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INTERAÇÕES POSITIVAS

ENTRE DUAS ESPÉCIES


Interações positivas entre duas espécies
COMENSALISMO

Os indivíduos de uma espécie são beneficiados enquanto os indivíduos


da outra espécie não são beneficiados nem prejudicados
Interações positivas entre duas espécies
PROTOCOOPERAÇÃO
Ambas espécies se beneficiam mas sem denpendência
completa entre os indivíduos das duas espécies
Interações positivas entre duas espécies
MUTUALISMO

Os indivíduos de ambas espécies se beneficiam e se tornam


completamente inter-dependentes.
Quando as espécies vivem juntas e com estreito contato
fisiológico, o mutualismo recebe o nome de simbiose
Interações positivas entre duas espécies

Muitos Ecólogos se referem coletivamente a todas


interações positivas entre espécies (comensalismo,
protocooperação e mutualismo) usando o termo
Facilitação
MUTUALISMO DE ACORDO COM SEUS EFEITOS

● Mutualismo Trófico (troca alimentar)

● Mutualismo Defensivo (defesa de uma das espécies)

● Mutualismo Dispersivo (polinização e dispessão)

● Alguns ecológos consideram os mutualismos defensivo e


dispersivo como sendo Mutualismos de Serviço

● Há ainda ecólogos que consideram o Mutualismo de Habitat,


quando uma espécie abrigo a outra

● Os diferentes tipos de mutualismos não são exclusivos, ou seja,


em uma mesma interação pode haver, por exemplo, mutualismo
trófico e mutualismo dispersivo
Mutualismo trófico

● Associação entre raízes e fungos


micorrízicos

● Relações existentes há mais de 400


Milhões de anos (selose & Tacon
1998)

● A planta aumenta a capacidade de


absorção de água e nutrientes
inorgânicos (ex. fósforo) e o fungo
recebe carboidratos

● 80% das angiospermas e 100% das


gimnospermas atuais formam
associações micorrízicas
Mutualismo defensivo
Mutualismo entre a formiga (Pseudomyrmex ferruginea) e a acácia (Acacia cornigera)

- Rainhas colocam ovos na base dos espinhos


- Alimento composto de néctar (nectário) proteínas e gorduras (corpos de Beltian)
- Plantas ganham proteção contra herbívoros e contra plantas competidoras
Mutualismo dispersivo
Ocorre na polinização das flores e na dispersão dos frutos e sementes

Flores polinizadas por

microvespas
Mutualismo dispersivo
● Relação entre Agraecum sesquipedale (orquídea) e Xanthopan
morgani (mariposa) em Madagascar

Esporão das flores com cerca de 28 cm


Probóscide da mariposa com tamanho semelhante
Mutualismo de Serviço
Barreiras de recifes na
Austrália
COEVOLUÇÃO

● São respostas evolutivas recíprocas e induzidas entre pares


de espécies interagindo, determinando o seu ajustamento
evolutivo

● Coevolução pode ocorrer apenas em relação ao mutualismo,


mas também nas relações de competição, predação e
parasitismo (corrida armamentista evolutiva)

● Toda associação íntima e obrigatória entre pares de espécies


reflete uma adaptação mútua, ou seja levam à coevolução?
Mutualismo entre a formiga (Pseudomyrmex ferruginea) e a acácia
(Acacia cornigera)

● Espécies não mutualísticas do Gênero de Pseudomyrmex não são muita


agressivas, não são ativas 24 horas por dia e não atacam a vegetação vizinha
● Espécies não mutualísticas do Gênero de Acácia não tem espinhos dilatados,
nectários e corpos de Beltian
Yucca shidigera Mariposa
polinizadora de
iuca

Tegeticula sp.

família
Prodoxidae

- A mariposa é polinizador exclusivo de iuca


- Tegeticula sp. fêmea ovipõe apenas no ovário de
Yucca sp. e poliniza as flores com massa de
pólen presa no aparelho bucal
- As características observadas em Tejeticula sp.
já haviam evoluído em espécies ancestrais não
mutualísticas: pré-adaptações
- A coevolução entre a mariposa e a iuca é muito
provável mas inconclusiva em alguns aspectos
Experimentos de Coevolução
● PREDAÇÃO de pupa de mosca doméstica por vespa parasitóide (Nasonia vitripennis)
nos Estados Unidos

Três anos depois Sem Evolução Com Evolução


Filhotes por fêmea do hospedeiro 39 135
Longevidade do hospedeiro (dias) 4 7
N de parasitóides 3700 1900
População de hospedeiros menos constante mais constante
Experimentos de Coevolução
● PREDAÇÃO de pupa de mosca doméstica por vespa parasitóide

Conclusão: moscas hospedeiras que evoluiram com o parasitóide (vespa)


desenvolveram a capacidade de resistir ao parasistismo de forma mais eficiente
Experimentos de Coevolução
● COMPETIÇÃO entre Mosca doméstica (Musca domestica ) e Varejeira
(Phaenicia sericata)

- 16 células interconectadas,
vom suprimentos de ágar e
fígado
- 70 semanas

Conclusão: A espécie competidora inferior aumentou a capacidade competitiva


ao longo do tempo
Experimentos
Experimentos de Coevolução
de Coevolução
● Tentilhões das
Ilhas de Galápagos

?
● Associações entre formigas e afídeos

Sp2 sp3
Sp1

sp1
Sp2 Sp3
Mutualismo defensivo

1. As excretas podem ser compostas de nutrientes indispóníveis aos afídeos


2. As formigas do Gênero são naturalmente agressivas

3. Formigas geralmente defendem fontes de recursos, como néctar em flores

4. A alta específicidade pode ser consequências dos diferentes tamanhos


das formigas, devido a outros fatores não relacionados à interação

Conclusão: a forte associação entre formigas e afídeos pode ou não pode


ser resultado da coevolução.

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