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Palácio e Convento de Mafra
Palácio e Convento de Mafra
Palácio de Mafra
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Palácio de Mafra classificado como Património Mundial da
UNESCO (7-7-2019)
A localização do edifício foi escolhida pelo próprio rei, privilegiando o contacto com a Natureza e a caça,
seguindo a tendência das cortes europeias que tinham como referência o Palácio de Versalhes .
“O edifício tem 45.000 portas e janelas, 880 salas, 2 torres de 68 metros de altura e 144 sinos, 1 zimbório
e 2 torreões tão vastos que no andar de qualquer deles se aloja a família real quando vai caçar a Mafra”.
Ramalho Ortigão
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Claustro (e
jardim central)
do convento
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Estrutura Formal
Os mais de 100 sinos do Palácio Nacional de Mafra começaram a ser apeados das torres pela primeira vez, ao
fim de mais de 200 anos, para serem analisados e restaurados, num investimento de 1,5 milhões de euros. Sob
o olhar dos visitantes e de residentes, uma grua foi de manhã instalada na frente do palácio e começou a retirar
os sinos maiores, o primeiro deles a pesar mais de sete toneladas.
“É historicamente importante, porque o carrilhão foi sendo intervencionado ao longo destes séculos, mas os
sinos grandes são retirados pela primeira vez desde 1730”, explicou à agência Lusa o diretor do palácio, Mário
Pereira.
O diretor da obra, Filipe Ferreira, afirmou que durante dois dias deverão ficar concluídos o trabalho para retirar
os sinos maiores da torre norte.
Além de apear os sinos para virem a ser intervencionados, o consórcio responsável pela empreitada tem já em
curso o tratamento da pedra, o restauro dos cabeçalhos, estruturas de madeira que suportam os sinos, e a
construção de novas estruturas de suporte da torre norte.
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Os técnicos já começaram também a montar os andaimes para iniciar o mesmo processo na torre
sul.
“Estou tão confiante no bom curso desta obraque já tenho alguns carrilhonistas convidados para o
concerto inaugural em setembro do próximo ano”, avançou Mário Pereira.
As obras arrancaram depois de ter sido dado o visto do Tribunal de Contas para a assinatura do
contrato de consignação com o empreiteiro, a empresa Augusto de Oliveira Ferreira Lda, de Braga, e
de os ministérios das Finanças e da Cultura terem autorizado a repartição, por 2018 e 2019, dos
encargos, no valor de 1,5 milhões de euros.
Por isso, foram classificados como um dos “Sete sítios mais ameaçados na
Europa” pelo movimento de salvaguarda do património Europa Nostra.
Os dois carrilhões e os 119 sinos, repartidos por sinos as horas, da liturgia ou dos
carrilhões, constituem o maior conjunto sineiro do mundo, sendo, a par dos seis
órgãos históricos e da biblioteca, o património mais importante do palácio.
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Os dois carrilhões e os 119 sinos, repartidos por sinos das horas, da liturgia e dos carrilhões,
constituem o maior conjunto sineiro do mundo, sendo, a par dos seis órgãos históricos e da
biblioteca, o património mais importante do Palácio Nacional de Mafra, classificado como
Património Cultural Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura, no passado mês de julho. Estima-se que os sinos mais pesados tenham 12
toneladas.
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Vinte anos depois: o dia em que os
sinos de Mafra voltaram a tocar
Daniel Rocha 2 de Fevereiro de 2020, 23:29, jornal Publico
https://youtu.be/ZkLT82bFaCM
https://youtu.be/xwH1RTMcyXs
https://youtu.be/A7shUBd1kQ4
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Estrutura Formal
1 – o Adro
A imponente fachada do Convento de
Mafra, flanqueada por duas torres
sineiras, domina a área em seu redor,
mas não deixa ver a verdadeira
dimensão do enorme complexo
setecentista que se esconde por trás.
Estátuas:
São Domingos - Mármore; h = 3,34 m; s. a. (atribuído Carlo Monaldi)
Paredes e cúpula
polícromas, em que
sobressaiem os
mármores coloridos
Primitivamente, a Capela mor ficava encerrado por uma cancela do serralheiro francês
Garnier, em ferro com ornatos em bronze, retirada em 1868, sob o pretexto de que
impedia "aos alunos do Colégio Militar verem o sacerdote quando dizia missa".
Durante a Semana Santa, diante desta capela, era uso, no tempo de D.
João V, arderem 440 velas no Trono grande [actualmente arrecadado na Casa
da Fazenda], i. e., 62 arrobas e alguns arráteis de cera (cerca de 950 Kg).
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Capela Sagrada Família
Sagrada no dia 24 de Outubro de 1730 (terceiro dia do oitavário da sagração)
pelo Bispo de Portalegre, Dom Álvaro Pires de Castro. Contém relíquias de Santo
Estêvão, São Cosme e São Damião.
De destacar ainda a
escultura italiana de
encomenda real, a mais
significativa colecção de
escultura barroca existente
fora de Itália e o conjunto
único de seis órgãos
históricos encomendados
por D. João VI aos
organeiros Machado
Cerveira e Peres Fontanes,
em substituição dos
primitivos que estavam
degradados.
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Capelas Colateriais
Retábulo do altar
Estátuas
Contém:
Retábulos
Estátuas
Após o conturbado período das Lutas Liberais, o Palácio de Mafra tornou-se lugar de escape e
tranquilidade para as famílias reais, de D. Maria II a D. Manuel II. E foi mesmo no torreão sul que o
último rei de Portugal passou a sua derradeira noite em solo pátrio, de 4 para 5 de outubro de
1910, antes de partir para o exílio, aquando da Instauração da República.
A Botica e a Enfermaria
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BIBLIOTECA
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O Palácio Nacional de Mafra possui uma das mais importantes bibliotecas
portuguesas, a Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, com um valioso acervo
de c. de 36.000 volumes, verdadeiro repositório do Saber. De destacar algumas
obras raras como a colecção de incunábulos (obras impressas até 1500) ou a
famosa “Crónica de Nuremberga” (1493), bem como diversas Bíblias ou a
primeira Enciclopédia (conhecida como de Diderot et D’Alembert), os Livros de
Horas iluminados do Séc. XV e ainda um importante núcleo de partituras
musicais de autores portugueses e estrangeiros, como Marcos Portugal, J. de
Sousa, João José Baldi, entre outros, especialmente escritas para o conjunto
dos seis órgãos históricos da Basílica.
Quando passamos
para os aposentos
reais, rodeiam-nos
pinturas e coloridos,
que se encontram nos
tetos e paredes
típicos do barroco,
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Quarto de D. Maria
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Quarto de
vestir
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Sala de D. Pedro V
A presente divisão e decoração
reflecte a vivência romântica
do século XIX e data da
campanha de obras realizada
neste Palácio aquando da
subida ao trono de D. Pedro V
em 1855 e do seu casamento
com D. Estefânia de
Hohenzollern-Sigmaringen em
1858.
Era também designada por
Sala Vermelha ou Sala de
Espera, pois aqui esperavam os
convidados antes de serem
anunciados pelo reposteiro
para serem recebidos pela
Família Real na Sala da
Música.
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Sala da Música
Aqui se encontram
alguns jogos usados nos
séculos XVIII e XIX,
como por exemplo, o
Bilhar Chinês, a mesa
de bilhar ou "russiana”
e o jogo do Pião.
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Sala de Jantar
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Sala da Audiência ou Trono
Sala destinada às
audiências régias, cuja
pintura no teto representa
uma alegoria à “Lusitânia”,
por Cirilo Volkmar
Machado. Nas paredes
estão representadas as
oito Virtudes Reais, da
autoria de Domingos
Sequeira.
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Sala das Descobertas
Casa de banho
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Oratório Norte
Espaço destinado à
recreação
museográfica do
ambiente conventual,
com mobiliário e
objetos que serviram
no antigo convento. A
mesa e os bancos
pertenceram a uma
das duas irmandades
instituídas por D. João
V em Mafra.
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Nessa altura da sua construção e em anos posteriores, Mafra era uma verdadeira
cidade real. Hoje, o gigantesco monumento barroco que alberga o Palácio Nacional,
o Convento e a Basílica de Mafra já não alberga reis, mas continua a valer como
uma cidade que parece dominar toda a paisagem envolvente.
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Jardim do Cerco
TAPADA DE
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MAFRA
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Tapada de Mafra, onde se encontra uma vegetação em estado mais selvagem. Os temporais
das últimas semanas deixaram os trilhos temporariamente encerrados, mas normalmente
estão abertos ao público, quer para passeios pedestres quer para os circuitos em BTT.
Há ainda visitas em comboio articulado, de charrete ou a cavalo. Pelo caminho é possível
cruzar-se com várias espécies de animais, como os javalis ou os gamos, sendo que para
observar os lobos é necessário aproximar-se do cercado reservado para os mesmos.
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Desde o século XVIII até à Implantação da República, a Real Tapada de Mafra foi local
privilegiado de lazer e de caça dos monarcas portugueses, sendo contudo, nos reinados de
D. Luís (1861-1899) e de D. Carlos (1899-1908) que a Tapada conheceu o seu período
áureo como parque de caça.
Pelo facto de ser uma área florestal de fortes potencialidades cinegéticas, a realeza
encontrou neste espaço um local especialmente vocacionado para a caça e o lazer,
conferindo-lhe um cunho próprio de nobreza que ainda hoje é preservado e
continuado.
A caça assumia então um simbolismo de poder, por um lado, e de lazer por outro,
constituindo essa prática de vencer animais, fisicamente mais poderosos, uma
forma de preparação física para as contendas militares.
https://www.continuandoaprocura.com/palacio-nacional-de-mafra/
http://www.palaciomafra.gov.pt/pt-PT/basilicamenu/ContentList.aspx
https://www.google.com/
http://www.palaciomafra.gov.pt/Data/Documents/A%20Bas%C3%ADlica%20_saber%20mais_.pdf
https://arquivo.cm-mafra.pt/results?t=pal%c3%a1cio&s=Rank&sd=False&p=56
https://lazer.publico.pt/monumentos/121113_palacio-nacional-de-mafra
http://www.cesdies.net/monumento-de-mafra-virtual/cosmologia-e-mnemotecnia
https://lazer.publico.pt/monumentos/121113_palacio-nacional-de-mafra