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ESCOLA DE TEOLOGIA

DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL PROF.


SAULO SOARES

DABLIO DE ARAUJO MENDES

AVALIAÇÃO: Filosofia da Religião

Livro: Filosofia da religião - William L. Rowe


Cap 7: O problema do mal
Cap 10: Predestinação, presciência divina e liberdade humana

CARPINA 2024
CAPITULO 7 “O PROBLEMA DO MAL”

Problema apresentado pelo autor: O autor discute o desafio do mal no contexto da crença teísta
em um Deus perfeitamente bom e onipotente, abordando duas formas do problema do mal - lógica e
indiciária.

A forma lógica do problema do mal aborda a inconsistência lógica entre a existência de Deus e a
presença do mal, enquanto a forma indiciária considera a abundância e diversidade do mal no mundo
como base para questionar a existência de um Deus teísta. A forma lógica busca estabelecer a
inconsistência lógica entre afirmações, enquanto a forma indiciária questiona a plausibilidade da
existência de um Deus diante da presença significativa do mal.

A forma indiciária do problema do mal discutida no artigo se concentra na abundância e diversidade


do mal no mundo como base racional para questionar a existência de um Deus teísta. Por exemplo, o
sofrimento intenso em seres humanos ou animais é considerado um exemplo claro de mal. Embora
não seja logicamente inconsistente com a existência de Deus, essa forma do problema do mal sugere
que a presença significativa do mal no mundo pode levar à crença na inexistência de um Deus teísta.
Essa abordagem destaca a importância de considerar o mal observado no mundo como evidência
contra a existência de um Deus benevolente e onipotente.
Solução apresentada pelo autor: O autor discute a solução proposta por Wykstra, que sugere que
os bens que justificam os males horrendos no mundo são inconhecíveis por nós, utilizando a analogia
dos bons pais para ilustrar que, assim como as crianças muitas vezes não compreendem os motivos
dos pais ao permitir certas situações dolorosas para o bem delas, nós também não compreendemos os
bens justificativos que Deus permite através do mal. Essa abordagem busca mostrar que a existência
do mal pode ser justificada por bens superiores que não conseguimos compreender. Além disso, o
autor destaca a importância de considerar que a diversidade e abundância do mal no mundo podem
ser parte de um plano maior e benevolente de Deus, mesmo que não possamos compreender
plenamente esses desígnios.

Preciso Lembrar que pelo teísmo cético o autor tras uma proposta, que questiona a existência de
males sem sentido e destaca a importância de considerar que não temos motivos adequados para
afirmar que Deus não poderia permitir o sofrimento terrível no mundo para alcançar um bem
superior. Além disso, o autor apresenta a teodiceia da "edificação da alma" de John Hick, que sugere
que o mal pode ser parte de um plano maior para o desenvolvimento espiritual das almas, mesmo que
não compreendamos plenamente esses desígnios divinos. Essas soluções buscam abordar o desafio
do mal no contexto da crença teísta em um Deus perfeitamente bom e onipotente.

CAPÍTULO 10 “PREDESTINAÇÃO, PRESCIÊNCIA DIVINA E LIBERDADE


HUMANA”

Problema apresentado pelo autor: O autor discute a solução proposta pelo teísmo cético, que
questiona a existência de males sem sentido e destaca a importância de considerar que não temos
motivos adequados para afirmar que Deus não poderia permitir o sofrimento terrível no mundo para
alcançar um bem superior. Além disso, o autor apresenta a teodiceia da "edificação da alma" de John
Hick, que sugere que o mal pode ser parte de um plano maior para o desenvolvimento espiritual das
almas, mesmo que não compreendamos plenamente esses desígnios divinos. Essas soluções buscam
abordar o desafio do mal no contexto da crença teísta em um Deus perfeitamente bom e onipotente.

Solução apresentada pelo autor: O autor resolveu a questão da predestinação e da liberdade


humana em suas reflexões teológicas abandonando a crença de que Deus decretou tudo o que
acontece desde a eternidade. Em vez disso, adotou a perspectiva de que Deus sabe tudo o que vai
acontecer, incluindo nossas escolhas e ações livres, mas que essas escolhas e ações não estão
predestinadas.
OS VALES DE CANAÃ

Os vales desempenham um papel significativo na geografia e na história de


Israel, sendo mencionados diversas vezes nas Escrituras Sagradas. Eles são
caracterizados por serem depressões longas entre montes e desempenham um
papel importante tanto na paisagem quanto nos eventos históricos e religiosos
do Antigo Testamento.

Importância dos vales em Israel


Os vales desempenham um papel vital em Israel devido à sua configuração
geográfica. No Antigo Testamento, eles são frequentemente mencionados
como locais de batalhas, acontecimentos bíblicos e até mesmo como cenários
de milagres (Gênesis 14:17; Josué 7:24-26).

Vale do Jordão
O Vale do Jordão é o maior vale da Terra Santa, estendendo-se desde o
monte Hermom até o Mar Morto. Este vale é conhecido por sua importância
histórica e religiosa, pois foi pelo rio Jordão, que atravessa este vale, que Jesus
foi batizado (Mateus 3:13-17).

Outros vales importantes


Além do Vale do Jordão, outros vales notáveis em Israel incluem o Vale de
Jezreel, conhecido por suas batalhas e eventos históricos (1 Reis 21:1-24); o
Vale de Acor, associado à história de Acã e sua punição por desobediência
(Josué 7:24-26); e o Vale de Hinom, onde ocorreram vitórias e derrotas
significativas (2 Reis 23:10).

Significados teológico e profético


Muitos desses vales têm significado teológico e profético, como o Vale de
Cedrom, associado ao Juízo Final (Joel 3:2-12); o Vale da Bênção, onde Josafá
venceu uma coligação inimiga (2 Crônicas 20:26); e o Vale de Sidim, palco da
destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 14:8-11).

conclusão
Ao refletir sobre os vales de Canaã, somos convidados a considerar não
apenas a geografia física, mas também os aspectos espirituais e teológicos
presentes nessas narrativas. Eles representam lições de fé, perseverança e a
fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. É um convite para olhar para
trás, compreender as lições do passado e aplicá-las ao presente, mantendo
viva a memória dos eventos que moldaram a história do povo de Israel e
fortaleceram a fé cristã ao longo dos séculos. Assim, os vales de Canaã são
mais do que meros acidentes geográficos; são testemunhas vivas da jornada
espiritual e histórica da humanidade em busca da presença e do propósito
divinos.

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