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Reconhecendo em toda Reverência e

Humildade a incompreensível Grandeza e


Majestade do Senhor (em cuja presença
eles assim se apresentam de modo
especial), e sua própria condição vil e
indigna de se aproximar dEle; com inteira
incapacidade por si mesmos de fazer tão
grande Obra;
e humildemente implorando-Lhe o
Perdão, Auxílio e Aceitação em todo
o Culto a ser então realizado; e por
uma Bênção naquela porção definida
de sua Palavra que ora será lida; e
tudo mais, em o Nome e pela
Mediação do Senhor Jesus Cristo.
Reconhecer nossa grande pecaminosidade,
Primeiro, por razão do Pecado Original que
(além da culpa que nos faz sujeitos à
Maldição eterna) é a semente de todos os
outros pecados, polui nossas melhores
ações, e (não fosse restringido, ou nosso
coração renovado pela Graça) desabrocharia
em inúmeras transgressões, e maiores
rebeliões contra o Senhor, do que os
cometidos pelos mais vis filhos dos Homens.
E, a seguir, por razão de nossos pecados Reais,
nossos próprios pecados, os pecados dos
Governantes, e da Nação inteira. Pecados nossos
os quais recebem muitos temíveis agravantes, por
nós termos violado todos os Mandamentos da
santa, justa e boa Lei de Deus, fazendo aquilo que
é proibido, e deixando sem fazer o que é
prescrito; e isso não só por Ignorância e
Enfermidade, mas também com maior presunção,
contra a luz de nossa Mente, as restrições de
nossa Consciência, e movimentos ao contrário do
próprio Espírito Santo
de modo que não temos nenhuma capa
para ocultar nossos pecados; sim, não só
desprezando as riquezas da bondade,
paciência e longanimidade de Deus, mas
colocando-nos contra muitos convites e
ofertas de graça no Evangelho, não
procurando como devemos receber
Cristo em nosso coração pela Fé, ou viver
dignos dele em nossa vida.
Chorar nossa cegueira de mente, dureza
de coração, descrença, impenitência,
segurança em nós mesmos, indiferença
morna, aridez, nossa falta de buscar a
mortificação e novidade de vida; nem
procura do exercício da piedade no poder
que tem; e que os melhores de nós não
andamos tão firmemente com Deus,
não conservamos nossas vestes tão impolutas,
nem fomos tão zelosos de sua glória, e do bem
dos outros, como devemos; e chorar sobre outros
pecados dos quais a Igreja seja especialmente
culpada; apesar das múltiplas e grandes
Misericórdias de nosso Deus, do Amor de Cristo,
da Luz do Evangelho, e da Reforma da Religião, de
nossos próprios propósitos, promessas, votos,
Pacto solene e outras obrigações em contrário.
Reconhecer e confessar que, como nos sentimos
convencidos de nossa culpa, assim, por sentirmos isso
profundamente, julgamo-nos indignos dos mínimos
benefícios, mais merecedores da mais forte ira de
Deus, e de todas as Maldições da Lei e maiores Juízos
infligidos sobre os Pecadores mais rebeldes; e que Ele
poderia mais justamente tirar de nós seu Reino e
Evangelho, afligir-nos com toda sorte de julgamentos
espirituais e temporais nesta vida, e depois nos lançar
na Escuridão completa, no Lago que queima com fogo
e enxofre, onde há choro e ranger de dentes para
sempre.
Apesar de tudo isso, Chegar-se para perto do
Trono da Graça, encorajando-nos a nós mesmos
com a esperança de uma Resposta graciosa a
nossas Orações, nas riquezas e suficiência
completa daquela oblação única, a satisfação e
intercessão do Senhor Jesus Cristo à direita do
seu Pai e nosso Pai; e, na confiança das promessas
sobremaneira grandiosas e preciosas de
misericórdia e graça da nova Aliança,
pelo mesmo Mediador, desprezar o peso da
ira e maldição de Deus, que não somos
capazes de evitar ou suportar; e humilde e
sinceramente suplicar por misericórdia, na
livre e plena remissão de todos nossos
pecados, e isso somente pelos sofrimentos
amargos e méritos preciosos desse nosso
único Salvador Jesus Cristo.
Que o Senhor conceda derramar
amplamente seu amor em nosso coração
pelo Espírito Santo; selar para nós pelo
mesmo Espírito de Adoção, a segurança
plena de nosso Perdão e Reconciliação;
consolar todos os que choram em sua igreja,
expressar paz ao espírito ferido e
conturbado, e tratar do que tem o coração
partido.
E quanto aos pecadores seguros e
presunçosos, que Ele abra os olhos e
convença a Consciência deles, e os faça
voltar das trevas à luz, e do poder de
Satanás a Deus, para que também
possam receber perdão do pecado, e
uma herança entre aqueles que são
santificados pela fé em Cristo Jesus.
Orar pela Propagação do Evangelho e Reino
de Cristo em toda nossa nação, pela
conversão dos Judeus, e o apressar da
segunda vinda de nosso Senhor; Pelo
livramento das Igrejas sofredoras em outros
países da tirania da facção Anticristã, e a
favor da bênção de Deus sobre as Igrejas
Reformadas,
que Deus estabeleça Paz e Verdade, a pureza
de todas as suas Ordenanças, e o poder da
Piedade; que evite e remova a heresia, o
cisma, a linguagem obscena, a superstição, a
segurança e a infrutuosidade sob os meios
de Graça, que cure todas as nossa rupturas e
divisões, e nos preserve de violação de nossa
Aliança solene.
Orar por todos em Autoridade, especialmente
pelo Governo Federal, para que Deus o torne rico
em bênçãos, tanto em suas Pessoas como no
Governo; estabeleça Justiça, salve-o de maus
Conselhos, e faça deles um instrumento bendito e
glorioso para a conservação e propagação do
Evangelho, para o encorajamento e proteção
daqueles que praticam o bem, o terror de todos
que praticam o mal, e o bem abundante de toda a
Igreja,
pela conversão dos nossos representantes no
Congresso, Senado e Suprema Corte, dos Homens
de boa família e do Povo; por todos os Pastores e
Professores, para que Deus os encha do seu
Espírito, os tome exemplares em sua vida sendo
santos, sóbrios, justos, pacíficos e bondosos; que
dê a todo Seu povo Pastores que sejam segundo
seu próprio coração; pelas Universidades, e todas
as Escolas e Seminários
que a IECRP possa vigorar cada vez mais em Erudição e
piedade; pela Cidade ou Igreja local, que Deus derrame
uma bênção sobre o Ministério da Palavra, os
Sacramentos e a Disciplina, sobre as várias Famílias e
pessoas compreendidas; por misericórdia aos afligidos
que estejam sofrendo qualquer aflição interior ou
exterior; por tempo bom e estações produtivas
conforme a época exija; por afastar as Sentenças
Divinas que sentimos ou tememos, ou a que somos
sujeitos, como fome, peste, a espada e coisas
semelhantes.
E, por termos sido ouvintes improdutivos no
passado, e agora não podermos por nós
mesmos receber como devemos as coisas
profundas de Deus, os mistérios de Jesus
Cristo, que exigem um discernimento
espiritual. Orar para que o Senhor que ensina
para nosso proveito, graciosamente conceda
derramar o Espírito da Graça,
juntamente com os Seus meios externos,
fazendo com que nós alcancemos uma
medida tal da excelência do
conhecimento de Cristo Jesus nosso
Senhor, e nEle, das coisas que pertencem
a nossa paz, que possamos computar
todas as coisas como refugo em
comparação a Ele.

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