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1.2.

Movimentos sob a ação


de uma força resultante de
módulo constante
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Condições iniciais do movimento e tipos de trajetória
As características de um movimento dependem da resultante das forças aplicadas e
das condições iniciais do movimento, ou seja, da posição e da velocidade inicial.

Uma força que atua num corpo segundo a direção da velocidade só faz aumentar ou
diminuir o módulo da velocidade; não altera a sua posição.
A trajetória é retilínea.
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Condições iniciais do movimento e tipos de trajetória

Uma força que atua num corpo segundo a


direção perpendicular à velocidade só faz
variar a direção da velocidade; não altera o
seu módulo.
A trajetória é circular.

Uma força que atua num corpo


numa direção oblíqua
relativamente à direção da
velocidade faz variar a direção e o
módulo da velocidade.
A trajetória é curvilínea.
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Equações paramétricas do movimento
É possível decompor a força resultante e a aceleração nas suas componentes
cartesianas.

Se a força resultante for constante, também as suas componentes cartesianas,


seguindo os eixo cartesianos considerados, são constantes; o mesmo acontece com
as componentes cartesianas da aceleração.
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Equações paramétricas do movimento

Equações paramétricas do movimento

Equações paramétricas do movimento


1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Equações paramétricas do movimento
Se a força resultante tiver a direção do eixo dos yy:

O movimento é:

• uniforme, na direção do eixo


dos xx  Fx  0  ax  0 
• uniformemente variado, na
direção do eixo dos yy
FR  Fy  const  a  ay  const 

O movimento de uma partícula sujeita a uma força resultante constante com


direção da velocidade inicial pode ser decomposto num:
• movimento uniformemente variado, na direção da força resultante;
• movimento uniforme, na direção perpendicular.
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Projéteis
O lançamento de um projétil pode ser vertical, horizontal
ou oblíquo.

No lançamento vertical de um projétil, consideramos o


movimento de uma bola que é atirada verticalmente para
cima  v  0 

0

Equação paramétrica do movimento


1
y  v0 t  g t 2
2
No lançamento vertical de um projétil:
 A força resultante constante (força gravítica) tem a
direção da velocidade inicial.
 O movimento é retilíneo uniformemente variado
(retardado na subida e acelerado na descida).
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Projéteis
No lançamento horizontal de um projétil, considerando o movimento da esfera
quando cai da mesa, o movimento parabólico de queda da esfera pode ser
decomposto em dois movimentos retilíneos perpendiculares entre si.

Equações paramétricas do movimento


x  v0 t

1 2
y h gt
2
Equação da trajetória

g 2
y h x (equação de uma parábola)
2v0
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Projéteis

1 2 1 1 2h
Tempo de voo y h g t  0  h  g t 2  h  g t 2  t voo 
2 2 2 g

2h
Alcance xmáx  v 0 t voo  xmáx  v 0
g

No lançamento horizontal de um projétil:


 A força resultante constante (força gravítica) tem direção perpendicular à direção
da velocidade inicial.
 O movimento pode ser decomposto num movimento uniformemente acelerado
na direção vertical (direção da força resultante) e num movimento uniforme na
direção horizontal (direção perpendicular).
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Projéteis

No lançamento oblíquo de um projétil, o projétil é lançado com uma velocidade


inicial que faz um ângulo  (  0 e   90 ) com a direção horizontal.
 

Equações paramétricas do movimento


x  v0 t
1
y  v 0y t  g t2
2

Equação da trajetória

g
y  tan  x  x 2
(equação de uma parábola)
2 v 02x
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Projéteis
Tempo de voo
1 1 2 v 0y
0  v 0 y t voo  2
g t voo  v 0 y  g t voo  t voo 
2 2 g
v0y
0  v0y  g t subida  t subida 
g
t subida  t descida  t voo  2 t subida
ou
t voo  2 tdescida
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante
Projéteis
v 02y
Altura máxima h
2g

v 02 sin  2 
Alcance xmáx 
g
1.2. Movimentos sob a ação de uma força resultante
de módulo constante

No lançamento oblíquo de um projétil:


 A força resultante constante (força gravítica) tem a direção oblíqua relativamente
à direção da velocidade inicial.
 A velocidade inicial faz um ângulo  com a direção vertical.
 O movimento pode ser decomposto num movimento uniformemente variado na
direção vertical (retardado na subida e acelerado na descida) e num movimento
uniforme, na direção horizontal.
Exercício

1. Uma bola desce o telhado de um edifício. No momento em que esta abandona o


telhado, que faz um ângulo de 20,0◦ com a horizontal, a sua velocidade tem módulo
de 10,0 m s-1 , demorando 2,00 s a atingir o solo.
Despreze a resistência do ar e considere g = 10 m s-2.

1.1. Determine, a partir do momento em que a bola abandona o telhado:


1.1.1. a distância horizontal percorrida pela bola até atingir o solo;
1.1.2. a altura de queda;
1.1.3. o tempo que a bola demora atingir um ponto situado 15 m abaixo.
1.2. Durante o movimento de queda livre da bola, há um instante em que as
componentes escalares da velocidade têm o mesmo módulo. Determine esse
instante.
 
Exercício – resolução
1. Uma bola desce o telhado de um edifício. No momento em que esta abandona o
telhado, que faz um ângulo de 20,0 com a horizontal, a sua velocidade tem módulo
de 10,0 m s-1 , demorando 2,00 s a atingir o solo.
Despreze a resistência do ar e considere g = 10 m s-2.

1.1. Determine, a partir do momento em que a bola abandona o telhado:


1.1.1. A distância horizontal percorrida pela bola até atingir o solo;
x  v 0 x t  x  10, 0  cos 20, 0 2, 00  x  18,8 m

1.1.2. A altura de queda;


1 1
y  y 0  v 0 y t  g t 2  0  y 0  10, 0  sin 20, 0  2, 00   10  2, 00 2 
2 2
 y 0  26,8 m

1.1.3. O tempo que a bola demora atingir um ponto situado 15,0 m abaixo.
y  26, 8  15, 0  y  11, 8 m
11, 8  26, 8  10, 0  sin 20, 0 t  5 t 2  0  15, 0  10, 0  sin 20, 0 t  5 t 2
 t  1, 42 s  t  2,11 s (sem significado físico)
Exercício – resolução
1.2. Durante o movimento de queda livre da bola, há um instante em que as
componentes escalares da velocidade têm o mesmo módulo. Determine esse
instante.
x  v 0x t
 v x  v 0 x
 1 2  
 y  y 0  v 0y t  g t v y  v 0 y  g t
2
v  v0y
v x  v y  v0x  v0y  g t  t  0x
g
10, 0  cos 20, 0  10, 0  sin 20, 0
t  t  0, 60 s
10

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