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LABOTATÓRIO DE

OPERAÇÕES UNITÁRIAS
INSTITUTO SUPERIOR POLICTÉNICO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

Grupo 6
Trabalho nº4

# Secagem do
Tomate
Docente: Prof. Helena Nangacovié Junho/2018
RESUMO 1/3

Neste trabalho usando a unidade de Gunt Hamburg do aparelho de secagem que foi concebida
para secagem por convencção calculamos a massa do sólido antes e depois da secagem assim
como o seu teor de humidade asssim como aprodundar os nossos conhecimentos acerca do
mesmo processo. Desta forma elaboramos gráficos de teor de humidade e taxa de secagem em
função do tempo, e comparando coms os gráficos disponibilazados na revisão bibliográfica as
curvas traçadas foram satisfatórias e além disso a comparação dos resultados experimentais
com os disponibilizados pelo software mostrou-se satisfatória.
 
Palavras-Chave : Secagem, massa do sólido seco, teor de humidade.
 
INTRODUÇÃO 1/3

A secagem um dos mais difíceis processos de ser modelado matematicamente,


devido à dificuldade de se trabalhar com os fenômenos de calor, massa e quantidade
de movimento de forma simultânea (MENON & MUJUMDAR, 1987).

Fig.1-Diagrama do processo de secagem


Secagem é a operação onde água ou qualquer outro líquido presente é retirado
do alimento promovendo um aumento em sua conservação, algo desejável na
indústria alimentícia.
INTRODUÇÃO 1/3

O movimento de água do interior do material até à superfície é analisado pelos


mecanismos de transferência de massa, que indicará a dificuldade de secagem nos
materiais.

Os mecanismos mais importantes no processo de secagem são:


 Difusão líquida; gradiente de concentração;
 Difusão de vapor: gradiente de pressão de vapor
 Escoamento de líquido e de vapor: ocorrem devido a diferença de pressão
externa, de concentração, capilaridade e alta temperatura.
INTRODUÇÃO 1/3

Verificam-se os dois períodos de secagem.


Período de taxa constante de secagem: No período de taxa constante, a superfície
do material é mantida num nível de umidade tal que a secagem ocorre como se
fosse água pura evaporando. (PARK, et. al, 2007).
Período de Taxa Decrescente de Secagem: Quando a quantidade de água na
superfície do produto começa a diminuir há o abaixamento progressivo da pressão
parcial de vapor da água na superfície e, consequentemente, a velocidade de
secagem também diminui, tornando-se nula(PARK, et. al, 2007).
INTRODUÇÃO 1/3

Aplicações industriais
 A secagem melhora o teor de conservação dos alimentos e dos materiais
perecíveis. (CORRÊA, 2017)
 Produtos agrícolas
 Produtos farmacêuticos, complementos nutricionais e produtos similares,
também são materiais higroscópicos como é o caso de pós e granulados;
 Produtos como o Leite, sabão em pó e café são obtidos por intermédio da
secagem por nebulização (‘’spray drying’’), bastante versátil Construção cívil
para a produção de revestimentos cerâmicos;
OBJECTIVOS 1/3

 Analizar o processo de secagem por convencção em leito fluidizado e


desidratado;
 Determinar as curvas tipicas num processo de sevagem do tomate e da
beringela;
 Determinar a redução no peso e a velocidade de secagem ao longo do tempo
durante o processo de secagem;
 Aumentar o nosso conhecimento acerca do processo de secagem e
equipamentos utilizados.
 
REVISÃO 1/3
BIBLIOGRÁFICA
Como termos de comparaçao utilizamos o relatório realizado no Instituto Superior
Politecnico de Tecnologias e Ciências aplicadas (ISPTEC), curso de Engenharia
Química elaborado por : Denilson Manuel, Joaquim Viriato, Lucireia Correia e
Neran Nunes.

Tab.1.: Dados experimentais obtidos na prática.


REVISÃO 1/3
BIBLIOGRÁFICA
Atraves destes mesmos dados foi possível obter variáveis necessárias para a
construção de vários graficos como os abaixo mostrados:
 

Fig.2.Gráficos de peso total em função do tempo e teor de humidade em função


do tempo
Por sua vez estes foram os dados obtidos  pelo software do equipameto, fornecidos
a cada 5 minutos os parametros escolhidos e necessários para o estudo de secagem
do tomate.
REVISÃO 1/3
BIBLIOGRÁFICA
Em geral obtiveram resultados aceitaveis
justificando algumas anomalias ou erro com
base de que os produtos são muito diferentes
entre si , devido a sua composição, estrutura e
dimensões e salientaram também o facto de
que as condições de secagem são diversas
Fig.3. Taxa de secagem em função do
tempo.
MATERIAIS E MÉTODO 1/3

Para a realização do experimento fizemos uso do equipamento Gunt Humburg CE


130 disposto so seguinte modo:
Possuí quatro bandejas metalicas removiveis de material inoxidavel

O ar pode ser aquecido com um dispositivo de aquecimento ajustável, a abertura


transparente no lado direito permite observar o progresso do processo de secagem.
Com uma escala digital é possível registrar da massa de sólidos devido à
vaporização do conteúdo de humidade.

Tal ar é capturado com um sensor combinado de temperatura e humidade antes e


depois da passagem do ar pelo sólido, e ainda podendo ser visualizados de forma
digital no painel de controle.
Um sensor adicional mede a velocidade de fluxo. Os valores medidos mais
relevantes como variação da massa, humidade, temperatura, taxa de fluxo podem
ser transmitifos directamente para um PC, onde eles são processados.
MATERIAIS E MÉTODO

Fig.4. Gunt Humburg CE 130


RESULTADOS E 1/3
DISCUSSÕES
Tab.2. Dados experimentais da prática.
Temperatura Umidade relativa Carga de X
Massa
Tempo Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída (g) V(g/g) Vm(g/g*s)
0 39,6 37 33,1 44,1 15 17,5 78,7 1,082011 0,0036067
5 41,5 39,4 31,2 40,2 15,7 18,2 73,5 0,944444 0,0031481
10 42,9 40,5 29,4 38,9 15,9 18,7 68,8 0,820106 0,0027337
15 43,3 41,3 29,6 38,3 16,4 19,2 63,6 0,68254 0,0022751
20 43,5 41,5 29,2 38,2 16,4 19,4 58,4 0,544974 0,0018166
25 43,8 41,8 29 38 16,5 19,6 54,5 0,441799 0,0014727
30 43,7 41,7 29,4 38,3 16,6 19,6 50 0,322751 0,0010758
35 43,7 41,8 29,7 38,9 16,8 19,7 46,2 0,222222 0,0007407
40 43,7 41,8 29,4 38,1 16,6 19,6 38 0,005291 1,764E-05
45 43,5 41,8 29,6 38 16,6 19,3 37,8 0 0
RESULTADOS E 1/3
DISCUSSÕES
Analisando o primeiro gráfico da queda de peso, vimos que a medida que o tempo aumenta a
massa da amostra diminui, isto se deve ao fenômeno que acontece em simultâneo que é
transferência de massa e de calor que ocorre no processo de secagem.

100 Queda de peso


80
Apartir dos 40 minutos houve uma

Massa(g)
60
diminuição muito elevada da perda de 40

massa, a isso se deve a remação de 20


0
quase toda água presente no tomate 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (min)

nos minutos anteriores Fig.5. Gráfico de queda de Peso


RESULTADOS E 1/3
DISCUSSÕES
 Para o segundo gráfico, primeiro fizemos o calculo do teor de umidade em cada 5min, usando a
seguinte formula:
eq.1

Vizualizou-se que :
V vs Tempo
1.2 a medida que o tempo aumenta o teor de umidade
Teor de umidade

1 V(g/g)
0.8 diminui, alem disso este gráfico mostra-nos que existia
0.6
0.4 mais massa liquida do que massa solida, visto que a
0.2
massa de água eliminada é maior que a massa do
0
0 2 4
Tempo 6(min) 8 10 12
tomate que ficou depois dos 45 min. Concluiu-se que a
massa de água contida na nossa amostra tinha 51,9%.
Fig.7. Gráfico do Teor de umidade em função do
tempo
RESULTADOS E 1/3
DISCUSSÕES
 Para o terceiro gráfico, primeiramente calculou-se a taxa de secagem com a seguinte formula:
eq2
Sendo :Xi é o teor de umidade numa determinada posição; Xi+1 é o teor de umidade da posição a
seguir,
0 Vm vs Tempo
ti é o tempo na posição

Taxa de Secagem
0
Xi e ti+1 é o tempo na posição Xi+1. 0
0
0
Este gráfico representa a velocidade de 0 5 10 15 Tempo
20 25(min)
30 35 40 45 50

secagem da amostra em relação a Fig.8. Gráfico de Taxa de secagem em função do

evolução do tempo. tempo


 
RESULTADOS E 1/3
DISCUSSÕES
 A taxa mais alta de secagem é normalmente a situação da taxa constante, então, à medida
que a secagem prossegue, o conteúdo de umidade cai e o acesso da água do interior do
alimento à superfície afeta a taxa e a diminui.

 Abaixo temos a tabela fornecida pelo software, e notamos que os valores de temperatura
e humidade retirados do painel display da maquina são próximos aos valores do software
isto porque o número de algarismo significativo da máquina é maior do que o fornecido
no painel.
RESULTADOS E 1/3
DISCUSSÕES

Tab.3.Valores apresentados no software.


Humidade Relativa (%) Temperatura(ºC) Carga de X
Tempo Entrada Saída
(min) Entrada Saida Entrada Saida Massa (g)
0 63,7598 63,2115 28,125 28,418 82,63 15,298 15,4302
5 33,3008 44,1825 39,4141 36,8373 78,47 14,999 17,3778
10 31,2207 40,2623 41,4453 39,3624 73,78 15,6819 18,1746
15 29,5215 39,0485 42,8125 40,4576 69,15 15,9381 18,7026
20 29,4043 38,3231 43,3105 41,2319 64,12 16,3017 19,1367
25 29,2676 38,2254 43,4961 41,4551 59,26 16,3854 19,3197
30 29,082 37,9046 43,7012 41,7271 54,8 16,4578 19,4378
35 29,4043 38,2394 43,7012 41,6853 50,29 16,645 19,5703
40 29,5508 38,1417 43,6914 41,8457 46,18 16,7215 19,6895
45 29,3555 38,0859 43,6816 41,8527 42,23 16,5994 19,6673
CONCLUSÃO 1/3

A metodologia proposta para a prática de secagem de alimentos mostrou-se bastante satisfatória.


Nesta prática conseguimos identificar a presença simultaneamente de transferência de massa e
calor nesta prátrica.
Concluimos que a nossa amostra analisada tinha uma massa umida equivalente a 51,9 %.
Verificamos com os gráficos da massa e do teor de umidade em função do tempo, que a medida
que o tempo vai aumentando a massa e o teor de umidade vão diminuindo.
Foi verificada a taxa decrescente e constante dos gráficos do teor de umidade e taxa de secagem
e função do tempo.
Com a realização deste experimento conseguimos familiarizar-nos com mais um equipamento
muito importante de operações unitárias.
ANEXOS

Fig.9. Produto obtido da secagem 


BIBLIOGRAFIA
1. CORRÊA, J. J. M. Bataeq. 2017. Disponivel em: <https://betaeq.com.br/index.php/2017/08/18/secagem-
industrial/>. Acesso em: 21 Maio 2018.
2. PARK, K.J.; ANTONIO, G.C.; OLIVEIRA, R.A.; PARK, K.J.B. Apostila de conceitos de processo e
equipamentos de secagem. Campinas. Centro de Tecnologia e Engenharia Agroindustrial, 2007.
3. MENON, A. S., MUJUMDAR, A. S. Drying of solids: principles, classification, and selection of dryers.
Handbook of Industrial Drying. New York. 1987.
4. TORRES,F.;ARAÚJO, N.; MACIEL,S.; LIMA, W.Transferência de calor e massa-secagem. Universidade
Federal de Sergipe. São Cristóvão. 2011.
5. MOREIRA,Z. Tomate seco em conserva. Serviço Nacional de Aprendizagem Indústrial. 2013
6. Drying in food industry. <http://wiki.zero-emissions.at/index.php?title=Drying_in_food_industry> Acessado
em 22 de Maio de 2018.
 

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