluo

1. Princípio da Coerência 0,97 14 de 14
2. Princípio da Sinalização 0,52 5 de 6
3. Princípio da Redundância 0,72 5 de 5
4. Princípio da Proximidade Espacial 1,19 5 de 5
5. Princípio da Proximidade Temporal 1,31 8 de 8

II. Princípios para Gerenciar o Processamento Essencial

6. Princípio da Segmentação 0,98 3 de 3
7. Princípio do Conhecimento Prévio 0,85 5 de 5
8. Princípio da Modalidade 1,02 17 de 17

III. Princípios para a Promoção do Processamento Criativo

9. Princípio da Exposição Multimídia 1,39 11 de 11
10. Princípio da Personalização 1,11 11 de 11
11. Princípio da Voz 0,78 3 de 3
12. Princípio da Imagem 0,22 5 de 5
TCAM – Aplicação dos princípios
Tamanho Índice relativo Participação
Princípios da Teoria Cognitiva da Aprendizagem
médio do de cada (%) de cada
Multimídia - TCAM
efeito princípio princípio

A. Princípios para Reduzir o Processamento Superflúo 4,71 0,42586 42,59%

1. Princípio da Coerência 0,97 0,08770 8,77%
2. Princípio da Sinalização 0,52 0,04702 4,70%
3. Princípio da Redundância 0,72 0,06510 6,51%
4. Princípio da Proximidade Espacial 1,19 0,10759 10,76%
5. Princípio da Proximidade Temporal 1,31 0,11844 11,84%
B. Princípios para Gerenciar o Processamento Essencial 2,85 0,25769 25,77%
6. Princípio da Segmentação 0,98 0,08861 8,86%
7. Princípio do Conhecimento Prévio 0,85 0,07685 7,69%
8. Princípio da Modalidade 1,02 0,09222 9,22%
C. Princípios para Promover o Processamento Criador 3,28 0,31646 31,65%
9. Princípio Multimídia 1,39 0,12568 12,57%
10. Princípio da Personalização 1,11 0,10036 10,04%
11. Princípio da Voz 0,78 0,07052 7,05%
12. Princípio da Imagem 0,22 0,01989 1,99%
Total Geral: 11,06 1 100,00%
Exemplo

• Acessar o Canal
MatemáticaRio
• Analisar a videoaula
mais assistida do
canal
• Discussão dos
resultados
Usos de vídeos e videoaulas
Usos de vídeos e videoaulas
 Atividade pedagógica

• Escolher um conteúdo
• Montar um roteiro para uso de uma instrução multimídia
• Buscar em qualquer canal do YouTube uma videoaula ou
vídeo sobre o tema
• Analisar o material selecionado segundo a TCAM
• Discussão dos resultados
 Contatos
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