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CADEIA DE FRIO

CADEIA DE FRIO
CADEIA DE FRIO
O calor e a luz solar destroem ou reduzem a eficácia de tod
as as vacinas. A Pólio, o Sarampo e a BCG são mais rapida
mente destruídas pelo calor por este matar as partículas viv
as. O congelamento destrói a DPT/Hepatite B e a VAT.

Estas vacinas quando congeladas formam grânulos que não


se dissolvem mesmo depois de agitados fortemente.
Manter a cadeia de frio requer que as vac
inas e o diluente sejam:
 Colhidas do fabricante ou do aeroporto logo que estejam
disponíveis.
 Transportadas entre os +2oC e os +8oC do aeroporto ou
de um depósito para o outro.
 Conservada a temperaturas correctas no depósito central
, provincial, distrital e nas unidades sanitárias.
 Transportada entre os +2oC e os +8oC para as brigadas
móveis e durante as sessões das brigadas móveis.
 Mantidas entre os +2oC e os +8oC durante as as sessõe
s de vacinação; e
 Mantidas entre os +2oC e os +8oC durante o regresso da
s sessões das brigadas móveis para a unidade sanitária.
CADEIA DE FRIO
Figura 1: Cadeia de frio
Tabela 1: Temperaturas de conservação de vacinas
a diferentes níveis
  Níveis: Níveis:
Tipos de Vacinas Central e Provincial Distrital e U. Sanitária
     
BCG - 15o C a - 25ºC + 2o C a + 8ºc
     
ANTI-PÓLIO (OPV) - 15° C a - 2 5ºC + 2° C a + 8ºC
     
ANTI-SARAMPO - 15 C a - 25ºC
o
+ 2 C a + 8ºC
o

     
DPT/Hepatite B/Hib + 2 C a + 8ºC
o
+ 2° C a + 8ºC
ANTI-TÉTANO
+ 2o C a + 8ºC + 2° C a + 8ºC

+ 2o C a + 8ºC + 2° C a + 8ºC
PCV10
   
+ 2 C a + 8ºC
o
+ 2° C a + 8ºC
ROTAVIRUS
   
+ 2o C a + 8ºC + 2° C a + 8ºC
ANTI-PÓLIO (IPV)
EQUIPAMENTO DA CADEIA DE FRIO
 Os diferentes níveis dentro do sistema de saúde necessitam
de diferentes equipamentos de frio para o transporte e cons
ervação de vacinas e diluentes a temperaturas correctas.
 Por exemplo, nos níveis centrais e provinciais usam câmara
s de frio, congeladores, caixas isotérmicas grandes e, às ve
zes, camiões com refrigerador para transportar vacina. As u
nidades sanitárias necessitam de geleiras com um comparti
mento de congelamento, caixas isotérmicas médias e peque
nas.
Câmaras de frio

 A câmara de frio é uma sala construída com mat


erial especial, que é mecanicamente mantida fria,
cuja temperatura é ajustável ao nível desejado. A
s câmaras frias são encontradas nos depósitos c
entrais, provinciais e regionais, onde grandes qu
antidades de vacina são conservadas.
Armazenamento da vac ina na câmara de fri
o
 As vacinas devem ser guardadas nas prateleiras.

 É aconselhável arrumá-las por ordem de expiração p


ara evitar a possibilidade de algumas vacinas expirar
em sem serem usadas.
 As câmaras de frio não devem ser superlotadas. As v
acinas devem ser arrumadas com espaço adequado
entre elas para permitir a circulação adequada de ar.
Como cuidar da câmara de frio
Cuidados diários
 Deve-se ler o termômetro diariamente e ajustar a temp
eratura aos valores recomendáveis.
 A ficha de registo de temperatura, a qual se encontra a
fixada na câmara deve ser verificada.
 Qualquer ruído estranho no funcionamento da máquin
a deve ser investigado e reparado.
 No final do dia, todas as portas do local onde está insta
lada a câmara de frio devem fechadas e as luzes apag
adas.
REFRIGERADORES (GELEIRAS)

Existem fundamentalmente dois tipos de refrigeradores: de


compressão e de absorção.
Refrigeradores de compressão
Muitos refrigeradores eléctricos e solares são do tipo compr
essão. Um exemplo de refrigerador com um sistema de refri
geração do tipo compressão é o congelador horizontal que p
ode ser ajustado para funcionar como refrigerador. O refrige
rador do tipo compressão usa um motor eléctrico de compre
ssão para circular o fluído frio chamado refrigerante. A bom
ba comprime o refrigerante do estado gasoso para o estado
líquido, um processo que retira o calor.
Refrigeradores do tipo absorçã o
 Os refrigeradores de absorção usam o calor prod
uzido pela electricidade ou pela chama do gás ou
petróleo, para produzir o ciclo de frio, sob pressã
o produzida pelo hidrogênio. O calor faz circular
a amônia e a água num sistema fechado de tubo
s.
 No evaporador dentro do refrigerador o fluído de
amônia converte-se em gás, que absorve o calor
do ar interior. À medida que o gás circula para for
a do refrigerador onde condensa em líquido, liber
ta o calor para o ar exterior.
Tipos de refrigeradores
Tipos de refrigeradores: Vantagens e desvanta
gens
Tipo de Vantagens Desvantagens
refrigerador
Compressão • Fácil manutenção…; • Requer regulador de voltagem;
(electrico ou solar) • Custos gerais baixos que o tipo absor • Alto custo para modelos solares funcio
ção; nado com baterias;
• Bom desempenho que o tipo absorçã • Requere uma boa localização dos pain
o; éis na altura da montagem (modelos s
• Existencia de mais técnicos para repa olares)
ração.

Absorção • Funcionam com mais de uma fonte de • Não desponíveis no PQS;


(Eléctrico, Petróleo enrgia; • Custos gerais altos;
ou Gás) • De primeira escolha onde não existe e • Requere boa qualidade de petróleo
lectrecidade e opção solar • Quando existe fugas de gás não são re
paráveis facilmente.

Vertical • Arrumação fácil de vacinas • Perde frio facilmente;


• Require porta em muito boas condiçõe
s.

Horzontal • Conserva mais frio • Not easy vaccine arrangement;


• Risk of freezing at the bottom.
Modelos de refrigeradores

 Os modelos mais comuns de refrigeradores usad


os no país são as geleiras verticais modelo RAK,
SIBIR e ZERO, e as geleiras horizontais modelo
RCW 42 EK, RCW 42 AC, RCW42 EG e ZERO.
É importante conhecer e referir o modelo do refri
gerador quando fizer a requisição de peças sobre
ssalentes para efeitos de reparação/manutenção.
Como instalar um refrigerador
 Colocar o refrigerador no local mais frio da sala.

 A sala deve ser bem ventilada com boa ventilação a


volta do refrigerador. No entanto, evitar locais onde
o refrigerador possa apanhar sol pelas portas ou ja
nelas.
 Manter o refrigerador na sombra e longe de qualqu
er fonte de calor.
 O refrigerador deve ser colocado a pelo menos 40 c
m do tecto e 15 cm das paredes.
 Para manter o refrigerador seco, colocar sobre um estr
ado de madeira. O refigerador deve permanecer firme
e nivelado sobre o estrado.

 O refrigerador deve estar bem nivelado. Para verificar i


sso, coloque um prato raso com água em cima da gelei
ra. Quando bem nivelado, a água ficará à igual distânci
a dos bordos do prato. Se estiver desnivelado, coloque
por baixo dele pequenos pedaços de madeira até ficar
na posição desejada. A porta deve estar herméticamen
te fechada.

 Os refrigeradores de tipo absorção devem estar bem ni


velados, caso contrário, não irão funcionar
devidamente.
Para verificar se a geleira fecha
correctamente
 Colocar um papel fino no ponto de encontro entre a porta e
o corpo da geleira. Fechar a porta.
 Puxar devagar o papel. Se o mesmo sair facilmente é porq
ue a porta não está a fechar completamente.
 Tentar ajustá-la. Se não fôr possível localmente resolver o
problema, contactar o técnico de frio.
 Se a geleira fôr eléctrica, usar uma tomada exclusiva para
ela. Evitar o uso de fichas triplas que podem provocar sobr
ecarga ou desconexão acidental, desligando assim a
geleira.
Arrumação da vacina no refrigerador

 Nos refrigeradores verticais, o espaço do refrigerador é

composto por prateleiras onde são arrumados os pacotes

de vacinas. Estes devem ser colocados de forma a mante

r uma distância aproximada de dois dedos entre uma caix

a e outra e com uma distância idêntica das paredes da ge

leira, de modo a permitir a livre circulação do ar frio.


 Na prateleira superior, colocar as vacinas anti-pólio, anti-sarampo.
 Na segunda prateleira, arrumar as vacinas da BCG e frascos abertos
(VAP, DPT/Hepatite B/Hib e VAT que tenham sobrado da sessão ant
erior de vcacinação). Os frascos abertos devem ficar dentro de uma
caixa assinalada “vacina devolvida”.
 Na terceira prateleira, colocar a DPT/Hepatite B/Hib, PCV 10, IPV, R
otavirus e VAT.
 Na última prateleira, colocar as caixas de diluentes e acumuladores d
e gelo.
 Nunca guardar vacinas na parte inferior da geleira nem na parte interi
or da porta, por serem os locais menos frios.
 Conservar os diluentes das vacinas de Sarampo e BCG na parte infe
rior da geleira, a fim de os refrigerar antes da sua utilização. O diluen
te deve estar à mesma temperatura da vacina para não prejudicar a
sua potência no momento da reconstituição (diluição).
 Os refrigeradores horizontais têm dois compart
imentos, sendo um para congelação e outra para
a refrigeração das vacinas, divididos por um sepa
rador plástico que serve para impedir a congelaç
ão de vacinas.

 As vacinas anti-pólio, anti-sarampo e BCG deve


m ser colocadas próximas do separador, por ser
a zona mais fria. A DPT/Hepatite B e a VAT deve
m ser colocadas depois das vacinas acima referi
das, mais afastadas do separador.
Em qualquer das geleiras de vacinas
 As vacinas mais antigas devem ser colocadas numa posi
ção tal que seja fácil usá-las em primeiro lugar. Pode-se c
olocar uma marca para as identificar melhor. Por exemplo
, a vacina mais recente pode ser colocada à direita ou na
parte de trás da prateleira, e a mais antiga à esquerda ou
na parte da frente da prateleira. Assim, como rotina, pod
e-se adoptar a prática de usar as vacinas à esquerda ou
à frente primeiro.
 Use sempre primeiro as vacinas que estão há mais te
mpo na geleira, observando sempre as datas de expir
ação e o estado do monitor do frasco de vacina (VV
M), se existir.
 O termómetro deve ser colocado juntamente com as vaci
nas DPT/Hepatite B/Hib e VAT.
Arrumação da vacina num refrigerador v
ertical
Camara Ref. vertical e horizontal
Arrumação da vacina numa geleira hori
zontal
Como cuidar de um refrigerador
 Verificar a temperatura no interior do refrigerador duas ve
zes por dia.
 Verificar se a chama é azul, o que sugere que o refrigera
dor funciona devidamente e que manterá as temperatura
s ideais.

 Verificar a formação do gelo no evaporador. Se o gelo ati


ngir 6 mm ou mais de espessura, descongelar o refrigera
dor. O congelamento espesso no evaporador irá resultar
na subida da temperatura.
 Depois do descongelamento, limpar e secar dentro e fora
do refrigerador.
Como manter a vacina fria no refrigerador
 Colocar a vacina no compartimento correcto.

 Evitar abrir a geleira desnecessáriamente.

 Manter a temperatura entre os +2oC e os +8oC, baseado


no registo da temperatura duas vezes por dia.
 Descongelar o refrigerador regularmente.

 Arrumar as vacina com espaço suficiente entre as caixas


para permitr circulação do ar.
 Evitar arrumar a vacina em contacto com o evaporador.
Falhas de energia
Na eventualidade da falha de energia deve-se proceder
da seguinte maneira:
Se se tratar de refrigerador a gás/eléctrico ou petróleo/e
léctrico
 Desligar o regulador de gás e acender a chama de gás
ou a petróleo.
 Verificar se a chama está a arder correctamente.
 Verificar se o cilindro de gás tem gás suficiente. Se o g
ás for insuficiente e não houver um cilindro de reserva,
transferir a vacina para o centro de saúde mais próximo
onde a cadeia de frio possa ser mantida. Proceder de i
gual modo, se o petróleo for
 insuficiente e não houver de reserva.
Cont…
CAIXAS ISOTÉRMICAS

 As caixas isotérmicas são usadas para conservar as

vacinas frias durante o transporte. Estes contentore

s são desenhados para manter o ar frio dentro e pre

venir a entrada de ar quente.

 Por isso, durante o transporte da vacina, deve-se ev

itar abrir esses contentores.


Arrumaçã o correcta de vacinas nas cai
xas isotérmicas
 Quando os acumuladores estão congelados, devem
ser colocados sobre a superfície de uma mesa em u
ma linha só, durante 5 a 10 minutos, depois de retira
dos do congelador. Quando o gelo no interior do acu
mulador começar a se movimentar, então o acumula
dor está pronto para ser colocado no interior da caixa
isotérmica para a conservação da vacina.
Cont….
 Com esta exposição a temperatura ambiente, a temp
eratura no interior do acumulador irá subir ligeiramen
te a ponto de não constituir perigo para o congelame
nto das vacinas liquidas. Apesar de todo este cuidad
o, é recomendável que estas vacinas sejam embrulh
adas com material leve e não sejam colocadas em c
ontacto com os acumuladores para evitar o risco de
congelamento.
Os passos a seguir são:
 Forrar primeiro os lados e o fundo da caixa com os acumula
dores de gelo.
 Arrumar as vacinas. Lembre-se que as vacinas DPT/HepB e
VAT não devem ficar em contacto directo com os acumulad
ores de frio. Colocar no meio das outras e embalar com plás
tico ou outro material de embrulho ou caixinha.
 Colocar um termómetro ou monitor no interior da caixa.

 Quando tiver arrumado todas as vacinas e o termómetro/mo


nitor na caixa, colocar acumuladores de frio por cima.
Cont…
 Fechar bem a caixa de forma a não permitir a entrad
a do ar e manter na sombra.
 Manter as vacinas no frio até a sua aplicação.
 No local de vacinação, manter a caixa isotérmica na
sombra e fechada.
 Só tire da caixa a vacina que vai ser imediatamente
utilizada.

Para conservação de vacinas já preparadas para apli


cação, durante uma sessão de vacinação, utiliza-se
uma caixa isotérmica pequena “RCW2”
ACUMULADORES

 Os acumuladores são contentores plásticos que


se enchem de água ou gelatina. São colocados n
a câmara frigorífica para congelarem antes de se
rem usados nas caixas isotérmicas para o transp
orte e conservação de vacina.
 Durante a sessão de vacinação, os frascos de va
cina são colocados nos acumuladores para evitar
que se abra frenquentemente as caixas isotérmic
as, o que subiria facilmente a temperatura interna
.
MONITORIA DO SISTEMA DE
CADEIA DE FRIO
Introdução

 Existem diferentes instrumentos usados na monit


oria do sistema de cadeia de frio. Os mais comun
s são os termómetros, os cartões monitores, o m
onitor do frasco de vacina (VVM), o frezze watch
(relógio de congelação). Adicionalmente, quando
se suspeite de congelamento de vacina, também
se usa o teste de agitação (shake test).
REGISTO DE TEMPERATURA
 O registo de temperatura é feito diariamente dua
s vezes por dia, de manhã e a tarde, usando instr
umentos de medição de temperatura chamados t
ermômetros. A temperatura é registada em ficha
s especialmente desenhadas para o efeito. Esta t
arefa é muito importante dado que qualquer falha
no funcionamento do refrigerador será descobert
a e tomadas medidas imediatamente através do r
eajustamento do termostato. Isto irá evitar a perd
a da vacina ou a administração de vacina que ten
ha sido exposta a altas temperaturas.
Tipos de termómetros
 Termômetros de líquido cristalino: são usados durante o transport
e de vacina e nos refrigeradores. Não funcionam em temperaturas ab
aixo do ponto de congelamento.

 Termômetros de relógio: existem dois tipos de termômetros de reló


gio. O primeiro é usado nos depósitos centrais, regionais e distritais d
e vacina. Tem alarme e pode registar temperaturas mínimas e máxim
as. O segundo tipo não possui nem alarme nem capacidade de regist
ar temperaturas máximas e mínimas. São usados durante o transport
e da vacina e na maioria dos refrigeradores.

 Termômetros termográficos: são termômetros construídos no interi


or das câmaras frias, que registam gráficamente a temperatura da câ
mara de forma contínua. São geralmente usados nos depósitos centr
ais e regionais de vacina.
Termómetros de relógio e termográfico
CARTÃO MONITOR

 O cartão monitor é um cartão rectangular especia


l com 4 janelas ovais com uma fita estabilizadora
na extremidade. O monitor é activado quando a fi
ta é removida. As mudanças de côr ocorrem em
correspondência ao aumento da temperatura.
Como funciona o cartã o monitor
 Cada cartão monitor tem um indicador sensível ao calo
r na forma de uma fita com 4 janelas acopladas a ela.
O indicador funciona a duas temperaturas diferentes, 1
0oC e temperaturas acima de 34oC. O cartão é comple
tamente estável ao calor até que seja activado pela re
moção da fita estabilizadora. As instruções para a inter
pretação do cartão monitor se encontram impressas no
cartão. Uma vantagem deste monitor é que a mudança
da côr é irreversível. A côr pára de se espalhar quando
a temperatura esteja abaixo de 10oC, mas não volta ao
estágio anterior mesmo que a vacina seja colocada nu
m congelador. Quanto maior for a temperatura, maior s
erá a rapidez com que a côr azul se espalhará de uma j
anela para outra.
Conserve o Cartão Monitor da Cadeia de
Frio juntamente com a vacina
Quando o Cartão Monitor chegar, preencha a
parte superior esquerda do Cartão:
(1) note a data de entrada

(2) anote o índice (0, A, B, C e/ou D)

(3) anote o local

 Quando o Monitor sair, complete a parte superior direit


a do Cartão:

(4) anote a data de saída

(5) anote o índice (0, A, B, C e/ou D)


Conti

 Se as janelas A,B,C e D estiverem completamente bran


cas, use as vacinas normalmente.
 Se as janelas A a C estiverem completamente azuis e a
D ainda estiver branca, quer dizer que a vacina esteve e
xposta a uma temperatura superior a 10ºC durante o
seguinte número de dias:
Cont…
 Se a janela D estiver azul, quer dizer que houve uma que
bra na cadeia de frio a uma temperatura superior a 34ºC,
durante duas horas pelo menos. Verifique a cadeia de frio
.
 A instrução “use antes de três meses” não deve ser obser
vada se a data de expiração ou a política local da cadeia
de frio requerer um período mais curto antes do seu uso
ou descarte.

“Garanta a aplicação da vacina potente observando as n


ormas do Cartão Monitor”
Cartão Monitor
MONITOR DO FRASCO DE VACINA (VVM)
 A vacina anti-pólio já é produzida com um monitor peque
no no frasco. Esse monitor tem uma parte interior de côr
branca. Quando essa parte branca fica com uma côr igual
à da parede externa que a reveste ou se torna mais escur
a, a vacina anti-pólio já não pode mais ser usada.
 Muito em breve, todas as vacinas usadas pelo PAV terão
o respectivo monitor. Os monitores dos frascos de vacina
s líquidas situam-se na parte lateral (cilíndrica) do frasco
de vacina, enquanto o monitor das vacinas liofilizadas (e
m pó), situa-se na parte superior (topo) do frasco de vacin
a (figura 19).
Localização do VVM no frasco
Interpretação do monitor de vacina líquida e liofilizada
Relógio de Congelação (freeze watch)

 É uma pequena ampola de vidro preenchida por l


íquido colorido que é sensível à temperaturas mu
ito baixas (abaixo de – 3º C) e, por isso, útil para
detectar se vacinas (como DPT/HepB, Hib líquida
e VAT), que não devem ser congeladas, foram c
ongeladas.
 Se a temperatura tiver atingido os valores referid
os a ampola parte-se e espalha o líquido no interi
or. Nessas condições as vacinas não devem ser
utilizadas porque podem ter perdido a potência.
Interpretação do Relógio de Congelament
o (Freeze Watch)
TESTE DE AGITAÇÃO (SHAKE TEST)
 É um teste simples que pode ser feito em qualquer estági
o da cadeia de frio. A velocidade de sedimentação de um
frasco suspeito de ter congelado é comparada com a de
um frasco similar de DP/Hepatite B ou VAT que se sabe t
enha sido conservado a temperaturas correctas.

 Este teste não é perfeito. É subjectivo, requer experiência


e não identifica fielmente todos os frascos de DPT/Hepatit
e B e VAT que possam estar estragados por congelament
o. Assim, descarte os frascos se houver forte probabilidad
e de terem sido congelados.
Teste de agitação para as vacinas líquidas DPT/
Hep B e VAT
Manutenção da Cadeia de Frio
Manutenção de equipamentos
 Política de manutenção
 Tipos de Manutenção
 Subistituição de equipame
ntos velhos
 Custo de Manutenção
 Vantagens de uma boa Man
utenção

Manutenção preventiva Manutenção Currativa


Intervençao feita para reduzir a Intervençao feita depois da avaria, para
probabildade das avarias. resolver o problema.

Planificada Não planificada.


•MP periódica sistemática •Manutenção Paliativa (“repair")

•MP Condicional •Manutenção Curativa (repairing)


ORGANIZAÇÃO DE UMA SESSÃO DE
VACINAÇÃO
Objectivo de uma sessão de vacinação

 O objectivo de uma sessão de vacinação é o me


smo, quer seja realizada num posto fixo quer nu
ma brigada móvel. É a protecção das crianças
e mulheres contra doenças preveníveis pela v
acinação. Assim, o trabalhador de saúde deve a
ssegurar que todos os potenciais clientes:
 Recebam todas as vacinas devidas

 Conheçam a importância da vacinação e o respectivo calendário

 Tenham um cartão com o registo das vacina recebidas

 Se sintam satisfeitas e agradadas com a experiência durante a s


essão de vacinação

Para atingir os objectivos acima citados, deve-se realizar as seguin


tes tarefas:
 Preparar quantidade suficiente de agulhas e seringas para aplic
ar injecções com segurança o que requer uma seringa e uma ag
ulha por injecção a aplicar.
 Preparar a vacina e todos os outros materiais necessário
s à realização de uma sessão de vacinação.
 Limpar o local da sessão.
 Arranjar espaço suficiente, mesa e cadeiras para permitir
que as mães se movimentem confortavelmente.
 Desejar as boas vindas às mães e as faça sentir confortá
veis.
 Fazer educação para a saúde incluindo a importância de
conservar os cartões de vacinação.
 Decidir para cada mãe e criança o (s) tipo (s) de vacina a
ser administrada de acordo com os seguintes critérios.
 Idade da criança
 Vacina(s) já aplicada(s)
 Datas em que foram aplicadas (intervalo)
 Presença de cicatriz de BCG
 Vacinar as mães e as crianças usando as técnicas apropri
adas
 Registar as vacinas aplicadas no cartão, no livro de registo
da vacinação e na folha de contagem.
 Descartar toda a vacina recosntituída no final da sessão ou
ao fim de 6 horas depois da reconstituição.
 Limpar o local no fim da sessão.

 Tenha um colega para fazer entrevistas à saída de vez em


quando para avaliar a satisfação das mães com os serviço
s de vacinação.
Planificação de uma sessão de vacinação

Uma boa planificação pode aumentar a cobertura de uma se


ssão de vacinação, reduzir o desperdício e a quebra vacinal.
Para alcançar estes objectivos, o trabalhador de saúde deve
:
Assegurar que os pais e encarregados das crianças e as m
ulheres elegíveis estejam informadas sobre o local e quando
os serviços de vacinação estarão disponíveis.
Prover estes serviços de forma fiável e conforme o planead
o.
Evitar roturas de stock de vacina e materiais de injecção.
Os trabalhadores de saúde devem planear as suas actividad
es de vacinação nos postos fixos e brigadas móveis de mod
o a que possam atingir as coberturas planeadas usando os r
ecursos disponíveis da forma mais eficiente possível. A com
paração das taxas de desperdício da vacina, taxas de cober
tura, custos de vacinação por criança, o feed-back da comu
nidade em relação ao local, à hora, frequência das sessões
pode ajudar no desenho das estratégias mais apropriadas.
Calendário para as sess ões das brigadas móveis

 O calendário das brigadas móveis deve ser feito em cada u


ma das unidades sanitárias de maneiras que seja possível
cobrir a população-alvo dentro de um determinado período
de tempo. Se poucas mães e mulheres elegíveis afluem às
sessões das brigadas móveis, pode-se reduzir a frequência
destas, de modo a reduzir o desperdício e os custos com a
s deslocações. É melhor planificar poucas sessões que pos
sam ser cumpridas de forma fiável, do que planificar muitas
sessões e depois as cancelar devido à falta de recursos.
Envolvimento da comunidade

 É importante ter um bom relaccionamento com a comunid


ade. A comunidade deve ser envolvida na planificação e i
mplementação do plano de acção da vacinação. Os líder
es comunitários e os pais que irão trazer os seus filhos pa
ra a vacinação devem ser envolvidos. Pode ser útil consul
tar aos pais que não tenham vacinado os seus filhos sobr
e como a comunidade pode aumentar a cobertura vacinal
.
 A seguir apresentam-se algumas sugestões de como pode
ser planificada uma brigada móvel de vacinação:
 Planificar a sessão para as horas mais convenientes das m
ães.
 Tentar ir sempre para o mesmo lugar, à mesma hora e no m
esmo dia da semana/do mês para ajudar as pessoas a lemb
rar o dia da vacinação .
 Se houver alguma emergência, informar às mães e aos líder
es locais porque a sessão foi cancelada, peça desculpas pel
os transtornos e planifique uma nova data.
Equipamento a levar numa brigada m
óvel (BM)
Equipamento da cadeia de frio para transportar vacinas
Caixas isotérmicas pequenas e grandes
Acumuladores congelados
Termômetro

Equipamento de injecção
Seringas auto-destructíveis (0.5 ml, 0.1 ml, 0.05 ml)
Seringas para diluição
Caixas incineradoras

Material de Registo
Cartão de vacina
Fichas de contagem
Livros de registo
Canetas
Equipamento para outras tarefas
Balanças e sacos de pesagem
Corda
Medicamentos
Cápsulas de Vitamina A
Tesouras para abrir as cápsulas de vitamina

Material de Educação para a Saúde


Cartazes e tríplicos
Albuns seriados
Realizando uma sessão de vacinação
Escolha do local de vacinação
Pode ser numa casa, escola ou num local aberto. Se for for
a, procure um local com sombra para manter a vacina e as
caixas isotérmicas.

A sessão de vacinação
Para manter a qualidade da vacina durente uma sessão de
vacinação é necessário guardá-las em caixas isotérmicas p
equenas, uma que contém as vacinas necessárias para um
a sessão de vacinação, e a outra mais pequena que fica na
mesa de vacinação com as vacinas já preparadas – Modelo
RCW42.
Para usar uma caixa isotérmica pequena de mesa do tipo R
CW2 proceda do seguinte modo:
Colocar dois acumuladores frios, um a frente e o outro atrá
s.
Preencher o espaço do meio com o número de frascos abe
rtos e preparados para o início da sessão de vacinação.
Tirar os frascos de vacina somente para encher a seringa.
Depois guardá-los imediatamente e manter sempre a tampa
da caixa fechada.
As sessões de vacinação devem ser integradas com outros
serviços preventivos e promotivos. Assim, sempre que possí
vel, uma sessão de vacinação deve incluir:
Registo e triagem
Pesagem
Tratamento
Administração dos antígenos correctos.
Suplementação com micronutrientes, incluindo a administr
ação de vitamina A.
Promoção do aleitamento materno.
Cuidados pré-natais
Educação para a Saúde e aconselhamento
Mensagens específicas a serem inclu
ídas numa sessão de vacinação
 A data e hora da vacinação seguinte devem ser b
em especificadas.
 O local da sessão de vacinação seguinte.
 O número de visitas ainda necessárias para que
a criança esteja completamente vacinada ou o nú
mero de doses que a mulher recebendo a VAT ai
nda necessita.
 O tipo de vacina (s) administrada (s).
 Que efeitos colaterias podem ocorrer.
 Como essses efeitos colaterais podem ser tratad
os.
MOBILIZAÇÃO SOCIAL
Introdução

 Um dos sobjectivos da abordagem dos cuidados de


saúde primários é capacitar as comunidades, atrav
és da provisão de informação e da educação para a
saúde, a tomar controle sobre a sua saúde e sobre
o meio ambiente, e a adoptar comportamentos e ati
tudes conducentes a um melhor estado de saúde. E
ste processo é chamado Promoção da Saúde.
Conceito
 Mobilização social é um termo ligado às actividad
es de informação e ducação para a saúde.
 A mobilização social envolve planos de acção e p
rocessos para alcançar, influenciar e envolver tod
os os segmentos relevantes da sociedade atravé
s de todos os actores desde o nacional, passand
o pelo comunitário até ao de chefe da família, de
modo a criar um ambiente favorável a um compo
rtamento positivo e a uma mudança social.
Contudo
 Mobilização social é um termo popular para descre
ver a abordagem de campanhas combinando o uso
da mídia e o trabalho com as comunidades e organi
zações. Esta seria a melhor palavra a ser usada, d
ado que muitos dos programas de mobilização para
a vacinação envolvem campanhas.
 No entanto, a mobilização social deve ser parte das
acções dos serviços de vacinação de rotina e não a
penas realizada em preparação às campanhas de v
acinação.
ESTRATÉGiAS A SEREM USADAS

Existem várias estratégias, algumas das quais incluem:


 A persuasão: uma tentativa deliberada de influenciar outra
s pessoas a fazerem o que pretendemos que elas façam (fr
equentemente chamada abordagem directa ou quando feita
compulsivamente, coersão).

 Tomada de decisão informada: fornecendo às pessoas inf


ormação, dotando-lhes de capacidades para a solução de pr
oblemas e tomada de decisão e deixando a escolha para el
as. Isto envolve a promoção da consciencialização e a “cons
trução” da confiança entre as pessoas de que elas têm a ca
pacidade de tomar decisões e de controlar suas vidas.
A QUEM DEvE SER DiRiGiDA A EDUCAÇÃo

 O comportamento individual é extermamente importante p


ara a saúde do indivíduo. Mas geralmente não é o indivídu
o quem toma as decisões e nem sempre deve ser o alvo.
Assim, a comunicação deve ser dirigida às pessoas que to
mam as decisões-chave na família e na comunidade em re
lação à vacinação. Também depende de quando a advoca
cia é feita e com que propósito. Mesmo nos casos em que
se tenha decidido sobre um grupo-alvo particular, será nec
essário considerar em que momento na vida dessa pessoa
é o melhor para comunicar. Um programa de vacinação be
m planificado inclui actividades educativas direccionadas a
uma série de diferentes grupos.
Estes incluem:

 Pais e zeladores.

 Crianças em idade escolar.

 Mulheres grávidas.

 Líderes comunitários
A QUE NÍvEL A iNTERvENÇÃo DEvE ToMA
R LUGAR
As actividades de comunicação podem ter lugar a diferentes
níveis: individual, de família, da comunidade, do distrito, etc.
Por exemplo, pode-se trabalhar com os indivíduos usando a
educação pessoa-a pessoa (comunicação interpessoal), po
de-se passar algum tempo com uma família, mobilizar a part
icipação comunitária, etc.
A selecção do nível de intervenção dependerá dos problema
s identificados, das vantagens especiais a serem ganhas a c
ada nível de intervenção e dos reursos e oportunidades disp
oníveis. Numa dada comunidade a educação será baseada
nos problemas identificados nessa comunidade. Estes pode
m não ser os mesmos noutras áreas.
QUAiS oS CANAiS USAR
 O trabalhador de saúde deve decidir sobre a melhor f
orma de atingir a audiência pretendida – casa, comu
nidade, unidade sanitária, escolas, igrejas ou local d
e trabalho. Por exemplo, mulheres em idade fértil (MI
F’s) podem ser melhor alcançadas através dos serviç
os de atenção á criança, incluindo as sessões de vac
inação. Os homens adultos são melhor alcançáveis a
través dos locais de trabalho. A mídia, tais como a rá
dio e a televisão são mais usadas para alcançar a po
pulação geral. Enquanto esses canais podem ser org
anizados á nível nacional, mensagens para grupos e
specíficos são melhor comunicadas ao nível de face-
a face.
QUEM DEvE CoMUNiCAR
 É necessário tomar decisões sobre quem deve comuni
car. Existem pessoas que o técnico do PAV pode envol
ver nas actividades de educação para a vacinação.
 Estas podem incluir professores, empregadores, polític
os, atletas, músicos, etc.
 Educação e promoção para a saúde são parte do traba
lho de uma vasta gama de pessoas na saúde, na educ
ação, na sociedade e noutros seviços, e todos eles pod
em ser mobilizados. Pode-se tomar a decisão de trabal
har com Organizações Não-Governamentais (ONGs), i
grejas, comitês de saúde da vila e diferentes grupos ba
seados na comunidade.
QUE MÉToDo USAR PARA ALCANÇAR A AU
DiêNCiA PRETENDiDA

 Existem diferentes métodos através dos quais se pode


pretender motivar a participação comunitária. Recomen
da-se o uso de método de aprendizagem participativo e
o diálogo. Estes métodos usam pequenos grupos de a
prendizagem, estudos de casos e os participantes joga
m papel em peças teatrais.
QUAL É A MELHoR ALTURA PARA AS ACTi
viDADES DE EDUCAÇÃo

 O trabalhador de saúde terá de decidir sobre o melhor


momento para as actividades de comunicação. Uma ab
ordagem intensiva por um período de tempo curto é ch
amado campanha. Numa campanha de vacinação, a c
omunicação frequentemente envolve um grande númer
o de pessoas de diferentes grupos por um curto períod
o de intensa actividade.
CoMo o TÉCNiCo DE SAUDE PoDE ToRNAR A CA
MPANHA DE vACiNAÇÃo NUM SUCESSo
VISITA PORTA-A-PORTA
Introdução
 A visita porta a porta, quando bem executada, poderá cont
ribuir poderosamente para o aumento da cobertura vacinal
e melhoria de outras actividades, particularmente de SMI/
PF, saneamento do meio e prevenção de doenças.
 A visita porta a porta será sempre uma visita e não um act
o de fiscalização. Deve ter por objectivo esclarecer, sensib
ilizar e ouvir os problemas da população, num espírito de f
raternidade e compreensão, com a maior delicadeza e res
peito pelos usos, costumes, crenças e tradições da popula
ção.
 É determinante que em cada casa visitada fique uma famíl
ia amiga, grata pela visita do trabalhador de saúde ou activ
ista comunitário e com o compromisso de seguir os ensina
mentos deixados.
QUEM DEvE PARTiCiPAR NA viSiTA PoRTA
A PoRTA

 Todos os trabalhadores de saúde, do servente a

o médico, quando disponíveis, todo o tipo de volu

ntários, alunos das escolas secundárias (em féria

s), alunos dos institutos e dos centros de formaçã

o, ONG’s e outros.
QUANDo É QUE SE DEvE fAzER UMA viSi
TA PoRTA A PoRTA

 Ao longo do ano, com particular importância no úl


timo trimestre, para os bairros mais populosos. N
ormalmente as tardes dos dias úteis são os perío
dos em que é possível realizar visitas. Rarament
e será necessário exceder o período diário norm
al de trabalho do funcionário.
EM QUE áREAS DE PREvENÇÃo DEvE iNCiDiR A
viSiTA PoRTA A PoRTA
 Sempre que possível, além do PAV, devem-se prio
rizar as consultas pré-natais, partos institucionais,
consultas preventivas da criança (consultas de cre
scimento), TP e saneamento do meio ambiente.
 Quando a visita é efectuada por elementos não per
tencentes ao SNS, poderá limitar a sua acção ao P
AV, consulta pré-natal e de crianças (peso).
 A população irá, certamente, apresentar problema
s de outras áreas de saúde, que deverão ser escut
ados e registados e transmitidos superiormente pa
ra a sua resolução.
FASES DA VISITA PORTA A PORTA (VPP)
Fase de Preparação
Sempre que possível, deve haver um croquis (planta) do b
airro a visitar; conhecer a sua população, o número do quart
eirão e a localização de cada um.
 Distribuir as equipas (dois ou três elementos por cada qua
rteirão), prevendo-se a data, horas e o transporte para o efei
to.
 Marcar encontros com os responsáveis do bairro e discutir
com eles todos os pormenores relativos à visita (datas, hora
s, elementos de apoio, esclarecimento da população).
 Organizar fichas do controle da VPP, cartões de saúde, lá
pis, pranchetas, borrachas, etc.
 Iniciar a preparação das equipas: instruir sobre o
s calendários de vacinação, interpretação do cart
ão de saúde da criança , da ficha pré-natal, do ca
rtão de tratamento de TP, utilização correcta de u
ma latrina, metodologia da VPP e técnicas de co
municação interpessoal a seguir no relacionamen
to com a população.
 Entregar fichas de contrôle e cartões aos chefes
de cada equipa.
 Marcar a data e a hora, em coordenação com as
autoridades do bairro ou da aldeia.
Fase de Execução
 Colocação de uma equipa em cada quarteirão para realiz
ar visita casa-a-casa.
 Sensibilização dos pais para vacinação dos filhos e para
o cumprimento de outras normas preventivas.
 Análise dos cartões de saúde da criança, de VAT da mã
e, fichas de consulta prénatal (grávidas), cartão de tratam
ento de TP, observação directa quanto à higiene e sanea
mento da habitação e existência ou não de uma latrina.
 Registo de situações irregulares na ficha de controle e e
ntrega de cartões de convite.
 Saudações de despedida.
No fim da visita, fazer entrega na US de Cartões e Fichas q
ue tenham sobrado.
Avaliação imediata da visita
Logo depois da visita, deve-se reunir todas as fichas
preenchidas para uma análise da situação encontrad
a. Os procedimentos de avaliação imediata são os se
guintes:
1. Se a população do bairro é conhecida, deve se ca
lcular o grupo-alvo de crianças menores de um ano d
e idade, de mulheres grávidas, das MIF’s e, de acord
o com o n.º dos que não cumprem com as normas es
tabelecidas para cada grupo, calcular a sua percenta
gem, analisando-a, para conhecer o grau de participa
ção da população na procura de cuidados de saúde n
o bairro visitado.
Avaliação Tardia

Quinze dias depois da visita porta a porta deve-se proceder à avaliação


dos cartões de visita entregues às mães para se apresentarem na US.
A referida avaliação é feita do seguinte modo:
 Conferir os cartões entrados na US e registá-los na ficha de recolha d
e dados.
 Apontar os cartões das mães que não foram à US, apesar da sensibili
zação feita.
 Entregar a relação de cartões dos faltosos ao responsável do PAV e S
MI.
 Avaliar a relação entre o número de faltosos e o dos que vieram à US:
É importante calcular a percentagem de faltosos que responderam
à VPP. De salientar que o impacto esperado neste tipo de visitas é
a subida do n.º de vacinações na US.
Ficha de registo para a visita porta-a-porta
(face anterior)
Ficha de registo para a visita porta-a-porta (f
ace posterior)
Bibliografia
 Manual do Programa Alargado de Vacinação
(PAV) - MISAU

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