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USINA SANTA CLOTILDE

BOLSA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL –


BQP/2016

Instrutora: Mayra Milena Marques Viégas


INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS
SOCORROS
São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora do ambiente
hospitalar, cujo estado físico, psíquico e ou emocional coloquem em perigo
sua vida ou sua saúde, com o objetivo de manter suas funções vitais e evitar
o agravamento de suas condições(estabilização), até que receba assistência
médica especializada.
PRESTADOR DE SOCORRO
Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz
de prestar atendimento à uma vítima até a chegada do
socorro especializado.
PRESTADOR DE SOCORRO
Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz
de prestar atendimento à uma vítima até a chegada do
socorro especializado.
SOCORRISTA
É a pessoa tecnicamente
capacitada para, com
segurança, avaliar e
identificar problemas que
comprometam a vida.
Cabe ao socorrista prestar
o adequado socorro pré-
hospitalar e o transporte
do paciente sem agravar
as lesões já existentes.
DIFRENÇA ENTRE URGÊNCIA
E EMERGÊNCIA
Estado grave, que Estado que necessita de
necessita de encaminhamento
atendimento médico, rápido ao hospital. O
embora não seja tempo gasto entre o
necessariamente uma momento em que a
emergência. vítima é encontrada e o
Ex: contusões leves, seu encaminhamento
entorses, luxações. deve ser o mais curto
possível.
AVALIAÇÃO DO LOCAL
DO ACIDENTE

Esta é a primeira etapa básica na prestação de primeiros


socorros. Ao chegar no local de um acidente, ou onde se
encontra um acidentado, deve-se assumir o controle da
situação e proceder a uma rápida e segura avaliação da
ocorrência. Deve-se tentar obter o máximo de informações
possíveis sobre o ocorrido. Dependendo das circunstâncias
de cada acidente, é importante também:

a) evitar o pânico e procurar a colaboração de outras


pessoas, dando ordens breves, claras, objetivas e
concisas;
b) manter afastados os curiosos, para evitar confusão e
para ter espaço em que se possa trabalhar da melhor
maneira possível.
AVALIE O LOCAL DO ACIDENTE!
OMISSÃO DE
SOCORRO
Deixar de prestar socorro, ou
seja, não dar nenhuma
assistência a vítima de acidente
ou a pessoa em perigo iminente
podendo fazê-lo, é crime
segundo o artigo 135 do Código
Penal Brasileiro.
OBJETIVOS DO PS

• Preservar a vida;
• Reduzir o sofrimento;
• Prevenir complicações;
• Proporcionar transporte
adequado, possibilitando
melhores condições para
receber o tratamento
definitivo.
OS 10 MANDAMENTOS PARA QUEM
PRESTA SOCORRO A VÍTIMAS
• 1º - Mantenha a calma; 2º - Tenha em mente a seguinte ordem de segurança
quando você estiver prestando socorro: primeiro eu
(o socorrista), depois minha equipe (incluindo os
transeuntes) e por ultimo a vítima. Isso parece ser
contraditório à primeira vista, mas tem o intuito
básico de não gerar novas vítimas;
OS 10 MANDAMENTOS PARA QUEM
PRESTA SOCORRO A VÍTIMAS
• 4º - sempre verificar se há riscos no local, para você e
3º - Ao prestar socorro, é fundamental ligar
sua equipe, antes de agir no acidente;
para o atendimento pré-hospitalar assim que
• 5º - Mantenha sempre o bom-senso;
chegar ao local do acidente. • 6º - Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda
e afastando os curiosos;
• 7º - Distribua tarefas, assim, os transeuntes que lhe
atrapalhariam o ajudará e se sentirão mais úteis;
• 8º - Evite manobras intempestivas (realizar deforma
imprudente, com pressa);
• 9º - Em caso de múltiplas vítimas, dê preferência
aquelas que correm maior risco de vida como, por
exemplo, vítima sem parada cardiorrespiratória
ou que estejam sangrando muito;
• 10º - Seja socorrista e não um herói (lembre-se do 2º
mandamento).
OS 10 MANDAMENTOS PARA QUEM
PRESTA SOCORRO A VÍTIMAS
• 4º - sempre verificar se há riscos no local, para você e
3º - Ao prestar socorro, é fundamental ligar
sua equipe, antes de agir no acidente;
para o atendimento pré-hospitalar assim que
• 5º - Mantenha sempre o bom-senso;
chegar ao local do acidente. • 6º - Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda
e afastando os curiosos;
• 7º - Distribua tarefas, assim, os transeuntes que lhe
atrapalhariam o ajudará e se sentirão mais úteis;
• 8º - Evite manobras intempestivas (realizar deforma
imprudente, com pressa);
• 9º - Em caso de múltiplas vítimas, dê preferência
aquelas que correm maior risco de vida como, por
exemplo, vítima sem parada cardiorrespiratória
ou que estejam sangrando muito;
• 10º - Seja socorrista e não um herói (lembre-se do 2º
mandamento).
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
PROCEDIMENTOS GERAIS NO
LOCAL DO ATENDIMENTO

1. Adotar as precauções universais no contato com a


vítima (EPI apropriado);
2. Avaliar e assegurar a cena de emergência,
precavendo-se, isolando ou eliminando riscos para
si e para a vítima;
3. Avaliar a Cinemática do Trauma e prever
possíveis lesões nas vítimas de trauma;
4. Prestar informações imediatas sobre a situação
encontrada e solicitar o apoio necessário para a
solução da ocorrência;
CONTATO COM A VÍTIMA

1. Se a vítima estiver consciente o socorrista deve


Apresentar-se, dizendo seu nome e que esta para
ajudar a socorrer;
2. Indagar se pode ajudá-la (obtenha o
consentimento).
3. Questionar sobre o ocorrido;
4. Questionar a sua queixa principal;
5. Informar que vai examiná-la e a importância de
fazê-lo.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
(A–B–C–D–E)

(A)   Estabilizar a coluna cervical manualmente, verificar responsividade e


verificar permeabilidade das vias aéreas.

1. Apoiar a cabeça da vítima para evitar movimentação


(estabilização manual da coluna cervical) até a
colocação do colar cervical e protetor lateral de cabeça.
2. Chamar a vítima pelo menos três vezes (Ei, você
está me ouvindo? Ei, você pode me ouvir? Ei, fala
comigo?) tocando em seu ombro sem movimentá-la.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
(A–B–C–D–E)

(B) Verificar respiração.


Empregar técnica de “ver, ouvir e sentir”.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
(A–B–C–D–E)

(C) Verificar CIRCULAÇÃO e hemorragias.

VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE CIRCULAÇÃO:


• Pulso Carotídio. • Pulso Radial
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
(A–B–C–D–E)

(C) Verificar circulação e HEMORRAGIAS.


VERIFICAÇÃO DE HEMORRAGIA:
Pele fria, pálida e úmida = Perda sanguínea.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
(A–B–C–D–E)

(D) REALIZAR EXAME NEUROLÓGICO SUCINTO:


ALERTA: Está orientado no tempo, espaço e contexto.
VERBAL: Responde somente quando estimulado.
DOLOROSO: Somente responde a estimulo doloroso.
IRRESPONSIVO: Naõ apresenta nenhum tipo de resposta.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
(A–B–C–D–E)

(D) REALIZAR EXAME NEUROLÓGICO SUCINTO:


ALERTA: Está orientado no tempo, espaço e contexto.
VERBAL: Responde somente quando estimulado.
DOLOROSO: Somente responde a estimulo doloroso.
IRRESPONSIVO: Naõ apresenta nenhum tipo de resposta.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
(A–B–C–D–E)

(E) EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE HIPOTERMIA.


RCP  - Reanimação Cárdio Pulmonar
Como realizar as compressões torácicas?

1. Ajoelhe-se ao lado da vítima;

2. Coloque a base de uma mão no centro do tórax da vítima;

3. Coloque a base da outra mão em cima da primeira mão;

4. Enlace os dedos das duas mãos. Não deve pressionar nem as costelas da vítima, nem a porção superior do estômago,

nem a porção inferior do esterno;

5. Certifique-se que os seus ombros estão directamente acima do centro do tórax da vítima. Com os braços esticados,

exerça pressão 4 a 5 centímetros directamente para baixo.

6. Cada vez que pressionar para baixo, deixe que o tórax se eleve totalmente. Isto permitirá que o sangue flua de volta ao

coração. As suas mãos devem manter-se sempre em contacto com o tórax sem sair da posição inicial;

7. Execute 30 compressões torácicas desta forma, a um ritmo de cerca de 100 compressões por minuto. Isto é equivalente

a pouco menos de 2 compressões por segundo.


RCP  - Reanimação Cárdio Pulmonar

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