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“Não se turbe o vosso coração. — Credes em Deus, crede também em mim.

 — Há muitas
moradas na casa de meu Pai se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos
preparar o lugar; — e depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei, e vos
retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vos aí estejais. ”... (João, cap. 14, 1-3)
A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no
espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas
correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. E.S.E, cap.3

O mundo espiritual […] para onde vamos após a morte, consiste de várias esferas,
representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade; cada um de nós
irá para aquela a que se adapta a nossa condição espiritual […]. Arthur Conan
Doyle: História do Espiritismo. Capítulo I, p. 38.
 Quanto à sua formação, estima-se ocorreu há aproximadamente 4,56 bilhões de
anos;
 “A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a
fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema
cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta...” (A
Caminho da Luz, cap.1)
 População terrestre: aproximadamente 7.722.522.000 habitantes (15,2 bilhões de
desencarnados – Emmanuel Roteiro)
1- Abismo
2- Trevas
3- Crosta
4- Umbral
5- Esfera da Arte,
Cultura e Ciência
6- Amor Fraterno
Universal
7- Diretrizes do Planeta

Fonte: Cidade no Além – André Luiz/Lucius/Chico Xavier/Heigorina Cunha


“Além dos serviços referentes ao encargo particular que nos mobilizava, entraríamos
em algumas atividades secundárias de auxílio. Técnico em missões dessa natureza,
afirmou que nos admitira, num trabalho que ele poderia desenvolver sozinho, não só
pela confiança que em nós depositava, mas também pela necessidade da formação
de novos cooperadores, especializados no ministério de socorro às trevas”.

(LIBERTAÇÃO cap.4)
120. Todos os Espíritos passam pela fieira do mal para chegar ao bem? “Pela fieira do
mal, não; pela fieira da ignorância.”
Regiões “inferiores”:

- Espíritos comprometidos com a Lei;


- Paisagem material pobre e confusa;
- Governo baseado na Justiça Impiedosa;

“Desde todas as épocas o homem acreditou, por intuição, que a vida futura seria feliz ou
infeliz, conforme o bem ou o mal praticado neste mundo. A ideia que ele faz, porém,
dessa vida está em relação com o seu desenvolvimento, senso moral e noções mais ou
menos justas do bem e do mal; as penas e recompensas são o reflexo dos instintos
predominantes.” (O Céu e o Inferno)

Os Espíritos Superiores nos esclarecem que há […] esferas de vida em toda parte […], o


vácuo sempre há de ser mera imagem literária. Em tudo há energias viventes e cada
espécie de seres funciona em determinada zona da vida. Chamamos Trevas as regiões
mais inferiores que conhecemos. (LIBERTAÇÃO)
Muito cuidadoso, Tobias começou a aplicar passes de fortalecimento, sob
meus olhos atônitos. Finda a operação nos dois primeiros, começaram ambos a
expelir negra substância pela boca, espécie de vômito escuro e viscoso, com
terríveis emanações cadavéricas.
— São fluidos venenosos que segregam, — explicou Tobias, muito calmo.
Narcisa fazia o possível por atender prontamente à tarefa de limpeza, mas
debalde. Grande número deles deixava escapar a mesma substância negra e
fétida. Foi então, que, instintivamente, agarrei-me aos petrechos de higiene e
lancei-me ao trabalho com ardor. (NOSSO LAR, cap. 27)
Regiões intermediárias:

- Reflexos dos erros, enganos e ilusões vividos na Terra;


- Valiosas oportunidades de serviço e amor ao próximo;
- Maior facilidade de ligação com as esferas superiores;
- Meticulosa organização social;
- Governo baseado na caridade e ordem;

Conforme se ache este [o Espírito] mais ou menos depurado e desprendido dos


laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das
coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não
se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço
e os mundos […]. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap.3, item 2.
“Nesse instante, sob nossos olhos atônitos, alguém apareceu no gabinete, entre a
vegetação e o céu. Semelhava-se a um sacerdote de culto desconhecido, trajando
túnica lirial. Fisionomia simpática de ancião, apresentava-se nimbado de luz
indescritível e seu olhar nos mantinha extasiados e presos, num misto de veneração
e encantamento, sem que nos fosse possível qualquer fuga mental de sua presença
sublime”. (OBREIROS DA VIDA ETERNA, cap.3)
Daí a instantes, sensações de leveza invadiram-me
a alma toda e tive a impressão de ser arrebatado em
pequenino barco, rumando a regiões desconhecidas.
Para onde me dirigia? Impossível responder. A meu
lado, um homem silencioso sustinha o leme. E qual
criança que não pode enumerar nem definir as belezas
do caminho, deixava-me conduzir sem exclamações de
qualquer natureza, extasiado embora com as
magnificências da paisagem. Parecia-me que a
embarcação seguia célere, não obstante os movimentos
de ascensão. Decorridos minutos, vi-me à frente de um
porto maravilhoso, onde alguém me chamou com
especial carinho:
André!… André!…
Desembarquei com precipitação verdadeiramente
infantil. Reconheceria aquela voz entre milhares. Num
momento, abraçava minha mãe em transborda­mentos
de júbilo. Fui conduzido, então, por ela, a prodigioso
Nosso Lar, cap.36 bosque, onde as flores eram dotadas de singular
propriedade — a de reter a luz, revelando a festa
permanente do perfume e da cor. Tapetes dourados e
luminosos estendiam-se, dessa maneira, sob as grandes
árvores sussurrantes ao vento. Minhas impressões de
felicidade e paz eram inexcedíveis.
LEMBRA-TE DO CÉU
1
 És uma estrela caída Para todas as almas que oram,
Sobre os pauis da Terra… Que sonham e choram,
Acima de todas as coisas transitórias,
Que se desfazem como as neblinas aos Buscando Deus,
beijos leves do Sol, — A bússola das suas mais caras
És alma em ascensão para Deus. esperanças!
2
 A tua inteligência e o teu sentimento 3
 Quando sofreres,
São fulcros de luz imperecível, Busca aspirar esse aroma divino
Que constituem os atributos E tua alma sofredora
maravilhosos da tua imortalidade.
Porque te abates e desanimas sob os Sentir-se-á envolta na beleza,
aguilhões da carne perecível? No eflúvio peregrino
Contempla o Alto, Que mana fartamente
Se a fraqueza te envolve em seus Dos espaços imensos!…
tentáculos.
E sentirás uma carícia branda,
Na amargura e na dor,
Misteriosa, doce, suave, Lembra esse dia que te espera
Que promana Na indefinível primavera
Do empíreo constelado Gloriosa de amor.
(Martha/Chico Xavier)

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