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GESTÃO
DISCIPLINA DE ECONOMIA DO SECTOR
PÚBLICO
Aula 4
Tema
Despesas públicas
ATENDIDA:
(a) Úteis = Despesa normal passível de adiamento;
(b) Necessárias = Aquelas que são permanentes e que não podem ser
adiadas.
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA
QUANTO AOS FINS:
(a) Constitucional = Manutenção dos órgãos estruturais do
Estado;
(b) Administração Financeira = Arrecadação; domínio do Estado
(bens públicos); Dívida Pública; Caixa; e Contabilidade Pública;
(c) Informação = Subvenção (incentivo, subsidio, patrocínio,
ajudas de custo), auxílio pecuniário concedido pelos poderes
públicos;
(d) Dotação = Conjunto de rendas designadas em orçamento para
fazer face à determinados serviços públicos.
TIPOS DE DESPESAS
Despesa Orçamentária: é aquela fixada no
orçamento público, logo, para sua realização
depende de autorização legislativa.
Despesa Extra-orçamentais: são aquelas não
previstas no orçamento. Sua execução independe
de autorização legislativa. Correspondem à
restituição ou entrega de valores arrecadados sob
o título de receita extra-orçamentais. Ex.:
devolução de fianças e cauções; recolhimento de
imposto de renda retido na fonte, etc
EFEITOS DAS DESPESAS PÚBLICAS
Visão Keynesiana
Após um período de pouca intervenção na economia, os
governos passaram a se preocupar com questões
macroeconómicas a partir da década de 1930.
De acordo a visão Keynesiana, o governo deve intervir
para evitar/combater recessões.
Foco da função estabilizadora
Políticas expansionistas em momentos de crise, tais com
o maior gasto público, menor tributação, maior emissão
de moeda
O governo deve ter uma participação mais intensa na
economia, actuando como produtor, consumidor,
regulador e empregador.
WAGNER
Lei de Wagner: com o crescimento da renda de um
país, o sector público ganha participação na
economia, ou seja, o sector público cresce a maiores
taxas do que a economia.
Explicações:
Crescimento traz maiores demandas por bens
públicos e semipúblicos: ruas, hospitais, etc.
Aumento das necessidades relacionadas ao bem-estar
(educação, saúde, previdência, etc).
Surgimento de estruturas de competição imperfeita,
com necessidade de maior intervenção
governamental
PEACOCK E WISEMAN
Crescimento dos gastos do governo deriva das
possibilidades de obtenção de recursos
Em períodos “normais”, haveria resistências à
elevação da carga tributária
Em períodos de distúrbios sociais, haveria um
grande crescimento dos gastos públicos
Como, por exemplo, nos períodos de guerras
Neste caso, o gasto se elevaria até o nível
permitido pelo incremento de disponibilidade
de recursos
MUSGRAVE, ROSTOW E HERBER
Relacionam o crescimento dos gastos públicos com
os estágios de crescimento do país:
Estágios iniciais do desenvolvimento há maior
demanda por gastos do governo (estradas, educação,
saúde, etc.)
Estágios intermediários de desenvolvimento
requerem que o sector público desempenhe um papel
de complementação dos investimentos privados
Por fim, em estágios de maior desenvolvimento, os
gastos públicos voltam a crescer novamente (em
relação aos investimentos privados)
Devido a factores similares aos da lei de Wagner