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ESTRUTURAL DA
PERSONALIDADE
O CONCEITO DE
ESTRUTURA
ESTRUTURAL / PSICODINÂMICO
•Curso não linear (dado pelo paciente)
•Ênfase na relação: não nítida distinção entre
diagnóstico e tratamento ( paciente quer se tratar)
•Paciente mais ativo: não há nítida separação de papéis
•Vida intra-psíquica: parte fundamental dos dados
•Transferêncai e contra-transferência
DIFERENÇAS E RELAÇÕES ENTRE
DIAGNÓSTICO DESCRITIVO E O DIAGNÓSTICO
ESTRUTURAL /DINÂMICO
(Gabbard, G.1998)
PROPOSTA:
Dois objetivos: chegar a um diagnóstico descritivo e a um
psicodinâmico
IMPORTANTE:
ESPECIFICIDADE DO PSICODIAGNÓSTICO
ESTRUTURAL
Concepção de Ciência:
POSITIVISTA SUJEITO OBJETO
PSICONEUROSES:A De Transferência
1..N. obsessiva
2. N. fóbica
3. Histeria de Angústia
4. Histeria de conversão
B. PSICONEUROSES NARCÍSICAS
NOSOGRAFIA PSICANALÍTICA
Freud in Laplanche e Pontallis
1924:NEUROSES ATUAIS:
ATUAIS Neurastenia
Neurose de Angústia
Hipocondria
NEUROSES DE TRANSFERÊNCIA
1 .N. obsessiva
2. N. fóbica
3. Histeria de Angústia
4. Histeria de conversão
PSICOSES: Esquizofrenia
Paranóia
NOSOGRAFIA PSICANALÍTICA
Freud in Laplanche e Pontallis
ATUAL
AFECÇÕES PSICOSSOMÁTICAS
NEUROSES N. obsessiva
Histeria de Angústia
Histeria de conversão
PSICOSES:
PSICOSES Paranóia
Psicose Maníaco Depressiva
Esquizofrenia
ESTRUTURAS DE PERSONALIDADE
Bergeret, 1974
Definições :
Modo de organização permanente mais profundo do
indivíduo, aquele a partir do qual desenrolam-se os
ordenamentos funcionais ditos “normais” bem como, os
aspectos da morbidade;
ESTRUTURA MENTAL
FREUD ( 1923)
Divisão da psique em : ID; EGO e SUPEREGO
2 – tipos de defesas
1 – angústia predominante
2 - tipos de defesas
3- Pautas de relacionamento objetal
4 – grau de desenvolvimento libidinal
5 – relação com a realidade
COMPARAÇÃO ENTRE AS LINHAGENS ESTRUTURAIS
(Bergeret, 1991)
(Bleger)
Conduta uma totalidade organizada formando uma
unidade de experiência com uma unidade de significado.
Ansiosa................Ansiedade, desassossego
Paranóide.............Desconfiança e reinvindicação
Evitativa...............Evitação
Parcial (Divalente) Esquizóide ..........Distancia e isolamento
Histérica...............Representação e sedução
Ritualista..............Rituais e Cerimoniais
Hipomaníaca........Ritmo rápido e alternante
• NEUROSES • PSICOSES
• Projeção
• Repressão – recalque • Identificação projetiva
• Deslocamento • Divisão (ego)
• Regressão parcial • Renegação (forclusão
• Introjeção realidade
• Isolamento • E parte do ego)
• Inibição • Regressão total
• Formação reativa • Identifcação
introjetival
• Sublimação
• Negação (denegação)
RELAÇÕES: ÍNDICES DE NEUROTISMO E PSICOTISMO
(Kusznetzoff, 1982/ Bleger)
• NEUROSES • PSICOSES
• Funções de percepção e • Mecanismos violentos de
identificação projetiva evacuativa
• Discriminação da realidade • Equação simbólica
externa e psíquica
• Pensamento concreto
• Vínculos objetais ncontinientes
• Domínio de mecanismos de id.
• Juízo de realidade Projetiva hostil e desorganizativa
• Manejo simbólico • Ataques ao aparato psíquico
• Progressiva aquisição de (Bion)
sentido de realidade • Ataque a função psíquica capaz
• Repressão: mec. Adaptativo de estabelecer ligação com a
realidade int. e ext. – para evitar
• clivagem entre vida consc e a dor,mas com destruição do
inconsc – Permeável – ego se aparato psiquico (Klein
liga a fantasias e recordações
RELAÇÕES ENTRE NEUROSE E PSICOSE – TEORIA DAS
RELAÇÕES OBJETAIS
(Grassano, 1996)
NEUROSE:
• aparato psíquico se organizou em função dos mec adaptativos
da repressão
• Fracassos: alterações parciais da resolução da situação
depressiva infantil
• Cada modalidade neurótica: distintos métodos defensivos
para evitar essa dor – dissociações e parcializações do objeto
• Repressão – consc/inconsc – desenvolvimento do pensamento
simbólico – relações simbólicas com a realidade
• Fracassos parciais: zonas de bloqueio e inibição de funções
• CONFLITO CENTRAL: necessidade de instalar e reparar ao
objeto bom em luta com sentimentos ambivalentes que
ameaçam essa conquista
RELAÇÕES ENTRE NEUROSE E PSICOSE – TEORIA
DAS RELAÇÕES OBJETAIS
(Grassano, 1996)
PSICOSE
• Problema é muito anterior e muito mas grave
• Etiopatogenia: Os elementos
hereditários e constitucionais foram
reconhecidos por Freud.
• Outros autores (A Freud. Klein ) -
papel importante aos fatores
constitucionais (sem tê-los estudado
a fundo)
• Importância da influência do meio
ambiente.- concordância de todos
Questão fundamental: Em
que medida as tendências
inatas de normalidade
podem ser desviadas pela
influência do meio?
NEUROSE
• Winnicott: ao lado da hereditariedade, também o
meio ambiente desempenha um papel
fundamental na formação das neuroses.
• Melanie Klein: valoriza não é tanto a adaptação
do indivíduo à realidade exterior - mas as
potencialidades de que dispõe para resolver seus
conflitos.
• Neurose pode ser considerada:
• um simples sintoma
• um complexo de sintomas
• uma fase de desenvolvimento
• como um processo.
Evolução da neurose infantil
• Não é o sintoma que faz a
neurose, mas o tipo particular de
organização da personalidade.
• Pode ter: um valor de
comunicação (D. W. Winnicott);
• Podem ser defesas contra
angústias depressivas e
paranóicas. (Klein)
O diagnóstico e o prognóstico
dependem:
• do período evolutivo da criança
• de suas capacidades
• das possibilidades que lhe são
oferecidas
• das condições dos pais.
Valor de um sintoma neurótico
considerado em relação
• À biografia da criança
• Sentido na organização da
personalidade
• De acordo com a labilidade e rigidez
• Capacidade para supera-lo (sintoma)
NEUROSE
OBSESSIVA NA
INFÂNCIA
NEUROSE OBSESSIVA NA INFÂNCIA
• Obsessão - perseguição
• compulsão - constrangimento
• EGO - limitado na livre utilização da
expressão de seu pensamento e de sua
representação ou de seus atos.
NEUROSE OBSESSIVA NA INFÂNCIA
• SINTOMATOLOGIA COMPLEXA
• RITUALIZAÇÃO: pode ser formativa (normal e
necessária – primeira infância)) e a ausência
pode ser uma anomalia evolutiva.
• PERÍODO DA LATÊNCIA:
• Criança – volta a apresentar rituais dos períodos
anteriores.
• Pode haver traços de personalidades obsessivas:
hipercontrole; meticulosidade nas ações;
perfeccionismo; falta de liberação na expressão
verbal. A atuação gestual: (ação) - tiques.
NEUROSE OBSESSIVA NA
PUBERDADE OU
ADOLESCÊNCIA
• Neurose obsessiva apresenta as características
do adulto.
• Há obsessões
• Ideativas: “loucura da dúvida”.
• Fóbicas : fobia a objetos, a lugares.
• Impulsivas – por exemplo Giles de la Tourette, ou
“doença dos tiques”.
• Características da obsessão: pressão, luta,
angústia e a consciência da própria morbidez.
Sintomatologia obsessiva
pode:
• Primeira infância:
• Ritos normais, podem ser encontradas formas
graves, sintomáticas de estruturas pré-
neuróticas ou pré-psicóticas.
• Manifestações do tipo obsessivo do período
edipianos são excepcionais.
• Ritos: constituição do Ego
• Ritos: estruturantes e defensivos (passageiros),
não limitam a atividade normal da criança.
Patologia psicodinâmica
• Período da de latência:
• Ego infantil todo obsessivo.
• Tiques, distúrbios de conduta, manifestações de aspecto fóbico:
quadro de uma evolução neurótica, de provável tipo obsessivo.
• No adolescente:
• Traços obsessivos: transitórios ( cedem rapidamente)
• Pais e educadores: atitude de compreensão.
• Núcleo obsessivo: regressão das estruturas da libido, com pontos de
fixação pré-genital e emergência de impulsões, desejos e fantasias
sexuais agressivos, mais: angústia e culpa - reações e defesa do
Ego (influência do Superego)
Etiopatogenia SOIFER -
Ponto de fixação: Freud e Abraham: etapa anal-sádica.
• M. Klein: posição esquiizoparanóide, ambivalência
oral-sádica.
• M. Klein: sadismo constitucional.
• Fenichel: conflito do aprendizado esfincteriano
(compromisso entre submeter-se e obedecer)
• Origem na etapa oral-sádica organização no
aprendizado esfincteriano.
PRINICIPAIS MECANISMOS
– OBSESSIVOS
• Deslocamento: representação conflitiva é transferida
para uma imagem de pouca importância ( afeto ligado a
uma idéia menos angustiante).
• Anulação: substituição de um pensamento por outro,
suprimindo vivência desagradável (um ato positivo é
seguido por um negativo, como abrir, fechar). Tem um
sentido expiatório.
• Isolamento: desliga a idéia de sua carga emocional;
surge do tabu do contato (separando-se para não tocar,
por amor ou por ódio).Afasta o impulso masturbatório.
Isola as coisas “limpas” das “sujas”. Separa a mente do
corpo ( rigidez).
SINTOMAS OBSESSIVOS
• Cavilação (ruminação): fuga para a
intelectualidade, para ewvitar o
censurável.Apóia-se no recalque e na
variação de temas.Instala-se na
puberdade.
• Obstinação: Decisão de manter a própria
posição.É determinada pela inveja, unida
ao sadismo, à onipotência e à onisciência.É
uma defesa contra o medo e a angústia de
separação e de castração.
SINTOMAS OBSESSIVOS
• Teimosia: É conseguir o que se quer, de maneira
indireta, graças ao engodo. Denota a luta contra o
ego e o superego. (Fenichel). Teimosia ao sadismo
do superego precoce. (Klein). Angústia de
separação ou de castração. (Soifer)
• Idéias obsessivas: A representação temida é
deslocada para elementos de pouca importância.
Temor a uma situação edípica . Sua conseqüência é
o empobrecimento do ego e das possibilidades
intelectuais. Surgem aos dois anos e meio,
instalando-se a partir dos 3; dos 4 anos em diante,
referem-se à morte, a ladrões, etc.
SINTOMAS OBSESSIVOS
• Dúvidas obsessivas: Conseqüência das idéias
obsessivas ( anulação). Objetivo é criar incerteza e
afastar o sujeito da realidade externa. Representam a
dúvida sobre a capacidade de amar (devido ao ódio).
Começam na puberdade ou adolescência.