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Sedimentação

Desembocadura de Estuários
Alunos: Giovanni Oliveira
Ivo Silva
Matheus Palujay
Transporte de Sedimentos
 O transporte de sedimentos é um fenômeno natural que pode alterar
paisagens, originando as formas geomorfológicas. Por exemplo, os
rios são os grandes receptores e transportadores dos sedimentos
provenientes da erosão dos solos e, os oceanos, são os grandes
receptores finais, com a possibilidade de formação de ilhas nos
estuários e deltas (CARVALHO e CUNHA apud BICALHO, 2006).
 Mudanças na morfologia dos estuários são geradas pela variação
espacial média do transporte de sedimentos em suspensão
considerada sobre um período representativo de tempo. Portanto,
gradiente positivo ou negativo na taxa de transporte ocasiona a
erosão ou deposição de material no leito de fundo (DYER, 2000).
Transporte de Sedimentos

Fonte: Site Fóssil. Acesso em 31/10/2018


Uso de modelos para a quantificação do transporte de sedimentos
 Atualmente existe uma grande
quantidade de modelos destinados
para o cálculo da descarga sólida.
Esses modelos podem se diferenciar
em termos de complexidade, dos
processos considerados e de dados
necessários para a calibração. De
maneira geral não existe o melhor
modelo, isso dependerá do uso e das
características consideradas (YANG &
SIMÕES, 2008).
Fonte: Site SisBaHiA. Acesso em 31/10/2018
Uso de modelos para a quantificação do transporte de sedimentos

Fonte: Site SisBaHiA. Acesso em 31/10/2018


Estuários
Definição e Características
Existem muitas definições de estuários, a depender do ponto de vista
e objetivo do estudo.
 Em termos geológicos, estuário é a terminação de uma vale afogado
durante eventos transgressivos, que recebe sedimentos tanto de fontes
fluviais quanto marinhas.

 Porém, do ponto de vista oceanográfico, os estuários foram definidos por


Pritchard (1967) como corpos d’água costeiros, semiconfinados, onde
ocorre a mistura de água doce, proveniente do continente, com água
salgada do oceano
Estuários

 Os estuários são feições efêmeras em escala geológica, por ser um


ambiente protegido e, assim, propenso à sedimentação. Dessa forma,
apresentam a tendência de serem totalmente acolmatados ao longo de
sua evolução, transformando-se em planícies costeiras emersas ou, caso
a sedimentação fluvial seja mantida, evoluem para planícies deltaicas
Estuário de Santos-Porto
Estuário Rio da Prata
Complexo Estuarino de Paranaguá
Classificação
As classificações mais usadas são baseadas nas características geomorfológicas, na
estratificação salina e nos princípios dinâmicos.
 Baseado nos padrões de variação de salinidade, classificou os estuários como:
 a) de cunha salina,
 b) parcialmente misturados e
 c) verticalmente homogêneos,
 Hayes (1975) propôs uma classificação geomorfológica, baseada na altura da
maré:
 micromaré, marés com altura menor que 2m,
 mesomarés variando de 2 a 4m e
 macromarés maiores que 4m
Classificação
 O ambiente estuarino pode ser dividido em três zonas, com base na
interação entre a vazão fluvial e o prisma de maré :
 Zona estuarina fluvial,região onde a salinidade das águas é próxima a zero,
mas ainda apresenta influência da maré

 Zona de turbidez máxima, normalmente na região da misturada água doce


com a água do mar

 Zona estuarina costeira, localizada na região costeira adjacente onde a


salinidade coincide com a salinidade oceânica
Circulação Estuarina

 Os estuários, ambientes considerados altamente produtivos, são os únicos


sistemas aquáticos onde ocorre a interação dinâmica entre as águas
doces,marinhas, sistema terrestre e atmosfera (DAY e. al., 1989).

 Sofrem influência direta e indireta de atividades urbanas, recreativas,


portuárias, industriais, pesqueiras e desmatamentos (KNOX, 1986).
Circulação Estuarina

 A circulação nesses ambientes é regida basicamente por três fatores: a


descarga de água doce, as correntes de maré e a tensão do vento.

 A descarga de água doce induz a circulação gravitacional que é causada por


diferenças de densidade entre o aporte de água doce e da água
marinha.Devido a essa diferença, são formados gradientes de densidade,
verticais elongitudinais nos corpos de água costeira.
Circulação Estuarina

 As correntes de maré causam a circulação residual estuarina. A


batimetria e a geometria dos estuários modificam as fortes
correntes de maré através de suas interações, resultando numa
circulação residual que geralmente manifestam-se como pequenas
diferenças na força das correntes máxima da enchente e da
vazante.
Zona de Máxima Turbidez (ZMT)

 Uma das principais feições sedimentares dentro de um


estuário é a zona de máxima turbidez (ZMT) que, quando
comparada a zonas localizadas a jusante e a montante, se
caracteriza pela alta concentração de sedimentos em
suspensão,cerca de 100 vezes maior .
Zona de Máxima Turbidez (ZMT)

 Isso acontece porque existem condições ótimas para a


floculação à medida que a descarga fluvial encontra a cunha
de intrusão salina, o que aumenta o fluxo de deposição,
podendo também ocorrer a ressuspensão dos sedimentos
quando a corrente salina se arrasta junto ao fundo, colocando-
os novamente na coluna d´água, possivelmente desagregados,
repetindo o processo.
Exemplo – Complexo Estuarino
de Paranaguá
 O Complexo Estuarino da Baía de Paranaguá (CEP), situado
na costa sul do Brasil, Paraná, entre 25°16’ e 25°34’ S e
48°17’ e 48°42’ W (LANA et al., 2000), apresenta dois eixos:
um na direção E-W, onde se situam as Baías de Paranaguá e
Antonina (Figura 1) e outro na direção NNE-SSW, onde se
situam as Baías de Laranjeiras, Guaraqueçaba e Pinheiros.
 Possui uma grande diversidade de ambientes, incluindo
planícies de maré, baixios, ilhas, costões rochosos, marismas,
rios de maré (gamboas) e manguesais.

 O CEP possui uma área superficial de 601 km2, sendo que


456 km² é margeada por manguezais, os quais constituem
uma importante fonte de detritos para o sistema. Recebe uma
descarga de água doce de 178 m³ s-1 no período chuvoso
(verão) e de 47 m³ s-1 no período seco (inverno).
Geomorfologia

 O CEP é caracterizado como um estuário de planície costeira, de


profundidade rasa, com variações médias na altura de maré de 1,7 m
na sizígia e 1,3 m na quadratura na região da desembocadura (Ilha da
Galheta) e, de 2,7 m na sizígia e 2,0 m na quadratura na porção
superior do estuário, próximo a Antonina (MARONE &
JAMIYANAA, 1997)

 O sistema,orientado perpendicularmente a linha da costa,


desenvolveu-se a partir do afogamento de vales de rios
durante a elevação do nível do mar no Holoceno.
Circulação

 No caso da Baía de Paranaguá, o principal mecanismo de


fornecimento de energia para o sistema é constituído pelas
correntes de maré com influência sazonal do aporte fluvial.

 Já os ventos apresentam um importante papel na geração de


marés meteorológicas durante a passagem de frentes frias,
quando podem causar uma elevação no nível da água dentro
da Baía de Paranaguá de até 0,80 m
Influência dos Portos nos Estuários

A presença de portos
resulta num
transporte de
pequenas e grandes
embarcações no
interior dos
estuários.

Fonte: Site Portos e Navios. Acesso em 31/10/2018


Influência dos Portos nos Estuários

 Há centenas de anos os portos de todo o mundo passam por


transformações tecnológicas e de gestão para se adequarem às
exigências estabelecidas pelo comércio internacional, denominada de
“Modernização Portuária” (SOARES, 2009).
 Junto a essa modernização surgiu a necessidade dos portos
oferecerem maiores profundidades nos seus canais de acesso, bacias
de evolução e berços de atracação para o embarque e desembarque
de cargas, a fim de receber os navios mais modernos e com maior
capacidade de transporte de carga, existentes atualmente.
Influência dos Portos nos Estuários
 Os portos localizados no
interior de estuários,
frequentemente
apresentam problemas
relacionados à
navegabilidade
(LAMOUR, 2000), em
decorrência da
necessidade de
dragagens de
manutenção.
Fonte: Site Portal Marítimo. Acesso em 31/10/2018
Influência dos Portos nos Estuários

• Porém a falta de investimento em dragagens nos principais portos do país é


um fator que eleva os custos logísticos e limita a competitividade do
agronegócio no mercado internacional.
• Existe uma relação direta de profundidade de berços e canais de acesso e o
calado do navio. O assoreamento dos berços e dos canais de acesso aos
portos ocasiona prejuízos econômicos pois, por exemplo, navios do tipo o
PANAMAX, chegam a deixar o porto de Paranaguá com 10 mil toneladas a
menos de sua capacidade total de carga que é de 60 mil toneladas (Revista
Portuária, 2008).
Influência dos Portos nos Estuários

 Este tipo de obra interfere de


forma relevante no equilíbrio da
zona costeira e na dinâmica
sedimentar, muitas vezes
influenciando negativamente com
taxas de assoreamento anômalas
de áreas vizinhas ou mesmo o
próprio empreendimento que
solicitou a obra. Assim, o delicado
equilíbrio costeiro depende muitas
vezes do conhecimento das obras
executadas nesta área, de forma a
implementar o seu gerenciamento.
(LAMOUR & SOARES, 2007)
Erosão tomou parte da Ponta da Praia, em Santos, SP (Foto: Airton Franca/ G1)
Dragagens
O que é dragagem?
• É um serviço de remoção de sedimentos do fundo marinho nas áreas de navegação de portos,
constituída pelo cais de atracação de navios, espaços para manobras e canal de acesso aos
portos.

• Dragagem de remoção – Criação de um canal


• Dragagem de manutenção - manter a profundidade do canal
• Dragagem movimentação – Engordamento de praia
• Dragagem ambiental – Remoção de material contaminado
Tipos de dragas

• Existem diversos tipos de draga utilizadas comumente neste tipo de operação, as quais são
classificadas em mecânica, hidráulica e mista (mecânica/hidráulica), sendo que cada uma destas
possui diferentes tipos de mecanismo e operação (ALAD/CBD, 1972, Bray et al., 1997).
Escavadeira comum

Fonte (https://pt.slideshare.net/dulceramos33886/dragas-16209367/2) –Draga


mecânica
Clamshell – Caçamba de mandíbulas

Fonte: http://www.eikengineering.com/images/clamshell.jpg
Draga Alcatruzes

Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/Draga_con_tolva_continua.jpg
Draga Alcatruzes

Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/Draga_con_tolva_continua.jpg
Autotransportadora - Hidráulica

Fonte: https://portal.conlicitacao.com.br/wp-content/uploads//2016/07/160713-drgagem-Santos.jpg
Autotransportadora - Hidráulica

Fonte: https://portogente.com.br/images/portopedia/2017/dragagem-fig-1.jpg
Hidráulica

Fonte: https://portogente.com.br/images/portopedia/2017/dragagem-fig-1.jpg
Hidráulica

Fonte: https://portogente.com.br/images/portopedia/2017/dragagem-fig-1.jpg
- Hidráulica

Fonte: https://portogente.com.br/images/portopedia/2017/dragagem-fig-1.jpg
Possibilidade de aproveitamento dos sedimentos de dragagem do
porto de Paranaguá

As obras de dragagem do canal de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina, no estado do Paraná, sul do Brasil,
mobilizaram 23,5.106 m³ de sedimentos entre 2009 e 2015, totalizando investimentos em 365,8 milhões de reais. A
partir da análise dos dados sedimentológicos fornecidos pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina
(APPA) e da revisão dos métodos de aproveitamento, avaliou-se as possibilidades de usos destes materiais dragados.
Conclui-se que estes sedimentos apresentam características próprias para recuperação e alimentação de praias com
problemas de erosão. O trecho de dragagem mais externo, localizado sobre o delta de maré vazante, denominado
trecho Alfa, apresenta as melhores características quantitativas e qualitativas para este aproveitamento, com
predomínio de areia grossa a fina e baixos ou ausentes teores de contaminantes. Foram identificados três setores da
costa paranaense com problemas erosivos localizados próximos ao canal, que poderiam receber reposições artificiais
de areia, correspondentes ao istmo da Ilha do Mel, a região da Fortaleza da mesma ilha e o trecho entre Pontal do Sul e
a Ponta do Poço. Finalmente, observou-se que, embora atualmente os sedimentos dragados no Complexo Estuarino de
Paranaguá sejam descartados seguindo padrões e imposições ambientais, não há indicações de usos benéficos para
eles.
Possibilidade de aproveitamento dos sedimentos de dragagem do
porto de Paranaguá
Geologia geral e da área
O litoral paranaense estende-se por 126 km e tem em sua conformação uma planície costeira com até 55 km de largura;
além de complexos estuarinos, ambos delimitados a oeste pela Serra do Mar e a leste pelo Oceano Atlântico Sul.
As unidades geológicas na área correspondem ao domínio de depósitos sedimentares cenozoicos, representado
principalmente por planícies com cordões litorâneos, planícies paleoestuarinas quaternárias e depósitos atuais de praia,
eólicos e plataformais (Angulo et al. 2016).
Os trechos do canal de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina (Alfa, Bravo, Charlie e Delta) apresentam as
seguintes características gerais e sedimentológicas, segundo APPA (2015):
O trecho Delta corresponde à área mais interna do CEP, apresenta maior variação granulométrica, talvez influenciada
pelas contribuições fluviais, ocasionalmente apresentando até 4% de grânulos e até 39% de argila na composição das
amostras. No entanto, as modas granulométricas principais são areia fina a muito fina e silte.
O trecho Charlie corresponde à área no entorno da cidade e do Porto de Paranaguá, apresenta modas principais de
areia média a fina nas classificações granulométricas mais constantes, ocasionalmente apresenta silte até 40%.
Corresponde à área com maiores preocupações de monitoramento e acompanhamento ambiental.
Enquanto o trecho Bravo corresponde àquela área na desembocadura do complexo estuarino, até o início das
formações de bancos de deltas de maré. Nestas áreas existe uma predominância de areia fina, em alguns pontos
chegando a quase 90% desta fração granulométrica.
Dinâmica e evolução costeira no CEP

Na costa paranaense, seguindo o padrão do sistema de geração de ondas no Atlântico Sul, a propagação das mesmas
está vinculada aos centros de geração em áreas oceânicas distantes (Angulo et al. 2017), independentes das direções
dos ventos locais, no litoral sul brasileiro os eventos de ondas de alta energia são formados principalmente a partir
de ciclones subtropicais (Bigarella et al. 1978). Na costa paranaense, as marés são semidiurnas com interações de
oscilações não lineares (Mantovanelli 1999). A amplitude da maré de sizígia é de 1,5 m, na costa oceânica e 2,2 m, no
interior do estuário. Também as marés meteorológicas podem atingir 80 cm acima do nível das marés astronômicas
(Marone & Jamiyanaa 1997). As marés geram correntes de enchente e vazante e, ainda podem criar vórtices de maré
(Camargo et al. 2003).
No CEP a influência da maré é o agente de maior impacto na dinâmica sedimentar, pois se trata de um estuário
hipersíncrono, com efeito de convergência excedendo o atrito, o que resulta no aumento da amplitude das marés na
cabeceira (Mantovanelli 1999). Na parte externa do Canal da Galheta, o transporte de sedimentos ocorre ao longo do
canal, influenciado pelas correntes de maré de sizígia, que têm capacidade de transportar sedimentos de fundo e
durante eventos de alta energia o transporte de sedimentos também ocorre paralelamente à costa, devido à
intensificação das correntes de deriva litorânea (Noernberg et al. 2007).
Materiais e Métodos

A amostragem e coletas foram realizadas na décima quinta campanha na pré-dragagem,


ou seja, antes das operações de dragagens do trecho Alfa realizadas no ano de 2015. As
coletas foram realizadas nos momentos de maré conforme indicação na Figura 2.
Materiais e Métodos

Na área Alfa foram obtidas 32 amostras ao longo do canal, conforme indicado na figura
3, com amostrador de fundo tipo Van Veen, nos dias 29 de janeiro e 09, 10, 11 e 19 de
fevereiro de 2015. As amostras foram obtidas pela empresa DTA Engenharia.
As análises físico-químicas foram realizadas pelo laboratório Ecolabor Comercial
Consultoria e Análise. A análise toxicológica foi executada pelo Laboratório de
Ecotoxicologia Marinha e Microfitobentos do Instituto Oceanográfico-USP – LECOTO.
Os resultados das análises foram fornecidos pela Administração dos Portos de
Paranaguá e Antonina (APPA), e se referem ao programa de monitoramento ambiental
da dragagem de manutenção do canal de acesso, bacia de evolução e berços do cais
comercial do Porto de Paranaguá.
Conclusão

A área do presente estudo foi limitada ao trecho de dragagem Alfa porque esta área
sozinha foi responsável pelo fornecimento de 9,4.106 m³ de sedimento entre 2009 e
2015, que corresponde a 40% do total do sedimento dragado no Canal da Galheta no
período. Ademais, porque os problemas de erosão existentes no litoral paranaense
estão mais próximos a esta área (Angulo et al. 2017).
O trecho Alfa do canal se estende desde o início do Canal da Galheta, na plataforma
interna e atravessa os bancos do delta de maré vazante.
Os sedimentos dragados são principalmente areia grossa até fina e secundariamente
silte e excepcionalmente, no máximo, 15% de argila
Conclusão

As características dos sedimentos amostrados no CEP não apresentam restrições, do


ponto de vista dos contaminantes, que os inviabilize para o uso, principalmente das
areias, em alternativas mais benéficas, mesmo que parcialmente, em substituição ao
simples despejo.
As areias encontradas no trecho Alfa apresentam condições de uso direto, sem a
necessidade de processos de tratamento e ou descontaminação .

Poderia ser utilizada para alimentar o istmo da ilha do mel, ponta do poço, fortaleza e
possivelmente matinhos.
Referências
 Tamura, Mauro Massanari,2017 - O processo de sedimentação no
canal de acesso aos portos do complexo estuarino de Paranaguá
 https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-
logistica/governo-publica-decreto-que-altera-area-da-poligonal-de-
paranagua
 https://portogente.com.br/portopedia/73049-tipos-de-dragas
 https://revistas.ufpr.br/abequa/article/view/54333
 http://www.portosdoparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.
php?conteudo=430
Referências
 http://www.portalmaritimo.com/2018/03/15/dragagem-em-santos-
deve-iniciar-no-segundo-semestre/
 http://fossil.uc.pt/pags/sedime.dwt
 http://www.sisbahia.coppe.ufrj.br/ManualSisBAHIA/H8_Modelo%20
de%20Transporte%20de%20Sedimentos.htm
 Fadigatti, Cynthia Maria Mazzei, 2012. Sedimentação nos berços de
atracação de navios no porto de Paranaguá e nos terminais portuários
da Ponta do Félix (Antonina) - PR.

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