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Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Engenharia Mecânica


Laboratório de Mecânica dos Fluidos

Escoamentos Turbulentos

Aula 4

(Capítulo 6
Equações para escoamentos turbulentos e o
problema de fechamento)
Introdução sobre o problema de fechamento e a
modelagem da turbulência

Como foi comentado em unidades anteriores, uma das características mais


importantes de um escoamento turbulento é a multiplicidade de estruturas
turbilhonares
Multiplicidade de estruturas turbilhonares --> Número
de graus de liberdade
3
 I 
Ngl     Re 9 / 4
  I

•Percebe-se com esta equação que quanto maior o valor do número de


Reynolds maior será o número de graus de liberdade do escoamento
Exemplo do cálculo do número de graus de liberdade em dois
casos práticos extremos
1. Problema industrial de interesse: uma torre de lavagem de gás
2. Problema a ser modelado e simulado: uma gota em queda livre ou uma
bolha em ascensão
Exemplo do cálculo do número de graus de liberdade em dois
casos práticos extremos
Exemplo do cálculo do número de graus de liberdade em dois
casos práticos extremos
2. Escoamento geofísico da atmosfera terrestre
Exemplo do cálculo do número de graus de liberdade em dois
casos práticos extremos
Número de graus de liberdade e tamanho dos sistemas lineares
Número de graus de liberdade e tamanho dos sistemas lineares
O que é um modelo de turbulência?
Variantes de modelagem da turbulência
Qual o melhor modelo matemático para escoamentos turbulentos de
fluidos newtonianos?
Equações médias de Boussinesq-Reynolds
Equações médias de Boussinesq-Reynolds
Equações médias de Boussinesq-Reynolds

1  p    u  uj 

x j
 ui u j  ui u j    
 ui u j  ui u j   

0 xi x j
 

i

  x j

xi



fi
 ,
0

   T 

x j
 uj T  u j T  u j T   u jT   
x j  x j
   /   0C p 0 

  
  x, t     x, t      x, t 
Dado um problema de Mecânica dos Fluidos, qual metodologia a ser
escolhida? Quais os critérios de escolha?

Seriam essas equações universais, servindo tanto para URANS, DNS


ou LES?
Equações Médias de Reynolds

   
    ui  u j 

x j
ui u j   
1 p
 
 xi  x j   x j

xi 
 ui uj 

   

Equações Filtradas de Navier-Stokes

ui    u u j  
t


x j
 
ui u j  
1 p
 
 x i  x j 
 i 
  x j x i 
  ui uj  ui u j  ui uj  Lij 

   
Equações Globais Filtradas para a Turbulência

ui    u u j  
t


x j

ui u j   
1 p
 
  x i x j 
 i
 x j
 
x i  
  



ij  ui u j  ui u j  Germano (1996)

ui    u u j  
t


x j
 
ui u j  
1 p
 
 x i  x j 
 i 
 x j  x i 
   ij 

   
ui    ui u j  


t  x j
 
ui u j  
1 p
       ij 
 xi x j   x j xi  
 

“Equações Médias de Equações Filtradas -


Reynolds” incorporando-se os
tensores cruzados e de
Leonard ao tensor de
Reynolds

Equações Filtradas Globais


ui    ui u j  


t x j
 
ui u j  
1 p
       ij 
 xi x j   x j xi  
 

• “Equações Médias de Reynolds”: com o tensor de Reynolds modela-se a


transferência de informações entre todo o espectro de frequências e o escoamento
médio

Grande “responsabilidade” para os modelos com os quais dever-se-ão fechar


este sistema de equações => falta de generalidade

• Equações Filtradas: com o tensor de Reynolds modela-se a transferência de


informações entre a banda resolvida e a banda não resolvida do espectro

Menor “responsabilidade” para os modelos sub-malha: modelos mais simples e


maior generalidade ==> malha mais fina e maior custo computacional.
ui    u u j  
t


x j
 ui u j  
1 p
 x i
 
x j 
 i
 x j
    ij
x i 


   

•A equação é a mesma para o que se chama de “Equação média de Reynolds”


e “Equações Filtradas”

•O que difere?

• O que se busca representar com este modelo matemático

• O tipo de metodologia a ser utilizada


Qual a metodologia a ser utilizada?

Depende do objetivo!

> Existem modelos diferentes para diferentes tipos de problema ==>


pouca generalidade.

> Diferentes tipos de mode elos: k-eps, Rij, etc. (esquemas de


discretização espacial temporal de ordem baixa => menor custo, pois
são várias equações de balanço a mais a serem resolvidas!!)
Observações Finais sobre as Equações

• As equações para a turbulência são as mesmas, indiferente às


metodologias que foram utilizadas para deduzí-las

• O problema de fechamento é resolvido por meio de duas correntes


filosóficas:

> Primeira: calcular menos e modelar mais

> Segunda: calcular mais e modelar menos

• Qual o tipo de modelagem a ser utilizada? Depende dos objetivos !!!


Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Engenharia Mecânica
Laboratório de Mecânica dos Fluidos

Escoamentos Turbulentos

Aula 4

(Capítulo 7
Metodologia URANS)
Metodologia URANS e modelos de fechamento
Metodologia URANS e modelos de fechamento
Metodologia URANS e modelos de fechamento

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