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EHD – CAPACITAÇÃO PARA OPERAÇÃO E

PRIMEIRO COMBATE EM SUBESTAÇÕES E


LINHAS DE TRANSMISSÃO

OUT/2022

TURMAS DE OPERAÇÃO E
PRIMEIRO COMBATE EM SEs E
LTs

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LUVAS ISOLANTES DE BORRACHA

É um EPI responsável pela proteção contra choques elétricos.


Protege a região das mãos, punhos e antebraço do usuário,
permitindo a movimentação independente das mãos e dedos.
Sua utilização é obrigatória em qualquer manobra em subestação.
Elas nunca devem ser utilizadas sem a capa de cobertura, pois
podem ser danificadas com facilidade.
As luvas devem ser armazenadas em sacola apropriada. Realize
testes periódicos procurando avarias no EPI.

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MACACÃO E CAPUZ RETARDANTE À CHAMAS

Vestimenta em material retardante à


chamas oriundas de arco elétrico.
O fardamento convencional é Risco 2, o
macacão também é risco 2. Quando é
utilizado um fardamento Risco 2 sobre
outro fardamento Risco 2, ele transforma-
se em um fardamento Risco 3. Seu uso é
obrigatório em ambientes confinados, pois
exigem uma classe de proteção Risco 3.
O macacão deve ser utilizado sobre o
fardamento RC.
O capuz oferece uma proteção facial contra
arcos elétricos.

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BASTÃO DE MANOBRAS

Normalmente é feita em fibra de vidro e poliuretano,


com revestimento em resina epóxi e possui partes
desmontáveis ou é telescópica, facilitando o
transporte.
Possui a capacidade de isolação elétrica, permitindo
operador realizar manobras no potencial com
segurança.
Possui uma cabeça com uma conexão universal que
lhe permite realizar diversas atividades no potencial.
Tensão até 70 kV: Utilizar no mínimo 3 elementos.
Tensão entre 70 e 150 kV: Utilizar no mínimo 4
elementos.
Os bastões devem passar por ensaios periódicos.

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DETECTOR DE TENSÃO

É um EPC de uso obrigatório quando houver a


necessidade de confirmar ausência de tensão.
Possui led´s de indicação de funcionamento. Estes leds
permanecem acesos enquanto o aparelho está ligado.

Ao aproximar o detector de tensão de um local


energizado, o aparelho emite um alerta sonoro e seus leds
de funcionamento piscam enquanto estiver dentro do
campo elétrico.
Por aproximação
Sempre que for utilizado, o detector de tensão deve ser
testado em um local energizado para comprovar o seu
funcionamento;
O detector de tensão deve ser armazenado em estojo
apropriado.
As pilhas devem ser removidas quando o aparelho não
estiver em uso.

Por contato

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KIT DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

É um equipamento utilizado para minimizar os riscos


de acidente em caso de energização acidental de um
circuito.
Antes de utilizar é necessário confirmar ausência de
tensão através do detector de tensão.
Exige que a conexão seja muito bem fixada.
A primeira conexão a ser realizada é na malha de
aterramento.
Somente após conectar na malha de aterramento é
que o aterramento pode ser conectado no circuito do
trabalho.
A desconexão do aterramento, após o final do
serviço, deve ser realizada primeiro nas três fases do ZONA PROTEGIDA

circuito e por ultimo na malha de terra usando bastão


e luva isolante.
Seu uso é obrigatório em qualquer serviço onde haja
risco de energização acidental;

ZONA PROTEGIDA

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LOCALIZAÇÃO DE EXTINTORES

Toda subestação de energia elétrica possui extintores que


ficam estrategicamente localizados para combater incêndio
de pequeno e médio porte.

O uso de extintores adequados nas áreas da subestação é


obrigatório.

O colaborador deverá ter o curso de combate a incêndio


para atuar nestas ocasiões.

O uso de água para combater incêndio é proibido nas


instalações da subestação.

Para incêndios de grande porte, o corpo de bombeiros


deverá ser acionado.

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DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA – VISÃO DA NR-10

No SEP, em qualquer local de trabalho, tem que haver a


determinação das zonas de segurança.
São classificadas da seguinte maneira:

PE = Ponto Energizado onde há o condutor vivo.

ZR = Zona de risco. Nesta região há a presença de campo


elétrico de grande intensidade. Só deverá ingressar nesta
área os profissionais que trabalham com procedimentos de
linha viva.

ZC = Zona Controlada. Nesta região não há grande


interferência do campo elétrico. É nesta região onde são
realizados os serviços de linha morta, ou seja, profissionais
que trabalham em manutenção de equipamentos
desenergizados.

ZC = Zona Livre. Nesta zona não há nenhum tipo de


proibição. Esta zona não deve oferecer riscos. Este local é
destinado a pessoas que estejam apenas observando os
serviços.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO

 Transformador de Força;  Chave de aterramento;


 Para-raios;  Isoladores;
 Transformador de Corrente (TC);  Tipos de Barramento;
 Transformador de Potencial (TP);  Banco de capacitores;
 Disjuntor / Religador;  Reatores
 Chave com Mecanismo de Extinção de  Sistema CC (Retificador e Banco de
Arco Voltaico; Baterias);
 Chave Seccionadora Seca / Fusível;  Relés de Proteção e Controle;

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TRANSFORMADOR DE FORÇA

Dispositivo que transfere energia por acoplamento


indutivo.
Servem para elevar ou reduzir a tensão do sistema,
mantendo a mesma potência.
O equipamento mais importante e mais caro de
qualquer subestação.
Partes Construtivas:

• Tanque principal;
• Enrolamento;
• Núcleo ferromagnético;
• Tanque de expansão;
• Buchas isoladoras;
• Líquido isolante
• Radiadores;
• Chave comutadora;
• Relé Bucholz.

O Transformador pode ter diferentes níveis de potência.


Ex.: 15/20/25 MVA.

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TRANSFORMADOR DE FORÇA

A finalidade do tanque de expansão é


compensar as variações de volume
do óleo decorrente das variações de
temperatura e pressão.

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ACESSÓRIOS DE UM TRANSFORMADOR DE FORÇA

Tanque
TRANSFORMADOR de
DE FORÇA Expansão

Tanque Principal
Ventiladores
Termômetros
do Óleo e
Enrolamento
Painel de
Comando/Controle
Indicador de
TAP

Mecanismo do
Comutador de
Tapes Sob
Carga

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RELÉ BUCHOLZ

O relé Bucholz é um equipamento capaz de detectar a


presença de gás no momento que o óleo passa pela sua
tubulação, interligado entre os tanques principal e de expansão.

Quando há um curto circuito dentro de um transformador,


pode ocorrer a formação de gases inflamáveis, gerados no
tanque principal do transformador e tende a se deslocar até o
tanque de expansão. O relé retém este gás e ativa um contato,
enviando um comando para desligar o transformador, evitando
assim uma possível explosão.

A equipe de manutenção avalia se o gás é inflamável ou


não, para avaliar a possibilidade de reenergização.

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VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO

É um dispositivo utilizado para permitir a descarga


de óleo quando há uma sobrepressão interna,
geralmente ocasionada por curto circuito de grande
intensidade.
Sua atuação é fundamental para evitar maiores
danos, tais como deformação e rupturas no tanque
principal e acessórios do transformador.
Quando atuada, ela também emite um comando de
desligamento do transformador.
Seu rearme só pode ser realizado após constatar que
o transformador está em condições perfeitas para o
uso.

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SISTEMA DE REFRIGERAMENTO DO TRANSFORMADOR

O óleo, além de servir como isolante, também é um


dos responsáveis pelo processo de refrigeração do
transformador.
O radiador auxilia o processo de refrigeração,
circulando uma parte do óleo em um local externo ao
tanque principal.
Transformadores de potência mais elevada também
necessitam de ventiladores instalados nos radiadores,
melhorando ainda mais a eficiência de todo o
processo.
Este processo permite também um aumento na
capacidade nominal de potência
Para transformadores de grande porte, existe um
monitoramento da temperatura do óleo e
enrolamento, acionando automaticamente esta
ventilação forçada.

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REGULADOR DE TENSÃO

A maioria dos transformadores de grande porte


possuem comutadora de TAP, porém, alguns possuem
um regulador de tensão a parte. Ambos têm a função
de variar a relação de espiras entre os enrolamentos
primário e secundário, permitindo adequar os níveis
de tensão;
Ela é controlada por relés de regulação que fica
monitorando a tensão do sistema e ajusta a tensão,
mantendo-a dentro de uma faixa pré-estabelecida;
Toda vez que há uma sobrecarga no circuito da
comutadora e esta não completa o ciclo de TAP
(indicador fica fora da zona de cinza), o mini-
disjuntor desarma e gera um alarme DCT (defeito na
comutadora de TAP).
Em caso de falha de comando motorizado, existe a
alternativa de realizar a comutação manualmente,
através do chave de manivela.

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PARA RAIOS

Dispositivo utilizado para proteger os equipamentos


contra surtos de tensão.

Possui conexão com o potencial e com a malha de


terra.

Possuem um mecanismo interno que trabalha aberto


(seccionado). Ao detectar um surto de tensão que
ultrapasse o seu valor de tensão de impulso
atmosférico, este contato interno é fechado e a
descarga do surto de tensão é encaminhada para a
malha de terra da subestação.

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TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC)

São transformadores que funcionam seguindo o


mesmo princípio do transformador de força, mas
são voltados para realizar a medição da corrente
elétrica no sistema.
Possui enrolamentos primário e secundário, e são
ligados em série com o circuito.
Convertem o valor nominal de corrente no
primário em escala proporcional no secundário,
reduzindo drasticamente os valores de corrente
no primário, permitindo assim a leitura através
de instrumentos de medição mais simples.
Esta corrente reduzida é lida pelos relés de
proteção e medidores. São fundamentais para a
proteção do sistema e a medição de faturamento.

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TRANSFORMADOR DE POTENCIAL (TP)

São transformadores que funcionam seguindo o mesmo


princípio do transformador de força, mas são voltados para
realizar a medição da tensão elétrica no sistema.
Possuem enrolamento primário e secundário.
Podem ser monofásico ou bifásico.
São ligados em paralelo com o sistema.
Convertem o valor nominal da tensão do primário em valores
que possam ser lidos por instrumentos mais simples.
O secundário é diretamente conectado em relés de proteção e/ou
medidores.
Junto com os TCs, são fundamentais para a medição e proteção
do sistema.

Necessário desligar o quicklag do secundário do TP para evitar


energização acidental.

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IMAGENS: TP, TC e PR

Identifique os equipamentos acima.

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ARCO ELÉTRICO

É o fenômeno que ocorre quando se separam dois terminais


de um circuito que conduz uma determinada corrente de
carga ou de defeito.

O arco elétrico é formado quando há circulação de corrente


elétrica e é realizado um seccionamento, sem que haja um
meio isolante entre os terminais separados.

Quando isto ocorre, o ar que encontra-se entre os terminais


sofre um processo de ionização, tornando-se um condutor
provisório, criando assim um caminho para o arco elétrico.

Quais equipamentos são capazes de extinguir o


arco elétrico?

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DISJUNTOR / RELIGADOR

Dispositivo mecânico que é capaz de realizar a abertura e


fechamento de um circuito com carga, até mesmo quando
há sobrecorrente.
Podem ser operados localmente ou telecomandado.
Seu mecanismo interno realiza a abertura e/ou fechamento
do circuito em velocidade rápida e em conjunto com um
meio isolante.
Existem disjuntores de diversos tipos. Cada um possui uma
maneira diferente de extinguir o arco voltaico. Entre eles:
• Extinção a vácuo;
• Extinção a gás Hexafluoreto de Enxofre (SF6);
• Extinção a óleo mineral isolante;
• Extinção a óleo vegetal isolante;
• Extinção a sopro magnético.
Ao ser integrado com um relé de proteção e controle, um
disjuntor também pode trabalhar como um religador.

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CHAVE SECCIONADORA AUTOMATIZADA

Podem ser monopolar ou tripolar.

Permite comando remoto, pois possui um sistema


de controle eletrônico (bobinas de abertura e
fechamento e sinalização).

Também permite comando manual (através do


bastão de manobras).

São capazes de realizar seccionamento de circuitos


com carga nominal.

Não são capazes de extinguir arco voltaico


oriundo de curto circuitos.

São utilizadas para comando e controle.

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DISJUNTOR / RELIGADOR / CHAVE – ALARMES CARACTERÍSTICOS

Defeito no Circuito de Abertura (DCA): Quando há


uma falha elétrica e/ou mecânica no circuito que controla
a abertura do disjuntor.
Defeito no Circuito de Fechamento (DCF): Quando há
uma falha elétrica e/ou mecânica no circuito que controla
o fechamento elétrico do disjuntor, este alarme é
acionado.
Mola descarregada: Quando, por algum motivo, a mola
do disjuntor não foi carregada ou quando há alguma
falha elétrica no circuito.
Alarme de Gás SF6: Quando o nível do gás isolante
SF6 está na zona de alarme (zona amarela).
Bloqueio de Gás SF6: Quando o nível de gás isolante
SF6 está na zona de bloqueio (zona vermelha). Nesta
zona o disjuntor se mantém bloqueado na posição que se
encontra!

Sempre verificar nível de óleo ou de Gás


antes de executar comando local!

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CHAVES SECCIONADORAS

SECCIONADORA A SECCIONADORA
SECO FUSÍVEL

É um dispositivo destinado a isolar (seccionar) Sua parte móvel é composta por um porta-fusível,
partes de um circuito elétrico, podendo ser responsável pela proteção do sistema que a chave
monofásicas ou trifásicas. alimenta.
O fusível interno pode ser substituído sempre que
Servem principalmente para seccionar a rede for necessário.
para minimizar os efeitos das interrupções,
As chaves fusíveis normalmente são utilizadas em:
estabelecer seccionamento visível para • Bancos de capacitores de pequeno porte;
realização de manutenções; criar caminhos • Transformadores de distribuição;
alternativos (by pass) para possibilitar liberação • Transformadores de potencial (TP);
de equipamentos como disjuntores e religadores • Transformadores de força com potência inferior
(alimentadores).
a 10 MVA.

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CHAVE DE ATERRAMENTO

São chaves seccionadoras do tipo seca que ficam conectadas à


malha de aterramento. Quando acionadas (fechadas), elas
interligam o potencial com a malha de aterramento.

São utilizadas para realizar manutenção de equipamentos ou


linha de transmissão (fornece proteção em caso de energização
acidental).

Normalmente possuem 3 ou 4 polos (Fases A, B, C e neutro).

Estas chaves nunca devem ser fechadas quando o local estiver


energizado, por isso é necessário usar detector de tensão antes
de acioná-las.

Antes de reenergizar o circuito, as seccionadoras de


aterramento devem ser abertas.

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ISOLADORES

Os isoladores são elementos sólidos, dotados de


propriedades mecânicas capazes de suportar os
esforços produzidos pelos condutores.

Eletricamente, exercem a função de isolar os


condutores, submetidos à uma diferença de potencial
em relação à terra (estrutura suporte) ou em relação a
um outro condutor de fase.

Eles podem ser classificados em duas categorias:


Isoladores de apoio e isoladores de suspensão. além
destas duas categorias existe mais classificação que é
o isolador de ancoragem.

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BARRAMENTOS

São condutores maciços que são utilizadas para interligar vários equipamentos num mesmo circuito e num mesmo
nível de tensão;
Normalmente são utilizadas após as chegadas de linhas de transmissão, interligando-as. E também após os
disjuntores geral de transformador, interligando todos os alimentadores.

Barramento Aéreo (Flexível) Barramento de tubos de alumínio (Rígido)

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BANCO DE CAPACITORES

Capacitor é um equipamento utilizado para corrigir o fator


de potência do sistema. Geralmente são utilizados em
bancos (conjunto de células de capacitores);

Ao ser energizado, exige uma corrente muito elevada


(corrente de in rush) que chega a ser 8 vezes mais elevada
que a corrente nominal.

Após serem desenergizadas, as células permanecem


carregadas por um período máximo de 5 minutos;

Geralmente possuem um sistema de aterramento por


seccionadoras já interligado ao banco;

Este aterramento só pode ser fechado 5 minutos após a


desenergização do banco.

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REATOR

Assim como o capacitor, o reator também corrige o fator de


potência, porém de forma indutiva.

É um equipamento que pode variar muito de tamanho.


Alguns são semelhantes à um transformador de força,
porém só tem 3 buchas primárias e o neutro. Outros são
pequenos e assemelham-se à um cilindro.

Os reatores de grande porte, assim como o transformador


de potência, possuem tanque de expansão, ventilação
forçada, relé bucholz, termômetros, nível de óleo, etc,
sendo também proteções intrínsecas.

É energizado/desenergizado através de disjuntor.

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SISTEMA DE SERVIÇO AUXILIAR – TENSÃO ALTERNADA (CA)

Em uma subestação, o serviço auxiliar é


responsável pelo fornecimento de baixa tensão
para as instalações locais da subestação.

Tem como principal finalidade fornecer tensão para


os seguintes circuitos:

 Alimentação do Retificador;
 Sistema de refrigeração dos transformadores;
 Motores das comutadoras de TAP;
 Resistências de aquecimento;
 Comando, controle e iluminação da
subestação e equipamentos;
 Instalações prediais da SE.

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SISTEMA DE TENSÃO CONTÍNUA (CC) – RETIFICADOR E BANCO DE BATERIAS

Retificador converte a tensão CA em CC, alimentando todo o


sistema, além de manter o banco de baterias sempre carregado.

No momento que falta tensão CA, o banco de baterias fica


encarregado de suprir os equipamentos essenciais para o
funcionamento da subestação.

Banco de baterias tem a função de suprir o sistema CC em


caso de falha do retificador, com capacidade adequada para
atender os equipamentos da subestação.

O retificador mantêm o banco de baterias da subestação


alimentado com tensão de flutuação em torno de 132 Vcc, para
que no caso de uma falta de tensão alternada (alimentação do
retificador), o sistema de proteção continue funcionando
normalmente a partir do banco de baterias, enquanto o
mesmo estiver carregado

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RELÉS DE PROTEÇÃO E CONTROLE

São equipamentos que monitoram todo o sistema. Permitem


uma interação entre o usuário local ou remoto (IHM –
Interface Homem Máquina).

São responsáveis pela proteção do sistema, onde detectam


ocorrências e tomam decisões (trip, atuação de bloqueios,
etc.) próprias de acordo com sua parametrização.

Fornecem informações de valores de tensão, corrente,


potência, estado lógico do equipamento, alarmes, etc.

Realizam diversos comandos, tais como bloqueio de


religamento e de neutro, abertura e fechamento de
equipamento, modo manual/automático...

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PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO

Fundamental em qualquer tipo de sistema elétrico.


Unidade Denominação
21 Relé de distância Seu objetivo é antecipar-se aos imprevistos que ocorrem
no sistema, evitando assim mortes, danos físicos e danos
50 Relé de sobrecorrente instantâneo aos equipamentos.
 Transformador de Potencial
51 Transformador
Relé de sobrecrrente
de Corrente temporizado
Toma decisões automáticas, baseadas em ajustes pré
 Disjuntor determinados.
67 Relé direcional de sobrecorrente
 Relés de Proteção.
86 Relé de Bloqueio
87 Relé de proteção diferencial

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PROTEÇÃO ELÉTRICA – UNIDADES DE PROTEÇÃO

 Sobrecorrente Temporizada: Atua quando o valor da


corrente do circuito está um pouco acima do valor
nominal, ou quando há desequilíbrio de carga entre as
fases com o neutro.

 Sobrecorrente Instantânea: Atua quando o valor da


corrente do circuito alcança valores extremamente altos.
Quando ocorrem, a abertura do circuito é instantânea,
minimizando os danos.

 Proteção Diferencial: funciona através do método de


comparação da corrente que entra em relação à corrente
que sai de um determinado trecho. Em condições normais,
o valor nominal da corrente que entra no transformador e o
valor nominal da corrente que sai do transformador deve
seguir uma proporcionalidade com a relação de
transformação do mesmo, de modo que não haja diferença
significativa (perdas do transformador).

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PROTEÇÃO ELÉTRICA – A PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA

 Proteção de Distância: é utilizada em linha de  Proteção direcional: permite atuação mais rápida
transmissão. O relé utiliza os valores de corrente e quando a corrente de curto está na direção da linha,
tensão fornecidos pelos TC’s e TP’s para calcular a isolando o defeito antes que a segunda linha atue,
impedância da rede e atua quando o valor calculado é mantendo o circuito energizado pela linha sem
inferior ao valor predeterminado. defeito.

1. Primeira zona é parametrizado para atuar quando o


curto-circuito acontece até 80% da LT, medido a
partir do lado fonte;
2. Segunda zona é parametrizado para detectar faltas até
120% da linha, ou seja, a linha inteira somado ao
lado de alta tensão dos transformadores da SE
suprida.

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PROTEÇÕES INTRÍNSECAS DO TRANSFORMADOR

Entre as proteções intrínsecas, estão:

 Relé bucholz;
 Válvula de alívio de pressão;
 Temperatura do óleo/enrolamento;
 Nível de óleo;

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PROTEÇÃO ELÉTRICA – RELÉS AUXILIARES DE BLOQUEIO 86

Os relés de bloqueio são utilizados para bloquear comandos após


86T1-1
ocorrências.

Os bloqueios 86T1-B ou 86T1-2 podem ser reseteados


remotamente. Eles são atuados por alta temperatura do
transformador ou sobrecorrente. A operação faz o RESET
quando percebe a atuação foi por sobrecarga ou por
descoordenação de proteção.

Os bloqueios 86T1-A ou 86T1-1 não podem ser reseteados antes


de inspeção em campo. Eles são atuados por proteções mais 86T1-2
críticas, como: Válvula de alívio, Buchholz e diferencial. A
equipe de primeiro combate poderá efetuar o reset dos bloqueios
86T1-A ou 86T1-1 após detectar o motivo da atuação.

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COMUNICAÇÃO VERBAL NA OPERAÇÃO

CÓDIGO TRADUÇÃO
Positivo Confirmar um questionamento. = Sim
Negativo Negar um questionamento. = Não
Okay (OK) Entendi a informação.
By-pass Caminho alternativo para corrente elétrica através de uma chave seccionadora.
Equipamento Aberto (a) Equipamento não conduz eletricidade.

Equipamento Fechado (a) Equipamento conduz eletricidade.

Bloquear Desabilitar uma função.


Desbloquear Habilitar uma função.
Modo no qual o equipamento só funciona por intervenção humana (local ou
Modo Manual
remota)
Modo Automático Modo no qual o equipamento funciona de acordo com sua configuração.
Isolar Separar trecho ou local do potencial elétrico.
Aterrar Conectar trecho ou local na malha de terra.
Normalizar Retornar um equipamento a sua condição normal no sistema (colocar carga).
Energizar Aplicar tensão no equipamento ou inseri-lo no sistema.

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ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL

LETRA CÓDIGO LEITURA LETRA CÓDIGO LEITURA NUMERO CÓDIGO LEITURA


A ALPHA AL-FA N NOVEMBER NO-VEM- 0 ZERO ZE-RO
BER
B BRAVO BRA-VO 1 UNO U-NO
O OSCAR OSS-CAR
C CHARLIE TCHAR-LI 2 DOIS DO-IS
P PAPA PA-PA
D DELTA DEL-TA 3 TRÊS TRÊS
Q QUEBEC QUÉ-BEC
E ECHO É-CO 4 QUATRO QUA-
R ROMEO RO-ME-Ô TRO
F FOXTROT FOQUIS-
TROT S SIERRA SI-E-RRA 5 CINCO CIN-CO

G GOLF GOLF T TANGO TAN-GO 6 MEIA ME-IA

H HOTEL HO-TEL U UNIFORM IU-NI-FORM 7 SETE SE-TE

I INDIA IN-DI-A V VICTOR VIC-TOR 8 OITO OI-TO

J JULIET DJOU-LI-ETT W WISKY UIS-QUI 9 NOVE NO-VE

K KILO QUI-LO X X-RAY ECS-REI


L LIMA LI-MA Y YANKIE IAN-QUI
M MIKE MAIC Z ZULU ZU-LU

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PADRÃO DA CODIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

1º 2º 3º 4º 6º 7º

Função de cada dígito

1º) Tipo de equipamento;


2º) Classe de Tensão;
3º) Função do Equipamento;
4º) Posição e/ou número de ordem;
5º) Dígito de separação;
6º) Define a sequência e/ou função do equipamento;
7º) Adicional quando os outros dígitos coincidirem com outro equipamento.

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CODIFICAÇÃO – 1º DÍGITO – TIPO DE EQUIPAMENTO

Valor Descrição
0 Geradores, Transformadores, Barramentos, Linhas, Reguladores de
Tensão, Reatores, Banco de Capacitor
1 Disjuntor
2 Religador
3 Chave Seccionadora Seca
4 Chave Fusível
5 Chave a Óleo
6 Chave Seccionadora de Aterramento Rápido
7 Transformador de Corrente (TC)
8 Transformador de Potencial (TP)
9 Para-raios

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CODIFICAÇÃO – 2º DÍGITO – CLASSE DE TENSÃO

Valor Classe de Tensão


1 01 à 25 kV
9 26 à 50 kV
2 51 à 75 kV
3 76 à 150 kV
4 151 à 250 kV
5 251 à 550 kV
6 551 à 750 kV
7 751 à 1200 kV
8 Acima de 1200 kV

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CODIFICAÇÃO – 3º DÍGITO – UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTO LETRA
TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO A
BARRAMENTO B
EQUIPAMENTO DE TRANSFERÊNCIA D
REATOR E
GERADOR G
BANCO DE CAPACITOR H
COMPENSADOR SÍNCRONO K
COMPENSADOR ESTÁTICA Q
REGULADOR DE TENSÃO R
TRANSFORMADOR DE FORÇA T
LINHAS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO C; F; J; L; N; P; V; W ; X; Y; Z

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CODIFICAÇÃO – 6º DÍGITO – SEQUÊNCIA E/OU FUNÇÃO

DESCRIÇÃO CÓDIGO
Seccionadoras de Barramento 1, 2, ou 3
Seccionadora de Equipamento do lado do barramento 4

Seccionadora de Equipamento do lado oposto ao barramento. 5

Chave de caminho alternativo (By-Pass) 6

Chave de Aterramento 7
Chave de equipamento de transferência 1, 2, 3, 4 e 5
Chave seccionadora de Gerador 1e2
Chave seccionadora para outras funções 8e9
Banco de Capacitores 1a9
Equipamentos de mesma classe de tensão ligados a um terceiro. A, B, C, D e E

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CODIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - EXEMPLOS

• Disjuntor de 69 kV do transformador 2 da subestação:

1 2 T 2
• Chave seccionadora, lado carga, do 6º Religador de 13,8 kV. Alimentador November:

3 1 N 6 5
• Transformador de potencial (TP) da 1ª barra de 34,5 kV:

8 9 B 1
• Transformador de serviço auxiliar, 13,8 kV de uma subestação que possui 3 transformadores
de força:

0 1 T 4
• Chave de aterramento da linha Charlie 1 , de 69 kV:

3 2 C 1 7
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DIAGRAMA UNIFILAR

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NUM DIAGRAMA UNIFILAR

Transformador de Força Para-raios

Transformador com Transformador


Regulador De Potencial

Disjuntor

Disjuntor Transformador de Corrente


Extraível
Transformador de Corrente
Religador Interno (“de bucha”)
Reator
Chave a Óleo

Capacitor Transformador
De Aterramento

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NUM DIAGRAMA UNIFILAR

Cabo aéreo condutor


Chave Monopolar Seca

Chegada de Linha

Saída de Linha Chave Tripolar Seca

Chave de Aterramento
Barramento

Cabo Subterrâneo
Chave Fusível

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EXERCÍCIO: INSIRA OS CÓDIGOS DE OPERAÇÃO

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MANOBRA PARA LIBERAÇÃO COM BY-PASS

01B1 31L2-6

11L2

D 01L2
31L2-4 31L2-5

Passo a Passo:

 Preencher a APR;
 Confirmar o disjuntor 11L2 fechado e com carga;
 Confirmar chave 31L2-6 aberta;
 Bloquear a proteção de neutro;
 Fechar 31L2-6 e confirmar as 3 fases bem
fechadas;

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MANOBRA PARA LIBERAÇÃO COM BY-PASS

01B1 31L2-6

11L2

D 01L2
31L2-4 31L2-5

Passo a Passo:

 Abrir o disjuntor 11L2 e confirmar aberto em local.

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MANOBRA PARA LIBERAÇÃO COM BY-PASS

01B1 31L2-6 Em alguns casos o TC pode


estar fora da zona de by-pass.
Nestes casos não será possível
verificar a corrente zerada no
disjuntor. Nestes casos, não é
11L2 necessário bloquear o neutro
durante a manobra.
D 01L2
31L2-4 31L2-5
Passo a Passo:

 Confirmar as correntes zeradas no relé do 11L2 e/ou ter


confirmação do controlador;
 Abrir a Chave 31L2-4 e confirmar as 3 fases bem abertas;
 Abrir a Chave 31L2-5 e confirmar as 3 fases bem abertas;
 Constatar ausência de tensão e aterrar.

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MANOBRA PARA LIBERAÇÃO COM BY-PASS

01B1 31L2-6

11L2

D 01L2
31L2-4 31L2-5

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MANOBRA DE LIBERAÇÃO COM DISJUNTOR DE TRANSFERÊNCIA

01B1 01B2
• Condição normal de Operação:

 11D1 Aberto 11D1


 31D1-4 Fechada D
 31D1-5 Fechada 31D1-4 31D1-5

31F1-6
 11F1 Fechado
 31F1-4 Fechada
 31F1-5 Fechada 11F1
 31F1-6 Aberta D 01F1
31F1-4 31F1-5
 11F2 Fechado 31F2-6
 31F2-4 Fechada
 31F2-5 Fechada
11F2
 31F2-6 Aberta
D 01F2
31F2-4 31F2-5

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MANOBRA PARA LIBERAÇÃO COM DISJUNTOR DE TRANSFERÊNCIA

 Passo a Passo:
01B1 01B2
1. Confirmar o disjuntor 11D1 aberto;
2. Confirmar a OG do 11D1 em ajuste de 11D1
alimentador;
D
3. Confirmar as chaves 31D1-4 e 31D1-5 31D1-4 31D1-5
bem fechadas;
4. Confirmar todos os by-pass abertos; 31F1-6
5. Fechar chave 31F2-6;
6. Fechar o disjuntor 11D1 e confirmar
11F1
disjuntor fechado em campo;
D 01F1
7. Abrir o disjuntor 11F2 e confirmar em 31F1-4 31F1-5
campo;
8. Abrir a chave 31F2-4; 31F2-6
9. Abrir a chave 31F2-5;
10. Realizar teste de ausência de tensão no 11F2
disjuntor 11F2 ; D 01F2
11. Instalar aterramento local;
31F2-4 31F2-5
12. Equipamento liberado!

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MANOBRA PARA NORMALIZAÇÃO COM DISJUNTOR DE TRANSFERÊNCIA

01B1 01B2
 Passo a Passo:

11D1
1. Realizar inspeção e confirmar o
disjuntor 11F2 aberto; D
31D1-4 31D1-5
2. Retirar aterramento local;
3. Fechar a chave 31F2-5; 31F1-6
4. Fechar a chave 31F2-4;
5. Fechar o disjuntor 11F2 e confirmar
carga; 11F1
D 01F1
6. Abrir o disjuntor 11D1;
31F1-4 31F1-5
7. Abrir a chave 31F2-6;
8. Equipamento normalizado! 31F2-6

11F2
D 01F2

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MANOBRA DE TESTE EM VAZIO

01B1 31L2-6

Defeito

11L2

D 01L2
31L2-4 31L2-5

 Passo a passo:

• Confirmar 11L2 aberto;


• Confirmar ausência de tensão no lado de carga do disjuntor;
• Abrir a chave 31L2-5;
• Fechar o disjuntor 11L2.
• Se o disjuntor aceitou o comando  Disjuntor normal.
• Se o disjuntor abriu após o fechamento  Disjuntor ou relé com defeito.

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EHD – CAPACITAÇÃO PARA PRIMEIRO
COMBATE EM OCORRÊNCIAS DE
SUBESTAÇÕES E LINHAS DE
TRANSMISSÃO
OUT/2022

FALHAS MAIS COMUNS EM


SUBESTAÇÃO

Coelba.com.br 59
FALHAS COMUNS EM SUBESTAÇÕES E LINHAS DE TRANSMISSÃO –
INSPEÇÃO NO LOCAL DA FALHA

Este procedimento é o primeiro a ser realizado pelo agente de


manutenção. A inspeção é realizada a partir da entrada da
subestação.
O inspetor deve ter um olhar crítico, buscando detectar
qualquer anormalidade visual nas áreas energizadas.
Dentre as falhas mais comuns detectadas em inspeções
locais, podemos destacar:

 Animal morto;
 Equipamentos danificados em geral;
 Fusíveis queimados;
 Isolador danificado;
 Condutor partido;
 Etc.

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INSPEÇÃO LOCAL

Equipamentos danificados são


relativamente fáceis de serem
detectados. Geralmente apresentam
danos severos, fuligem, vazamento
de óleo, isoladores danificados, corpo
inchado, etc. Na grande maioria dos
casos o equipamento não tem
condições de retornar ao sistema.

Cabos condutores podem se


desprender dos terminais por diversas Explosão de TC Condutor solto
razões. Quando um cabo solta, ocorre
o arco elétrico, interrompendo o
fornecimento de energia ao
consumidor, além de gerar o arco
voltaico e danificando o
equipamento.

TP Com Vazamento Capacitor danificado

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INSPEÇÃO LOCAL

A presença de buraco no muro da


subestação e/ou ferramentas
improvisadas e/ou artesanais
(facas, pedaços de madeira, etc.) é
um forte indicativo da atuação
destes indivíduos em ação de
vândalos.

Aterramento com falha nas


conexões e/ou rompidos, além de
serem extremamente perigosos,
podem deixar vestígios na área,
alguns podem emanar barulho de
centelhamento ou até mesmo
deixar rastros de dano na área
britada, estrutura e até mesmo nos
equipamentos.

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INSPEÇÃO LOCAL – EQUIPAMENTO COM NÍVEL DE ÓLEO OU GÁS BAIXO

Indicador de nível de óleo Pressostato


 Disjuntores e chaves seccionadoras, quando chegam neste  Vermelho = Nível de bloqueio. O
nível, não devem efetuar seccionamento e nem equipamento não realiza nenhuma
energização do circuito. operação, permanecendo travado;
 Amarelo = Nível de alarme. Um alarme é
 No caso de transformadores, é emitido um alarme quando emitido ao COS/COD, mas o equipamento
o nível de óleo se aproxima do mínimo, permitindo o ainda pode seccionar com segurança;
controlador do sistema desligá-lo, evitando a queima do  Verde = Nível de funcionamento normal.
mesmo.

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INSPEÇÃO LOCAL – OUTRAS SITUAÇÕES

Indícios de ponto quente Ausência de parafusos Vazamento de óleo

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EHD – CAPACITAÇÃO PARA PRIMEIRO
COMBATE EM OCORRÊNCIAS DE
SUBESTAÇÕES E LINHAS DE
TRANSMISSÃO
OUT/2022

PRINCIPAIS CONCEITOS E AS
FALHAS MAIS COMUNS EM
LINHA DE TRANSMISSÃO

Coelba.com.br 65
ESTRUTURAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Tipo de circuito:

Simples: a estrutura é
A estrutura
utilizada para levar somente leva somente
um circuito
um circuito elétrico trifásico. trifásico

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ESTRUTURAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Tipo de circuito:

Duplo: A estrutura
A estrutura
é utilizada para leva dois
circuitos
levar dois trifásicos
circuitos elétricos
trifásicos.

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ESTRUTURAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Tipo de suportação:

Suspensão: A estrutura
somente faz a função
manter o condutor afastado
do solo.

O condutor fica suspenso


(pendurado) pelo isolador

Essa estrutura é
identificada pela posição
dos isoladores na vertical.

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ESTRUTURAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Tipo de suportação:

Ancoragem: Os condutores
ficam presos na estrutura
(amarrados ou ancorados).

O condutor fica preso ao


isolador.

Essa estrutura é
identificada pela posição
dos isoladores na horizontal.

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ESTRUTURAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Poste de concreto
Tipo de material:
Velocidade na
 Concreto: São fabricados em montagem
Difícil transporte
concreto armado do tipo pré
moldado.

 Metálico: São fabricados em


peças metálicas e os mesmos são
montados no local, formando a
torre de transmissão. Torre metálica

Baixa velocidade na
montagem
Fácil transporte

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INSPEÇÃO LOCAL – FALHAS EM LTS

Principais causas de falhas nas linhas de


subtransmissão:

 Cabo partido (podendo gerar danos nas


estruturas por causa do rompimento).
 Oxidação das partes metálicas dos isoladores.
 Vazamento na isolação.
 Vegetação ou animais tocando na estrutura.
 Colisões contra as estruturas.

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INSPEÇÃO LOCAL – FALHAS EM LTS

Cabo partido:

 O rompimento de cabo (geralmente próximo às


emendas), podem ser causados por corrosão na alma
de aço, transferindo o peso todo para o condutor de
alumínio, que não suporta o peso próprio e rompe.
 O rompimento pode causar um curto circuito
trifásico, quando o condutor toca nas outras fases,
bifásico quando o condutor toca a outra fase ou
monofásico.
 A identificação é visual, deve correr a linha para
ver.
 O relé de distância serve como um grande auxiliar
para identificar o local da falha.
 Como consequência o condutor pode quebrar ou
torcer a estrutura que o suporta

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INSPEÇÃO LOCAL – FALHAS EM LTS

Vegetação ou animais tocando na estrutura:

 As vegetações sob a linha de transmissão ou aves de


grande porte, podem tocar a linha causando assim
fuga de corrente para a terra ou curtos circuitos entre
as fases.
 Essa fuga pode causar o desligamento da rede.
 A identificação é visual e de difícil identificação,
pois a vegetação ou a ave pode não estar no local
durante a inspeção.
 O relé de distância serve como um grande auxiliar
para identificar o local da falha;

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INSPEÇÃO LOCAL – FALHAS EM LTS

Colisões contra as estruturas:

 As LDs próximas às rodovias correm o risco de


sofrer colisão contra veículos.
 Essas colisões podem quebrar ou torcer as
estruturas, podendo retirar a linha de operação.
 A identificação é visual.
 O relé de distância serve como um grande auxiliar
para identificar o local da falha.
 Como consequência a quebra de uma estrutura, pode
vir a derrubar outras estruturas próximas do mesmo
circuito.
 Método de prevenção é a utilização de defensas.

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EHD – CAPACITAÇÃO PARA OPERAÇÃO E
PRIMEIRO COMBATE EM SUBESTAÇÕES E
LINHAS DE TRANSMISSÃO

OUT/2022

OBRIGADO!

Instrutor: Jeferson Sousa Nascimento


Telefone: (71) 99729-8079
E-mail: jsnascimento@neoenergia.com
Coelba.com.br 75

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