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TEMA
1
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
SUPERVISOR:
__________________________
REALIZADO POR:
_______________________
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DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Lúcia António Aleixo, declaro por minha honra que o presente trabalho é da minha autoria e
nele observei os requisitos e recomendações do Instituto Superior Mutasa, concernentes à
elaboração de trabalhos de investigação científica.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obter
qualquer grau académico.
_______________________________
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DEDICATÓRIA
Dedico a minha família, razão da minha motivação, que me apoiou em mais uma conquista da
minha vida académica.
Ao meu esposo Juvenaldo Asmildo Inácio Ricardo, seu desejo de me ver formado foi sempre
minha inspiração.
Dedico aos meus irmãos Carlitos António Aleixo, Ana António Aleixo, Aleixo António Aleixo e
Zaida António Aleixo, e amigos para que tomem este trabalho como força impulsionadora para a
vida estudantil que estão seguindo.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus por sempre estar ao meu lado, dando-me forças para seguir
em frente e não desistir nos obstáculos que apareceram e principalmente por conceder a
realização desse sonho.
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Aos meus pais, que me educaram com todo carinho e dedicação para que eu me tornasse a
pessoa que sou hoje.
Aos familiares e amigos que estiveram presente, dando coragem para alcançar mais esta
conquista.
A todas minhas colegas de faculdade, em especial as que tornaram minhas amigas, que fomos
companheiras nesses anos e que juntas passamos por vários momentos de sorrisos e lágrimas. Ao
meu supervisor dr Waison Filipe Urbano Mucudo que acompanhou e ajudou na elaboração e
concretização deste trabalho.
Aos professores que nos passaram seus conhecimentos e lições de vida, sempre nos estimulando
para seguirmos em frente, mostrando que tudo é possível, basta querer.
Aos colegas da Direcção Provincial de Migração e Manica que responderam o questionário que
disponibilizaram tempo para aplicação da pesquisa. Enfim, a todos os que de alguma forma
contribuíram e me apoiaram na realização de mais uma etapa em minha vida.
EPÍGRAFE
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E cada erro é uma vitória
(Douglas Rafael)
Resumo
A comunicação é a peça fundamental para as organizações, sejam elas privadas ou públicas.
Comunicação é um processo de troca de conhecimento e informação entre as pessoas. Ela só
ocorre quando a mensagem chega ao seu destino de forma compreensível. O presente estudo teve
como objectivo analisar a importância da comunicação interna como um instrumento de
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motivação dos funcionários e melhoria dos resultados da Organização na Direcção Provincial de
Migração de Manica no período de 2016 à 2019, mostrando a relevância da comunicação interna
para a empresa e seus colaboradores. A pesquisa foi realizada na Direcção Província de
Migração de Manica.
A pesquisa classifica se fundamentalmente como uma pesquisa qualitativa. Porque de acordo o
estudo da comunicação interna é um fenómeno social, e essa pesquisa aborda o comportamento
motivacional e o problema da pesquisa aborda questões sociais.
Os entrevistados responderam a um questionário com perguntas fechadas e semiabertas.
Percebeu-se na pesquisa que o bom relacionamento parte de uma boa comunicação, da maneira
que se transmite as informações e no planeamento do processo de transmissão dessas
informações. Ficou claro que a boa comunicação é importante para o relacionamento dos
colaboradores, trazendo benefícios para a organização, melhorando a rotina do trabalho,
melhorando a qualidade e a produtividade na empresa.
Resume
Communication is the fundamental piece for organizations, whether they are private or public.
Communication is a process of exchanging knowledge and information between people. It only
occurs when the message reaches its destination in an understandable way. This study aimed to
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analyse the importance of internal communication as an instrument for motivating employees
and improving the Organization's results in the Provincial Directorate of Migration of Manica in
the period from 2016 to 2019, showing the relevance of internal communication for the company
and its employees. The survey was conducted at the Migration Province Directorate of Manica.
The research is fundamentally classified as a qualitative research. Because according to the study
of internal communication is a social phenomenon, and this research addresses motivational
behaviour and the research problem addresses social issues. Respondents answered a
questionnaire with closed and semi-open questions. It was noticed in the research that the good
relationship starts from a good communication, in the way the information is transmitted and in
the planning of the process of transmission of that information. It was clear that good
communication is important for the relationship of employees, bringing benefits to the
organization, improving the work routine, improving quality and productivity in the company.
Indice geral
DECLARAÇÃO DE HONRA........................................................................................................3
DEDICATÓRIA..............................................................................................................................4
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................5
EPÍGRAFE......................................................................................................................................6
Resumo............................................................................................................................................7
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Resume............................................................................................................................................8
Lista de abreviaturas......................................................................................................................12
CAPÍTULO I- INTRODUÇÃO....................................................................................................13
1.2 Problematização...................................................................................................................14
1.2 Pergunta de pesquisa............................................................................................................16
1.3 Hipóteses..............................................................................................................................16
1.4 Objectivos............................................................................................................................16
1.4.1 Objectivo Geral.............................................................................................................16
1.4.2 Objectivos específicos...................................................................................................16
1.5 Justificativa..........................................................................................................................16
1.6 Delimitação..........................................................................................................................18
1.7 Limitações de estudo............................................................................................................18
CAPITULO II: REVISAO DA LITERATURA............................................................................19
2.1. Introdução...........................................................................................................................19
2.2 REVISÃO DA LITERATURA TEÓRICA.........................................................................19
2.2.1 A comunicação..............................................................................................................19
2.2.2 O processo da comunicação..........................................................................................20
A Figura 1, a seguir, mostra o processo de comunicação..............................................................21
2.2.3 Comunicação Interna.....................................................................................................22
2.2.4 Política de Comunicação Interna...................................................................................24
2.2.5 Paradigmas na comunicação estratégica organizacional...............................................26
2.2.5.1 A Era Industrial Clássica............................................................................................26
2.2.5.2 Era Industrial Neoclássica..........................................................................................27
2.2.5.3 Era da informação......................................................................................................27
II.3. REVISÃO DA LITERATURA EMPÍRICA......................................................................27
2.3.1 A importância da comunicação interna na organização................................................28
2.3.2 Comunicação e desenvolvimento organizacional.........................................................29
II.4 REVISÃO DA LITERATURA FOCALIZADA................................................................30
2.4.1 Comunicação Interna no Sector Público.......................................................................30
2.4.2 Comunicação e alinhamento estratégico.......................................................................31
2.4.3 Caracterização do local de estudo.................................................................................32
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CAPÍTULO III- METODOLOGIA...............................................................................................35
3.1.Tipo de estudo......................................................................................................................35
3.2 Abordagem Metodológica....................................................................................................35
3.3. Técnica de pesquisa............................................................................................................36
3.4. Técnica de análise de dados................................................................................................37
3.5. Questionário........................................................................................................................37
3.6. Instrumentos de recolha de dados.......................................................................................37
3.7. População e amostra............................................................................................................37
3.8. Cálculo do tamanho da amostra..........................................................................................38
IV.ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS.................................................................................39
V-CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................54
5.1 RECOMENDAÇÕES..............................................................................................................56
VI-BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................57
ANEXOS.......................................................................................................................................59
Questionário para os funcionários.................................................................................................60
Lista de graficos
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Lista de abreviaturas
ACNUR- Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
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CAPÍTULO I- INTRODUÇÃO
A comunicação existe há muitos anos até mesmo de forma implícita, nos comunicamos através
do corpo, da fala e até de olhares. Dentro de uma empresa consequentemente tem comunicação a
todo o momento, para formar o ciclo de produção. Se não houvesse essa troca de informações
poderiam ocorrer muitos prejuízos, tanto físico quanto financeiro. Ela defende o bem
funcionamento de toda a produção independente da área e sector, fazendo aproveitar mais de
cada etapa.
Valorizar o público interno é uma prática que visa, desde seus primórdios, ao aumento da
produtividade. O sector de Recursos Humanos, área da Administração responsável pelo
gerenciamento de pessoas, foi sendo estruturado nas empresas, principalmente a partir do início
do século XX, a fim de atenuar a tensão entre organizações e forças advindas de movimentos
sindicais (Toledo, 1986). Desta forma, procurava-se estabelecer um diálogo que evitasse
possíveis greves e que ajudasse a compartilhar, entre os trabalhadores, os princípios e os valores
organizacionais.
Paralelamente, a área de Relações Públicas surgiu no contexto para amortecer conflitos sociais,
no período de transição do século XIX para o XX. Contudo, a preocupação com o bem-estar dos
funcionários ainda era uma realidade distante. Nesse contexto, a Comunicação Organizacional
passa a conquistar, gradativamente, status de área estratégica nas organizações
Actualmente não existe uma organização sem comunicação seja ela de qual porte for. Abordando
a influência do papel da comunicação no envolvimento e desenvolvimento dos funcionários, os
indivíduos precisam estar preparados para trabalhar em conjuntos, em equipa, com seus parceiros
assim podendo desenvolver as actividades e atingir resultados e objectivos da comunicação com
uma comunicação mais eficaz.
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A comunicação interna é um dos principais mecanismos dos quais uma empresa dispõe para
orientar a acção os seus colaboradores, fazendo-os actuar em função da realização dos objectivos
das organizações. É papel das acções deste tipo transmitir aos colaboradores os princípios que
norteiam a acção da empresa na qual eles estão inseridos, a cultura organizacional, além de fazer
com que os mesmos se sintam valorizados, o que contribui com o seu engajamento e com
comprometimento com as actividades desenvolvidas.
O presente trabalho que versa sobre “importância da comunicação interna em uma empresa
pública: caso da Direcção Provincial de Migração de Manica” está estruturado em cinco
capítulos, sendo o primeiro que é a introdução, que contempla a introdução, objectivos,
problematização, justificativa, e hipóteses; seguido do segundo capítulo que é a revisão da
literatura, composto pelas revisões da literatura teórica, empírica e focalizada. O terceiro capítulo
é o da Metodologia que aborda a forma como foi possível fazer esse trabalho, seguido do quarto
capítulo que é a apresentação e discussão de resultados. O quinto capítulo é a conclusão e revisão
e por fim a bibliografia usada.
1.2 Problematização
O problema de pesquisa que se coloca para este trabalho é como a comunicação interna pode ser
importante para o alcance resultados da empresa e para a motivação dos funcionários. Estudos
indicam que a comunicação quando gerenciada de forma eficaz produz nos funcionários o
sentimento de serem aliados a visão da empresa e responsável pelo sucesso da corporação e esse
sentimento de importância desperta o comprometimento por parte dos colaboradores que de
forma directa impacta nos resultados da Organização.
De acordo com Chiavenato (2014), a estratégia organizacional não deve estar somente na mente
dos dirigentes da organização, ela precisa estar também na mente das pessoas, pois elas são que a
realizam e provocam resultados para que seja executada e alcance os seus fins ela deve ser
entendida e compreendida por todos os membros da organização, de modo que todos saibam o
sentido do seu esforço e da sua contribuição pessoal. A forma de fazer comunicação interna na
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DPM/PM e a consequente incapacidade de unificar os esforços dos funcionários e das unidades
orgânicas a estratégia institucional, faz com que os objectivos departamentais tenham mais
relevância que os globais, levando alguns gestores a agirem de forma isolada entre si e colocando
os interesses privados à frente em detrimento do interesse público.
Segundo Ruggeiro (2002), não basta ter uma equipe de grandes talentos altamente motivados. Se
ela não estiver bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será
possível potencializar a força humana da empresa.
No entanto, verifica-se que na DPM/PM existe um problema que pode ser dividido em duas
partes: a primeira parte do problema é a comunicação interna da estratégia institucional e a
segunda parte a construção de sentidos comuns derivados da comunicação interna.
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1.2 Pergunta de pesquisa
Desta forma a pergunta de partida que conduz a presente pesquisa é a seguinte: Em que medida
a comunicação interna constitui um elemento unificador dos esforços dos colaboradores para
o alcance da estratégia DPM/PM?
1.3 Hipóteses
H1: A boa comunicação permite maior interacção entre os diferentes níveis hierárquicos da
instituição, promovendo, assim, a melhoria do ambiente de trabalho e o aumento da motivação
nos funcionários de base;
H2: A prática contínua de uma comunicação interna aberta, abre espaço para o nascimento ou
surgimento de um forte sentimento de pertença nos funcionários e, consequentemente, eles
passam a identificar-se com a instituição.
1.4 Objectivos
1.5 Justificativa
O objectivo deste trabalho se desenvolve sobre como implantar a comunicação interna
melhorando os resultados e optimizando o relacionamento entre funcionários. Pois empresas
sofrem com essa falta de comunicação que acabam ocorrendo conflitos que podem até prejudicar
o resultado da empresa, com essa implantação também é visado a melhoria dos trabalhos
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efetuados e a diminuição do retrabalho que acaba acontecendo diante de um planeamento de
comunicação mal estruturado.
O tema foi escolhido com o intuito de demonstrar o potencial da comunicação interna e alertar
que a busca pela motivação não se resume somente em recompensas financeiras. As pessoas
quando informadas da forma correta passam a se sentir parte do negócio e assim agir de forma
mais comprometida.
Segundo Clemem (2005), o papel da comunicação interna é transmitir aos seus colaboradores os
objectivos da organização, sua missão, seus valores, gerando dessa forma, motivação,
produtividade e resultado, transformando estes profissionais em verdadeiros aliados de um
processo como todo e co-responsáveis pelo desempenho e sucesso da organização. A
comunicação com os funcionários deve ser considerada tão importante quanto à realizada com os
utentes ou clientes em uma empresa. E isso é pensar estrategicamente no negócio: o público
interno não deve ser deixado de lado, mesmo porque ele entra em contacto com o público de
fora. Não importa a posição que ocupe, o funcionário deve saber o que se passa dentro da
empresa.
O tema em causa é de enorme importância, pois, procura estudar aspectos relativos à
comunicação interna de uma organização de grande importância para o Governo de
Moçambique, que é um espelho de um todo quanto a sua missão de ligação o estrangeiro, tal que
é essa instituição que segundo a Lei 5/93 de 28 de Dezembro, vela pelo regime jurídico do
cidadão estrangeiro fixando, designadamente as respectivas normas de entrada, permanência e
saída do país os directos, deveres e garantias.
A escolha desse tema, para trabalho de final do curso, deve-se ao facto de reconhecer a
importância que uma boa comunicação interna representa ou pode representar para a melhoria do
ambiente de trabalho, e, consequentemente, para o alcance dos objectivos das instituições
públicas moçambicanas.
Por ser uma área pouco explorada academicamente, este trabalho vai ser uma das fontes de
pesquisa ou de informação relativa ao tema em questão e vai enriqueces as obras do mesmo tema
não só no Instituto Mutasa mas de forma genérica. A motivação da escolha desse tema é pelo
facto de a autora do mesmo é funcionária da Direcção Provincial de Migração de Manica em
Chmoio, que sendo uma finalista do curso de licenciatura em Administração Publica tem
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constatado pouca afluência de informação ou falta de comunicação entre os colaboradores de
mesma empresa.
1.6 Delimitação
A presente pesquisa foi realizada na cidade de Chimoio, e na Direcção Provincial da Migração
de Manica (DPM/PM), e analisa importância da comunicação interna em uma empresa pública:
caso da Direcção Provincial de Migração de Manica no período de 2016 à 2019. Baseou-se neste
horizonte temporal, porque neste período registou-se uma mudança significativa na forma de
trabalho, e restruturação do de toda a maquina directiva da instituição começando pela mudança
de nome que era Direcção Geral de Migração (DGM) para Serviço Nacional de Migração
(SENAMI), até a sua maneira de trabalho e a forma hierárquica.
Escolheu-se a Cidade de Chimoio para o estudo de caso por ser a sede da Direcção Provincial de
Migração de Manica, onde alberga maior número de funcionários a nível da província e as
informações, comunicação e decisões são tomadas nesta direcção.
Uma das limitações deste estudo foi a existência de poucos estudos, dissertações e teses
focalizados sobre comunicação interna nas empresas em Moçambique no período 2016 a 2019.
Para superar essa limitação a autora recorreu a literatura disponível na internet sobre o tema em
períodos distintos da pesquisa.
Outra limitação foi de colecta de dados por questionário aos profissionais da DPM/PM, por se
tratar de questões sociais que sentiram-se empurrados ao lado pessoal e ter medo de sofrer sacões
ou descriminação. Para ultrapassar essa limitação foi difícil porque dependeu completamente do
profissional responder com sinceridade na ausência do pesquisador. Essa limitação foi
minimizada com garantia de que o questionário tem objectivos académicos e os respondentes
não precisaram se identificar nem assinar o questionário como forma de trazer a confiança que
nada poderá lhes acontecer em consequência de preencher com sinceridade ou verdade o
questionário.
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CAPITULO II: REVISAO DA LITERATURA
2.1. Introdução
Este capítulo se dedica a uma revisão geral da informação escrita importante sobre o tema, obtida
nas teses, dissertações, monografias, artigos científicos e informação documental oficial
existente em bases de dados. Nesta pesquisa, a revisão da literatura é apresentada sob três
formas, sendo a revisão da literatura teórica, empírica e focalizada
2.2.1 A comunicação
Segundo Almeida, (2003), a Comunicação é o mecanismo pelo qual as relações humanas
existem e se desenvolvem, inclui todos os símbolos do espírito e os meios de os transmitir
através do espaço e de os manter no tempo.
De acordo com Matos (2004), a palavra comunicação teve origem do latim “communicare”, cujo
significado é ‘tornar comum’, ‘partilhar’, ‘repartir’, ‘associar’, ‘trocar opinião’, ‘conferenciar’. A
Comunicação Empresarial teve seu início no começo do século XX, por volta de 1906 nos
Estados Unidos. Porém, no Brasil como conceito abrangente é bem mais recente, tem menos de
40 anos. Nos anos 1970 já existia a comunicação empresarial no País, editavam-se na época
jornais empresariais de notoriedade, porém, não com tanta abrangência e bem conceituada como
é actualmente Comunicação Empresarial ganhou o mundo e não parou mais de crescer.
De acordo com Chiavenato (2000), toda comunicação envolve transacções entre pessoas. A
comunicação é um processo de passar informação e compreensão de uma pessoa para outra.
O mesmo autor complementa que é impossível se comunicar sozinho, pois para haver
comunicação é preciso de dois seres interagindo, de forma necessária a transferência de ideias
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para entendimento de uma pessoa para outra. Podendo trocar ideais, valores, pensamentos e
fatos, para então compartilhar vivências e conhecimentos.
Se não fosse a comunicação, seria incapaz de resolver até mesmo os problemas mais simples,
como consertar uma bicicleta ou problemas mais complexos como discutir a existência humana e
suas ciências. A comunicação trata-se de algo muito natural para as pessoas como caminhar,
respirar ou comer, é isto que faz as pessoas, empresas e sociedade se movimentarem.
Mesmo não querendo, existe comunicação o tempo todo, transmitindo e recebendo informações,
pois, depende disso para nossa vida pessoal, social e profissional.
Por mais que uma pessoa não tenha vontade de se comunicar, ainda ocorrerá a transmissão de
informações o que já caracteriza uma comunicação. Qualquer ser humano tem necessidade de
obter informações para se sentir conectados com o mundo, por isso, as pessoas utilizam canais de
informações para obter essa relação.
Os meios de comunicação vieram para dar uma oportunidade de existir uma relação mais
pacífica entre todos do mundo. Conforme Matos (2004), as organizações existem porque cada
área se comunica com todas as outras e também impulsionam suas interacções de forma
dinâmica e assim, evoluem constantemente em vez de serem estáticas e permanentes.
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Segundo Drucker (2004) citado por Matos (2004), o mais importante na comunicação é ouvir o
que não foi dito.
Para Matos (2004), o processo da comunicação é composto por vários elementos, que são:
Fonte – É onde começa a comunicação, onde nascem as mensagens. Pode ser uma pessoa, uma
máquina, uma organização, etc.
Ruído – É todo sinal que pode afectar de forma negativa no recebimento ou entendimento da
mensagem.
Canal – Meio onde ocorrera a informação (jornal, revista, e-mails, folhetos, etc). São meios pelo
qual o receptor recebe a mensagem e a interpreta.
Língua – É o resultado social da linguagem de uma sociedade. É o meio pelo qual o corpo social
usa para o exercício da linguagem.
Portanto, o processo inicia-se com a fonte, onde o emissor enviará uma mensagem a um receptor,
e através de um transmissor e um canal chega à mensagem ao receptor com seu destino. Mas no
canal pode ter algumas interferências com os ruídos, ou seja, interferências nos meios de
transmissão da mensagem, com barulhos, letra ilegível, etc.
A Comunicação Interna nas empresas é hoje uma área resultante da evolução dos modos de
gestão organizacional. A sua importância crescente está ligada às características da Economia de
Mercado, e ao novo estatuto e papel que as organizações têm hoje na sociedade.
A Comunicação Interna pode definir-se como um conjunto de processos através dos quais se cria
e desenvolve uma empresa e a sua própria identidade. Este conceito engloba acções que
procuram informar o público interno, criando relações verticais e horizontais no interior da
empresa, com o objectivo de facilitar não só a produção, circulação e gestão da informação,
como também a relação e interacção entre todos os intervenientes.
A comunicação interna é simultaneamente uma necessidade, uma crença e uma vontade para a
empresas: uma necessidade porque é essencial na coordenação de actividades e na qualidade do
clima organizacional; uma crença porque é portadora de soluções; e uma vontade porque tem de
ser pensada, controlada, gerida através de escolhas estratégicas.
21
A informação não é mais do que os conteúdos utilizados na comunicação, no entanto a
comunicação é mais do que o conteúdo.
De acordo com Rego (2007), existem ideias erradas relativas à comunicação que podem afectar a
mensagem que se pretende transmitir, alguns desses mitos são:
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Por isso há que ter especial cuidado como se transmite uma mensagem, para que seja recebida
com o mesmo significado com o qual foi enviada.
Segundo Brum (2003), a Comunicação faz reflectir o seu poder da seguinte forma:
Pode-se dizer assim que nem sempre o mais importante é a mensagem em si, mas sim a forma
como a mensagem é transmitida.
Uma boa comunicação tem uma influência positiva no ambiente interno e naturalmente na
imagem global da empresa. A comunicação deve ser coerente e consistente com a imagem que a
empresa pretende passar não só para o exterior, mas também para o público interno,
principalmente. Os colaboradores devem representar um público muito importante para a direção
de qualquer empresa.
Segundo Dionísio et. al., (2009), os públicos internos são veículo de divulgação externa da
imagem da empresa, podendo assumir essa função pela negativa se não forem envolvidos; a
coerência entre a comunicação interna e externa é essencial para que haja uma comunicação
eficaz; a organização tem que saber motivar e envolver em primeiro lugar o público interno, para
o conseguir eficientemente a nível externo.
Desta forma, tornou-se fundamental a criação de uma Política de Comunicação Interna nas
empresas. Cada empresa deve construir a sua própria política, visto que cada empresa é um caso
e não existem regras universais.
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Qualquer que seja a Política de Comunicação Interna, esta não pretende promover um produto,
mas sim desenvolver um sentimento de pertença, que não represente apenas a ideia de diálogo,
mas principalmente que revele uma preocupação individual e colectiva perante a envolvente
interna e externa da empresa.
A existência de uma Política de Comunicação Interna pode permitir, não só, o desenvolvimento
da motivação das pessoas, no sentido em que estão integradas num projecto comum, como
também o domínio de certos poderes, que têm uma influência negativa no ambiente da empresa,
reduzindo a incerteza das pessoas.
Estes poderes, agora referidos, funcionam como uma protecção e permitem a gestão da incerteza
por parte daqueles que os detêm.
- “Correia de Transmissão”, baseado no domínio das relações com o meio, está estrategicamente
colocado na empresa e controla informação externa importante;
- “Fazer Lei”, baseado no conhecimento das regras, exerce uma pressão exagerada sobre os
outros;
Assim, pode-se referir que “a informação é sinónimo de poder” para a empresa, mas nestes
casos, principalmente, para os indivíduos que a controlam.
Desta forma, conclui-se que havendo uma Política de Comunicação Interna bem definida,
assente numa linguagem comum e acessível a todos, estes poderes ficam limitados e a mensagem
chega a todos corretamente.
24
Segundo Courdille (cit. por Almeida, 2000) existem cinco princípios essenciais para
implementar uma política de comunicação:
- Basear-se num diagnóstico feito à empresa para perceber qual a sua cultura e valores;
- Ter em conta as causas da implementação, porque enquanto existirem outros problemas noutras
áreas, é difícil perceber o resultado da política de comunicação;
25
outro lado a Teoria de Relações humanas evidencia a importância da comunicação interpessoal
na satisfação das necessidades individuais.
Freixo (2011) diz que a comunicação nas organizações serve de suporte às metas de
produtividade da organização e às metas pessoais dos membros”.
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2.3.1 A importância da comunicação interna na organização
Conforme Matos (2004), na sua obra publicada no Rio de Janeiro-Brasil, com o tema
“Comunicação sem complicação. Como simplificar a prática da comunicação nas empresas” diz
que a comunicação interna é um factor de importância estratégica para empresa, pois é
fundamental no resultado dos negócios. É um factor de humanização das relações de trabalho e
desenvolve uma identidade da organização junto a seu público interno.
Para Matos (2004), as empresas que pretendem crescer têm que adoptar uma atitude transparente
diante de seu público interno, divulgando constantemente sua cultura, valores e projectos. É
necessário mostrar claramente sua filosofia e missão económica e social por meio da
comunicação interna. A Comunicação Organizacional pode ser considerada um importante
instrumento para as empresas, e pode auxiliar significativamente para a realização dos objectivos
institucionais da organização, devendo sempre ser direccionada ao profissionalismo.
Ainda Curvello (2012), hoje, podemos definir a comunicação interna como o conjunto de acções
que a organização coordena com o objectivo de ouvir, informar, mobilizar, educar e manter
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coesão interna em torno de valores que precisam ser reconhecidos e compartilhados por todos e
que podem contribuir para a construção de boa imagem pública.
Uma das funções esperadas de um comunicador organizacional é que ele seja um facilitador do
fluxo de informações entre a empresa e os colaboradores. Os avanços e as perdas da empresa
devem ser divulgados para seus integrantes, assim como as metas atingidas, as premiações
recebidas e as novidades, de modo geral, sobre a instituição. É preciso transmitir os propósitos,
objectivos, valores culturais e éticos da organização.
28
na Associação Educacional Dom Bosco em Portugal, abordaram que a comunicação interna
contribui para uma série de factores que reflectem directamente nos resultados das Organizações.
Seguindo essa linha de pensamento. Os autores relatam que: “A comunicação interna contribui
para um clima organizacional favorável, estabelece uma base motivacional para o
comprometimento entre as pessoas, e das pessoas com o sistema organizacional, estabelecem a
sinergia do comprometimento: para a qualidade, para a maior produtividade, para a redução de
custos e para a racionalização dos sistemas.
Os autores Silva et al (2015), concluíram que O uso eficaz da comunicação interna torna os
colaboradores familiarizados com a realidade da empresa e isso contribui fortemente para uma
relação transparente, onde o colaborador sente confiança na Organização e consequentemente
trabalha mais feliz e essa motivação gera resultados para empresa, como: aumento da
produtividade, capacidade de abordar problemas ou crises de forma proactiva, atendimento ao
cliente mais eficaz e ágil, uma melhor compreensão do local de trabalho dos valores
organizacionais e dos propósitos, reduzir os conflitos no dia-a-dia entre os membros da equipe,
maiores taxas de retenção de funcionários e com isso redução de custos e maior rentabilidade
financeira.
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possibilitem o relacionamento ágil e transparente da direcção da organização com o seu público
interno e entre os próprios elementos que integram este público
Ambrique (2015), afirma que refere que a primeira função da comunicação interna é ouvir. Para
o autor, várias são as técnicas existentes para trabalhar com o público interno, como por
exemplo, sondagens, estudos qualitativos, reuniões, debates alimentados por relatórios,
apresentação de proposições até difusão de entrevistas filmadas com membros do pessoal, etc. A
comunicação interna tem, também, por objectivo se preocupar em fazer com que os membros de
uma instituição sejam, na medida do possível, os primeiros informados e tomem conhecimento
do que está ocorrendo dentro da instituição e não por fontes externas.
A comunicação interna surge da necessidade de tornar os funcionários das organizações
influentes, integrados e informados do que acontece na instituição, fazendo-os sentir parte dela.
Ela conduz o conhecimento e os saberes dentro da organização: o Saber ser (relacionado ao
desenvolvimento e melhoria de atitudes e comportamentos em contexto laboral; o Saber fazer
(dirigido ao progresso de práticas com impacto nos processos e técnicas de trabalho); e o Saber
saber (salientado no enriquecimento de competências e conhecimentos transversais aos
desempenhos laborais). Estas funções estão directamente ligadas à identificação dos
colaboradores com a tarefa, à necessidade destes serem e se sentirem informados e de saberem
que a sua tarefa é válida e realçada dentro da organização.
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contribuir para o alcance dos objectivos estrategicamente planeados. A comunicação interna
permite o alinhamento dos funcionários com a missão organizacional, especialmente através de
comunicação de liderança, bem como a coordenação das iniciativas discricionárias dos membros
da organização
Segundo o autor acima, o Sector Publico em Moçambique deve possuir mecanismos que visam
alinhar a comunicação interna à estratégia organizacional, nomeadamente o seu plano estratégico
e o plano de comunicação que visa no global educar e informar os colaboradores de modo a
convergir os esforços individuais para o alcance dos objectivos institucionais estabelecidos, criar
uma cultura organizacional que apoie o alcance dos objectivos institucionais estabelecidos e
envolver toda a organização na desenvoltura da visão estratégica.
31
Proceder a detenção de cidadãos estrangeiros por infracção migratória, nos termos da lei;
Proceder ao acompanhamento de cidadãos estrangeiros sujeitos ao repatriamento ou
expulsão para os países de procedência ou de origem.
Emitir passaportes e outros documentos de viagem para cidadãos nacionais e
estrangeiros, nos termos da legislação em vigor;
Conceder vistos de entrada e autorizar a permanência de cidadãos estrangeiros, que não
recai sobre eles qualquer ordem ou restrição emitida nos termos da lei;
Garantir a gestão do registo e arquivo de processos de concessão de documentos para
cidadãos nacionais e estrangeiros;
Proceder ao tratamento das solicitações de asilo com de Reconhecimento do Direito de
Asilo.
32
-Ministério de Negócios Estrangeiros;
-INAR- Instituto Nacional Apoio aos Refugiados;
-ACNUR-Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Na cidade de Chimoio a DPM/PM se localiza na cidade de Chimoio, na avenida 25 de Setembro.
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CAPÍTULO III- METODOLOGIA
3.1.Tipo de estudo
A pesquisa classifica se fundamentalmente como uma pesquisa qualitativa. Porque de acordo o
estudo da comunicação interna é um fenómeno social, e essa pesquisa aborda o comportamento
motivacional e o problema da pesquisa aborda questões sociais.
A presente pesquisa classifica-se como uma pesquisa quantitativa por ter aplicado o questionário
como técnica de pesquisa. Os resultados obtidos, dos profissionais da DPM/PM serão
apresentados e analisados segundo as técnicas da estatística descritiva em forma percentual.
Para além da informação obtida do questionário far-se-á a colecta de dados numéricos com a
técnica de pesquisa documental, através dos relatórios do período em estudo, na DPM/PM.
Abordou-se o método fenomenológico, que não é dedutivo nem indutivo, porque Segundo Silva
& Meneses (2001) este método preocupa-se com a descrição directa da experiência tal como ela
é. A realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o interpretado, o
comunicado. Então, a realidade não é única: existem tantas quantas forem as suas interpretações
e comunicações.
Para Canastra; Hanstra e Szabo (2012) e Gerhardt e Silveira (2000), o que determina a escolha
do método é a problemática social do estudo. Neste caso, o problema é de natureza
socioeconómica e político resultante da comunicação interna na Direcção Provincial de
Migração de Manica. Pretendeu-se descrever os factores, conhecer o comportamento e atitude
dos profissionais, conhecer o mais profundo das relações, dos processos e dos fenómenos que
são buscados pela autora.
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Segundo Pereiro (1992), os dados qualitativos quando avaliados e interpretados através de
abordagem qualitativa permitem a descrição quantitativa dos fenómenos sociais, torna as
variáveis quantificáveis ou mensuráveis. A análise quantitativa de dados qualitativos, permite
identificar a maior quantidade possível de questões com respostas comuns e apresentação de
frequência em que cada resposta que apareceu no inquérito. Em resumo os dados qualitativos
serão representados em forma matemática (estatística) para melhor análise, interpretação e
compreensão como método de análise e descrição racional.
Do ponto de vista de seus objectivos, segundo Gil (1991), é uma pesquisa exploratória, tal que
visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vista a torná-lo explícito ou a
construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram
experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a
compreensão. Assume, em geral, como pesquisas bibliográficas e estudo de caso.
Sendo uma pesquisa exploratória, fez-se um questionário com aos funcionários da DPM/PM que
lidam diariamente com as relações daquela instituição.
Segundo Lakatos e Marconi (1991), “o modelo dedutivo pode explicar, por exemplo, em termos
de propósito, já que a necessidade de explicação é lógica e não causal”.
O método de abordagem escolhido foi o dedutivo, em que, partindo de um estudo geral sobre a
comunicação interna seja ela institucional ou interpessoal, é possível chegar aos fenómenos
particulares, aplicando-se às estruturas administrativas.
O método de procedimento adoptado para a realização deste trabalho foi o estudo de caso, pois a
partir da realidade existente nas empresas, é estudada a comunicação interna deste tipo de
empresa que é pública.
Para fim de estudos, particularizou-se aplicação do estudo de caso em uma empresa estatal
inserido na Administração Pública que é a DPM/PM.
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De acordo com Richardson (2000), na pesquisa quantitativa, “o questionário é utilizado para
forçar o respondente entre alternativas de respostas predeterminadas a responder perguntas
rigidamente formuladas”. Assim, será elaborado um questionário, com perguntas e respostas pré-
formuladas, as quais objectivam avaliar a motivação dos funcionários e comparar os resultados
com a bibliografia levantada.
3.5. Questionário
Segundo Marconi e Lakatos (2003), o questionário é constituído várias perguntas que devem ser
respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador.
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n =N
1+N(e)2
Para o presente estudo, a amostra será do tipo probabilística aleatória. Optar-se-á por aplicar o
questionários a todos profissionais da Direcção Provincial de Migracao de Maniica na
espectativa de colher opiniões sinceiras sobre o problema de estudo. serão questionados 80
profissionais da DPM/PM, do universo de 100 profissionais.
n =N
1+N(e)
2
n=65/(1+65*0.052)
n=55
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IV.ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS
Neste capítulo foram apresentados, analisados e interpretadas as variáveis colectadas através de
questionário aos 55 funcionários da DPM/PM, sobre suas opiniões referente importância da
comunicação interna da Direcção Provincial de Migração De Manica (dados primários), tendo
sempre como foco em responder os objectivos específicos. Este capítulo, também permitiu fazer
a discussão dos resultados obtidos nos dados primários, que é uma inferência dos resultados do
inquérito feito aos funcionários daquela instituição.
60.00%
50.00%
40.00%
30.00% 26.70%
20.00%
10.00%
0.00%
Masculino Feminino
Segundo o gráfico 1 sobre o género dos funcionários da DPM/PM, dos inquiridos, 73.30%
correspondem ao sexo masculino e 26.70% são do sexo feminino. Este gráfico reflecte a
realidade moçambicana onde na maioria das empresas sempre o numero maior é de homens em
relação ao sexo oposto.
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Gráfico 2: Idade dos profissionais da DPM/PM
35.00%
30.00%
30.00%
25.00% 23.30%
20.00%
16.70%
15.00%
10.00% 10.00%
10.00%
6.70%
5.00% 3.30%
0.00%
20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54
De acordo com o gráfico 2 sobre a idade dos profissionais da DPM/PM, mostra que a faixa etária
dos 30 à 34 anos de idade é que tem maior percentagem, seguida de 23.30% da faixa etária dos
20 à 24 anos de idade e em terceiro é a fax de 35à 39 anos com uma percentagem de 16.70%.
Isso mostra que na DPM/PM tem uma equipa de funcionários maioritariamente jovem e
conforme a idade tem uma forca de trabalho muita dinâmica
39
Gráfico 3: Anos de experiência dos profissionais da DPM/PM
70.00%
63.30%
60.00%
50.00%
40.00%
30.00%
23.30%
20.00%
0.00%
1---8 9--16 17--24 25--32
40
Gráfico 4: Nível de influência de comunicação interna no desempenho dos funcionários da
DPM/PM
50.00%
45.00% 43.33%
40.00%
35.00% 33.33%
30.00%
25.00%
20.00% 16.67%
15.00%
10.00% 6.67%
5.00%
0.00%
Bom Optimo Pessimo Regular
41
Gráfico 5: Principais fontes de informação interna dos funcionários da DPM/PM
35.00% 33.33%
30.00%
25.00% 23.33%
20.00% 16.67%
15.00% 13.33%
10.00%
10.00%
5.00% 3.33%
0.00%
42
Gráfico 6: Suficiência da informação interna na DPM/PM
70%
60%
60%
50%
40%
40%
30%
20%
10%
0%
Nao Sim
Segundo o gráfico 6, sobre a suficiência de informação interna na DPM/PM, dos inquiridos 60%
respondeu que não é suficiente a informação interna e 40% respondeu que sim é suficiente. Neste
contexto, é notável que a maioria respondeu que não é suficiente, isso faz entender que naquela
instituição a informação interna não é suficiente.
90.00% 83.33%
80.00%
70.00%
60.00%
50.00%
40.00%
30.00%
20.00% 16.67%
10.00%
0.00%
Nao Sim
43
Segundo o gráfico 7, sobre o conhecimento de estratégias objectivas globais da DPM/PM,
83.33% afirmaram que conhecem as estratégias da instituição e somente 16.67% dos inquiridos
disseram que não conhecem. Estes que não conhecem podem ter factores de serem novos ou
porque não tem a informação clara da instituição. O gráfico mostra claramente que a maioria
sabe dos objectivos da empresa.
50.00% 46.67%
45.00%
40.00%
35.00% 33.33%
30.00%
25.00%
20.00%
15.00% 13.33%
10.00% 6.67%
5.00%
0.00%
Muito Proxima Nao Pouca Proximidade Proxima
44
Gráfico 9: Meios de comunicação mais utilizados na DPM/PM
60% 56.66%
50%
40%
33.33%
30%
20%
10.00%
10%
0%
E-mail Pessalmente Telefone
Segundo o gráfico 9 acima sobre os Meios de comunicação mais utilizados na DPM/PM, 56.66%
responderam que utiliza-se mais o telefone, seguido de 33.33% dizem que é pessoalmente e por
fim disseram que usam mais o E-mail. De referir que quando se fala ao telefone, estes disseram
que existe um grupo de watsap institucional que se canalizam informações importantes da
instituição.
45
Gráfico 10: Classificação de comunicação na DPM/PM
60.00% 57%
50.00%
40.00%
30.00%
23%
20.00%
10%
10.00%
3%
0.00%
Bom Optimo Pessimo Regular
De acordo com o gráfico 10, sobre a classificação de comunicação da DPM/PM, a maioria que
representa uma percentagem de 56.66% respondeu que é boa a comunicação, seguida de regular
com uma percentagem de 23.33%, em terceiro lugar são ao que responderam que a comunicação
era óptima com 10% e por fim os que disseram que era péssima com 33.33%. Pelo peso
percentual pode-se concluir a comunicação naquela empresa é boa.
46
Gráfico 11: Realização de reuniões com colaboradores para dar o ponto de andamento na
DPM/PM
60.00% 56.66%
50.00%
43.33%
40.00%
30.00%
20.00%
10.00%
0.00%
Nao Sim
Segundo o gráfico 11 sobre a Realização de reuniões com colaboradores para dar o ponto de
andamento na DPM/PM, 56.66% dos inquiridos responderam que não se faz reuniões e 43.33%
responderam que existe sim reuniões periódicas para dar o ponto de situação.
Gráfico 12: Meios de comunicação que os colaboradores usam para dar as suas sugestões
na DPM/PM
80.00%
70%
70.00%
60.00%
50.00%
40.00%
30.00%
23%
20.00%
10.00% 7%
0.00%
Caixa de sugestoes Oralmente Por outra pessoa
47
Segundo o gráfico 12 sobre os meios de comunicação que os colaboradores usam para dar as
suas sugestões na DPM/PM, 70% dos colaboradores afirmaram que dão suas sugestões
oralmente, seguidos de 23.33% usam outras pessoas para fazer chegar a informação e por fim
6.66% usam caixas de sugestões. O gráfico conclui que muitos funcionários usam de forma oral
directamente.
48
Gráfico 14: Percepção dos funcionários sobre a comunicação na DPM/PM
60.00%
53.33%
50.00%
40.00%
30.00%
20.00%
20.00% 16.66%
10.00% 6.66%
3.33%
0.00%
Dispensavel Importante Indispensavel Necessaria Pouco importante
49
Gráfico 15: Falhas de comunicação na DPM/PM
70.00% 66.66%
60.00%
50.00%
40.00%
30.00%
20.00% 13.33% 13.33%
10.00% 6.66%
0.00%
De acordo com o gráfico 14 sobre as falhas de comunicam na DPM/PM, 66.66% dos inquiridos
responderam que as falhas acontecem mas poucas vezes, seguida dos que responderam que
acontecem com muita frequência e nunca acontecem, essas vaiáveis com a mesma percentagem
que é de 13.33% e por fim as pessoas que responderam que acontecem com muita frequência
com uma percentagem de 6.66%.
50
Gráfico 16: Reuniões e conversas com superiores na DPM/PM
70.00% 66.66%
60.00%
50.00%
40.00% 30.00%
30.00%
20.00%
10.00% 3.33%
0.00%
De acordo com o gráfico 16 sobre reuniões e conversa com os superiores, do numero total dos
inquiridos 66.66% respondeu que fazem se reuniões mas não acontecem com muita frequência e
sugeriram que deverem acontecer mais, seguida de 30% que afirmaram não existir reuniões
naquela Direcção e por fim um menor numero de 3.33% afirmou que fazem-se reuniões mas não
tem sido produtivas e por isso não notam a sua importância.
51
Gráfico 17: Opiniões ou sugestões encaminhadas aos superiores da DPM/PM
40.00% 36.66%
35.00%
30.00% 26.66%
25.00%
20.00% 16.66%
15.00% 13.33%
10.00% 6.66%
5.00%
0.00%
ao ao r as as
nc nc ca ist id
e e u di v d
e at at r ej al p on
m
pr ec
em ep o r es
em r l h Sa e
s e m pr
em o
m
ode em
ec Na P o
s
er Sa
M
52
V-CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve a finalidade de responder aos objectivos deste estudo, que Analisou a
importância da comunicação interna como um instrumento de motivação dos funcionários e
melhoria dos resultados da Organização na Direcção Provincial de Migração de Manica no
período de 2016 à 2019.
A segunda hipótese também foi valida porque a prática contínua de uma comunicação interna
aberta, abre espaço para o nascimento ou surgimento de um forte sentimento de pertença nos
funcionários e, consequentemente, eles passam a identificar-se com a instituição. Esta hipótese é
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sustentada pelo gráfico 15 que dizem que as reuniões acontecem e e clamam que deviam
acontecer muitas vezes.
A pesquisa pode confirmar então, que a ‘comunicação interna’ é realmente importante e que o
trabalho em equipa precisa ser incentivado com uma postura de empatia e cooperação
eliminando assim, os afastamentos e as falhas na comunicação. O envolvimento dos
colaboradores em todo o processo organizacional é condição imprescindível ao bom andamento
da organização, pois por meio da Comunicação Interna, torna-se possível estabelecer canais que
possibilitem o relacionamento ágil.
.
54
5.1 RECOMENDAÇÕES
Neste sentido, elenca-se a seguir, algumas sugestões para a Direcção da DPM/PM com o fim de
melhorar e sustentar a comunicação da empresa:
Formalizar a comunicação da empresa, principalmente as colocações mais importantes
referentes ao trabalho, assim evitaria dúvidas relacionadas com o andamento da
instituição.
Realizar reuniões mensais com toda a Direcção, informando suas metas e objectivos do
mês para que todos possam estar por dentro do alcance da empresa.
Realizar reuniões periódicas com os subordinados, para que assim todos possam
expressar suas ideias e opiniões, trocando informações.
Organizar palestras motivacionais para todos os colaboradores da empresa, para que
assim se sintam mais motivados e reconhecidos.
Em termos gerais, a comunicação interna em uma empresa é tarefa de solução árdua e os
relacionamentos interpessoais e grupais um desafio diário.
A distribuição do saber é caminho privilegiado para o desenvolvimento de todas as pessoas
envolvidas, transformando a organização, “o local de trabalho” num ambiente em que o
aprendizado não se dissocia dos desejos de crescimento individual e da própria organização.
55
VI-BIBLIOGRAFIA
Ambrique A.D. (2015). Comunicação Interna Como Ferramenta De Manutenção Dos
Funcionários Na Autoridade Tributária De Moçambique. Uem- Maputo
Chiavenato, I.(2014). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
4ª edição. São Paulo: Manole
Chiavenato, I.(2000). Administração – Teoria, Processo e Prática. Makron Books, 3ª Edição.
São Paulo.
Chiavenato, I. (1999). A administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Editores Campos.
Clemen, P. (2005). Como implantar uma área de Comunicação Interna: Nós, as pessoas,
fazemos a diferença; 1. Ed. Rio de Janeiro: Mauad.
Nassar, P. (2005). Comunicação Interna a força das empresas. Volume 2. São Paulo: Aberje
Editorial São Paulo,.
Toledo, Flávio.(1986). O que são Recursos Humanos. Coleção Primeiros Passos. São Paulo:
Brasiliense.
Silva,V. S.; Macedo D.; Estender A. C.; Barbosa L;(2015). Comunicação interna: Benefícios
para as empresas e motivação para os funcionários. AEDB- Portugal.
Xavier, V.E; (2018). Alinhamento da Comunicação Interna Com A Estratégia Institucional: Caso
Da Autoridade Tributária De Moçambique. Uem- Maputo
56
Lei 5/93 de 28 de Dezembro de Moçambique
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ANEXOS
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Questionário para os funcionários
Caro funcionário da Direcção Provincial de Migração de Manica, o presente questionário visa
recolher junto de si, dados para elaboração de um trabalho final do curso (para obtenção do grau
de licenciatura). O presente questionário destina-se à realização de um estudo sobre importância
da Comunicação Interna em uma empresa Publica. Neste, pretende-se medir o grau de eficácia
da Comunicação Interna na DPM/PM através do parecer dos seus colaboradores.
As respostas são confidenciais e anónimas, sendo analisadas de forma global e apenas com o
intuito do estudo académico.
Assinale com X nas perguntas que se seguem dentro de parentes e escreve as respostas em
espaços em branco ou linhas.
1.CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
1.1 Sexo ( ) Idade ( ) Anos de experiência profissional ( )
QUESTÕES SOBRE COMUNICAÇÃO INTERNA
2 - Considera que o nível de comunicação interna existente na DPM/PM influencia o
desempenho dos colaboradores?
Sim ( ) Não ( )
Sim ( ) Não ( )
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6-Baseando-se na comunicação interna existente na DPM/PM, considera que a direcção se
encontra próxima dos colaboradores? *
7 - Escolha os 2 meios de comunicação que mais utiliza para comunicar com outros
colaboradores:
Sim ( ) Não( )
Sim ( ) Não( )
13. Já foi realizada pela organização alguma pesquisa com a finalidade de medir o nível de
satisfação dos colaboradores em relação à comunicação interna?
Sim ( )Não( )
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Reunião com os superiores ( ) Conversas informais com colegas ( ) Circulares ( ) Email ( )
Redes sociais ( )
16. Para que a DPM/PM alcance a sua missão institucional, a comunicação entre os
departamentos e entre os funcionários é:
17. As falhas na comunicação normalmente geram informações erradas ou fazem com que
as informações não cheguem ao seu destino no tempo certo. As falhas de comunicação na
DPM/PM:
18. Com relação as reuniões ou conversa com superiores, você acha que:
Existem e deveriam acontecer com muita frequência ( ) Existem mas não são importantes ( )
19. Quando você acha que algo esta errado na DPM/PM, com quem conversa o assunto?
Com meus colegas ( ) Com meus colegas e superiores ( ) Só com meus colegas ( )
Com ninguém ( )
20. Com relação as suas opiniões, sugestões, duvidas ou reclamações encaminhadas aos
superiores, você acha que:
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