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CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução de Roneide Venancio Majer. 3 ed. Rio:
Paz e Terra, 2007. v.1. 617 p.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. Tradução d Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. 2 ed. São Paulo: 1993;
2010. 349 p.
David Harvey
"David Harvey é um geógrafo britânico nascido em 1935, formado pela
Universidade de Cambridge e professor da Universidade da Cidade de Nova
York. De orientação marxista, Harvey é um dos principais nomes da
Geografia Humana contemporânea, tendo sido agraciado em 1995 com o
Prêmio Vautrin Lud, o Nobel da Geografia. Entre as obras de David Harvey
mais famosas e difundidas, destacam-se: A Justiça Social e a Cidade,
Condição Pós-Moderna, Espaços de Esperança e A Produção Capitalista do
Espaço. Atualmente, o autor vem trabalhando em uma série de livros
voltados para a análise e compreensão de O Capital, de Karl Marx. Harvey
começou a destacar-se no cenário intelectual geográfico já nos anos 1960,
com a publicação da obra Explanation In Geography, na qual adotava um
discurso mais próximo à Geografia Quantitativa. Posteriormente, o autor
inclinou-se para os estudos urbanos, adotando uma postura marxista mais
condizente com a corrente de pensamento que passou a dominar o
pensamento geográfico a partir dos anos 1970, a Geografia Crítica."
Manuel Castells Oliván
Sociólogo
• Doutor em sociologia pela Universidade de Paris, é professor nas áreas
de sociologia, comunicação e planejamento urbano e regional e
pesquisador dos efeitos da informação sobre a economia, a cultura e a
sociedade em geral. Principal analista da era da informação e das
sociedades conectadas em rede, sua obra virou referência obrigatória
na discussão das transformações sociais do final do século XX.
• É autor de dezenas de livros traduzidos para diversos idiomas, com
destaque para a trilogia A era da informação, composta por A sociedade
em rede, O poder da identidade e Fim de milênio. Seu livro Redes de
indignação e esperança relaciona as novas formas de comunicação da
sociedade em rede, apontando caminhos para que a autonomia
comunicacional das telas se expanda à realidade social como um todo.
1.2 COMPRESSÃO TEMPO-ESPAÇO
• O espaço e o tempo são categorias básicas da existência
humana. David Harvey
• Registramos sempre a passagem de tempo.
• Sentido do tempo aqui está relacionado no sentido comum do
tempo, em torno do qual organizamos rotinas diárias.
• O espaço também é tratado como um fato da natureza
( naturalizado) através de sentidos cotidianos comuns.
SILVEIRA, S. A. Redes de relacionamento e sociedade de controle. V!RUS, São Carlos, n.4, dez. 2010.
Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus04/?sec=3&item=2&lang=pt>. Acesso em: 23 08
2022.
1.3 SOCIEDADE EM REDE, VIGILÂNCIA E
CONTROLE
•O avanço da informação e o espaço físico ao longo do tempo:
SILVEIRA, S. A. Redes de relacionamento e sociedade de controle. V!RUS, São Carlos, n.4, dez. 2010.
Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus04/?sec=3&item=2&lang=pt>. Acesso em: 23 08
2022.
1.3 SOCIEDADE EM REDE, VIGILÂNCIA E
CONTROLE
•O avanço da informação e o espaço físico ao longo do tempo:
SILVEIRA, S. A. Redes de relacionamento e sociedade de controle. V!RUS, São Carlos, n.4, dez. 2010.
Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus04/?sec=3&item=2&lang=pt>. Acesso em: 23 08
2022.
1.3 SOCIEDADE EM REDE, VIGILÂNCIA E
CONTROLE
•O avanço da informação e o espaço físico ao longo do tempo:
SILVEIRA, S. A. Redes de relacionamento e sociedade de controle. V!RUS, São Carlos, n.4, dez. 2010.
Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus04/?sec=3&item=2&lang=pt>. Acesso em: 23 08
2022.
Redes sociais como expressões da sociedade de controle
A Internet, ao alterar o ecossistema comunicacional, facilitou a exposição e a oferta de conteúdos, mas
dificultou a obtenção de atenção. O difícil não é falar, mas ser ouvido. Nessa nova economia da atenção
destacam-se a grande concentração de audiência dos sites de relacionamento também denominados de
redes sociais. Suas caraterísticas e seus modos de funcionamento são expressões claras da adesão massiva
dos interagentes a uma das mais relevantes expressões das relações sociotécnicas de controle.
SILVEIRA, S. A. Redes de relacionamento e sociedade de controle. V!RUS, São Carlos, n.4, dez. 2010. Disponível
em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus04/?sec=3&item=2&lang=pt>. Acesso em: 23 08 2022.
1.3 SOCIEDADE EM REDE, VIGILÂNCIA E
CONTROLE
A Era do Capitalismo de Vigilância - por Shoshana Zuboff (Autor), George Schlesinger (Tradutor)
Zuboff chama a atenção para as consequências das práticas de empresas de tecnologia sobre
todos os setores da economia. Um grande volume de riqueza e poder vem sendo acumulado em
sinistros “mercados futuros comportamentais”, nos quais os dados que deixamos nas redes são
negociados sem o nosso consentimento e a produção de bens e serviços segue a lógica de novas
“formas de modificação de comportamento”.
1.3 SOCIEDADE EM REDE, VIGILÂNCIA E
CONTROLE
A ameaça não é mais um estado totalitário simbolizado pelo Grande Irmão da literatura de George
Orwell, mas uma arquitetura digital presente em todos os lugares, agindo em prol dos interesses do
capital de vigilância. Estamos diante da construção de uma forma de poder inédita, caracterizada por
uma extrema concentração de conhecimento que não passa pela supervisão da democracia.
A análise perturbadora e embasada de Zuboff escancara as ameaças da sociedade do século XXI:
vivemos em uma “colmeia” de conexão plena, que a todos seduz com a promessa de lucro máximo
garantido, mesmo que à custa da democracia, da liberdade e do futuro da humanidade.
Enfrentando pouca resistência por parte da lei e da sociedade, o capitalismo de vigilância está em
vias de dominar a ordem social e moldar o futuro digital ― se nós assim permitirmos.
A ERA DAS REDES SOCIAIS, DA CONEXÃO ,
CONVERSAÇÃO EM TEMPO REAL
1.3 SOCIEDADE EM REDE, VIGILÂNCIA E
CONTROLE
Com uma identificação individual que se conecta com nossos cartões de crédito, nosso cartão de
saúde, nossa conta bancária, nosso histórico pessoal e profissional (incluindo domicílio), nossos
computadores (cada um com seu número de código), nosso correio eletrônico (requerido por bancos
e empresas de internet), nossa carteira de motorista, o número do registro do carro, as viagens que
fazemos, nossos hábitos de consumo (detectados pelas compras com cartão ou pela internet),
nossos hábitos de música e leitura, nossa presença nas redes sociais (tais como Facebook, Instagram,
YouTube, Flickr ou Twitter e tantos outros), nossas buscas no Google ou Yahoo e um amplo etcetera