A lógica informal. Tipos de Argumentos • Dedutivos: argumentos em que é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
Ex: Todos os seres humanos são mortais.
Sócrates é ser humano. Logo, Sócrates é mortal. • Não dedutivos: argumentos em que é improvável, mas não impossível, que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa. Informais • indutivos • analogia • autoridade • Outros (que não vamos estudar): a favor da melhor explicação e causais Argumentos indutivos • A Generalização e a Previsão.
Generalização: Argumentos em que a
conclusão é mais geral do que as premissas.
Ex: Todos os corvos observados até hoje são
negros. Logo, todos os corvos são negros. Previsão: Argumentos em que as premissas se baseiam num conjunto de casos e a conclusão é um caso particular.
Ex: Todos os corvos observados até hoje são
negros. Logo, o próximo corvo que observarmos será negro. Regras deste tipo de argumentos
• Regra 1: Os casos em que a indução se baseia
têm de ser representativos.
• Regra 2: Não podem haver contra-exemplos a
tais casos. Falácias 1. Amostra tendenciosa: A amostra tem que ser representativa do grupo acerca do qual se elabora a inferência. 2. Omissão de dados relevantes: omissão de contra- exemplos à conclusão que queremos defender. 3. Indução preguiçosa: ocorre quando se nega a conclusão indutiva que as observações efetuadas sugerem. 4. Generalização precipitada: ocorre quando os casos observados não são suficientes para justificarem a conclusão. Analogia: neste tipo de argumento atribui-se uma propriedade a um acontecimento ou objeto por tal propriedade se ter verificado em algum objeto ou acontecimento semelhante.
Ex: Como este cão é muito semelhante ao do
João também deve morder sem razão aparente. Regras deste tipo de argumentos • Regra 1: A amostra deve ser suficiente. A força da conclusão aumenta conforme aumentar o número de objetos comparados. • Regra 2: O número de semelhanças deve ser suficiente. A força do argumento aumenta conforme aumenta o número de semelhanças detetadas entre os objetos comparados. • Regra 3: As semelhanças verificadas devem ser relevantes. A comparação não deve ser baseada em aspetos secundários. Falácias Falsa Analogia: comete-se esta falácia sempre que as regras deste tipo de argumentos não são respeitadas. Argumentos de apelo à autoridade • Num argumento deste tipo declara-se que uma conclusão é verdadeira pelo facto de uma pessoa ou organização tidas por autoridades no assunto a declararem verdadeira. Regras deste tipo de argumentos • Regra 1: As pessoas, ou organizações, citadas têm que ser reconhecidas especialistas nas matérias em questão.
• Regra 2: Deve haver consenso entre os
especialistas sobre as matérias em questão . Falácias ad vericundiam ou falácia da falsa autoridade: tentativa de sustentar uma tese, apelando a uma personagem de reconhecido mérito (mas que não é especialista no assunto do nosso argumento).
Esta falácia é cometida sempre que:
• Apelamos a alguém com prestígio numa área diferente da do assunto em causa. • Nos tentamos furtar à contra-argumentação insistindo na autoridade de alguém. • Quando o interlocutor se erige em autoridade.