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Análise de

Sistemas
Elétricos de
Potência
Bruna Thaís Moura Oliveira
Sistema
Elétrico de • Conjunto de equipamentos (geradores, transformadores,
Potência LTs, disjuntores, relés, medidores...) que operam de
maneira coordenada com a finalidade de fornecer energia
(SEP): elétrica aos consumidores, mantendo o melhor padrão de
qualidade possível.
A energia elétrica não é estocável

A demanda varia de forma aleatória

Características
do SEP
Balanceamento instantâneo carga/geração

Tempo elevado para construção de instalações e


equipamentos (2 a 7 anos)
Etapas do Sistema Elétrico de Potência
• Geração
Responsável pela transformação da energia primária (águas de reservatório,
gás, vapor, energia dos ventos, energia solar) em energia elétrica. No Brasil
há um predominância de geração hidráulica devido ao grande potencial hidro
energético de nossos rios.
GERAÇÃO DE
ENERGIA 
HIDRELÉTRI
CA
GERAÇÃO DE
ENERGIA
FOTOVOLTAI
CA
GERAÇÃO
EÓLICA
•Transmissão
Efetua o transporte da energia gerada até os centros consumidores de carga. Uma
particularidade do sistema brasileiro é que os grandes centros consumidores estão
localizados longe dos grandes potenciais energéticos. Isso acarreta que o Brasil possua uma
grande quantidade de linhas de transmissão com algumas centenas de quilômetros. É um
setor onde ainda há uma grande predominância de empresas estatais/capital misto,
como  Eletrobrás, CEMIG, COPEL.
Níveis de Tensão
No Brasil, como em outros países os níveis de tensão que são usadas para operação
das diversas redes são normalizadas. No que se refere às linhas de transmissão, elas
podem ser classificadas da seguinte maneira:
• Linhas de Distribuição (LD)- tensão nominal de operação entre 13,8kV e 34,5kV
• Linhas de Alta Tensão (AT) - tensões nominais de 69kV, 138kV, 230kV
• Linhas de Alta Tensão (EAT) - tensões nominais de 345kV, 500kV e 765kV
• Linhas de Ultra Alta Tensão (UAT) - tensão nominal igual ou superior a 1000kV
• Distribuição
É o setor responsável por receber a energia das empresas de transmissão e
distribui-las para os centros consumidores residenciais e industriais. 
A composição das redes de distribuição possui linhas de alta, média e baixa
tensão. A potência da energia distribuída e entregue pode ser dividida em:
• redes elétricas primárias - redes de distribuição de média tensão que, além do
papel de distribuição, atendem a médias e grandes empresas e indústrias.
• redes elétricas secundárias - redes de distribuição de baixa tensão que
atendem consumidores residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e
iluminação pública.
O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um


sistema hidro-termo-eólico de grande porte, com predominância de usinas
hidrelétricas e com múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é
constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a
maior parte da região Norte.

Á interconexão dos sistemas elétricos, por meio da malha de transmissão,


propicia a transferência de energia entre subsistemas, permite á obtenção
de ganhos sinérgicos e explora a diversidade entre os regimes hidrológicos
das bacias. Á integração dos recursos de geração e transmissão permite o
atendimento ao mercado com segurança e economicidade.
O sistema brasileiro é dividido em quatro grandes
subsistemas, além de diversos sistemas isolados.
• Subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) - abrange as
regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, além dos estados
de Rondônia e Acre;
• Subsistema Sul (S) - abrange a região Sul do país;
• Subsistema Nordeste (NE) - abrange a região Nordeste do
país, com a exceção do estado do Maranhão;
• Subsistema Norte (N) - abrange os estados do Amapá, 
Amazonas, Maranhão, Pará e Tocantins;
• Sistemas isolados.
• Os subsistemas do SIN são todos interligados entre si, de
forma a aproveitar melhor a sazonalidade dos rios e de
permutar os excedentes de energia elétrica durante o
período das cheias em cada região.
 SISTEMAS
TRIFÁSICOS
• Os sistemas trifásicos desempenham um papel fundamental
na transmissão e distribuição de energia elétrica e também na
sua utilização, designadamente em instalações industriais de
média e baixa tensão, particularmente para alimentação de
motores elétricos e outras cargas de potência mais elevada.
• As grandezas elétricas tensão e corrente – ou voltagem – (U – ou V – e I,
respetivamente) alternadas trifásicas, são geradas nos alternadores, havendo
um desfasamento entre si de 120° entre os polos de cada uma das fases.
• Estas grandezas podem ser representadas por senoides, em função
do tempo (t) ou por vetores, como se representa nas Figuras 1 e 2,
respectivamente.
• A designação das fases em baixa tensão (BT) é definida de acordo com
as Normas IEC (L1; L2; L3), em média tensão (MT) tanto podem ser
designadas de formal igual à BT, como por índice horário (0; 4; 8), de acordo
com a representação vetorial e, em extra alta e alta tensão (EAT e AT)
pelo índice horário. 
• Quando num sistema trifásico a carga é equilibrada, a corrente no neutro é zero.
Em sistemas desequilibrados, no pior caso a corrente no neutro não
ultrapassa a corrente na fase mais sobrecarregada.
• Nos sistemas MT, AT e EAT (transmissão, distribuição e utilização de energia
elétrica) o neutro não é utilizado.
• Nos sistemas BT o neutro pode ou não ser utilizado, dependendo
das características da carga; os motores trifásicos não necessitam do neutro.
• A tensão entre uma fase e o neutro designa-se por tensão simples (Uf), e a tensão
entre fases por tensão composta (UL); a relação entre estas tensões é a seguinte:
• UL = √3xUF
• SISTEMAS TRIFÁSICOS
Os sistemas trifásicos podem ser ligados em estrela (Y), ou em triângulo (Δ), como se
representa na Figura 4.
• Na ligação em estrela a tensão na linha é igual à tensão simples, enquanto
na ligação em triângulo a tensão na linha é igual à tensão composta.
• A relação entre as correntes na linha (IL) e na fase (IF) é expressa pelas equações:
• Ligação em estrela
• IL = IF
• Ligação em triângulo
• IL = √3xIF
DESFASAGEM ENTRE CORRENTES E
TENSÕES. POTÊNCIAS ELÉTRICAS E
FATOR DE POTÊNCIA
• A existência de componentes indutivas e capacitivas nas redes
e equipamentos, causa uma desfasagem entre a corrente e a
tensão, podendo aquela estar em atraso (quando predomina a
componente indutiva, como se mostra na Figura 5) ou
em avanço (quando predomina a componente capacitiva).
Representando estas potências por vetores, obtém-se o
“triângulo de potências”, que se representa na Figura 6.
• A desfasagem, que é representada
por um ângulo (φ), que causa que
a potência ativa (notação P)
seja inferior à potência
fornecida – a potência
aparente (notação S), sendo
a diferença entre aquelas
potências a potência
reativa (notação Q).
As equações • Potência aparente
que • S = √3 x Uc x I = 3 x Us x I <> I = S / (√3 x
Uc)
exprimem • Potência ativa
as potências • P = S x cos φ= √3 x Uc x I x cos φ = 3 x Us x
aparente, I x cos φ
ativa e • Potência reativa
reativa, • Q = S x sin φ = √3 x Uc x I x sin φ = 3 x
nos sistemas Us x I x sin φ 
O cos φ designa-se por fator de potência,
trifásicos são: variando entre “0” e “1”.
Um fator de potência baixo, de que os motores elétricos
são um dos principais responsáveis, para além de ser
penalizado pelas concessionárias das redes
de distribuição de energia elétrica, tem consequências na
exploração das redes, públicas e privadas, das quais se
destacam:
• Sobredimensionamento dos transformadores.
• Correntes mais elevadas nos cabos, causando maiores
perdas por efeito de Joule e maiores quedas de tensão.
• Menor potência disponível.
• Redução da qualidade de serviço e do rendimento das
instalações.

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