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A crise do feudalismo

PROFA. GABRIELLA CHALEGRE


•O período denominado Baixa Idade Média, que vai do século XII ao
XV, foi marcado por profundas alterações na sociedade feudal.

•A retomada gradativa da vida urbana nos burgos e o reaparecimento


das atividades comerciais provocaram um colapso no interior do
sistema que levou à superação das estruturas feudais  transição
gradativa a partir da qual seriam lançadas as bases do sistema
capitalista.

•Tratava-se de um sistema ainda em formação, que convivia com os
resquícios do Feudalismo em desintegração  Pré-capitalismo.
• Durante esse período, observou-se na Europa Ocidental uma contínua
elevação da curva demográfica da população.

• Esse crescimento populacional e a retomada da expansão urbana alteraram as


condições objetivas da sociedade feudal.

• A progressiva centralização do poder por parte dos monarcas, com o


surgimento dos Estados, o reaparecimento das atividades comerciais
alimentadas pelas novas rotas, fruto da empreitada dos cruzados na
reconquista do Mar Mediterrâneo, e, finalmente, com a retomada da vida
urbana, houve melhoria nas condições de higiene, saúde e alimentação da
população, provocando inversão no índice de natalidade que começou a
superar o de mortalidade.
• A partir do século XII, os comerciantes começaram, paulatinamente, a
retomar o comércio e, junto com ele, ocorreu o desenvolvimento das
cidades.
• Durante um longo período, as duas formas de sociedade sobreviveram.
• Em algumas regiõ es da Europa Ocidental, uma grande quantidade de
pessoas foi deslocada das á reas de plantaçã o para exercer atividades
comerciais e artesanais.
• A partir do século XIV, a sociedade feudal passou por uma sucessã o de
problemas denominados de flagelos medievais:
• A fome (1315-1317 e 1346-1347), a peste (1347- 1351), a guerra dos Cem Anos (1337-
1453) e as revoltas camponesas (jacquerie) no norte da França em 1358. O resultado
desses quatro espectros foi a miséria, a ruína e o decréscimo populacional na Europa;
estima-se que em algumas regiõ es chegou a 50% e no mundo conhecido até entã o chegou
a 40%.
O Renascimento

Imagem: The Creation of Adam, Capela Sistina – Michelangelo Buonarroti (1475-1564). / Fotografia e distribuição por Titimaster /
Domínio Público.
Renascimento, Renascença ou
Renascentismo é o termo utilizado para

Imagem: Estátua de Baco, feita por Michelangelo / Fotografia por Attilios /


identificar o período da História
Europeia, durante os séculos XIV, XV e
XVI. Em oposição à cultura feudal, o
Renascimento foi um movimento
cultural que expressou a mentalidade

Disponibilizada por Tetraktys / Domínio Público


burguesa.

Denomina-se “Renascimento” devido


à redescoberta e à revalorização das
referências culturais da antiguidade
clássica, base para as transformações
do período em direção a um ideal
humanista e naturalista.
Florença: capital das artes
O renascimento começou em Florença; quando poetas,
pintores, escultores e arquitetos criaram, entre os séculos
XIII e XV, uma quantidade infinita de obras de arte.

Imagem: Florença, Ponte Vecchio, Italia / Fotografia e disponibilização por Idéfix / GNU Free Documentation License
MECENATO

Imagem: Cosmo de Médici, um dos mais importantes mecenas do Renascimento. /


termo que indica o incentivo e o patrocínio de

Pintura de Pontormo ( / Disponibilizada por Eloquence / Domínio Público


artistas e de literatos e, mais amplamente, de
atividades artísticas e culturais.
•Mecenas: burguesia, princípes e até Papas
financiavam e protegiam as artes e os
artistas;
•entre as famílias mais ricas de Florença,
contavam-se os Médicis, que acabaram por
controlar o governo da cidade e tornaram-
se mecenas generosos.
História, 7º Ano do Ensino Fundamental
Renascimento Cultural

Fundamentos:
Do grego anthropos “humano” e
Antropocentrismo kentro “centro”, ou seja, o Homem no
centro das atenções.

Esta doutrina afirma que existe uma


Racionalismo causa inteligível em tudo, mesmo que
não possa ser demonstrada de fato,
como a origem do Universo.
Humanismo e
individualismo individualismo em oposição ao
teocentrismo e às concepções da
filosofia escolástica.
Esta nova concepção expressou-se nas
Artes Plásticas e na Literatura e fez
desenvolver o estudo da Medicina, da
Física, entre outras
Imagem: Homem vitruviano / Leonardo da Vinci (1452 – 1519) /
Disponibilizada por Lviatour / Domínio Público
Renascimento Cultural
História, 7º Ano do Ensino Fundamental

Imagem: O nascimento de Vênus, 1485. / Sandro Botticelli (1445–1510) /


Disponibilizado por Eloquence / Domínio Público.
Antiguidade Clássica
Humanismo: volta aos valores da
História, 7º Ano do Ensino Fundamental
Renascimento Cultural
“O homem é a medida de todas as coisas”

Imagem: Homem vitruviano / Leonardo da Vinci (1452 – 1519) / Disponibilizada por


Tratava-se na verdade de
valorizar as pessoas em si,
encontrar nelas as qualidades e
as virtudes negadas pelo
pensamento católico medieval.

Ideal de universalidade: Os
renascentistas acreditavam que

Lviatour / Domínio Público


uma pessoa poderia vir a
aprender e saber tudo o que se
conhecia.

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