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Eletricista Instalador

Agradecimento ao Professor Ilso Lopes da Cruz

Prof.:Jorge Luiz Guimarães


Tema de hoje

Segurança e Normalização:
Normas regulamentadoras
Cores em eletricidade
Sinalização elétrica
Símbolos de advertência
Procedimentos e rotinas no trabalho (NR 10)
Mapa de risco

Prof.:Jorge Luiz Guimarães


Normas Regulamentadoras

Quando surgiu ?

Lei n. 6.514 de 22 / Setembro / 1977

Altera a redação do Capitulo V, do Titulo II da CLT


(Consolidação das Leis Trabalhistas), relativo a Segurança e
Medicina do Trabalho aprovada em 01 de Maio de 1943.

resultando em .....

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Normas Regulamentadoras

Portaria n. 3.214 de 08 / Junho/ 1978

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR do Capitulo V,


titulo II da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), relativas a
Segurança e Medicina do Trabalho.

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Normas Regulamentadoras

NR-1 Disposição Gerais:


Observância: Para empresas públicas e privadas, competência
Competência: Nacional Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho (SSST) e
Regional Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
Responsabilidade : Empregador (orientar/ disponibilizar) Empregado (cumprir
leis/ usar EPI / aplicar as NR’s).

NR-2 Inspeção Prévia:


Para quem ?: Novas atividades nas empresas, modificações nas instalações ou
equipamentos.
A quem solicita ?: Ao ORGÃO REGIONAL DO TEM (Ministério do Trabalho e
Emprego), que emitirá o CAI – Certificado de Aprovação das Instalações.

NR-3 Embargo ou Interdição: Embargo, paralização de todo ou qualquer


serviço de engenharia de construção, montagem ou reforma. Interdição,
paralização total ou parcial do estabelecimento, setor, máquina ou
equipamento. Prof.:Jorge Luiz Guimarães
Normas Regulamentadoras

NR-4 SEESMT:
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medina do Trabalho
Competência: Classificar (atividades econômicas conforme o grau de risco) e
Dimensionar os profissionais de segurança (engenheiros de segurança, médico do
trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem, técnico de segurança.

O que é grau de risco: O Anexo a seguir apresenta os códigos da Classificação


Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, sua descrição e o grau de risco de
acidente do trabalho associado. Esse grau de risco determina a alíquota de
contribuição de cada empresa para o financiamento dos gastos com benefícios
decorrentes de acidentes do trabalho.

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Exemplo de Grau de Risco

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Normas Regulamentadoras

NR-5 CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


Composição: Representantes do Empregador e dos Empregados.
Atribuições: Investigar, analisar e discutir acidentes com SESMT, sugerir medidas,
promover a SIPAT, elaborar mapas de risco ocupacionais.

NR-6 Equipamento de Proteção Individual:


Identificar os EPI (Equipamento de Proteção Individual) necessários a Proteção da
Saúde e Integridade Física do Trabalhador.

NR-7 PCMSO: Programa de Controle Médico Ocupacional


Objetivo: Promoção e Preservação da Saúde do conjunto dos
trabalhadores.

NR-8 Edificações: Estabelecer requisitos técnicos para locais com mais de 3


metros, pisos, rampas e escadas a serem observados em edificações, para garantir
a SEGURANÇA E CONFORTO aos que nela trabalham.
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Normas Regulamentadoras

NR- 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais:


Envolvimento: Empregadores e Instituições que admitam trabalhadores como
empregados.
Objetivo: Preservação da Saúde e da Integridade dos trabalhadores.
Etapas: Antecipação e reconhecimento dos riscos, avaliação da exposição dos
trabalhadores, implementação de medidas de controle e avaliações, monitoramento
da exposição dos riscos e divulgação de registros.

NR-10 Instalações Elétricas: Voltaremos a falar sobre ela

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Normas Regulamentadoras

NR-11 Transporte, movimentação e armazenamento de materiais

NR-12 Máquinas e Equipamentos

NR-13 Caldeiras e Vasos de Pressão

NR-14 Fornos

NR-15 Atividade e Operações Insalubres

NR-16 Atividades e operações perigosas (trabalhos com explosivos,


inflamáveis, radiações e substâncias radioativas)

NR-17 Ergonomia

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Normas Regulamentadoras

NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção

NR-19 Explosivos

NR-20 Líquidos combustíveis e inflamáveis

NR-21 Trabalho a céu aberto

NR-22 Trabalhos subterrâneos

NR-23 Proteção contra incêndio

NR-24 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho

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Normas Regulamentadoras

NR-25 Resíduos Industriais

NR-26 Sinalização de Segurança

Objetivo: Fixar as cores a serem usadas para a Prevenção de Acidentes


em:
•Equipamentos de Segurança
•Delimitação de áreas
•Identificação de canalizações nos industrias

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Normas Regulamentadoras

NR-27 Registro Profissional

NR-28 Fiscalização e penalidades

NR-29 Trabalhos Portuários

NR-30 Trabalho Aquaviário

NR-31 Trabalho na Agricultura, Pecuária, Exploração Florestal e


Aquicultura

NR-32 Trabalho em Estabelecimentos de Saúde

NR-33 Trabalho em Espaços confinados

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Normas Regulamentadoras

NR- 33 Trabalho em Espaços confinados

NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalhos da Construção e


Reparação Naval

NR-35 Trabalho em Altura em vigor desde 27/09/2012

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção


para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m


(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

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Normas Regulamentadoras

NR-10 Instalações Elétricas e Serviços em Eletricidade: Portaria Nº 598,


do MTE em vigor desde 7 de dezembro de 2004

•Estabelecer nas Instalações Elétricas, as condições mínimas exigíveis :


•Proteção contra o risco contato
•Proteção contra o risco de explosão e incêndio
•Considerações dos fabricantes de transformadores e capacitores
•Atender as Normas Técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos
competentes

Garantir a SEGURANÇA, dos empregados que trabalham em: Projeto,


execução, operação, manutenção, reforma e ampliações.

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NR 10
Introdução à segurança com eletricidade
Riscos em instalações e serviços com eletricidade
Riscos adicionais
Técnicas de análise de risco
Medidas de controle de risco elétrico
Normas técnicas
Regulamentação do MTE
EPC e EPI
Rotinas de trabalho
Documentações
Acidentes de origem elétrica
Responsabilidades

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Segurança em eletricidade

Será que o choque elétrico é perigoso ?

Vídeo 01

Mas a imprudência e a falta de conhecimento pode tornar algo que seria


um passeio em tragédia, 17 pessoas perderam a vida.

Vídeo 02

Mesmo profissionais devidamente treinados e habilitados à executar


manobras em circuitos elétricos, podem sofrer uma descarga elétrica.

Vídeo 03

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NR 10

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Processos de Alteração

 Encerrada a etapa de análise e aprovação no GTT-10


(Comissão Tripartite Paritária Permanente - CTPP).

Governo Empregadores Trabalhadores


MTE ( DSST); ABRADEE; (Ass. Bras. Distr. Energ) CUT (Central Única dos Trab)

FUNDACENTRO; CNI – ABIQUIM; CGT (Central Geral dos Trab)


MME – ANEEL; (Ag. Nac. En. Elet) ABRAGE (Ass. Bras. Ger. En. Eletr) FS (Força Sindical)
SERT; (Secr. Empr. Relações Trabalho) ABRAT (Ass. Bras. Advog. Trab) SDS (Secretaria de Def. Social)
CONFEA. (Cons. Fed. Eng. Agron) IBS (Inst. Bras. Saúde).

 MTE/SIT - Assinatura da Atualização

PORTARIA 598 ( 07/12/2004)


 Publicação no DOU DE 08/12/2004.
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NR 10 Conceito

Todo trabalho em eletricidade deve ser executado com a


utilização de procedimentos específicos de segurança,
aliados a um intenso programa de treinamento em
conformidade com uma assumida política de segurança do
trabalho nas empresas.

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NR 10 Conceito

O treinamento é dirigido à prevenção de acidentes: e em


nenhuma hipótese vai substituir treinamentos voltados à
execução de tarefas específicas, permitindo, ao
trabalhador ampliar sua visão, garantindo sua segurança
e saúde.

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NR 10 Objetivo e Campo de Aplicação
• Estabelece os requisitos e condições mínimas de forma a garantir a
segurança e saúde dos trabalhadores.
• Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades.
• Estabelece a obrigatoriedade do uso das normas técnicas:
> 1° normas oficiais (nr’s e nbr’s);
> 2° normas internacionais (iec);
> 3° recomendações dos fabricantes;
> 4° definições do responsável técnico que possa emitir art.

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NR 10 Medidas de Controle

• Em todas as intervenções em instalações elétricas


devem ser adotadas medidas preventivas de controle do
risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a
segurança e a saúde no trabalho.

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NR 10 Medidas de Controle - Prontuário
• Todas empresas - (diagramas unifilares das instalações elétricas e do(s) sistema(s) de aterramento existente(s) e
especificações dos equipamentos e dispositivos de proteção); (10.2.3)

• Estabelecimentos com potencia Instalada > 75 kW (10.2.4)


a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme
determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores
e dos treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em EPC’s e EPI’s;
f ) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as
alíneas de "a" a "f".

• Sistema Elétrico de Potência - SEP, itens anteriores mais: (10.2.5)


a) descrição dos procedimentos para emergências; e
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;

• Empresas com serviços nas proximidade do SEP (10.2.5.1)


Alíneas "a", "c", "d" e "e", do item 10.2.4 e alíneas "a" e "b" do item 10.2.5.

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Medidas de Controle

• Medidas de proteção coletiva serão prioritárias, se não


forem suficientes, utiliza-se EPI.
• Todo EPI deve possuir Certificado de Aprovação.
• É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com
instalações elétricas.

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Segurança em Projetos

• Prever recursos para desenergização (conforme


10.5), incluindo aterramento temporário.
• Atenção a circuitos elétricos com finalidades
diferentes (comunicação, sinalização, controle, etc).

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Segurança em Projetos

• Projeto a disposição dos trabalhadores autorizados e


atualizado.
• 10.3.8 - O projeto elétrico deve atender ao que
dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e
Segurança no Trabalho, as regulamentações técnicas
oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional
legalmente habilitado.
• Memorial descritivo deve conter, no mínimo, os itens
de segurança indicado no item 10.3.9 (indicação de
posição de equipamentos de manobra, descrição de
sistema de identificação, dispositivos de proteção, etc).

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Segurança na construção, montagem, operação e manutenção

• Os locais de serviços elétricos, compartimentos e


invólucros não podem ser utilizados para guarda de
quaisquer objetos (todos da empresa devem ser
informados).

• Garantir iluminação adequada para atividades em


instalações elétricas.

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Segurança em instalações elétricas desenergizadas

DESENERGIZAÇÃO
• Desligamento (retirar carga)
• Seccionamento
• Bloqueio
• Verificação da ausência de
tensão
• Aterramento temporário
• Proteção dos elementos
energizados na zona controlada
• Sinalização de impedimento de
reenergização.

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Segurança em instalações elétricas desenergizadas

REENERGIZAÇÃO
• Retirada de ferramentas e
equipamentos
• Retirada da zona controlada
dos trabalhadores não
envolvidos
• Remoção do Aterramento
temporário e proteções
adicionais
• Remoção da Sinalização de
impedimento de reenergização
• Destravamento e religação

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Segurança em instalações elétricas energizadas

• Intervenções em instalações elétricas (> 50V CA ou


>120V CC) somente por trabalhadores que atendam o
item 10.8 (Habilitação, Qualificação, Capacitação e
Autorização aos Trabalhadores

• Trabalhadores devem receber treinamento básico


previsto na NR10 (40 horas + 40 horas SEP).

• As operações básicas podem ser realizadas por


pessoas não advertidas (todos da empresa devem ser
informados). Prof.:Jorge Luiz Guimarães
Habilitação, qualificação, capacitação e
autorização dos trabalhadores
HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES - ITEM 10.8
F O R M A Ç Ã O
SISTEMA OFICIAL DE ENSINO NA EMPRESA

QUALIFICADO
PROF. Téc. Eng. OCUP. Eletr. CAPACITAÇÃO DIRIGIDA
ESPECÍFICA E SOB RESPONSABILIDADE
REGISTRO DE UM PROFISSIONAL HABILITADO
NO CONSELHO

HABILITADO CAPACITADO

TREINAMENTO EM SEGURANÇA - NR10

SOB RESPONSABILIDADE

AUTORIZADO
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Proteção contra incêndio e Explosão

• Instalações elétricas em ambientes potencialmente


explosivos devem possuir projeto e equipamentos
certificados.

• A fontes de eletricidade estática, que provocam incêndios,


precisam ser detectadas e eliminadas.

• A atuação dos diversos profissionais deve ser precedida


de liberação de áreas e permissão para o trabalho ou a
supressão do agente de risco.
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Proteção – Introdução a Segurança

Será que devemos ter atençaõ ao que fazemos e sempre portar EPI’s e
EPC’s quando necessário ?

Vídeo 4

Os riscos com a eletricidade estática

Vídeo 5

Vídeo 6

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Sinalização de segurança
• Definida em projeto.
• Sinalização de circuitos.
• Travamentos e bloqueios.
• Restrições e impedimentos de
acesso.
• Delimitações de área.
• Áreas de circulação de pessoas
e carros e movimentação de carga.
• Impedimento de reenergização.
• Equipamento ou circuito impedido.

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Procedimentos de trabalho

• Padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa,


passo-a-passo, assinado por profissional competente.

• Todo procedimento deve ter, no mínimo, objetivo,


campo de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle
e orientações finais.

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Situação de emergência

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos


a executar o resgate e prestar primeiros socorros a
acidentados, especialmente por meio de reanimação
cardiorespiratória.

10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos


a manusear e operar equipamentos de prevenção e
combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.

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Responsabilidades

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta


NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.

• Identificar os perigos e riscos, preparar os trabalhadores e


fiscalizar os mesmos é obrigação da empresa.

• Cabe a empresa propor e adotar medidas corretivas e


preventivas para as causas dos acidentes.

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Responsabilidades

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que


possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das


disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde;

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do


serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e
saúde e a de outras pessoas.

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Disposições Finais

• Direito de recusa.

• Documentação prevista na NR10 sempre à disposição


das autoridades competentes e do trabalhador.

• Embargo e interdição.

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Zonas de risco, controlada e livre

ZL Quaisquer pessoas.

ZC
Profissional habilitado, qualificado, ou
capacitado sob supervisão de alguém
ZR qualificado.

PE
Profissional que interage com o ponto energizado deve
atender a uma ordem de serviço e seguir Procedimentos
Técnicos (Operacionais) e Instruções Técnicas definidas:
OS, IS, materiais, etc

Superficie construída com material resistente e dotada de dispositivos e


requisitos de segurança. Barreira devidamente configurada.

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Zona de Risco e Controlada

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Exemplo de ordem de serviço

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Exemplo de ordem de serviço

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Exemplo de ordem de serviço

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Os caminhos da eletricidade

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Riscos elétricos e Adicionais
RISCOS ADICIONAIS
• Trabalho em altura
RISCOS ELÉTRICOS • Ambientes Confinados
• Áreas Classificadas
• Choque elétrico
• Instalações Elétrica em Ambientes
Explosivos
• Arco elétrico
• Condições Atmosféricas
• Campos • Umidade ou poeira
• Descargas Atmosféricas
Eletromagnéticos
• Sobretensões Transitória
• Fauna
• Flora

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Choque elétrico

A execução de serviços exclusivos a pessoas treinadas, não podem ser


executados por contratados e solicitados à qualquer pessoa.

O socorro deve ser realizado somente por pessoas habilitadas e com


conhecimento dos efeitos causadores do acidente.

Vídeo 7

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A eletricidade e o Homem

O que é Choque Elétrico?


É uma perturbação de natureza e efeitos
diversos que se manifesta no organismo
humano, quando este é percorrido por uma
CORRENTE ELÉTRICA

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Choque elétrico

O corpo humano é ou se
comporta como
um CONDUTOR ELÉTRICO,
que possui,
inclusive, uma
RESISTÊNCIA

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Choque elétrico
Tensão de toque
Tensão de toque é a tensão elétrica (diferença de
potencial) existente entre os membros superiores e
inferiores do indivíduo, devido a Circulação de corrente no
objetos tocado.

Tensão de passo

A tensão de passo é a tensão elétrica (diferença de


potencial) entre os dois pés no instante da operação ou
defeito tipo curto-circuito monofásico à terra no
equipamento.
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Choque elétrico

Os efeitos do choque elétrico variam e dependem de:


• percurso da corrente elétrica pelo corpo humano;

• intensidade da corrente elétrica;


• tempo de duração;
• área de contato;
• freqüência da corrente elétrica;
• tensão elétrica;
• condições da pele do indivíduo;
• constituição física do indivíduo;
• estado de saúde do indivíduo.

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Choque elétrico

Percurso da Corrente no corpo humano e potencial


de risco

A B C D
Local da entrada Trajeto Porcentagem da corrente

Figura A Da cabeça para o pé direito 9,7%


Figura B Da mão direita para o pé esquerdo 7,9%
Figura C Da mão direita para a mão esquerda 1,8%
Figura D Da cabeça para a mão esquerda 1,8%

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Choque elétrico

Intensidade da corrente

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Choque elétrico

• Resistência elétrica do corpo humano


• Quando a pele encontra-se úmida, condição mais facilmente
encontrada na prática, a resistência elétrica do corpo diminui.
Cortes também oferecem uma baixa resistência elétrica.

• A resistência oferecida pela parte interna do corpo,


constituída, pelo sangue, músculos e demais tecidos,
comparativamente à da pele é bem baixa, medindo
normalmente 300 ohms em média e apresentando um valor
máximo de 500 ohms.

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Percepção do choque elétrico

Efeitos Corrente elétrica (mA)- 60Hz

 
Homens Mulheres

Limiar de percepção 1,1 0,7

Choque não doloroso, sem perda do controle muscular 1,8 1,2

Choque doloroso, limiar de largar 16,0 10,5

Choque doloroso e grave contrações musculares,


23,0 15,0
dificuldade de respiração

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Efeitos da corrente no corpo humano

Lesões térmicas
• Queimadura de 1º, 2º e 3° graus nos músculos e pele;
• Aquecimento e dilatação dos vasos sangüíneos;
• Aquecimento/carbonização de ossos e cartilagens;
• Queima de terminações nervosas e sensoriais;
• Queima das camadas gordurosas abaixo da pele tornando-as
gelatinosas.

Lesões não térmicas


• Danos celulares
• Espasmos musculares
• Contração descoordenada do coração ( fibrilação )
• Parada respiratória e cardíaca
• Ferimentos resultantes de quedas e perda do equilíbrio.

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Outros efeitos

- Modificações da personalidade
- Amnésia
- Inércia mental
- Doenças circulatórias
- Destruição dos tecidos pancreáticos
- Cataratas
- Doenças cardíacas
- Perda da potência sexual
- Etc.
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Cuidados com o Arco elétrico

Vídeo 8

Vídeo 10

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Arco elétrico

Definição
É a descarga elétrica através do ar, ou seja, a passagem de corrente
elétrica através do ar ionizado.

• Podem existir de uma forma controlada como nos casos de solda


elétrica ou fornos industriais, ou com liberação de pequena
quantidade de calor como nos casos de interruptores para
lâmpadas.

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Arco Elétrico ou Voltáico

Características

• Grande dissipação de energia, com explosão e fogo;

• Geralmente dura menos de 1 segundo;

• As temperaturas geradas vão de 6.000oC até 30.000oC


(duas vezes superior a temperatura do Sol).

Vídeo 11

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Arco elétrico

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Arco elétrico

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Arco Elétrico

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Arco elétrico

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Arco elétrico - Consequências

• Queimaduras de 2° e 3° graus,
potencialmente fatais;
• Ferimentos por quedas de postes;
• Problemas na retina, devido à emissão de
radiação ultravioleta;
• Danos físicos devidos à onda de pressão
originada pela explosão;
• Ferimentos e queimaduras devidos à ação
de partículas derretidas de metal.

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Arco elétrico - exposição

• Queimadura curável............................630C
• Morte das células..............................960C
• Queima de roupas.....................370 a 7600C
• Fusão do metal.............................1.0000C
• Superfície do Sol.........................15.0000C
• Arco elétrico..............................20.0000C

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Arco elétrico - origem

Origem de um arco devido a uma falta interna


1. Aquecimento de uma conexão mal apertada

2. Esquecimento de ferramentas após manutenção

3. Poluição excessiva ou degradação dos meios isolantes

4. Operação indevida

5. Sobretensões devido a descarga atmosférica

6. Operação do sistema de proteção defeituosa

7. Componente defeituoso

8. Intrusão de itens externos


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Arco elétrico – Medidas de Proteção

• Procedimentos de trabalho;

• Utilização de EPIs: roupas de proteção térmica, óculos


de segurança, capuzes, cinto de segurança e talabartes,
capacete classe “B”, para trabalhos em eletricidade,
preso ao pescoço pelo prendedor denominado
“Jugular” e botas de segurança.

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Arco elétrico

Gravidade da Exposição ao Arco Elétrico


Depende
• da distância ao ponto de falha;
• da energia liberada;
• da vestimenta de proteção

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Arco elétrico - Proteção

Vestimenta Proteção

O que determina o tipo de proteção pessoal é o


cálculo da energia incidente a partir de um arco
elétrico.
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Teste em vestimenta

Vídeo 12

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Campos eletromagnéticos

Campos
eletromagnéticos

Faraday e Henry - campo magnético


pode gerar uma corrente num fio,
quando o campo magnético estiver
variando.

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Campo eletromagnético

Ao lembrarmos que a corrente alternada passando por


um condutor produzirá um campo eletromagnético
variável, e se existirem nas suas imediações outros
condutores desenergizados, neles será induzida uma
tensão elétrica.
Descargas atmosféricas também geram campos
eletromagnéticos.

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Campo eletromagnético
Desse modo teremos os seguintes riscos relacionados às tensões
induzidas por campos eletromagnéticos:
• Acidente por choques elétricos em circuitos considerados
desenergizados, mas sob tensão induzida.
• Influência de campos eletromagnéticos em equipamentos de
comunicação, controle, medição, podendo gerar também
acidentes pela alteração de seu funcionamento (perturbação
eletromagnética).
• Influência de campos eletromagnéticos em próteses metálicas e
marcapassos.

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Campo Magnético – Medidas de Proteção

• Procedimentos de segurança;
• Utilização de detector de tensão;
• Sistemas fixos de aterramento;
• Sistemas temporários de aterramento;
• Equipamentos eletroeletrônicos imunes
à perturbação eletromagnética.

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Riscos adicionais – Trabalhos em altura

A norma aplicada quando se trata de trabalhos em altura é a


NR-18, que especifica no item 18.23.2 a utilização do cinto de
segurança tipo abdominal apenas por eletricistas, ou em
situações que exijam limitação de movimentos. No item
18.23.3, especifica a obrigatoriedade de utilização do cinto de
segurança tipo pára-quedista em alturas superiores a 2,0m do
piso.
Os cintos de segurança/talabartes deverão ser inspecionados
pelo usuário antes de todas as atividades, no que concerne a:
defeito nas costuras, rebites, argolas, mosquetões, molas e se as
travas estão
em perfeito estado de funcionamento.

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Riscos adicionais – Trabalho em altura

• Os capacetes deverão ser utilizados com o prendedor


chamado “Jugular” preso sob o queixo, para que em caso de
queda o capacete não escape da cabeça, desprotegendo-a.

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Riscos adicionais – Trabalho em altura

•Alcançada a posição apropriada para a execução da


atividade, o talabarte deve ser fixado em um ponto firme, de
apoio, nunca abaixo da linha da cintura, e o mosquetão
deverá estar travado, antes de soltar o corpo.

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Riscos adicionais – Espaços confinados (NR 33)

Um espaço confinado tem as seguintes características:

1. Acesso e movimentação de pessoas enormemente


dificultado.

2. Reduzida ou nenhuma ventilação/iluminação.

3. Em alguns casos, presença de vapores que podem causar


intoxicação.

4. Não é projetado para ocupação contínua de seres humanos.

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Riscos adicionais – Espaços confinados

Alguns exemplos de espaços confinados


• Reatores
• Recipientes ou vasos
• Tanques
• Silos
• Caldeiras
• Esgotos
• Tubulações
• Túneis
• Escavações
• Caixas subterrâneas.

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Riscos adicionais – Espaços confinados

Atmosferas de risco
1. Na composição do ar pode não haver oxigênio suficiente.

2. A atmosfera pode ser inflamável ou tóxica.

3. Em razão desses riscos, a entrada nesses locais pode ser


definida como “colocar qualquer parte do corpo no interior do
espaço confinado”.

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Riscos adicionais – Espaços confinados

Riscos existentes
• Engolfamento – ser envolvido e aprisionado por líquidos
ou materiais sólidos.
• Risco de movimento inesperado de máquinas.
• Exposição excessiva ao calor.
• Ser aprisionado em uma área muito estreita da estrutura com
risco de sufocamento (asfixia).
• Riscos físicos, como quedas, escombros, quedas de ferramentas
ou de equipamentos.

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Riscos adicionais – Áreas classificadas
Neutralização do risco
• Equipamentos elétricos certificados à prova de centelhamento
À prova de explosões, pressurizados, imersos em óleo, em areia,
em resina, de segurança aumentada, herméticos, especiais, e de
segurança intrínseca.
• Proteção e seccionamento automático
Contra sobrecorrente, sobretensão, aquecimento de motores, falta de
fase, correntes de fuga, motores com segurança aumentada, alarmes.
• Rígida manutenção (correção de não-conformidades)
• Permissões de trabalho e procedimentos de segurança
• Supressão do risco em áreas classificadas
Retirada dos gases ou vapores inflamáveis (ventilação ou inertização), ou
desenergização do circuito a ser trabalhado.

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Riscos adicionais - Umidade

• A água é condutora de eletricidade e pode ser o caminho para


“Correntes de Fuga” em instalações elétricas.

• Trabalhadores da área elétrica estarão seriamente expostos ao


risco de eletrocussão caso estejam com as roupas molhadas. Essa
condição também se aplica em caso de suor.

• Para a mesma tensão, a diminuição da resistência originaria uma


corrente maior, o que agravaria as conseqüências do choque
elétrico, levando a situações fatais.

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Riscos adicionais – Descargas atmosféricas

• A nova NR-10 prevê no item 10.6.5 o poder de suspensão


dos trabalhos pelo responsável, caso riscos não previstos e
que não possam ser neutralizados de imediato, sejam
detectados.

• Além dos danos causados diretamente pela corrente


elétrica e pelo intenso calor, a descarga pode provocar
sobretensões.

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Riscos adicionais - Flora

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Riscos adicionais - Fauna

A presença de insetos ou animais peçonhentos, como


aranhas, escorpiões e cobras, deve ser cuidadosamente
verificada no interior de armários, galerias, caixas de
passagem, painéis elétricos, principalmente em trabalhos
no campo.

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Riscos adicionais - Fauna

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Riscos adicionais - Fauna

Várias ferruadas têm como


consequência a parada cardio-
respiratória.

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Riscos adicionais - Fauna

Consequências:
• Sensação de incômodo;
• Dor local.

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Riscos adicionais - Fauna

• Sensação de
incômodo;
• Dor local;
• Complicações.

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Acidentes de origem elétrica
Os acidentes de origem elétrica são consequência de:

• ATOS INSEGUROS; e/ou


• CONDIÇÕES INSEGURAS.
• Falta de CONHECIMENTO;
• Falha de TREINAMENTO;
• Falha de SUPERVISÃO;
• PRÁTICAS inadequadas de trabalho;
• Instalação e MANUTENÇÃO precárias;
• AMBIENTE DE TRABALHO cheio de riscos.

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Ambiente de trabalho – Condição Insegura

É a condição do ambiente de trabalho que oferece


perigo e ou risco ao trabalhador , como por
exemplo, sujeira, vazamentos, instalações
elétricas com fios desencapados, escadas sem
corrimão, produtos tóxicos sem cuidados
especiais colocados em local impróprio, etc..

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Atos Inseguros ou Falhas Humanas

São falhas cometidas na execução de um trabalho,


podendo provocar um acidente. As falhas humanas se
dividem em três categorias :

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Negligência

Imprudência

Imperícia
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Negligência

Consiste na ausência de necessária diligência, implicando em omissão ou


inobservância de dever, ou seja, aquele de agir de forma diligente, prudente, agir
com o devido cuidado exigido pela situação em tese.

Também conhecida como desatenção ou falta de cuidado ao


exercer certo ato (necessidade de todo o indivíduo ser
prudente).

Ex.: acender um cigarro num local onde existe material


inflamável.

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Imprudência

É a atuação intempestiva e irrefletida.


Consiste em praticar uma ação sem as necessárias
precauções, isto é, agir com precipitação, inconsideração,
ou inconstância.

Ex.:Trabalhar numa instalação elétrica, sem a


certeza de que ela esteja desenergizada.

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Imperícia

É a falta de habilidade, ou experiência ou de


previsão no exercício de determinada função,
profissão, arte ou ofício.

Ex.: consertar uma instalação elétrica sem mesmo


saber trocar uma lâmpada.

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Qual será mesmo
o fio?

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Será que dá
choque?

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Dados de Placa

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Dados de Placa

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Medidas Preventivas de Ordem Geral

• Somente profissionais competentes devem executar


serviços em instalações elétricas;
• Planeje seu trabalho antes de realizá-lo;
• Siga sempre os procedimentos estabelecidos na
empresa.
• Utilize os EPI´s , equipamentos e ferramentas
adequados para realização de trabalhos em instalações
elétricas;
• Atenção constante no trabalho;
• A Segurança é responsabilidade de cada empregado.

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“ NÃO HÁ TRABALHO TÃO
IMPORTANTE, NEM TÃO URGENTE,
QUE NÃO POSSA SER REALIZADO
COM SEGURANÇA “

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Medidas de controle dos riscos elétricos

RISCOS ELÉTRICOS E PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLE

RISCO ELÉTRICO PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLE

Desenergização, tensão de segurança,


Choque elétrico barreiras, invólucros, luvas, bota de
segurança, capacete.

Arco Elétrico Protetor facial e vestimenta.

Não possuir implantes eletrônicos no


Campo Eletromagnéticos corpo e/ou próteses metálicas,
blindagens.

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Medidas de controle dos riscos elétricos

RISCOS ADICIONAIS PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLE


Cinto de segurança com trava queda
Trabalho em altura
e linha de vida.
Ambiente Confinado Treinamento específico.
Área Classificada Treinamento específico.

Instalação elétrica em ambiente explosivo Projeto e materiais certificados.

Sobretensões transitórias Dispositivos contra surtos (DPS).


SPDA e interrupção dos trabalhos
Descargas Atmosféricas
em céu aberto.
Eliminação a partir do usos de ionizadores,
Eletricidade estática
aterradores e mantas dissipadoras.
Umidade Desumidificação.
Remoção considerando os critérios
Flora
de preservação do meio ambiente.
Impedimento da circulação ou entrada nas
Fauna
instalações elétricas e controle das pragas.

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Medidas de controle do risco elétrico

 Desenergização

 Aterramento

 Eqüipotencialização

 Seccionamento automático da alimentação

 Dispositivo de proteção DR

 Proteções (extra baixa tensão, barreiras,


obstaculos, etc)

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Medidas de controle do risco elétrico : Desenergização

• Seccionamento (abertura sem carga).

• Impedimento de reenergização.

• Constatação de ausência de tensão.

• Instalação de aterramento temporário.

• Proteção dos elementos energizados existentes


na zona controlada.
• Instalação da sinalização de impedimento de energização.

• Liberação para serviços

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Medidas de controle do risco elétrico : Desenergização

A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, seqüenciadas e


controladas. Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas
liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados e obedecida a
seqüência a seguir:

Seccionamento
• É o ato de promover a descontinuidade
elétrica total, obtida mediante o acionamento
de dispositivo apropriado.

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Medidas de controle do risco elétrico : Desenergização

Impedimento de
reenergização
É o estabelecimento de condições que
impedem,a reenergização do circuito
ou equipamento desenergizado,
assegurando ao trabalhador o controle
do seccionamento.

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Medidas de controle do risco elétrico : Desenergização BLOQUEIOS

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Medidas de controle do risco elétrico : Desenergização Testes

Constatação da ausência de tensão


É a verificação da efetiva ausência de tensão nos
condutores do circuito elétrico.

Instalação de aterramento temporário com


equipotencialização dos condutores dos circuitos
Constatada a inexistência de tensão, os condutores
deverão ser ligados à haste terra do conjunto de
aterramento temporário e realizado a
equipotencialização das fases.

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Medidas de controle do risco elétrico : Desenergização
Proteção dos elementos energizados existentes na
zona controlada
Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora
energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com
nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados,
como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora Nº10. Podendo ser
feito com anteparos, dupla isolação invólucros, etc.

Instalação da sinalização de impedimento de reenergização


Destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização e
informações do responsável.

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Medidas de controle do risco elétrico : Desenergização

Constatação de ausência de tensão

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Medidas de controle do risco elétrico : Desenergização

Aterramento temporário

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Desenergização

Aterramento temporário

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Aterramento Temporário

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Aterramento Temporário

Funções do sistema de aterramento:


•Segurança de atuação da proteção
•Proteção das instalações contra descargas atmosféricas
•Proteção do indivíduo contra contatos indiretos
•Correta operação dos protetores de surto
•Em blindagens

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Equipamentos de proteção coletiva

•Devem ser adotadas prioritariamente medidas de proteção coletiva para garantir a


segurança dos trabalhadores.

•As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização


elétrica, e na sua impossibilidade, emprego de tensão de segurança.

•Essas medidas visam à proteção de trabalhadores envolvidos com a atividade


principal que será executada e gerou o risco, outros funcionários das redondezas e
passantes.

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Equipamentos de proteção coletiva

PROTEÇÃO CONTRA
RISCOS ELÉTRICOS

Conjunto de Aterramento
Temporário Primário

Conjunto de Aterramento
Temporário Secundário

Detalhes das Conexões


Conjunto Aterramento
Temporário Secundário

Detector de Tensão (Faixa de Tensão do Sistema)


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Equipamentos de proteção coletiva

PROTEÇÃO DA ÁREA DE
TRABALHO E CONTRA
RISCOS DO TRÂNSITO

Fita para Isolação de Área de


Trabalho - Interna e Externa

Sinalizações Refletivas para:


• Visualização / Identificação de Áreas de
Trabalhos;
•Visualização do Trabalhador;
•Sinalização de Cargas que Ultrapassam as
Dimensões dos veículos.

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Equipamentos de proteção individual

É todo dispositivo de uso individual, destinado a preservar a integridade física do


trabalhador, no exercício das suas atividades.

Os EPI’s devem ser utilizados:


•quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução técnica e de proteção
coletiva;
•complementar a proteção coletiva; e
•quando da existência de risco inerente à atividade ou ambiente.

Todo EPI deve possuir um Certificado de Aprovação.

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Equipamentos de proteção individual

PROTEÇÃO PARA A
CABEÇA

Capacete Simples

Capacete Conjugado

Óculos
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Equipamentos de proteção individual

PROTEÇÕES AURICULARES
SIMPLES E CONJUGADA

Tipo Plug

Tipo Concha

Tipo Concha Conjugado


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Equipamentos de proteção individual

PROTEÇÃO PARA AS VIAS


RESPIRATÓRIAS

Respirador c/ Filtro

Máscara Autônoma

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Equipamentos de proteção individual

PROTEÇÃO PARA AS
PERNAS E PÉS

Perneira de raspa Calça/Perneira de PVC


Bota de Couro tipo Coturno
Bota de Couro tipo Botina c/ biqueira de couro

Bota de Couro tipo Botina c/ biqueira de aço


Bota de Material Sintético (Borracha ou PVC)
Bota/Calça Material Sintético (Borracha ou PVC)
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Equipamentos de proteção individual

Tabela – Classes de luvas isolantes (NBR 10622/89)

Classe Cor Tensão de Tensão de Tensão de


uso (V) ensaio (V) perfuração (V)

00 Bege 500 2.500 5.000


0 vermelha 1.000 5.000 6.000
1 branca 7.500 10.000 20.000
2 amarela 17.500 20.000 30.000
3 verde 26.500 30.000 40.000
4 laranja 36.000 40.000 50.000

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Equipamentos de proteção individual

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Equipamentos de proteção individual

Vestimenta de proteção e capuz

O que determina
o tipo de proteção
pessoal é o cálculo
da energia
incidente a partir
de um arco elétrico.

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Equipamentos de proteção individual

As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades,


devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e
influências eletromagnéticas.

CONDUTIBILIDADE
Fator de Proteção: o tecido não pode ser condutor de
eletricidade e também de calor.

INFLAMABILIDADE
Fator de Proteção: o tecido não pode ser inflamável, assim
como não pode manter a chama.

INFLUÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS
Fator de Proteção: o tecido deve resistir ou atenuar a energia
originada pela ocorrência de arco elétrico

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Normas Técnicas

NR-10 (10.1.2) – “nas instalações e serviços em eletricidade, devem


ser observadas no projeto, execução, operação, manutenção, reforma e
ampliação, as normas técnicas estabelecidas pelos órgãos oficiais
competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes.”

Resolução 456 (ANEEL) – “Art.2 – I a) Efetivado o pedido de


fornecimento ao concessionário, este cientificará ao interessado quanto
à obrigatoriedade de observância nas instalações elétricas da unidade
consumidora, das normas ABNT e das normas e padrões do
concessionário, postos a disposição do interessado.”

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Normas Técnicas

NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

Objetivo: A NBR 5410 estabelece as condições a que


devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a
fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da isntalação e a conservação
dos bens.

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Normas Técnicas

NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão,


de 1,0 kV a 36,2 Kv

Objetivo: Esta Norma estabelece um sistema para o


projeto e execução de instalações elétricas de média
tensão, com tensão nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à
freqüência industrial, de modo a garantir segurança e
continuidade de serviço.

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Normas Técnicas

NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas


atmosféricas
Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis ao projeto,
instalação e manutenção de sistemas de proteção contra
descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas, bem como de
pessoas e instalações no seu aspecto físico dentro do volume
protegido.

Esta norma não comtempla a proteção de equipamentos


elétricos e eletrônicos contra interferências eletromagnéticas.

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Sinalização de segurança
Finalidade
Destinada advertir as pessoas quanto ao perigo de
ultrapassar áreas delimitadas onde haja a possibilidade de
choque elétrico, devendo ser instalada em caráter
permanente.

Finalidade
Destinada a alertar quanto à obrigatoriedade do uso de
determinado equipamento de proteção individual.

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Delimitações de áreas

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Lembre-se você é o responsável por sua
segurança e também pela segurança de seu
companheiro de trabalho.

Pense antes de agir !

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Fim

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