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Caixa de controlo de queimadores LFL1...


Caixa de controlo de queimadores
 Para queimador de combustão interna de 2 combustíveis, de gás ou de óleo
de potência de média a alta
 Para queimadores multietapa ou modulares em funcionamento intermitente
 Com comando das comportas de ar controlado
 Monitorização da chama
– com detector de chama QRA2 / QRA4 / QRA10
– e detector de chama de ionização

O dispositivo LFL1 e esta folha de especificações destinam-se aos fabricantes


de equipamentos originais (OEM) que integrem os dispositivos LFL1 nos seus
produtos.

Aplicação
 Controlo e supervisão de queimadores de ar insuflado de um ou dois tubos
 Para potência média a alta
 Para funcionamento intermitente
(Paragem controlada mín. 1 vez de 24 em 24 horas)
 Pode ser usado de forma universal para queimadores de funcionamento
multietapa ou modulares
 Indicado para gerador de ar quente (WLE)
 Para queimador de 2 combustíveis
 Modelo verificado e aprovado segundo a DIN EN 298

A monitorização da chama é garantida por meio de detetores de chama QRA2 / QRA4


/ QRA10 ou de detetores de chama de ionização. As séries 01 e 02 diferenciam-se
pela duração do tempo de segurança para o queimador piloto de queimadores com
válvula de gás de ignição. Para queimadores atmosféricos de grande potência está
disponível a versão LFL1.638.

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21.04.2022
Documentação adicional

Tipo de produto Tipo de documentação Número de


documentação
LGK16 (controlos de queimador para Ficha técnica N7785
queimadores em funcionamento
contínuo)

Advertências
Para evitar danos pessoais, materiais ou ambientais, devem observar-se as
seguintes advertências!

Não é permitido: Abrir a unidade de controlo, interferir no seu funcionamento,


nem modificá-la!

 Todas as actividades (montagem, instalação e trabalho de manutenção, etc.)


devem de ser efectuadas por pessoal qualificado.
 Antes de efetuar qualquer tipo de operação na área de conexões, isole por
completo o equipamento da rede elétrica (desconexão de todos os polos).
Certifique-se de que o equipamento não se pode ligar de forma inadvertida e de
que está completamente desligado da corrente. Caso contrario, existe perigo de
descarga elétrica.
 Proteja as conexões eléctricas contra o contacto acidental aplicando as medidas
adequadas.
 Comprove, depois de cada actividade (montagem, instalação, manutenção, etc.)
que a cablagem e a parametrização se encontram em estado adequado e
comprove a segurança segundo o indicado no capítulo Notas de entrada em
funcionamento.
 Só carregar no botão de desbloqueio manualmente (aplicando uma força não
superior a 10 N) sem utilizar ferramentas ou objectos pontiagudos.
 Não pressione o botão de desbloqueio no dispositivo nem o desbloqueio remoto
(entrada 21) durante mais de 10 segundos, uma vez que se o pressionar durante
mais tempo destruirá o relé de bloqueio do dispositivo.
 Após uma queda ou impacto não se deve de voltar a usar estes dispositivos, uma
vez que as funções de segurança podem ter ficado danificadas mesmo que não se
observem danos externos.
 Por motivos técnicos de segurança (autodiagnóstico do circuito de monitorização
da chama, etc.) deve garantir-se que se realiza, no mínimo, uma paragem
controlada de 24 em 24 horas.
 Em caso de monitorização da chama mediante detector de chama QRA2 / QRA4 /
QRA10 deve de se ter em conta que as fontes de radiação como por ex. lâmpadas
de halogéneo, equipamentos de soldadura, lâmpadas especiais, fagulhas de
ignição, assim como os raios X e a radiação gama podem gerar sinais de chama
falsas.

Notas de montagem
 Respeite as normas nacionais pertinentes a nível de segurança.
 Conecte a lingueta de ligação à terra na base de terminais à massa do queimador
com um parafuso com proteção contra afrouxamento.
 Um gerador de ar quente é também um emissor de UV! Se a monitorização da
chama se processa por meio de detectores de chama, é imprescindível colocar os
dois detectores de forma a que não haja contacto visual directo entre ambos. Em
caso de inobservância as funções de segurança podem ser afectadas

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Notas de instalação
 Coloque sempre os cabos de ignição de alta tensão por separado, mantendo a
máxima distância possível em relação ao dispositivo e aos outros cabos.
 Não se devem de inverter os condutores de fase e neutro.
 Instale os interruptores, os fusíveis, as ligações à terra, etc., de acordo com as
normas locais aplicáveis.
 Perigo de danos nos contactos de comutação.
Se, devido a sobrecarga ou curto-circuito nos terminais, o fusível primário externo
(Si) forem acionados, o LFL1 deve ser substituído
 Certifique-se de que não se excede a carga elétrica máxima permitida nos
terminais de conexão.
 O isolamento da cablagem interna, que está sujeito à tensão de rede, deve poder
aguentar as cargas elétricas que ocorrem durante o uso previsto.

Notas sobre a aplicação

 Em caso de utilização em aplicações com queimadores de 2 combustíveis ou


queimadores de óleo, o abastecimento de óleo deve estar equipado com 2 válvulas de
fecho em série.

A este respeito, tenha em conta:


EN 298:2012, capítulo 7.101.3.3 Tempo de Pré-Ventilação em Caixas de Controlo de
Queimadores para Queimadores de Óleo e as Correspondentes Normas de
Aplicação.

Conexão eléctrica dos detectores de chama


É importante que, na medida do possível, a transmissão de sinais não apresente
falhas nem perdas:
 Não utilize outros cabos na linha do sensor
– A capacidade da linha reduz o tamanho do sinal de chama
– Use um cabo separado
 Tenha em atenção o comprimento permitido da linha do sensor, ver Dados
técnicos.
 Podem conectar-se em paralelo dois detectores de chama QRA2 / QRA4 / QRA10
(observar os avisos).
 Se utiliza QRA2 / QRA4 / QRA10, é obrigatório ligar o terminal 22 à terra.
 O detector de chama de ionização não está protegido contra o risco de descargas
eléctricas.
 Coloque o elétrodo de ignição e o detetor de chama de ionização para que a
chama de ignição não possa alcançar o detetor de chama de ionização (pois
existe perigo de sobrecarga elétrica) e a que se evite que a chama de ignição de
alguma forma influencie a monitorização de ionização.
 É possível a monitorização através de detector de chama de ionização e detector
de chama QRA2 / QRA4 / QRA10, mas por motivos técnicos de segurança só
deve de estar activo sempre só um detector de chama, excepto durante o segundo
tempo de segurança (t9). No entanto, um dos sensores deve de ficar inactivo no
final do segundo tempo de segurança, apagando-se a válvula de ignição no
terminal 17.

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Notas de entrada em funcionamento
Realize as seguintes verificações de segurança durante a entrada em funcionamento e
a manutenção:

Verificações de segurança a realizar Reacção esperada


a) Arranque do queimador com detector de Bloqueio no final do tempo de
chama escurecido segurança (TSA)
b) Arranque do queimador com detector de Bloqueio após um máximo de 40
chama exposto à luz externa segundos
c) Funcionamento do queimador com Bloqueio
simulação de perda de chama; para isso,
escureça o detector de chama durante o
funcionamento e mantenha este estado
d) Arranque do queimador com interrupção do Prevenção de arranque/bloqueio
regulador da pressão do ar durante o tempo de pré-ventilação
e) Funcionamento do queimador com Bloqueio imediato
simulação de falha de pressão do ar

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Notas de engenharia
 Instale os interruptores, o fusível, a conexão à terra, etc., de acordo com as
normas locais.
 Perigo de danos nos contactos de comutação.
Se, devido a sobrecarga ou curto-circuito nos terminais, o fusível primário externo
(Si) forem acionados, o LFL1 deve ser substituído
 O diagrama do fabricante do queimador é determinante para a conexão de
válvulas e outros componentes.

bv...
SA

EK2

BV1 BV2 BV3

 Conecte o limitador de segurança (reajustável manualmente) à linha de alimentação de fase (exemplo limitador
de segurança (SB))
 Desbloqueio remoto
Em caso de conexão do botão de desbloqueio (EK2) entre o terminal 21 e
- terminal 3, só desbloqueio remoto
- terminal 1, paragem de emergência remota e desbloqueio remoto
 Capacidade de comutação requerida
- dos dispositivos de comutação entre os terminais 12 e 4 (ver dados técnicos)
- dos dispositivos de comutação entre os terminais 4 e 14 ((ver dados técnicos)
- dependendo da carga nos terminais 16...19 (ver dados técnicos)
 Monitorização da pressão do ar
Se a monitorização da pressão do ar não tiver lugar mediante um dispositivo de controlo da pressão do ar (LP),
é necessário conectar o terminal 4 ao terminal 12 e o terminal 6 ao terminal 14. O terminal 13 permanece livre.
Em caso de conexão em série, os contactos de controlo de outros dispositivos do sistema de queimadores
devem de ser integrados no circuito da seguinte maneira:
 aos terminais 4 ou 5
 contactos que devem de estar fechados desde o arranque até à paragem controlada
 caso contrário não se produz o arranque ou interrompe-se o funcionamento
 Ao terminal 12
 contactos que devem de estar fechados unicamente durante o arranque
 caso contrário não se produz arranque
 - ao terminal 14
 contactos que devem de estar fechados antes de que comece o tempo de pré-ignição e permanecem
fechas até à paragem controlada
 caso contrário produz-se bloqueio

 Em caso de utilização em aplicações de óleo, o abastecimento de óleo deve estar equipado com 2
válvulas de fecho em série.

A este respeito, tenha em conta:


EN 298:2012, capítulo 7.101.3.3 Tempo de Pré-Ventilação em Caixas de Controlo de Queimadores
para Queimadores de Óleo e as Correspondentes Normas de Aplicação.

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Notas de engenharia (continuação)

  Conexão das válvulas de combustível em queimadores monotubo. Em queimadores de 2 etapas, conecta-se


a válvula de
combustível 2 (BV2) em vez da válvula de combustível 3 (BV3).
 Conexão das válvulas de combustíveis em queimadores bitubo.
A conexão directa de uma válvula de combustível ao terminal 20 só é permitida
- em sistemas com uma válvula de fecho principal num lado da rede (válvula de segurança), controlada
pelos terminais 18 ou 19, assim como
- se se usarem as válvulas de 2 etapas, se estas se fecharem por completo quando se apaga a primeira
etapa, controladas pelos terminais 18 ou 19
 Para mais exemplos do comando das comportas de ar, ver Exemplos de conexão. Em caso de actuadores sem
interruptor final (z) para a posição FECHADO da comporta, é necessário conectar o terminal 11 ao terminal 10
 caso contrário o queimador não arranca.
 Podem utilizar-se simultaneamente a monitorização por ionização e UV.
Disposição e comprimento permitidos dos cabos do detetor, ver Monitorização da Chama

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Normas e certificados
Diretivas aplicadas:
 Diretiva de baixa tensão 2014/35/UE
 Diretiva sobre equipamentos de pressão 2014/68/UE
 Regulamento (UE) relativo aos aparelhos a gás (EU) 2016/426
 Compatibilidade eletromagnética CEM (imunidade)*) 2014/30/UE
*) Após a montagem das caixas de controlo de queimadores na instalação, é necessário verificar o
cumprimento dos requisitos de emissão CEM

A conformidade com os requisitos das diretivas aplicadas é demonstrada através do


cumprimento das seguintes normas/requisitos:
 Sistemas automáticos de controlo para queimadores a EN 298:2012
aparelhos que utilizam combustíveis gasosos ou
líquidos
 Dispositivos auxiliares para queimadores a gás e DIN EN 13611
aparelhos a gás - Requisitos gerais
 Dispositivos automáticos de comando elétrico para uso EN 60730-2-5:2002 +
doméstico e análogo A1:2004 + A11:2005 +
Parte 2-5: A2:2010
Regras particulares para sistemas automáticos de
comando elétrico de queimadores

A versão em vigor das normas pode ser consultada na declaração de


conformidade!

 Nota sobre a norma DIN EN 60335-2-102


Aparelhos eletrodomésticos e análogos – Segurança
Parte 2-102:
Requisitos particulares para os aparelhos de combustão a gás, óleo e combustível
sólido com conexões eléctricas. As conexões elétricas do LFL1 e do AGM cumprem os
requisitos da norma EN 60335-2-102.

Conformidade EAC (Conformidade euroasiática)

ISO 9001:2015
ISO 14001:2015
OHSAS 18001:2007

China RoHS
Tabela de substâncias perigosas:
http://www.siemens.com/download?A6V10883536

Certificado com base de encaixe e detector de chama:

Tipo

LFL1.122 ● --- ● ● ● ● ● ●
LFL1.133 ● --- ● ● --- ● --- ●
LFL1.322 ● --- ● ● ● ● ● ●
LFL1.333 ● --- ● ● ● ● --- ●
LFL1.335 ● ● ● ● ● ● ● ●
LFL1.622 ● --- ● ● ● ● ● ●
LFL1.635 ● --- ● ● ● ● ● ●
LFL1.638 --- --- ● --- --- ● --- ●

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Vida útil
O controlo de queimador tem uma vida útil prevista* de 250.000 ciclos de arranque do
queimador que, se se fizer um uso habitual do aquecimento, corresponde a uma
duração de 10 anos aprox. (a partir da data de produção especificada na placa de
características).

A base destas verificações são os testes de resistência especificados na norma EN 298.


A Associação Europeia de Fabricantes de Aparelhos de Regulação (Afecor) publicou
uma compilação das condições aplicáveis (www.afecor.org).

A vida útil prevista baseia-se no uso do controlo do queimador de acordo com a ficha
técnica. Uma vez alcançada a vida útil prevista no que se refere ao número de ciclos de
arranque do queimador ou o tempo de utilização correspondente, o controlo do
queimador deve de ser substituído por pessoal autorizado.

* A vida útil prevista não é o tempo de garantia especificado nas condições de entrega.

Indicações para a eliminação


O dispositivo contém componentes eléctricos e electrónicos, pelo que não deve de ser
tratado como lixo doméstico. Deverá de se respeitar a legislação local vigente.

Versão
LFL1  Conectável
 Fusíveis substituíveis, inclusive fusível de reserva

Caixa  Fabricada em plástico preto resistente aos impactos e ao calor


 Botão de desbloqueio com visor que mostra
– o indicador luminoso de avaria
– o indicador de posição da avaria
- acoplado ao eixo do mecanismo de programação
- visível mediante botão de desbloqueio transparente
- símbolos fáceis de lembrar que indicam o tipo de avaria e a altura em que
ocorreu.

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Vista geral de tipos
As designações de modelo são válidas para o LFL1 sem base de encaixe e sem
detetor de chama. Para mais informações sobre as referências de encomenda das
bases de encaixe e de acessórios adicionais, ver Acessórios. Tempos de resposta na
sequência da entrada em funcionamento, aplicáveis a uma frequência de rede de 50
Hz. Com uma frequência de 60 Hz, os tempos reduzem-se em aproximadamente 17%.
As designações de modelo são válidas para as caixas de controlo de
queimadores com 230 V CA, 50...60 Hz.

Gerador de Gerador de Também ²) Queimador


vapor rápidos vapor rápidos para atmosférico
gerador de grande
ar quente
Tipo LFL1.122 ¹) LFL1.133 ¹) LFL1.322 ¹) LFL1.333 ¹) LFL1.335 ¹) LFL1.622 ¹) LFL1.635 ¹) LFL1.638
Série 02 Série 02 Série 02 Série 02 Série 01 Série 02 Série 01 Série 01
N.º de BPZ:LFL1.122 BPZ:LFL1.133 BPZ:LFL1.322 BPZ:LFL1.333 BPZ:LFL1.335 BPZ:LFL1.622 BPZ:LFL1.635 BPZ:LFL1.638
artigo
Tempo em segundos (s)
t1 10 9 36 31 37 65 66 66
TSA 2 3 2 3 2,5 2 2,5 2,5
TSA´ 2 3 2 3 5 2 5 5
t3 4 3 4 6 5 4 5 5
t3´ 4 --- 4 6 2,5 4 2,5 2,5
t4 6 6 10 11,5 12,5 10 12,5 12,5
t4´ 6 --- 10 11,5 15 10 15 15
t5 4 3 10 11,5 12,5 10 12,5 12,5
t6 10 14,5 12 18 15 12 15 15
t7 2 3 2 3 2,5 2 2,5 2,5
t8 30 29 65 69 74 95 103 103
t9 2 3 2 3 5 2 5 7,5
t10 6 6 8 11,5 10 8 10 10
t11 à escolha
t12 à escolha
t13 10 14,5 12 17 15 12 15 15
t16 4 3 4 6 5 4 5 5
t20 32 60 --- 26 22 --- --- ---

¹) Disponível em AC 100...110 V, completar a designação do pedido com -110V


²) Protecção contra as inversões de polaridade conforme a norma de dispositivos holandesa:
Tipo AGM30

Legenda dos tempos

TSA Tempo de segurança de arranque t8 Duração do programa de entrada em funcionamento


TSA‘ Tempo de segurança de arranque ou primeiro tempo de (sem tempo de funcionamento (t11) e tempo de
segurança (arranque em queimadores com queimador funcionamento (t12))
piloto) t9 Segundo tempo de segurança em queimadores com
t1 Tempo de pré-ventilação com comporta de ar aberta queimador piloto
t3 Tempo de pré-ignição t10 Intervalo desde o arranque até ao início da verificação da
t3‘ Tempo de pré-ignição (comprido) pressão do ar sem tempo de funcionamento da comporta de ar
t4 Intervalo entre a tensão nos terminais 18 e 19 t11 Tempo de funcionamento da comporta de ar na posição
t4‘ Intervalo entre o início de TSA’ e a ativação da válvula ABERTO
no terminal 19 t12 Tempo de funcionamento da comporta de ar na posição de
t5 Intervalo entre a tensão no terminal 19 e no terminal 20 chama pequena (MÍN)
t6 Tempo de pós-ventilação t13 Tempo de pós-combustão permitido
(com motor do ventilador (M2)) t16 Intervalo até à ordem ABERTO para a comporta de ar
t7 Intervalo entre a ordem de arranque e a tensão no t20 Intervalo até à desativação automática do mecanismo de
terminal 7 (atraso de arranque para o ventilador (M2)) programação após a entrada em funcionamento

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Acessórios (devem ser encomendados por separado)
Detector de chama Detetor de chama UV QRA2
Ver ficha técnica N7712.

Detetor de chama UV QRA4


Ver ficha técnica N7711.

Detetor de chama UV QRA10


Ver ficha técnica N7712.

Detector de chama de ionização


A ser adquirido pelo cliente.

Acessório de conexão Base de encaixe AGM410490550 com rosca Pg11 para


para caixas de controlos prensacabos
de queimador de N.º de artigo: BPZ:AGM410490550
capacidade média Ver ficha técnica N7230.

Base de encaixe AGM14.1 com rosca M16 para


prensacabos
N.º de artigo: BPZ:AGM14.1
Ver ficha técnica N7230.

Diversos Protecção contra as inversões de polaridade AGM30 para a


Holanda
N.º de artigo: BPZ:AGM30

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Acessórios (devem ser encomendados por separado)
Atuadores Atuador SQN72
Ver ficha técnica N7802.

Atuador SQN70 / SQN71 / SQN74 / SQN75


Ver ficha técnica N7804.

Atuador SQN9
Ver ficha técnica N7806.

Atuador SQM40 / SQM41


Ver ficha técnica N7817.

Atuador SQM5
Ver ficha técnica N7815.

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Dados Técnicos
Dados gerais do Tensão de rede AC 230 V –15% / +10%
dispositivo AC 100 V –15%...AC 110 V +10%
LFL1 Frequência de rede 50...60 Hz ±6 %
Fusível (incorporado) T6,3H250V de acordo com a norma DIN
EN 60127
Fusível primário (Si) (externo) Máx. 10 A (lento)

Atenção!
Perigo de danos nos contactos de comutação.
Se, devido a sobrecarga ou curto-circuito nos terminais, o fusível primário
externo (Si) forem acionados, o LFL1 deve ser substituído.

Peso Aprox. 1000 g


Consumo próprio Aprox. AC 3,5 VA
Orientações de montagem permitidas À escolha
Tipo de protecção IP40 (deverá de ser garantida na
montagem), excepto na zona de conexão
(base do terminal)
Classe de protecção II
Corrente de entrada permitida no terminal 1Máx. 5 A permanente (corrente de pico 20
A/20 ms)
Carga eléctrica permitida nos terminais de Máx. 4 A permanente (corrente de pico 20
controlo 3, 6, 7, 9...11, 15...20 A/20 ms)
Capacidade de comutação requerida dos
dispositivos de comutação 1 A, AC 250 V
- entre os terminais 4 e 5 1 A, AC 250 V
- entre os terminais 4 e 12 Mín. 1 A, AC 250 V
- entre os terminais 4 e 14 Dependendo da carga nos terminais
16...19
Comprimento permitido do cabo do detetor Ver Dados Técnicos, capítulo
(cabo normal, colocado separadamente) Monitorização da Chama
Zona de potência
- Potência inicial (sem ventilador) À escolha (em caso de ignição <120 kW)
- Potência nominal À escolha

Condições ambientais Armazenagem DIN EN 60721-3-1


Condições climáticas Classe 1K3
Condições mecânicas Classe 1M2
Limites de temperatura -20...+60 °C
Humidade <95% h. r.
Transporte DIN EN 60721-3-2
Condições climáticas Classe 2K3
Condições mecânicas Classe 2M2
Limites de temperatura -20...+60 °C
Humidade <95% h. r.
Funcionamento DIN EN 60721-3-3
Condições climáticas Classe 3K3
Condições mecânicas Classe 3M3
Limites de temperatura -20...+60 °C
Humidade <95% h. r.
Altura de montagem Máx. 2000 m acima do nível médio do mar

Aviso!
Não está permita a condensação, a formação de gelo nem a penetração de água.
Em caso de inobservância, as funções de segurança podem ser afectadas e há
perigo de choque eléctrico.

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Dados Técnicos (continuação)

Monitorização da Tensão no detector de chama de ionização


chama com detector de - funcionamento AC 330 V ±10%
chama de ionização - teste AC 380 V ±10%
Corrente de curto-circuito Máx. 0,5 mA
Limites recomendados para o instrumento 0...50 µA
de medição
Comprimento permitido dos cabos do
detector Máx. 80 m
- cabo normal, estendido por separado ²) Máx. 140 m (ex.: cabo de alta frequência;
- cabo protegido protecção no terminal 22)
Corrente requerida do detector em Mín. 6 µA
funcionamento
Corrente possível do detector em Máx. 200 µA
funcionamento

Monitorização da Tensão de alimentação


chama com detector de - funcionamento AC 330 V ±10%
chama QRA2 / QRA4 / - teste AC 380 V ±10%
QRA10 Corrente requerida do detector em Mín. 70 µA
funcionamento
Corrente possível do detector em
funcionamento Máx. 700 µA
- em funcionamento Máx. 1000 µA ¹)
- em teste
Comprimento permitido dos cabos do
detector Máx. 100 m
- cabo normal, estendido por separado ²) Máx. 200 m (ex.: cabo de alta frequência;
- cabo protegido protecção no terminal 22)

¹) No tempo de pré-ventilação com tensão de teste aumentada: Verificação de auto-ignição e luz


externa
²) Não é permitido colocar cabos multicondutores

Medição da corrente do detetor

Circuito de medição Detector de chama de ionização Detector de chama QRA2 / QRA4 / QRA10
para detector de
corrente M
+ -
M - + 23 22 LFL1...
+ A
LFL1... 24
C
ION - C
7451v01/0204

QRA... + 7451v02/0204

Correntes do detector, ver dados técnicos.

Legenda C Condensador electrolítico 100...470 µF; DC 10...25 V


ION Detector de chama de ionização
M Resistência interna do microamperímetro máx. 5000 

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Funcionamento
Queimador monotubo, 2 etapas Legenda

A B C D BVx Válvula de combustível


TP R FS Sinal de chama
t7 t1 t6 LK Comporta de ar
M M1 LR Regulador de potência
~ M2
t3 Mx Motor do ventilador ou do queimador
Z R Regulador de temperatura ou regulador de pressão
TSA
RV Válvula de combustível regulável continuamente
BV1
t4 t5 Z Transformador de ignição
R LR ZBV Válvula de combustível piloto

100%
M A Ordem de arranque mediante regulador de
min. temperatura ou regulador de pressão (R)
LK 0...
BV2 B Posição de funcionamento do queimador
t11 t12 t13 B-C Funcionamento do queimador
FS C Paragem controlada
7451a06/0600 C-D Tempo de funcionamento do mecanismo de
programação até à posição inicial A, pós-ventilação
Queimador monotubo, modulado D-A Fim da sequência de controlo

A B C D t1 Tempo de pré-ventilação com comporta de ar aberta


TP t3/t3´ Tempo de pré-ignição
R t7 t6
t1
t4/t4´ Intervalo da válvula de combustível 1 (BV1) - válvula
M M1 de combustível 2 (BV2) ou válvula de combustível 1
~
M2
t3 (BV1) - regulador de potência (LR)
Z t5 Intervalo entre a tensão no terminal 19 e no terminal
TSA
20
BV1 t6 Tempo de pós-ventilação
t4
R t7 Intervalo entre ordem de arranque e tensão no
LR
t11 t12 t5 terminal 7
M
100% t9 Segundo tempo de segurança em queimadores com
min. queimador piloto
LK
0... t11 Tempo de funcionamento da comporta de ar na
RV posição ABERTO
t13 t12 Tempo de funcionamento da comporta de ar na
FS posição de chama pequena
7451a07/0600 t13 Tempo de pós-combustão permitido
TSA/
Queimador bitubo, 2 etapas TSA´ Tempo de segurança de arranque

A B C D
TP
R
t7 t1 t6
M M1
~
M2
t3´
Z
TSA´
ZBV
t4´ t9
BV1
t5
R LR
100%
M
min.
LK 0...
BV2
t11 t12 t13
FS
7451a08/0202

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Funcionamento (continuação)
Geral Com as características descritas a continuação, os LFL1 oferecem um alto grau de
segurança adicional:
- O teste de sensor e de luz externa reiniciam-se imediatamente após o tempo de
pós-combustão (t13). As válvulas de combustível não fechadas ou não fechadas
completamente desencadeiam um bloqueio imediatamente após o tempo de pós-
combustão (t13). O teste não termina até depois de passado o tempo de pré-
ventilação (t1) da seguinte entrada em funcionamento.
- O correcto funcionamento do circuito de monitorização da chama verifica-se
automaticamente ao longo de cada período de ignição do queimador.
- Durante o tempo de pós-ventilação (t6) verifica-se se os contactos de controlo
para a activação de combustível não estão soldados.
- Um fusível incorporado protege os contactos de controlo contra sobrecargas.

Controlo do queimador - Funcionamento do queimador com ou sem pós-ventilação


- Os motores do ventilador com um consumo de corrente inferior a 4 A podem ser
conectados directamente
 Corrente de arranque máx. 20 A (duração: máx. 20 ms)
- Saídas de controlo separadas para uma válvula de combustível piloto que se fecha
uma vez passado o segundo tempo de segurança
- Saídas de controlo separadas para as direcções de actuação ABERTO,
FECHADO e MÍN do actuador
- Accionamento controlado dos actuadores para garantir a pré-ventilação com o caudal
de ar nominal
- Posições controladas:
- FECHADO y MÍN. durante o arranque  ajuste de chama pequena
- ABERTO no início da pré-ventilação
- MÍN uma ver terminada a pré-ventilação
Se o actuador não colocar a comporta na posição prescrita, interrompe-se o
processo de entrada em funcionamento do queimador
- 2 saídas de controlo para a activação da segunda e da terceira etapas de potência e
para regulação de potência
- Em caso de activação da regulação de potência, separam-se galvanicamente da
unidade de comando do controlo do queimador as saídas de controlo para o
actuador
- Possibilidades de conexão para
- indicação remota de avarias
- desbloqueio remoto
- paragem de emergência remota
- Os controles de queimador da série 01 oferecem a possibilidade, em caso de
queimadores monotubo, de aumentar de 2,5 a 5 segundos o tempo de segurança
mediante uma medida de conexão (ver os exemplos de conexão), sempre que as
normas de segurança locais aplicáveis permitam prolongar este tempo

Monitorização da - Através do detector de chama de ionização, em redes com condutor neutro ligado
chama à terra ou não ligado à terra. Para este método de monitorização, o circuito de
monitorização da chama foi concebido de forma a que normalmente as possíveis
influências negativas da chama de ignição na corrente de ionização não possam
afectar a formação do sinal de chama. Um curto-circuito entre o detector de chama
de ionização e a massa do queimador leva à perda do sinal de chama.
- Mediante detector de chama QRA2 / QRA4 / QRA10 (queimador de gás e óleo).
- Mediante detector de chama de ionização e detector de chama QRA2 / QRA4 /
QRA10 simultaneamente (por ex. em queimadores bitubo ou queimadores de óleo
com ignição eléctrica de gás).

Requisitos para a - Se durante a entrada em funcionamento faltam os sinais de entrada necessários, o


entrada em controlo do queimador interrompe o programa de entrada em funcionamento nos
funcionamento pontos marcados com símbolos ou desencadeia o bloqueio nos casos em que
assim o exijam as normas de segurança. Os símbolos utilizados a seguir
correspondem aos do indicador de posição de avaria do controlo do queimador.

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Funcionamento (continuação)
Requisitos para o - O controlo do queimador não está na posição de avaria
arranque do queimador - Mecanismo de programação em posição de arranque
 Tensão nos terminais 4 e 11
- Comporta de ar fechada
- O interruptor final (z) para a posição FECHADO deve alimentar tensão desde o
terminal 11 ao terminal 8
- O contacto do termóstato ou dispositivo de controlo de pressão (W) assim como
outros contactos de dispositivos de comutação devem de estar fechados entre o
terminal 12 e o dispositivo de controlo da pressão do ar (LP)
 por ex. um contacto de controlo para a temperatura de pré-aquecimento do óleo
- O terminal 4 deve de conduzir tensão
- O contacto de repouso do dispositivo de controlo da pressão do ar deve de estar
fechado
 teste do dispositivo de controlo da pressão do ar (LP).

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Programa de entrada em funcionamento
A Ordem de arranque mediante regulador de temperatura ou regulador de pressão (R)
O regulador de temperatura ou regulador de pressão (R) fecha o circuito de controlo de arranque entre os
terminais 4 e 5
- O mecanismo de programação entra em funcionamento
- só pré-ventilação, o motor do ventilador no terminal 6 recebe tensão imediatamente
- pré-ventilação e pós-ventilação, motor do ventilador ou ventilador de gás de escape no terminal 7
recebe tensão após o intervalo (t7)
- Uma vez passado o intervalo (t16), ordem de controlo para a abertura da comporta de ar através do
terminal 9
- O terminal 8 não recebe tensão durante o tempo de manobra.
- O mecanismo de programação não se desbloqueia até que se tenha aberto completamente a comporta
de ar

t1 Tempo de pré-ventilação com comporta de ar completamente aberta


- Durante o tempo de pré-ventilação (t1) verifica-se o correcto funcionamento do circuito de
monitorização da chama
- Bloqueio em caso de funcionamento incorrecto

Pouco depois de se iniciar o tempo de pré-ventilação (t1), o regulador da pressão do ar deve comutar do
terminal 13 ao terminal 14
caso contrário dá-se um bloqueio
início da verificação da pressão do ar

Ao mesmo tempo, o terminal 14 deve conduzir tensão agora, uma vez que mediante esta rota de corrente
têm lugar a alimentação do transformador de ignição e a activação de combustível.

Uma vez passado o tempo de pré-ventilação, o controlo de queimador coloca mediante o terminal 10 a
comporta de ar na posição de chama pequena, estabelecida mediante o ponto de comutação do interruptor
auxiliar (m). Durante o tempo de manobra o mecanismo de programação volta a deter-se. Pouco tempo
depois, o motor do mecanismo de programação comuta para a unidade de comando do controlo do
queimador; como consequência, os sinais de actuação para o terminal 8 não exercem, desde este
momento, influência alguma sobre o resto do processo de entrada em funcionamento do queimador (e o
funcionamento seguinte do queimador):

t5 Intervalo
- Uma vez terminado o intervalo (t5), o terminal 20 recebe tensão e, ao mesmo tempo, agora as saídas
de controlo 9...11 e a entrada 8 estão separadas galvanicamente da unidade de comando do LFL1
 O LFL1 está agora protegido contra tensões de polaridade inversa procedentes do circuito do
regulador de potência
- Com a activação do regulador de potência (LR) no terminal 20 termina o programa de entrada em
funcionamento do LFL1
- O mecanismo de programação apaga-se após alguns passos neutros, ou seja, passos sem variação da
posição de contacto

Queimador monotubo

TSA Tempo de segurança de arranque


Uma vez passado o tempo de segurança (TSA) deve estar presente um sinal de chama no terminal 22 e
manter-se sem interrupções até à paragem controlada
 caso contrário produz-se bloqueio e encravamento em posição de avaria

t3 Tempo de pré-ignição
Activação de combustível no terminal 18.

t4 Intervalo da válvula de combustível 1 (BV1) - Válvula de combustível 2 (BV2) ou válvula de


combustível 1 (BV1) - regulador de potência (LR)
- Uma vez terminado o intervalo (t4), o terminal 19 conduz tensão
- A tensão serve para a alimentação de tensão da válvula de combustível 2 (BV2) no interruptor auxiliar
(v) do actuador

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Programa de entrada em funcionamento (continuação)
Queimador bitubo

t3 Tempo de pré-ignição
t3´ Activação de combustível para o queimador piloto no terminal 17

TSA Tempo de segurança de arranque


TSA´ Uma vez passado o tempo de segurança (TSA) deve estar presente um sinal de chama no terminal 22 e
manter-se sem interrupções até à paragem controlada
caso contrário produz-se bloqueio e encravamento da posição de avaria

t4 Intervalo válvula de combustível piloto (ZBV) - Válvula de combustível 1 (BV1)


t4´ Até à activação da válvula de combustível no terminal 19 para a carga de arranque do queimador principal

t9 Segundo tempo de segurança


Ao concluir o segundo tempo de segurança, o queimador piloto deve de ter ligado o queimador principal,
dado que uma vez passado este tempo o terminal 17 fica sem tensão e, como consequência, a válvula de
gás de ignição fecha-se

B Posição de funcionamento do queimador

B-C Funcionamento do queimador


- Durante o funcionamento do queimador, o regulador de potência (LR) coloca a comporta de ar na
posição de carga nominal ou de carga baixa, dependendo da necessidade de calor
- A activação da carga nominal tem lugar mediante o interruptor auxiliar (v) no actuador
- Se se apaga a chama durante o funcionamento, os LFL1 desencadeiam um bloqueio

C Paragem controlada
Durante a paragem controlada fecham-se imediatamente as válvulas de combustível (BV), ao mesmo
tempo, o mecanismo de programação põe-se novamente em marcha e inicia o tempo de pós-ventilação
(t6).

C-D Tempo de funcionamento do mecanismo de programação até à posição inicial A, pós-ventilação


Ao iniciar-se a pausa de funcionamento, os terminais de controlo 11 e 12 conduzem tensão para situar a
comporta de ar na posição FECHADO. A monitorização de sinal de chama permanece activa também
durante a pausa do queimador.

t6 Tempo de pós-ventilação
- Ventilador (M2) no terminal 7
- Pouco depois do início do tempo de pós-ventilação (t6), o terminal 10 recebe tensão
 A comporta de ar coloca-se na posição MÍN
- O fecho total da comporta inicia-se antes de que passe o tempo de pós-ventilação (t6)
 desencadeado pelo sinal de controlo no terminal 11
- Durante a pausa de funcionamento seguinte, o terminal 11 permanece sob tensão

t13 Tempo de pós-combustão permitido


Após o tempo de pós-combustão (t13) a entrada de sinal de chama pode ainda receber um sinal de chama
 não há bloqueio

D-A Fim da sequência de controlo


Posição inicial
Assim que o mecanismo de programação tenha alcançado a posição inicial e se tenha desactivado
automaticamente no processo, inicia-se novamente a verificação do detector de chama e de luz externa.
Durante as pausas de funcionamento, o circuito de monitorização de chama está sob tensão. Um sinal de
chama deficiente que persista alguns segundos dá origem a bloqueio. Os impulsos de ignição breves dos
tubos UV, por ex. devido a radiação cósmica, não dão origem a bloqueios.

Os tempos tempo de segurança (TSA´), tempo de pré-ignição (t3´) e intervalo (t4´) só existem em controladores da
série 01.

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Sequência de controlo em caso de avaria e indicação de bloqueio
Regra geral, deve interromper-se imediatamente o abastecimento de combustível
assim que se produz uma falha ou avaria. Em todas as avarias, o mecanismo de
programação detém-se e com ele o indicador de bloqueio.

O símbolo situado sobre a marca de leitura do indicador identifica o tipo de avaria:

 Não há arranque  Um contacto não está fechado, ver também Requisitos para o arranque do
queimador
 Luz externa
Bloqueio durante e depois da sequência de controlo
Exemplos:
- Chamas não apagadas
- Válvulas de combustível não estanques
- Defeito no circuito de monitorização da chama

 Interrupção da  No terminal 8 falta o sinal ABERTO do interruptor final (a)


entrada em  Os terminais 6, 7 e 14 permanecem sob tensão até que se tenha resolvido a avaria
funcionamento

P Bloqueio  Não há indicação de pressão do ar ao iniciar-se a verificação da pressão do ar


 Falha de pressão do ar após a verificação da pressão do ar

 Bloqueio  Circuito de monitorização da chama defeituoso

 Interrupção da  No terminal 8 falta o sinal de posição do interruptor auxiliar (m) para o ajuste de
entrada em chama pequena
funcionamento  Os terminais 6, 7 e 14 permanecem sob tensão até que se tenha resolvido a avaria

1 Bloqueio  Não existe sinal de chama ao concluir o tempo de segurança (TSA)

2 Bloqueio  No existe sinal de chama quando termina o segundo tempo de segurança (sinal de
chama da chama principal em queimadores bitubo)

I Bloqueio  Falha do sinal de chama durante o funcionamento

Depois do desbloqueio, o mecanismo de programação da caixa de controlo do


queimador regressa à sua posição inicial e, depois, executa uma nova entrada em
funcionamento do queimador. Se o bloqueio se produz em qualquer outro momento
não marcado mediante símbolos entre o arranque e a pré-ignição, a causa deve-se
normalmente a um sinal de chama prematuro, ou seja, errado, causado por ex. pela
auto-ignição de um tubo UV.

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Sequência de controlo em caso de avaria e indicação de bloqueio (continuação)

Indicador de posição da a-b Programa de entrada em


avaria funcionamento

b-b´ Passos neutros (sem


confirmação de contacto)

b (b´)-a Programa de pós-ventilação

 Duração do tempo de
segurança em queimadores
monotubo
 Duração dos tempos de
LFL1 Série 01 LFL1 Série 02 segurança em queimadores
bitubo

 O desbloqueio dos controlos de queimador após um bloqueio pode realizar-se


imediatamente:
– Accione o desbloqueio durante um máximo de 10 segundos
 O mecanismo de programação desloca-se primeiro para posição inicial
– depois do desbloqueio
– depois de solucionar uma avaria que tenha provocado uma interrupção do
funcionamento
– depois de cada falha de tensão
Só os terminais 7 e 9...11 recebem tensão durante este tempo
 Posteriormente, o controlo executa a nova entrada em funcionamento do
queimador

 Nota:
Acione o desbloqueio durante um máximo de 10 segundos.

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Diagrama de conexões (para variantes de circuitos, ver exemplos de conexão)

TSA´

t13

bv...
SA

EK2

BV1 BV2 BV3

Atenção!
Pressione o botão de desbloqueio (EK) durante no máximo 10 segundos!
Para a conexão da válvula de segurança segue-se o esquema do fabricante do
queimador.

Atenção!
Perigo de danos nos contactos de comutação.
Se, devido a sobrecarga ou curto-circuito nos terminais, o fusível primário
externo (Si) forem acionados, o LFL1 deve ser substituído.

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Esquema de conexões (para variantes de circuitos, ver exemplos de conexão)

L Si
H
SB
1

AS ION

br1
a b 22 23 24
ar2
ar1 I a XV
a b b
4 12 6 7
QRA...
W +
d1 d2
GP LP
22 23 24
R M1 M2
N
5 13 14 V
fr3 fr2 FR
fr1
a b b a
XI XIII (1) (2)
b a a b XII NTC
XIV a b
AR IV
a b
VII

br2 a b
EK1 VI V III ar3
L1 II X VIII
E M a b a b M
BR b a a b a b SM
A

3 21 2 15 16 17 18 19 20 9 11 10 8
LR
(1)/(3)
SA v a z m
AL Z M LK
BV2 7451a12/0204
EK2 ZBV BV1 BV1
H
N BV2

Atenção!
Pressione o botão de desbloqueio (EK) durante no máximo 10 segundos!
Para a conexão da válvula de segurança segue-se o esquema do fabricante do
queimador.

Atenção!
Perigo de danos nos contactos de comutação.
Se, devido a sobrecarga ou curto-circuito nos terminais, o fusível primário
externo (Si) forem acionados, o LFL1 deve ser substituído.

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Programa do mecanismo de programação
Saída de controlo
C D dos terminais:

TSA

XV

Tempo de segurança (TSA´), tempo de pré-ignição (t3´), intervalo (t4´):


Estes tempos aplicam-se unicamente aos controlos de queimador da série 01, ou seja,
LFL1.335, LFL1.635, LFL1.638. Suprimem-se no caso dos tipos da série 02, uma vez
que nestes os cames X e VIII se comutam simultaneamente.

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Exemplos de ligação e sequência do programa
Duplicação do tempo de segurança 16 17 18 19 Só se utilizar um controlo de
em queimadores monotubo queimador da série 01.
BV2

Z
Mediante estas medidas de conexão
BV1
N (conexão dos terminais 17 e 18) o
7451a10/1295
tempo de pré-ignição reduz-se para a
metade.

O prolongamento do tempo de segurança só é admissível se as normas do


lugar de aplicação permitem aumentar o valor.

Queimador sem comporta de ar 6 11 10 8 No caso de queimadores sem


comporta de ar (ou com comporta de
ai não controlada e monitorizada pelo
M controlo do queimador) é necessário
N
conectar o terminal 8 ao 6, uma vez
7451a11/0396 que, caso contrário, o controlo do
queimador não poderá executar a
entrada em funcionamento do
queimador.

Protecção contra as inversões de Se os cabos de rede (L-N) estiverem


polaridade com AGM30 trocados, o AGM30 simula um sinal
Preto

Castanho
de chama (luz externa). Avaria no
AGM30 controlo de queimadores.

Kl. 1 Kl. 23

Queimador monotubo, 2 etapas Controlo da potência através de regulador de 2 puntos. A


comporta de ar permanece fechada durante as pausas
L... de funcionamento.
LR

SA
BV1/BV2

16 17 18 19 9 20 11 10 8

LR

11 7 1 6 5 2 10 8
SA
IV I M II III

13 12 N 3 4 9

Z BV1 BV2 7451a03/0396 LK


N

A B C D Controlo do actuador (SA) segundo o princípio do


TP R
t7 t1 t6 controlo de um fio (actuador (SA): por ex. SQN3
M M1 conforme a ficha técnica N7808). Para as outras
~
M2
t3 conexões, ver os Diagramas de conexões.
Z
TSA
BV1
t4 t5
R LR
M
100%
min.
LK 0...
BV2
t11 t12 t13
FS
7451a06/0600

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Exemplos de ligação e sequência do programa (continuação)
Queimador monotubo, modulado

L... Controlo da potência mediante regulador contínuo com


LR
contactos de controlo separados galvanicamente para
as direcções de actuação ABERTO e FECHADO.
SA RV
BV1

16 17 18 19 20 9 11 10 8

LR
N
SA
a z m
M
Z BV1 RV LK
N
7451a04/1295

A B C D
A comporta de ar permanece fechada durante as
TP
R t7 t6 pausas de funcionamento. Para as outras conexões,
t1
M
~
M1 ver os Diagramas de conexões.
M2
t3
Z
TSA
BV1
t4
R LR
t11 t12 t5
M
100%

LK min.
0...
RV
t13
FS
7451a07/0600

Queimador bitubo, 2-etapas (queimador com


queimador piloto)
Controlado e monitorizado por um controlo de
L... queimador da série 01.
LR
SA
BV1/BV2
ZBV

16 1 7 18 1 9 20 9 11 10 8

LR

ZBV SA v a z m
M

Z BV1 BV2 LK
N
7451a05/0496
A B C D
TP
A comporta de ar permanece fechada durante as
R
t7 t1 t6 pausas de funcionamento. Para as outras conexões,
M
~
M1 ver os Diagramas de conexões.
M2
t3´
Z
TSA´
ZBV
t4´ t9
BV1
t5
R LR
100%
M
min.
LK 0...
BV2
t11 t12 t13
FS
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Legenda
a Interruptor final para a posição ABERTO da comporta de ar
AL Indicador remoto de avaria (alarme)
AR Relé principal com contactos ar...
AS Fusível
BR Relé de bloqueio com contactos br...
BVx Válvula de combustível
bv... Contacto de controlo para a posição FECHADO de válvulas de gás
d1 / d2 Contactor ou relé
EKx Botão de desbloqueio
FR Relé de chama com contactos fr...
FS Sinal de chama
GP Dispositivo de controlo de pressão do gás
H Interruptor principal
ION Detector de chama de ionização
L1 Indicador luminoso de aviso de bloqueio
L3 Indicador de disponibilidade de funcionamento
LK Comporta de ar
LP Regulador da pressão do ar
LR Regulador de potência
M1 / M2 Motor do ventilador ou do queimador
m Comutador auxiliar para a posição MÍN. da comporta de ar
NTC Resistência do termístor
QRA Detector de chama UV
R Regulador de temperatura ou regulador de pressão
RV Válvula de combustível regulável continuamente
SA Actuador da comporta de ar
SB Limitador de segurança
Si Fusível primário externo
SM Motor síncrono do mecanismo de programação
V Amplificador do sinal de chama
v No actuador: Comutador auxiliar para a activação de combustível dependendo da posição
W Dispositivo de controlo de temperatura e pressão
Z Transformador de ignição
z No actuador: Interruptor final para a posição FECHADO da comporta de ar
ZBV Válvula de combustível piloto

(1) Entrada para o aumento da tensão de funcionamento para o QRA2 / QRA4 / QRA10 (teste de sensor)
(2) Entrada para a excitação forçada do relé da chama durante o teste de funcionamento do circuito de
monitorização da chama (contacto XIV) assim como durante o tempo de segurança (TSA) (contacto IV)

 Válido para queimador monotubo


 Válido para queimador bitubo com queimador piloto, que se apaga quando se acende o queimador
principal

A Ordem de arranque através do regulador de temperatura
A-B Programa de entrada em funcionamento
B Posição de funcionamento do queimador
B-C Funcionamento do queimador
C Paragem controlada através do regulador de temperatura ou do regulador de pressão (R)
C-D Deslocação do mecanismo de programação para a posição final após a parada controlada através do
regulador de temperatura ou do regulador de pressão (R).
D-A A posição final do controlo do queimador  Corresponde à posição de arranque

Sinais de controlo do controlo do queimador


Sinais de entrada permitidos
Sinais de entrada necessários
Se, na altura indicada pelos símbolos ou durante o período sombreado, faltarem estes sinais, o controlo
do queimador interrompe a entrada em funcionamento ou desencadeia o bloqueio

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Legenda (continuação)

Indicação de bloqueio em caso de ausência de sinal de entrada (ver a Sequência de Controlo em Caso de Avaria):

◄ Não há arranque
▲ Interrupção da entrada em funcionamento
▼ Interrupção da entrada em funcionamento
■ Bloqueio (falha no circuito de monitorização da chama)
1 Bloqueio (sem chama)
2 Bloqueio (sem chama)
P Bloqueio (sem pressão de ar)
I Bloqueio

Tabela de tempos

TSA Tempo de segurança de arranque


TSA´ Tempo de segurança de arranque ou primeiro tempo de segurança (arranque em queimadores com
queimador piloto)
t1 Tempo de pré-ventilação com comporta de ar aberta
t3 Tempo de pré-ignição
t3‘ Tempo de pré-ignição (comprido)
t4 Intervalo entre tensão nos terminais 18 e 19
t4´ Intervalo entre o início de TSA’ e a activação da válvula no terminal 19
t5 Intervalo entre a tensão no terminal 19 e no terminal 20
t6 Tempo de pós-ventilação (com ventilador (M2))
t7 Intervalo entre a ordem de arranque e a tensão no terminal 7 (atraso de arranque para o ventilador (M2))
t8 Duração do programa de entrada em funcionamento (sem tempo de funcionamento (t11) e tempo de
funcionamento (t12))
t9 Segundo tempo de segurança em queimadores com queimador piloto
t10 Intervalo desde o arranque até ao inicio da verificação da pressão do ar sem tempo de funcionamento da
comporta de ar
t11 Tempo de funcionamento da comporta de ar na posição ABERTO
t12 Tempo de funcionamento da comporta de ar na posição de chama pequena (MÍN)
t13 Tempo de pós-combustão permitido
t16 Intervalo até à ordem ABERTO para a comporta de ar
t20 Intervalo até à desactivação automática do mecanismo de programação após a entrada em
funcionamento

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Dimensões
Dimensões em mm

LFL1

1,5
108,5

123
Base de encaixe AGM410490550
7451m04/0305
/ AGM14.1
27,5 27,5

37

103
7,5

103

 2022 Siemens AG Smart Infrastructure, Berliner Ring 23, D-76437 Rastatt


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