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Este trabalho trata de Comunicação.

Não da comunicação de modo lato, mas de


uma comunicação específica, em um tempo específico. Das dificuldades, uma foi
encontrar um modo para se dizer algo que há muito já nos se tem mostrado.
Definir a manifestação literária como objeto de estudo na perspectiva da
Comunicação na era da Cibercultura, pareceu, inicialmente, fácil. Todavia, questões
presumidamente banais tais quais “como não dizer o que já tem sido dito?” ou “como
dizer o dito de outra forma, de outra perspectiva?” surgiram para além das como
“onde vou encontrar esse tipo de informação?” ou “isso realmente acontece?”, “se
acontece, como acontece?”
Lemos (2013) aponta que entre algumas das importantes contribuições da Teoria
Ator-Rede figura a possibilidade de mostrar que a pureza dos fatos não é a melhor
forma para se desenvolverem os trabalhos e as pesquisas no que se refere à
comunicação. Em suas palavras,

A pureza dos fatos é a pedra de toque destas aspirações, tanto no campo


científico, quanto no jornalístico. Por esta razão, revelar os fatos na sua
nudez perfeitamente lógica e necessária é a essência mesma da missão
purificadora de “dar ciência dos fatos”. (LEMOS, 2013, p. 71)

Isto porque,

A purificação dos fatos acarreta separação dos campos de estudo. Muito


esforço é realizado internamente por cada uma das escolas de pensamento
para produzir e manter barreiras contra abordagens concorrentes, criando
competição em torno da definição dos objetos, dos problemas de pesquisa e
dos métodos válidos para estudar os fenômenos da Comunicação. (op. cit.,
loc. cit)

Aumentar a gama de possibilidades de estudos, de áreas e dos elementos para a


compreensão de uma dada realidade torna um pouco menos árduo o caminho,
posto que amplifica o espectro para pesquisas e o entendimento da constituição da
substância estudada. Isso ocorre ao mesmo tempo em que torna mais árduo o
caminho, posto que amplifica o espectro para pesquisas e facilita a possibilidade de
divagação e desvio de foco e faz incorrer na superficialidade da discussão. É um
dédalo.
Existem, não de hoje, diversos trabalhos que tratam da literatura e da arte como
expressão, manifestação, na cibercultura. Entretanto, peculiaridades se apresentam
como importantes manifestações, apropriações e desenvolvimentos estéticos desta
nossa época.
Estudos mapeiam, nessa (nem tão) nova cartografia, o amplo campo da literatura
cibernética que se estende desde o fazer que simplesmente se apropria de páginas
de redes sociais até aos que se valem de algoritmos e combinatórias
computacionais: pessoas usando as redes e programas “executando” poemas a
partir de inputs e arranjos prévios.
Todavia, não é disso que este trabalho trata.
Importa, aqui, tratar de como a prática digital, midiatizada, plataformizada tem se
naturalizado em nossa sociedade a ponto de influenciar nas práticas culturais, por
assim dizer, analógicas, fazendo produzirem-se fatos e objetos comunicacionais e
estéticos híbridos, não apenas dentro, mas, também, fora do ambiente das redes.
Para o estudo proposto neste trabalho, foi selecionada, como escopo, parte da obra
de Odair de Morais1, poeta, escritor, professor e jornalista residente na baixada
cuiabana, a saber: Twitt stories – contos comprimidos, publicados em.... Obra
composta por narrativas minutas e difusas que totalizam um mosaico organizado de
forma calidoscópica.
Por não se tratar de um trabalho de estudo estritamente literário, não foram
realizadas leituras de conteúdo, de semantização, senão de formas, de modus
operandi autoral, salvo situações pertinentes à proposta do trabalho.
A concepção do modo como a linguagem foi apropriada ou condicionada
pressupõem um entendimento sincrônico-diacrônico da realidade comunicacional,
que é dada, aparentemente, de modo rizomático, também híbrido; passado e
presente dados simultaneamente, posto que o passado é presente no presente, em
consonância com a tese bergsoniana sobre a memória, parafraseada por Virgínia
Kastrup, “O passado não é o presente que passou, não se forma gradativamente.
Ele existe desde sempre e, o que é mais importante, coexiste com o presente.” (in:
Parente, 2013, p. 88). Ou, de acordo com Deleuze,

1
Elenilson Odair de Morais é poeta, escritor, jornalista e professor da Educação Básica na baixada
Cuiabana, Mato Grosso. É autor dos livros “Instante Pictórico” e Tweet Stories – Contos
Comprimidos, além de contos, crônicas e poemas esparsos em jornais e revistas locais.
“o possível é o que se ‘realiza’ (ou não se realiza); ora, o processo da
realização está submetido a duas regras essenciais: a da semelhança e a
da limitação. Com efeito, estima-se que o real seja à imagem do possível
que ele realiza (de modo que ele, a mais, só tem a existência ou a
realidade, o que se traduz dizendo-se que, do ponto de vista do conceito,
não há diferença entre o possível e o real). E como nem todos os possíveis
se realizam, a realização implica uma limitação, pela qual certos possíveis
são considerados rechaçados ou impedidos, ao passo que outros ‘passam’
ao real. O virtual, ao contrário, não tem que [100] realizar-se, mas sim
atualizar-se; as regras da atualização já não são a semelhança e a
limitação, mas a diferença ou a divergência e a criação.” (DELEUZE, 1999,
p 78).

Ou, ainda, nas palavras de Kastrup (op. cit. pp. 89-90),

A tese bergsoniana parece sustentar a concepção que Latour propõe dos


híbridos. Quando se refere a eles como formas existentes no presente e
que, ainda assim, são politemporais, está, como Bergson, trabalhando com
uma concepção de tempo distinta do tempo homogêneo e irreversível, que
se orienta numa única direção. O híbrido é uma forma atual, sendo então
portadora de virtual. (...) As práticas de mediação misturam ‘épocas,
gêneros e pensamentos’ heterogêneos, pertencentes a todos os tempos.
(...) O novo é, neste sentido, definido pela ligação, pela coexistência de
diversas camadas do tempo, nunca perdidas, jamais ultrapassadas
definitivamente, mas conservadas desde sempre e reunidas nas formas
cognitivas da atualidade.

Desta maneira, para dar conta desta concepção híbrida de comunicação, este
trabalho estará organizado da seguinte forma: discurso sobre a midiatização da
sociedade – o modo como a sociedade se transformou através do tempo, no que se
refere à importância adquirida pelas mídias no correr dos anos; A cibercultura – o
que é a cibercultura, como o mundo cibernético e o mundo, assim dito, analógico se
mesclaram, ao ponto de não se poder mais serem considerados mundos apartados;
A Plataformização da sociedade e da cultura – como as plataformas influenciaram e
influenciam na organização da cultura e da sociedade. Neste trabalho não de
datificação e algoritmos, uma vez que o objetivo é tratar da linguagem e forma de
manifestação, aparentemente, induzida pelas mídias, pelas plataformas; Odair de
Morais e os tweet stories: da Plataformização à Platamorfização: apropriação ou
reflexo?.

Midiatização da cultura e da sociedade

Por um vasto lapso de tempo, a mídia era compreendida como algo apartado da
sociedade, bem como da cultura. De acordo com Hjarvard,

A mídia era concebida como um instituto dissociado da cultura e da


sociedade, ora como algo que exercia influência sobre ambas, ora com um
instrumento que podia ser utilizado por indivíduos ou organizações para
servir a propósitos e fins variados. (HJARVARD, 2014, p. 14)

Hoje, todavia, diversos estudos das mais variadas áreas têm sido desenvolvidos e
têm reposicionado a mídia de modo a compreender que toda a sociedade passou a
ser midiatizada,

A midiatização deveria ser vista como um processo de modernização


comparável à globalização, à urbanização e à individualização, pelo qual os
meios de comunicação, de forma semelhante, tanto contribuem para
desvincular as relações sociais dos contextos vigentes quanto para
reintegrá-las em novos contextos sociais. (HJARVARD, op. cit., p. 22)

Para Couldry e Hepp (apud Girard Jr., 2021), por exemplo, vivemos um período,
com novas configurações comunicacionais, por eles intitulados de “midiatização
profunda”. Tal abordagem busca compreender qual

“seria o lugar das plataformas e dos objetos digitais presentes no processo


de mediatização profunda, e, a partir delas, procurarmos entender qual seria
o lugar das plataformas e dos objetos digitais na construção de formas
culturais que demarcam esse aprofundamento.”

Essa perspectiva define o processo de midiatização como “ondas” e as classificam


pela “força de moldagem” que cada uma delas apresenta. Assim, a humanidade
presenciou

A primeira, mecanizada (panfleto, livro, imprensa, fotografia, cinema); a


segunda, eletroeletrônica (telégrafo, telefone, rádio e televisão); e, a
terceira, digital (computador, internet, smartphones, objetos digitais). (Girard
Jr., op. cit.,)

A midiatização profunda, seria, então, a etapa (ou onda) em que prevalecem a


“culturas da ‘busca’ e do ‘algoritmo’”, mais que isso,

A midiatização profunda seria, segundo os autores, uma matriz de


configurações comunicativas apoiada na lógica das plataformas, objetos e
ambientes digitais, que se integrariam a infraestruturas de registro e
armazenamento de dados (data-driven infraestructures), capazes de
combinar digitalização e dataficação em formas nunca vistas anteriormente:
“Novas formas de interdependência estão emergindo aqui, baseadas não
apenas na digitalização, mas na dataficação e na vinculação entre
dataficação e categorização” (idem)

Constrangidos à lógica das plataformas, na atual conjuntura, toda vez que usuários
se conectam com objetos e dispositivos digitais, existe, por necessidade de
funcionamento, a submissão “a um tratamento de de-composição e re-composição”:
as ações humanas cotidianas, são traduzidas em dados interpretáveis pelas
máquinas e isso gera a condição necessária para que aspectos da subjetividade e
das práticas humanas possam ser submetidas a processos de automação e gestão
em larga escala (dataficação) (idem). Em outros termos, há, pelo menos, dois
movimentos, a saber: um no sentido humano-tecnologia; outro no sentido
tecnologia-humano. Daí que,

As decisões tomadas pelas plataformas sobre essas questões acabam


gerando padrões culturais, pois, elas passam a se enredar nas próprias
práticas comunicacionais, interferindo nos processos de representação e de
construção da subjetividade dos próprios usuários desses sistemas
(ROUVROY; BERNS, 2015, GILLESPIE, 2018a; SILVEIRA, 2019). Os
processos de subjetivação não ocorrem à margem das configurações
comunicacionais. Eles são parte de um mesmo processo. (ibidem)

Para Couldry e Hepp (2017), então, a midiatização profunda contemporânea é a


integração, o ponto de intersecção entre uma terceira e quarta ondas de
midiatização e seu respectivo processo de moldagem: “uma configuração midiática
centrada nos processos de digitalização e de dataficação.”

De outra parte, Winfried Schulz (2004, apud Figueiras, 2017, 109-110) reflexionou a
propósito da relação entre as mídias e a mudança social, enumerando um conjunto
de fases de mudança que os media têm produzido nas instituições sociais. De
acordo com Schulz (loc. cit.), esse processo de midiatização em quatro fases, que
se estendem desde a perspectiva de McLuhan, de que “as tecnologias promovem a
‘extensão’ dos limites naturais da comunicação humana”, até à acomodação das
instituições sociais à lógica das mídias, passando por outras duas fases, a saber:
uma fase em que as mídias substituem e/ou promovem mudanças nas atividades e
instituições sociais e; uma fase de “amalgamação”, de “diluição de fronteiras entre
atividades que se podiam claramente separar entre atividades que não envolviam e
atividades que envolviam os media”. Importa ressaltar que essas fases não se
excluem mutuamente: são cumulativas, somam-se umas às outras num modo de
desenvolvimento combinado, como totalizações ontológicas.

De acordo com Rita Figueiras (2017), os media estão cada vez mais incorporados à
vida cotidiana, nos mais variados aspectos e, embora durante muito tempo tenham
sido vistos como elementos externos, não podem e não devem mais serem vistos
desse modo. Em suas palavras,

Na sociedade contemporânea, os media tornaram-se ubíquos (os media e a


tecnologia estão em todo o lado), invasivos (não podem ser totalmente
ignorados ou evitados) e invisíveis (fundem-se com todos os aspectos da
vida). A experiência quotidiana entrelaça-os na vida de todos os dias até os
media se tornarem indistintos dela. (FIGUEIRAS, 2017, p. 102).

Em uma importante consonância (ou aleatória convergência) com Couldry e Hepp,


ao falarem dos aspectos da mediatização profunda, a pesquisadora portuguesa
afirma que

O desenvolvimento tecnológico conduz a uma crescente fusão entre os


seres humanos e a tecnologia. Por um lado, os media são cada vez mais
humanos na sua “performance”; por outro lado, as pessoas apropriam-se de
tal forma dos meios de comunicação que estes fazem já parte do ambiente
que as envolve.

Para Figueiras, então, os media não devem ser tomados unicamente como
dispositivos eletrônicos, ou de utilizações isoladas, mas como algo já inerente à vida
quotidiana, posto que influencia no sentido que damos ao mundo e em sua
complexidade. Em suas palavras,

A sociedade contemporânea caracteriza-se, assim, por uma aceleração da


presença e da importância da comunicação e dos media em crescentes
componentes da vida quotidiana, o que, consequentemente, tem produzido
mudanças nas mais variadas áreas da sociedade. O processo de
mediatização em curso implica aspectos quantitativos e qualitativos em
termos de tempo (os media sociais estão, cada vez mais, permanentemente
ligados e disponíveis), de espaço (crescentemente em todo o lado) e de
contextos (a comunicação mediada entrou em praticamente todas as
dimensões da vida). (FIGUEIRAS, op. cit., 106)
Algumas das consequências desse aprofundamento, dessa intensificação de uma
nova realidade foi apontada por Hjarvard. Para ele,

Na era da globalização, os meios de comunicação não apenas fornecem


canais de comunicação entre nações e povos, mas também estabelecem
redes conectando todos os tipos de áreas geográficas e atores. Tal
fenômeno, por sua vez, leva a uma maior reflexibilidade cultural. (Hjarvard,
2014, p. 63)

Hoje, pode-se dizer que as mídias são parte constitutiva da sociedade e da cultura, e
são, também, uma instituição independente que se coloca entre outras instituições
culturais e sociais, ao passo que coordenam diversas dessas interações. Assim,
sendo, por “mediatização”, deve-se entender, portanto, uma elaboração que
descreve e explica, pelo menos em teoria, as dimensões e níveis de mudança
econômicos, sociais e culturais (FIGUEIRAS, 2017), provenientes do processo de
“adensamento” na utilização das mídias já inerentes à sociedade.

Desta forma, a teoria de mediatização indica, então, que as mídias assumiram lugar
de estruturas que de cada vez mais intensamente passam a influenciar as mais
diversas “esferas sociais” – muito além de qualquer ambição teórica pode ter como
escopo, uma vez que

quando falamos da mediatização, falamos das causas, das condições, das


características e das consequências desse processo que transcende os
efeitos centrados no conteúdo das mensagens e a um nível individual. A
mediatização centra-se num aspecto da mudança social, ou seja, a lógica
dos media a reger a produção da atenção pública fora dos media
(Marcinkowski, 2014, apud FIGUEIRAS, op. cit., p. 111)

Isto posto, é inevitável considerar e reconhecer que vivemos em um período


histórico, social e cultural em que a mídia não apenas se faz presente, ela faz o
presente, intervindo, estruturando, moldando as práticas sociais, culturais, laborais e
criativas. É um período, como aponta Mark Deuze (2011), em que a fuga é
impossível, mas em que os indivíduos não são inteiramente vítimas e, efetivamente,
ainda podem ser protagonistas.
Plataformização
Platamorfização

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