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Morfologia do

fundo dos oceanos


ADN – Aprende a Descobrir a Natureza

Como é a morfologia do fundo dos oceanos?

O uso de diversas tecnologias e de métodos de exploração mostraram que o fundo dos oceanos tem uma
morfologia particular e é constituído por zonas distintas.

Veículos comandados
remotamente (ROV) e Plataformas de exploração de
magnetómetros (instrumentos petróleo e gás natural no fundo
que medem o campo magnético do mar.
da Terra).

O sonar, através de ondas


sonoras, permite a medição da
Submarinos de investigação, profundidade do fundo marinho
que atingem grandes e a caracterização do seu
profundidades. relevo.

Fig.1 – Tecnologias utilizadas na exploração do do fundo dos oceanos.


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Como é a morfologia do fundo dos oceanos?

Plataforma continental
Plataforma da margem dos continentes
junto à costa.

Fig. 2 – Representação da morfologia do fundo dos oceanos.


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Como é a morfologia do fundo dos oceanos?

Plataforma continental
Plataforma da margem dos continentes
junto à costa.

Talude continental
Zona de declive acentuado da
plataforma continental.

Fig. 2 – Representação da morfologia do fundo dos oceanos.


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Como é a morfologia do fundo dos oceanos?

Plataforma continental Dorsal oceânica


Plataforma da margem dos continentes Cadeia montanhosa submarina com
junto à costa. milhares de quilómetros de comprimento.

Talude continental
Zona de declive acentuado da
plataforma continental.

Fig. 2 – Representação da morfologia do fundo dos oceanos.


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Como é a morfologia do fundo dos oceanos?

Plataforma continental Dorsal oceânica Planície abissal


Plataforma da margem dos continentes Cadeia montanhosa submarina com Vasta zona plana situada entre a
junto à costa. milhares de quilómetros de comprimento. dorsal oceânica e a plataforma
continental.

Talude continental
Zona de declive acentuado da
plataforma continental.

Fig. 2 – Representação da morfologia do fundo dos oceanos.


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Como é a morfologia do fundo dos oceanos?

Plataforma continental Dorsal oceânica Planície abissal


Plataforma da margem dos continentes Cadeia montanhosa submarina com Vasta zona plana situada entre a
junto à costa. milhares de quilómetros de comprimento. dorsal oceânica e a plataforma
continental.

Talude continental Rifte


Zona de declive acentuado da Vale profundo e estreito que se
plataforma continental. localiza no meio da dorsal oceânica.

Fig. 2 – Representação da morfologia do fundo dos oceanos.


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Como é a morfologia do fundo dos oceanos?

Plataforma continental Dorsal oceânica Planície abissal


Plataforma da margem dos continentes Cadeia montanhosa submarina com Vasta zona plana situada entre a
junto à costa. milhares de quilómetros de comprimento. dorsal oceânica e a plataforma
continental.

Talude continental Rifte Fossa oceânica


Zona de declive acentuado da Vale profundo e estreito que se Depressão do fundo oceânico com
plataforma continental. localiza no meio da dorsal oceânica. mais de 6000 metros de profundidade.

Fig. 2 – Representação da morfologia do fundo dos oceanos.


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Paleomagnetismo

A partir de meados do século XX, os cientistas dedicaram-se ao estudo do campo magnético terrestre do
passado – paleomagnetismo –, tendo concluído que este sofreu várias inversões ao longo do tempo. No
passado, a posição do norte magnético da Terra alternou entre a posição atual, próximo do norte geográfico
(polaridade normal), e a posição inversa, próximo do sul geográfico (polaridade inversa).
É possível obter o registo da polaridade do campo magnético do passado através da análise de minerais com
propriedades magnéticas. Estes minerais (como, por exemplo, a magnetite, que é comum no basalto)
orientam-se de acordo com o campo magnético do momento da sua formação:

No magma em arrefecimento, os minerais


de magnetite que se vão formando estão
inicialmente desalinhados em relação ao
campo magnético terrestre.

Fig. 3 – Orientação dos minerais


durante o processo de consolidação
de uma rocha.
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Paleomagnetismo

A partir de meados do século XX, os cientistas dedicaram-se ao estudo do campo magnético terrestre do
passado – paleomagnetismo –, tendo concluído que este sofreu várias inversões ao longo do tempo. No
passado, a posição do norte magnético da Terra alternou entre a posição atual, próximo do norte geográfico
(polaridade normal), e a posição inversa, próximo do sul geográfico (polaridade inversa).
É possível obter o registo da polaridade do campo magnético do passado através da análise de minerais com
propriedades magnéticas. Estes minerais (como, por exemplo, a magnetite, que é comum no basalto)
orientam-se de acordo com o campo magnético do momento da sua formação:

À medida que o magma arrefece e


solidifica, os minerais de magnetite
orientam-se de acordo com a polaridade
do campo magnético presente nessa
altura.

Fig. 3 – Orientação dos minerais


durante o processo de consolidação
de uma rocha.
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Paleomagnetismo

A partir de meados do século XX, os cientistas dedicaram-se ao estudo do campo magnético terrestre do
passado – paleomagnetismo –, tendo concluído que este sofreu várias inversões ao longo do tempo. No
passado, a posição do norte magnético da Terra alternou entre a posição atual, próximo do norte geográfico
(polaridade normal), e a posição inversa, próximo do sul geográfico (polaridade inversa).
É possível obter o registo da polaridade do campo magnético do passado através da análise de minerais com
propriedades magnéticas. Estes minerais (como, por exemplo, a magnetite, que é comum no basalto)
orientam-se de acordo com o campo magnético do momento da sua formação:

Na rocha consolidada, os minerais de


magnetite retêm a orientação da
polaridade do campo magnético que se
verifica nessa altura.

Fig. 3 – Orientação dos minerais


durante o processo de consolidação
de uma rocha.
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Evidências da expansão do fundo dos oceanos

A análise das rochas do fundo oceânico, através de magnetómetros, mostra que junto à dorsal oceânica os
minerais registam o campo magnético terrestre coincidente com o atual – polaridade normal.
No entanto, se houver uma inversão do campo magnético terrestre, os minerais das novas rochas que se vão
formando vão adquirindo uma orientação magnética inversa – polaridade inversa. Portanto, as rochas do
fundo dos oceanos registam as inversões do campo magnético terrestre.
As rochas que registam polaridade inversa vão alternando sucessivamente com rochas que registam
polaridade normal, a partir do eixo da dorsal oceânica.
A constatação de que o registo paleomagnético é simétrico em relação ao rifte contribuiu para a conclusão
de que o fundo dos oceanos está em expansão a partir dessa zona.

Fig. 4 – Simetria do registo magnético terrestre relativamente ao rifte.


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Evidências da expansão do fundo dos oceanos

A análise das rochas do fundo oceânico, através de magnetómetros, mostra que junto à dorsal oceânica os
minerais registam o campo magnético terrestre coincidente com o atual – polaridade normal.
No entanto, se houver uma inversão do campo magnético terrestre, os minerais das novas rochas que se vão
formando vão adquirindo uma orientação magnética inversa – polaridade inversa. Portanto, as rochas do
fundo dos oceanos registam as inversões do campo magnético terrestre.
As rochas que registam polaridade inversa vão alternando sucessivamente com rochas que registam
polaridade normal, a partir do eixo da dorsal oceânica.
A constatação de que o registo paleomagnético é simétrico em relação ao rifte contribuiu para a conclusão
de que o fundo dos oceanos está em expansão a partir dessa zona.

Fig. 4 – Simetria do registo magnético terrestre relativamente ao rifte.


ADN – Aprende a Descobrir a Natureza

Evidências da expansão do fundo dos oceanos

A análise das rochas do fundo oceânico, através de magnetómetros, mostra que junto à dorsal oceânica os
minerais registam o campo magnético terrestre coincidente com o atual – polaridade normal.
No entanto, se houver uma inversão do campo magnético terrestre, os minerais das novas rochas que se vão
formando vão adquirindo uma orientação magnética inversa – polaridade inversa. Portanto, as rochas do
fundo dos oceanos registam as inversões do campo magnético terrestre.
As rochas que registam polaridade inversa vão alternando sucessivamente com rochas que registam
polaridade normal, a partir do eixo da dorsal oceânica.
A constatação de que o registo paleomagnético é simétrico em relação ao rifte contribuiu para a conclusão
de que o fundo dos oceanos está em expansão a partir dessa zona.

Fig. 4 – Simetria do registo magnético terrestre relativamente ao rifte.

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