Você está na página 1de 144

SISTEMAS EÓLICOS

1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
SISTEMAS EÓLICOS
1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
LOCALIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS DESERTOS ATUAIS
SISTEMAS EÓLICOS
1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
2.1 Deflação
2.2 Abrasão
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
6. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
DEFLAÇÃO EÓLICA
ABRASÃO EÓLICA
SISTEMAS EÓLICOS
1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
3.1 Saltação
3.2 Rastejamento
3.3 Suspensão
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
TRANSPORTE DE SEDIMENTOS PELO VENTO
SISTEMAS EÓLICOS
1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
4.1 Formas de Leito (marcas onduladas, dunas e draas)
4.2 Lençóis de areia eólicos
4.2 Interdunas
5. ACUMULAÇÃO EÓLICA
6. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
FORMAS DE LEITO EÓLICAS
MARCAS ONDULADAS EÓLICAS

Marcas onduladas
de areia (sand ripples)

Marcas onduladas
de grânulo (granule
ripples)
CAVALGAMENTO DE MARCAS ONDULADAS EÓLICAS
DIFERENÇA ENTRE MARCAS ONDULADAS EÓLICAS
E SUBAQUÁTICAS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DE DUNAS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
Dunas DE DUNA EÓLICAS: EXEMPLO
Crescentes DO DESERTO DA NAMÍBIA

A) Dunas crescentes
isoladas
Dunas Lineares

Draa estrela

Deserto da Dunas lineares


Namíbia

Todas as fotos foram tiradas no D) Dunas


Deserto da Namíbia. As localidades Lineares
das fotos estão indicadas na B) Duna crescente
imagem acima, com exceção das simples, crista sinuosa
fotos A (Costa do Esqueleto) e
B (Vale do Rio Huab)

C) Dunas
estrelas
simples

E) Duna estrela complexa F) Duna linear simples


ESTRATIFICAÇÕES
EÓLICAS
EM DUNAS ATUAIS
DEPÓSITOS DE FLUXO DE GRÃOS

Prof. Luiz. J. Tomazzeli-UFRGS


DEPÓSITOS DE
ESCORREGAMENTO

Prof. Luiz. J. Tomazzeli-UFRGS


DEPÓSITOS DE FLUXO DE GRÃOS
E QUEDA LIVRE DE GRÃOS

Prof. Luiz. J. Tomazzeli-UFRGS


ÁREAS DE INTERDUNAS

Definição: Depressões entre dunas eólicas

Controles da extensão e geometria


das interdunas:
1) Saturação de areia do sistema eólico
2) Tipos de dunas eólicas

Depósitos de Interdunas: controlado pela


natureza superfície deposicional (interdunas
secas, encharcadas e úmidas)

Prof. Claiton Scherer-UFRGS


SATURAÇÃO DE AREIA DO VENTO

A área de interdunas diminui de zonas


metasaturadas para zonas saturadas
Prof. Claiton Scherer-UFRGS
Dunas eólicas crescentes
crista curva

Interdunas
descontínuas
Dunas eólicas lineares – corredores de interdunas contínuos
Dunas eólicas estrelas –interdunas descontínuas
Duna

Interduna úmida e encharcada


ESTRUTURAS
DE ADESÃO
MARCAS ONDULADAS DE ADESÃO
Costa do Esqueleto, Deserto da Namíbia
Interação Fluvial-Eólica em Áreas de Interdunas
Hoanib River
Mapa dos Depósitos do Rio Hoanib
Modelo esquemático de
interação do rio Hoanib
e o Campo de Dunas da
Costa do esqueleto
LENÇÓIS DE AREIA EÓLICOS

Prof. Claiton Scherer-UFRGS


LENÇÓIS DE AREIA EÓLICOS
SISTEMAS EÓLICOS

1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
ERG -
PENÍNSULA
ARÁBICA
ERG - DESERTO
MARZUQ (LÍBIA)

Prof. Claiton Scherer-UFRGS


Ergs atuais:
variações no
tipo de dunas
DESENVOLVIMENTO DO ERG

Regime de Sedimentos

Influxo Disponibilidade Energia dos


Sedimentar de Areia Ventos

Taxa de alteração Lençol freático


Posição da bacia em
Cobertura vegetal Cobertura vegetal relação aos padrões
de circulação atmos-
Tipo de rocha da Direção do vento em féricos globais
área fonte relação aos sistemas
aluviais ou costeiros Disposição dos mares
Tipo de sistema e continentes
fluvial Fração granulométrica
depositada pelos Efeitos orográficos
Padrão geral de sistemas fluviais e regionais
drenagem marinhos

Clima, Tectônica e Nível Relativo do Mar


Prof. Claiton Scherer-UFRGS
DESENVOLVIMENTO
DE ERGS NO SAARA

Prof. Claiton Scherer-UFRGS


INFLUXO SEDIMENTAR - ERGS DO SAARA
SISTEMAS EÓLICOS

1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
ACUMULAÇÃO EÓLICA

• A acumulação é gerada pelo sucessivo cavalgamento de dunas


eólicas, formando um corpo tri-dimensional de estratos.

Qe = entrada de sedimentos ACUMULAÇÃO


Qs = saída de sedimentos Qe > Qs
Prof. Claiton Scherer-UFRGS
ACUMULAÇÃO
EÓLICA
X
SUPERSUPERFÍCIES

Acumulação = balanço sedimentar


positivo
Supersuperfície = balanço sedimentar
neutro ou negativo
SISTEMAS EÓLICOS
1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
7.1 Sistema eólico seco
7.2 Sistema eólico úmido
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
SISTEMAS EÓLICOS
1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. ACUMULAÇÃO EÓLICA
6. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
6.1 Sistema eólico seco
6.2 Sistema eólico úmido
7. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
8. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
9. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
ACUMULAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS SECOS

Acumulação de sistemas eólicos secos


é restrita a zonas saturadas

Prof. Claiton Scherer-UFRGS


Acumulação
em Sistemas
Eólicos
Secos

• A acumulação
ocorre
em depressões
topográficas

Ex, Ergs do Saara


Características Gerais – Sistemas Eólicos Secos
SISTEMAS EÓLICOS
1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
7.1 Sistema eólico seco
7.2 Sistema eólico úmido
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
ACUMULAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS ÚMIDOS

Migração e cavalgamento de dunas eólicas/ interdunas em sistemas eólicos úmidos

Dunas
Eólicas

Interdigitação Estruturas
de adesão
Onlap
Lençol freático

Feições sedimentológicas mostrando a contemporaneidade entre depósitos de dunas eólicas e de interdunas

A acumulação em sistemas eólicos úmidos está invariavelmente


associada a uma subida do lençol freático
ACUMULAÇÃO
EM
SISTEMAS
EÓLICOS
ÚMIDOS

Diferentes configurações estratigráficas resultantes da variação do ângulo de


cavalgamento. O ângulo de cavalgamento é controlado pela relação entre a
taxa de subida do lençol freático e a taxa de migração das dunas eólicas.
Características Gerais – Sistemas Eólicos Úmidos
TRANSIÇÃO DE
SISTEMAS EÓLICOS
ÚMIDOS PARA
SECOS
SISTEMAS EÓLICOS

1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
PRESERVAÇÃO
DE SISTEMAS
EÓLICOS

• Preservação é a
incorporação da
acumulação
no registro geológico.
Preservação
da
acumulação
eólica
SISTEMAS EÓLICOS

1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
SISTEMA EÓLICO NO REGISTRO GEOLÓGICO

•RECONHECIMENTO DE LENÇÓIS DE AREIA


•RECONHECIMENTO DE DUNAS EÓLICAS
•DEPÓSITOS DE INTERDUNAS
•SUPERFÍCIES LIMÍTROFES
•RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA E MORFODINÂMICA
DE DUNAS EÓLICAS
•RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
•ESTRATIGRAFIA DE EVENTOS EÓLICA
SISTEMA EÓLICO NO REGISTRO GEOLÓGICO

•RECONHECIMENTO DE LENÇÓIS DE AREIA


• RECONHECIMENTO DE DUNAS EÓLICAS
•RECONHECIMENTO DE INTERDUNAS
•SUPERFÍCIES LIMÍTROFES
•RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA E MORFODINÂMICA
DE DUNAS EÓLICAS
•RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
•ESTRATIGRAFIA DE EVENTOS EÓLICA
DEPÓSITOS DE LENÇÓIS DE AREIA
• Pacotes tabulares

•Estratos horizontais ou de baixo ângulo

•Marcas onduladas de grânulos,


laminações transladantes cavalgantes,
estruturas de adesão, fluxos subaquáticos
DEPÓSITOS DE LENÇÓIS DE AREIA
DEPÓSITOS DE LENÇÓIS DE AREIA

Estruturas de Adesão
Estruturas de Adesão

Laminações Cavalgantes Transladantes Depósitos Fluviais


SISTEMA EÓLICO NO REGISTRO GEOLÓGICO

•RECONHECIMENTO DE LENÇÓIS DE AREIA


• RECONHECIMENTO DE DUNAS EÓLICAS
•RECONHECIMENTO DE INTERDUNAS
•SUPERFÍCIES LIMÍTROFES
•RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA E MORFODINÂMICA
DE DUNAS EÓLICAS
•RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
•ESTRATIGRAFIA DE EVENTOS EÓLICA
ESTRATIFICAÇÕES etc - estratos transladantes cavalgantes
EÓLICAS

ect
ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS etc - estratos transladantes cavalgantes

ect

gradação inversa
ESTRATIFICAÇÕES
EÓLICAS
ect
fg - fluxo de grãos
qlg - queda livre de grãos
etc - estratos transladantes
qlg
fg
cavalgantes

fg

etc
qlg

fg
ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS
ESTRATIFICAÇÕES
EÓLICAS
DEPÓSITOS DE ESCORREGAMENTO
Identificação de
estratificações eólicas
em perfil
SISTEMA EÓLICO NO REGISTRO GEOLÓGICO

•RECONHECIMENTO DE LENÇÓIS DE AREIA


•RECONHECIMENTO DE DUNAS EÓLICAS
•RECONHECIMENTO DE INTERDUNAS
•SUPERFÍCIES LIMÍTROFES
•RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA E MORFODINÂMICA
DE DUNAS EÓLICAS
•RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
•ESTRATIGRAFIA DE EVENTOS EÓLICA
Interdigitação de estratos cruzados e dunas e
depósitos de interdunas
Detalhe dos depósitos de interdunas
Níveis pelíticos dentro dos estratos cruzados de dunas eólicas
Níveis pelíticos dentro dos estratos cruzados de dunas eólicas - detalhe
Feições Associadas
a Superfície de Interdunas:
• superfície corrugada por deflação
eólica
•lençol freático próximo da superfície
deposicional (Superfície de Stokes)
Sucessão vertical de fácies de interdunas
Identificação de
sets de dunas eólicas
e interdunas em perfil
SISTEMA EÓLICO NO REGISTRO GEOLÓGICO

•RECONHECIMENTO DE LENÇÓIS DE AREIA


•RECONHECIMENTO DE DUNAS EÓLICAS
•RECONHECIMENTO DE INTERDUNAS
•SUPERFÍCIES LIMÍTROFES
•RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA E MORFODINÂMICA
DE DUNAS EÓLICAS
•RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
•ESTRATIGRAFIA DE EVENTOS EÓLICA
SUPERFÍCIES LIMÍTROFES EÓLICAS
Superfícies de 1a. Ordem
Hierarquia de
superfícies em
depósitos de
dunas eólicas
Superfícies de
1a. e 2a. ordem
Feições
Associadas a
Supersuperfícies
CLASSIFICAÇÃO GENÉTICA DAS SUPERSUPERFÍCIES

• Superfície de Deflação

• Superfície de Inundação

• Superfície de Estabilização
Lençol Freático

SUPERSUPERFÍCIE

• Superfície de
Deflação

Associada a uma
deflação eólica que
pode ou não alcançar
o lençol freático

Balanço sedimentar
negativo
FRATURAS POLIGONAIS ASSOCIADAS À SUPERSUPERFÍCIE

Fraturas poligonais (aproximadamente


1 metro de diâmetro) em crostas
evaporíticas (Deserto de Oman).

Fraturas poligonais (vista em corte) associadas


a supersuperfície basal da acumulação eólica da
Formação Botucatu.
SUPERSUPERFÍCIE

• Superfície de
Inundação

Inundação fluvial,
marinha ou fluxos de
lavas

supersuperfície

Associado a uma subida


do nível de base
Exemplo de superfície de inundação
A
Microdelta C
tipo Gilbert

Supersuperfície

Duna Eólica

B Fluvial
Planície deltaica Supersuperfície
Frente deltaica
Prodelta Eólico

C D Nível de base
Sedimentação Fluvial

Microdelta Supersuperfície
Tempo 3: geração de Supersuperfície Acumulação eólica preservada
Fluvial In terrupção da acumulação eólica,
erosão e deposição fluvio-deltaica
Erg Ativo

Eólico Nível de base (freático)


Tempo 2: elevação do nível de base
Tempo 1: posição inicial do nível freático
SUPERSUPERFÍCIE

• Superfície de Estabilização
SISTEMA EÓLICO NO REGISTRO GEOLÓGICO

•RECONHECIMENTO DE LENÇÓIS DE AREIA


•RECONHECIMENTO DE DUNAS EÓLICAS
•RECONHECIMENTO DE INTERDUNAS
•SUPERFÍCIES LIMÍTROFES
•RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA E MORFODINÂMICA
DE DUNAS EÓLICAS
•RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
•ESTRATIGRAFIA DE EVENTOS EÓLICA
RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA DE DUNAS EÓLICAS

1) Orientação dos estratos cruzados


2) Presença de superfícies de 2a. Ordem indica dunas
composta ou complexas.
complexas
3) O ângulo entre o sentido de mergulho das superfície
de 2a. Ordem e o sentido de mergulho dos estratos
cruzados indica a relação entre as dunas superpostas
e a forma de leito principal
Reconstrução de
Draas
RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA DE DUNAS EÓLICAS

4) Distância horizontal entre as sucessivas superfícies


de 1a. ordem indica o comprimento de onda da forma
de leito

5) Altura de dunas crescentes = comprimento de onda/ 15

6) Altura de dunas crescentes proporcional a espessura


dos estratos de fluxo de grãos
As dunas lineares são raras no registro geológico
e abundantes nos ergs atuais (cerca de 50%).

Explicações:

• As dunas lineares foram raras no passado.

• As dunas lineares não são formas de leito


cavalgantes e, portanto, não geram depósitos
residuais.

• As dunas lineares e estrelas não tem sido


corretamente identificadas no registro geológico.

95% dos estratos cruzados de arenitos eólicos


no registro geológico são interpretados como
depósitos residuais de dunas crescentes
RECONSTRUÇÃO MORFODINÂMICA DE DUNAS EÓLICAS

1) Dunas Simples - Relação entre os diferentes tipos de


estratificações

2) Dunas Compostas - Orientação das dunas superpostas


em relação a forma de leito principal
ARRANJO DAS ESTRATIFICAÇÕES
CICLICIDADE DAS ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS
Vento
Principal

VENTOS
UNIDIRECIONAIS

Vento
Principal

Vento
secundário
VENTO SECUNDÁRIO COM
ÂNGULO DE INCIDÊNCIA OBLIQUO
À LINHA DE CRISTA DA FORMA DE
LEITO PRINCIPAL
SISTEMA EÓLICO NO REGISTRO GEOLÓGICO

•RECONHECIMENTO DE DUNAS EÓLICAS


•SUPERFÍCIES LIMÍTROFES
•RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA E MORFODINÂMICA
DE DUNAS EÓLICAS
•DEPÓSITOS DE INTERDUNAS
•RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
•ESTRATIGRAFIA DE EVENTOS EÓLICA
RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
Superfície de 1a 0rdem

SISTEMA EÓLICO SECO

• Ausência de depósitos de
interdunas

Estratos de
dunas eólicas
SISTEMA EÓLICO ÚMIDO
•Presença de depósitos de
interdunas
Depósitos de Interdunas
Diferentes modelos de geometria dos depósitos de interdunas.
SISTEMA EÓLICO NO REGISTRO GEOLÓGICO

•RECONHECIMENTO DE DUNAS EÓLICAS


•SUPERFÍCIES LIMÍTROFES
•RECONSTRUÇÃO MORFOLÓGICA E MORFODINÂMICA
DE DUNAS EÓLICAS
•DEPÓSITOS DE INTERDUNAS
•RECONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
•ESTRATIGRAFIA DE EVENTOS EÓLICA
Seção Lateral de Afloramento

Contexto Paleogeográfico

Modelo de Acumulação de Sistemas Eólicos


Úmidos - Exemplo do Arenito Entrada, USA
Modelo de Acumulação de Sistemas
Eólicos Úmidos - Exemplo do Arenito
Entrada, USA

Acumulação Eólica Seção Esquemática do Afloramento


Modelo de Acumulação
de Sistemas Eólicos
Secos - Exemplo do
Arenito Page, USA

A - Contexto Paleogeográfico

B - Diagrama em cerca de
correlação regional das
unidades genéticas

C - Seção lateral detalhada de


um segmento do Arenito Page
Modelo de Acumulação de Sistemas Eólicos
Secos - Exemplo do Arenito Page, USA
Arquitetura Estratigráfica Regional do Arenito Page
Unidades genéticas e
supersuperfícies no
Arenito Page: Significado
no Arcabouço de
Estratigrafia de Seqüências
INTERAÇÃO FLUVIAL-EÓLICO: FORMAÇÃO CUTLER
E ARENITO CEDAR MESA
INTERAÇÃO FLUVIAL-EÓLICO: FORMAÇÃO CUTLER
E ARENITO CEDAR MESA
Detalhamento da Interação Flúvio-Eólica –
Cedar Mesa Sandstone
Arquitetura de fácies de depósitos eólicos em marte
SISTEMAS EÓLICOS
1. INTRODUÇÃO
2. EROSÃO EÓLICA
3. TRANSPORTE EÓLICO
4. DEPOSIÇÃO EÓLICA
5. DESENVOLVIMENTO DE ERGS
6. ACUMULAÇÃO EÓLICA
7. TIPOS DE SISTEMAS EÓLICOS
8. PRESERVAÇÃO DE SISTEMAS EÓLICOS
9. SISTEMAS EÓLICOS NO REGISTRO GEOLÓGICO
10. HETEROGENEIDADES EM SISTEMAS EÓLICOS
ESCALAS DE HETEROGENEIDADES
EM SISTEMAS EÓLICOS

• 1a. Ordem: mudança regional de sistemas eólicos para não-eólicos.


Análise exploratória.

• 2a. Ordem: interrupções na acumulação dentro de sucessões eólicas.


Desenvolvimento de Supersuperfícies. Escala de campos produtores.

• 3a. Ordem: Relação entre depósitos de dunas e interdunas eólicas.


Escala interpoços;

• 4a. Ordem: tipos de estratificações eólicas que compõem os estratos


cruzados. Escala interpoços;

• 5a. Ordem: variações texturais internas as estratificações eólicas.


ESCALAS DE HETEROGENEIDADES
EM SISTEMAS EÓLICOS

• 1a. Ordem: mudança regional de sistemas eólicos para não-eólicos.


Análise exploratória.

• 2a. Ordem: interrupções na acumulação dentro de sucessões eólicas.


Desenvolvimento de Supersuperfícies. Escala de campos produtores.

• 3a. Ordem: Relação entre depósitos de dunas e interdunas eólicas.


Escala interpoços;

• 4a. Ordem: tipos de estratificações eólicas que compõem os estratos


cruzados. Escala interpoços;

• 5a. Ordem: variações texturais internas as estratificações eólicas.


Heterogeneidades de 1a. Ordem

Arquitetura regional do Arenito Page


Heterogeneidades de 1a. Ordem

Arquitetura regional do Arenito Cedar Mesa


ESCALAS DE HETEROGENEIDADES
EM SISTEMAS EÓLICOS

• 1a. Ordem: mudança regional de sistemas eólicos para não-eólicos.


Análise exploratória.

• 2a. Ordem: interrupções na acumulação dentro de sucessões eólicas.


Desenvolvimento de Supersuperfícies. Escala de campos produtores.

• 3a. Ordem: Relação entre depósitos de dunas e interdunas eólicas.


Escala interpoços;

• 4a. Ordem: tipos de estratificações eólicas que compõem os estratos


cruzados. Escala interpoços;

• 5a. Ordem: variações texturais internas as estratificações eólicas.


Supersuperfície

Heterogeneidades
de 2a. Ordem
Supersuperfície

Supersuperfície
Heterogeneidades
de 2a. Ordem
Heterogeneidades de 2a. Ordem

SS2 SS3

SS1

SS2

Supersuperfícies da Aloformação Pedra Pintada


ESCALAS DE HETEROGENEIDADES
EM SISTEMAS EÓLICOS

• 1a. Ordem: mudança regional de sistemas eólicos para não-eólicos.


Análise exploratória.

• 2a. Ordem: interrupções na acumulação dentro de sucessões eólicas.


Desenvolvimento de Supersuperfícies. Escala de campos produtores.

• 3a. Ordem: Relação entre depósitos de dunas e interdunas eólicas.


Escala interpoços;

• 4a. Ordem: tipos de estratificações eólicas que compõem os estratos


cruzados. Escala interpoços;

• 5a. Ordem: variações texturais internas as estratificações eólicas.


HETEROGENEIDADE MACROSCÓPICA
ESCALAS DE HETEROGENEIDADES
EM SISTEMAS EÓLICOS

• 1a. Ordem: mudança regional de sistemas eólicos para não-eólicos.


Análise exploratória.

• 2a. Ordem: interrupções na acumulação dentro de sucessões eólicas.


Desenvolvimento de Supersuperfícies. Escala de campos produtores.

• 3a. Ordem: Relação entre depósitos de dunas e interdunas eólicas.


Escala interpoços;

• 4a. Ordem: tipos de estratificações eólicas que compõem os estratos


cruzados. Escala interpoços;

• 5a. Ordem: variações texturais internas as estratificações eólicas.


Heterogeneidades de 4a. Ordem
Heterogeneidades de 4a. Ordem
Heterogeneidades de 4a. Ordem

Fluxo de grãos

Marcas onduladas eólicas


Heterogeneidades de 4a. Ordem

Fluxo de grãos

Marcas onduladas eólicas


Heterogeneidades de 5a. Ordem
ESCALAS DE HETEROGENEIDADES
EM SISTEMAS EÓLICOS

• 1a. Ordem: mudança regional de sistemas eólicos para não-eólicos.


Análise exploratória.

• 2a. Ordem: interrupções na acumulação dentro de sucessões eólicas.


Desenvolvimento de Supersuperfícies. Escala de campos produtores.

• 3a. Ordem: Relação entre depósitos de dunas e interdunas eólicas.


Escala interpoços;

• 4a. Ordem: tipos de estratificações eólicas que compõem os estratos


cruzados. Escala interpoços;

• 5a. Ordem: variações texturais internas as estratificações eólicas.


Heterogeneidades de 5a. Ordem

ect

etc - estratos transladantes


gradação inversa cavalgantes
Heterogeneidades
de 5a. Ordem

Marcas
onduladas
eólicas

Fluxo de grãos

Você também pode gostar