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A Hermenêutica das

Narrativas do Antigo
Testamento
Princípios para interpretação das
narrativas

1. Uma narrativa do Antigo


Testamento, em Geral, não
ensina diretamente uma
doutrina
2. Narrativas relembram o que
aconteceu, e não necessariamente o que
devia ter acontecido ou o que deve
acontecer todo o tempo.
3. As narrativas nem sempre nos
contam, no fim da narrativa, se o
que aconteceu foi bom ou ruim.
1. O que São narrativas
 São histórias significativas que
recontam os eventos históricos do
passado com a intenção de dar sentido e
direção a um determinado povo no
presentes. (Gordon e Douglas)
 As narrativas bíblicas são
inspiradas pelo Espírito Santo, a
história narrada pelo povo não é
tanto nossa história, mas é a história
de Deus. (Gordon e Douglas)
2. Partes Básicas das Narrativas

1.Personagens
2.Enredo
3.Desfecho
3. Três níveis da Narrativa
1.Supeior
2. Intermediário
3. Inferior
Nível Superior
 refere-se a todo o plano universal
de Deus elaborado através da
criação.
2. Nível Intermediário
 Refere-se a História de um povo
redimido por Deus para seu nome.
3. Primeiro Nível
 Refere-se todas as centenas de
narrativas individuais que perfazem os
dois outros níveis
4. O que as narrativas não são
1. Não são alegorias
 As narrativas tinham um significado para
os leitores originais.
 O relato de Moisés subindo e descendo do
Monte Sinai em Êxodo 19 não é uma alegoria
da descida e da subida da alma para Deus.
2. Não tem a intenção de ensinar lições
de Moral
 O proposito das narrativas individuais
é contar o que Deus fez na história de
Israel, e não oferecer exemplos morais
de um comportamento certo ou errado.
 As narrativas não apresentam um ensinamento
de forma direta.
 As narrativas apresentam um ensino implícito,
que em outros textos são explícitos.
 Ao ler o adultério de Davi com Bete-seba, espera-
se que reconhecemos que é errado, porque já é
explicitamente ensinado na Bíblia.
6. Precauções
1. Alegorização
2. Descontextualização
3. Moralização
4.

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