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Ciências Humanas - História

Ensino Fundamental, 9º Ano

Brasil: A República das Oligarquias


História, 9º Ano do Ensino Fundamental
Brasil: a República das Oligarquias

Republicanismo é a ideologia  a qual


uma nação é governada como uma república e
o chefe de Estado é indicado por métodos não
hereditários, frequentemente através
de eleições.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Republicanismo
• Devido as crescentes agitações políticas do período, além
das revoltas que ocorriam em algumas províncias, a
unidade territorial e política do Brasil estava abalada. Este
temor, claro, era observado com maior vivacidade pela ala
conservadora da política brasileira, formada por pessoas
ligadas à corte.
• O clima era bem instável e já havia, desde 1835, vontade
de que D. Pedro II ocupasse o trono, mesmo sem idade
para tal.
• Com o tempo foi crescendo a ideia de que a figura do
jovem Pedro II, ocupando o trono e ditando os rumos do
país, seria a única salvação para os problemas do Brasil
Golpe da Maioridade

De acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua


maioridade quando completasse 18 anos de idade. 
Foi fundado o Clube da Maioridade que acionou a Campanha
da Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que
Dom Pedro II, mesmo com menos de 15 anos, estava
preparado para assumir o governo do Brasil. 

O Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da


maioridade do Imperador, declarando Pedro II como maior de
idade, mas as forças conservadoras se colocaram em
oposição aos liberais que, por sua vez, foram às ruas fazer
manifestações, e recebendo o apoio do povo. E com toda essa
pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II foi
considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando
início ao Segundo Reinado (1840 – 1889). 
Final do século XIX
O governo de D. Pedro II passava por uma
grande crise, com muitos desgastes nas
relações entre o Estado e suas bases de
apoio:
 Oposição ao governo imperial por conta do
trabalho escravo;
 Conflitos entre o Imperador e a Igreja
Católica;
 Alguns militares não concordavam com o
governo de D. Pedro II;
 Em 1888, a abolição da escravatura
desagradou aos grandes fazendeiros e
proprietários de escravos.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, 2 ed – São Paulo, 2009

Imagem: Carneiro & Gaspar/ Retrato de D. Pedro II/ Public


Domain.
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Brasil: a República das Oligarquias

“O fim do regime monárquico resultou


de uma série de fatores cujo peso não é
idêntico. Duas forças, de características
muito diversas, devem ser ressaltadas
em primeiro lugar: o Exército e um setor
expressivo da burguesia cafeeira de São
Paulo (...)”

Boris Fausto, História Concisa do Brasil, 2009, p.132.


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Quanto à abolição...
As iniciativas do Imperador no sentido de
extinguir gradualmente o sistema escravista,
provocaram fortes ressentimentos entre
proprietários rurais. Os fazendeiros do café do
Vale do Paraíba desiludiram-se do Imperador,
de quem esperavam uma atitude de defesa de
seus interesses. Com isso, o regime perdeu a
sua principal base social de apoio.
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Nas primeiras horas da manhã do dia 15 de novembro de


1889, a tropa sob o comando de marechal Deodoro
marchou para o ministério da Guerra, onde se encontrou
com os líderes monarquistas. No dia seguinte, a queda
da monarquia estava consumada.

Imagem: Benedito Calixto (1853-1927)/ Proclamação da República/ Public Domain.


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Os anos de consolidação da
República
• República da Espada • República das
 Os militares tiveram Oligarquias
bastante influência nos  A política do país era
primeiros anos de
dirigida por oligarquias
República.
agrárias e por
 Marechal Deodoro da
Fonseca e Marechal representantes civis na
Floriano Peixoto presidência.
representaram o governo
militar na primeira fase da
República.
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Características da República das Oligarquias

• O poder político passou a ser controlado pelas


oligarquias rurais (República do Café com Leite).
• Acordos e alianças entre presidente e
governadores dos estados ( Política dos
governadores).
• Prática do coronelismo (República dos coronéis).
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República do Café com Leite


A política do café com leite foi um acordo firmado entre as oligarquias estaduais e o governo federal durante
a República Velha para que os presidentes da República fossem escolhidos entre os políticos de São Paulo e
Minas Gerais. Portanto, ora o presidente seria paulista, ora mineiro.

O nome desse acordo era uma referência à economia de São Paulo e Minas,
grandes produtores, respectivamente, de café e leite.

http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/politica-do-cafe-com-leite.jhtm 
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Para podermos entender a política que se estabeleceu durante


a República Oligárquica, precisamos compreender qual era a
situação social do Brasil nos primeiros anos de república.
• No interior nordestino a superexploração, a miséria e a fome eram
a realidade do sertanejo
• Havia absoluta obediência ao chefe local, materializado na política
pela figura do coronel.
• A saúde era outro problema social principalmente nos grandes
centros urbanos
• O trabalho foi outra questão social delicada, foi durante este
período que, começaram a se desenvolver as classes médias
urbanas, assim como a classe operária.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/6501/1/A-Questao-Social-na-Republica-Velha/Paacutegina1.html
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Sugestão: para abordar o contexto da Primeira República,


orientar a pesquisa sobre os seguintes termos:

Clientelismo Coronelismo

Mandonismo
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É comum denominar a Primeira República


“república dos coronéis”, em uma referência aos
coronéis da antiga Guarda Nacional, que eram em
sua maioria proprietários rurais, com uma base
local de poder.

Orientar para atividade de pesquisa e entrevista com pessoas mais velhas se


conheceram algum coronel na região, onde morava, como era conhecido, se
tem descendentes...
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O coronelismo
O coronelismo é um A base da política café com
fenômeno político-eleitoral leite tinha nome:
que ocorre na instância coronelismo. Na época, os
municipal ou regional. O coronéis, grandes
poder político das latifundiários, tinham o
oligarquias agrárias se direito de formar milícias em
sustentava no controle do suas propriedades e combater
qualquer levante popular.
voto da população rural e
Assim, trabalhadores e
nas máquinas eleitorais. camponeses se viam
subordinados ao poder militar
e, sobretudo, político dos
coronéis.

http://www.historiadetudo.com/politica-cafe-leite.html
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Coronéis/voto/fraudes eleitorais
Com a capacidade de exercer grande comando
sobre os trabalhadores de suas terras, os coronéis
formavam regimes e tributos em suas regiões,
estabelecendo impostos cobrados sobre a
população. Era também a partir de tal meio de
controle que se formavam os traços pelos quais se
desenhava toda a realidade da política nacional.
Os coronéis, em acordo com os governadores,
determinavam em quem seus comandados iriam
votar. Como naquela época o voto não era secreto,
os trabalhadores tinham medo de desobedecer às
ordens dos coronéis com receio de sofrerem
punições físicas ou perderem suas fontes de
sobrevivência, era o chamado Voto de Cabresto.
Desta forma, se dava a exclusão política e o
controle dos espaços de representação da
Imagem: Storni/ Domínio Público.
sociedade, período marcado por práticas
autoritárias e violentas.

http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/coronelismo/
Conflitos Sociais
Ao longo da Primeira República os
movimentos sociais de trabalhadores
ganharam certo ímpeto, tanto no campo
quanto nas cidades.(...) o crescimento das
cidades e a diversificação de suas atividades
foram os requisitos mínimos de um
movimento da classe trabalhadora.

Boris Fausto, História Concisa do Brasil, 2009, p.166-167.


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Mapa dos Conflitos Brasileiros na Virada dos Séculos XIX e XX: 

Cangaço

Guerra de
Canudos

Greves
operárias Revolta da
Vacina

Guerra do
Contestado

Imagem: André Koehne/ GNU Free Documentation License.


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Realidade do sertão nordestino: movimentos


sociais na primeira República
O problema da exclusão socioeconômica atingiu as
populações do campo e da cidade. No meio rural, o domínio
opressor dos coronéis impulsionavam os camponeses a se
aproximarem das alternativas oferecidas pelos líderes
messiânicos como José Maria (Contestado/SC), Antônio
Conselheiro (Vaza-Barris/BA). Em situações mais extremas, o
chamado banditismo social impulsionava a formação de
grupos de cangaceiros que não reconheciam nenhum tipo de
autoridade.
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O Cangaço
Entre o final do século XIX e
começo do XX (início da República),
surgiu, no nordeste brasileiro,
grupos de homens armados
conhecidos como cangaceiros.
Estes grupos apareceram em
função, principalmente, das
péssimas condições sociais da
região nordestina. O latifúndio, que
concentrava terra e renda nas
mãos dos fazendeiros, deixava as
margens da sociedade a maioria da
população.
Corisco & Dadá é um filme brasileiro de 1996 baseado em fatos
reais  dirigido por Rosemberg Cariry

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cangaco.htm  
Imagem: Benjamin Abrahão Botto/ Retratos do cangaço - Virgulino Ferreira,
Lampião/ Domínio Público.
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Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos constantemente
pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as
fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga.

Imagem: Benjamin Abrahão Botto/ Retratos do cangaço - Virgulino Ferreira,


Existiram diversos bandos de
cangaceiros. Porém, o mais
conhecido e temido da época foi o
comandado por Lampião (Virgulino
Ferreira da Silva), também conhecido
pelo apelido de “Rei do Cangaço”. O
bando de Lampião atuou pelo sertão
nordestino durante as décadas de
1920 e 1930. Morreu numa
emboscada armada por uma volante,
junto com a mulher Maria Bonita e
outros cangaceiros, em 29 de julho de

Lampião/ Domínio Público.


1938. Tiveram suas cabeças
decepadas e expostas em locais
públicos, pois o governo queria
assustar e desestimular esta prática
na região. 
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Canudos
A história de Canudos começa por
volta de 1893. Nesta época, no arraial
de Canudos, no vale do rio Vaza-Barris,
no interior da Bahia, reuniu-se um
grupo de fiéis seguidores do
beato Antônio Conselheiro, que
pregava a salvação e dias melhores
para quem o seguisse. Em 1896 o
arraial já possuía cerca de 15 mil
sertanejos que viviam de modo
comunitário. Sobreviviam com a
criação de animais e plantações. O
rápido crescimento da comunidade de
Canudos passou a incomodar os
coronéis locais e a Igreja católica. Os
latifundiários perdiam mão de obra
enquanto a Igreja perdia seus adeptos.

Imagem:  Rsabbatini / Vila de Canudos/ Public Domain.


• Padres e coronéis faziam pressão para que o governador da Bahia acabasse
com Canudos. Na imprensa, os intelectuais e jornalistas condenavam os
habitantes da comunidade sob a acusação de quererem restabelecer o
regime monárquico e chamando os sertanejos de bandos de "fanáticos" e
"degenerados".

O governo da Bahia organizou expedições militares para destruir Canudos.


Com a terceira derrota, a resolução do problema passou para a
competência do governo federal. 
• O arraial foi completamente destruído em 5 de outubro de 1897. Os
sertanejos de Canudos, homens, mulheres, velhos e crianças foram
massacrados pelos soldados, que tinham ordens para não fazer nenhum
prisioneiro. 

• Guerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, dirigido por Sérgio Rezende


Enquanto isso, no sul do país...
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma
empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força
política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de famílias
de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os
camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.

Outro motivo da revolta, foi a compra de uma grande área da região por um grupo de
pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida
para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com
isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.

O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que
atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram
desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por
parte da empresa norte-americana ou do governo.

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_contestado.htm
Guerra do Contestado
A Guerra do Contestado foi um conflito
armado que ocorreu na região Sul do Brasil,
entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O
conflito envolveu cerca de 20 mil
camponeses que enfrentaram forças
militares dos poderes federal e estadual.
Ganhou o nome de Guerra do Contestado,
pois os conflitos ocorrem numa área de
disputa territorial entre os estados
do Parará e Santa Catarina.
Na área do Contestado, diante da crise e
insatisfação popular, ganhou força a figura
do beato José Maria. Este pregava a criação
de um mundo novo, regido pelas leis de
Deus, onde todos viveriam em paz, com
prosperidade justiça e terras para trabalhar.
José Maria conseguiu reunir milhares de
seguidores, principalmente de camponeses
sem terras.

Imagem: Edson L. Pedrassani/ GNU Free Documentation License.


• Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a
liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o
beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a
ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o
objetivo de desarticular o movimento.

Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de


espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais
que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria
camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.

O fim da Guerra 

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender um dos
chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_contestado.htm
Os grandes centros urbanos sofriam com sérias
questões sociais
• A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A
população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento
básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre
amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que
morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
• Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves
colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do
centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo
presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública,
com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_da_vacina.htm
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Revolta da Vacina
• A campanha de vacinação é obrigatória e
colocada em prática em novembro de 1904.
Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi
aplicada de forma autoritária e violenta. Em
alguns casos, os agentes sanitários invadiam as
casas e vacinavam as pessoas à força,
provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em
ser vacinado acontecia, pois grande parte das
pessoas não conhecia o que era uma vacina e
tinham medo de seus efeitos.

Revolta popular 
• As manifestações populares e conflitos
espalham-se pelas ruas da capital brasileira.
Populares destroem bondes, apedrejam prédios
públicos e espalham a desordem pela cidade. Em
16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues
Alves revoga a lei da vacinação obrigatória,
colocando nas ruas o exército, a marinha e a
polícia para acabar com os tumultos. Em poucos
dias a cidade voltava a calma e a ordem.

Imagem: A Revista da Semana, publicada em 27/11/1904/ Revolta da


http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ Vacina/ Domínio Público.
revolta_da_vacina.htm
Revolta da Chibata
A maior revolta ocorrida na Marinha
durante o início da República teve
como protagonistas os marinheiros,
quase todos negros e mulatos,
recrutados entre as camadas mais
pobres da população. Na Revolta da
Chibata, os participantes não
queriam derrubar o governo, mas
acabar com os maus tratos e a
violência dos castigos físicos a que
eram submetidos. Os integrantes
sofreram intensa repressão. E João
Cândido, líder do movimento, foi
expulso da Marinha e internado Imagem: Autor desconhecido/ Disponibilizado por Quibik/ Public Domain
como louco no Hospital dos
Alienados.
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 O tenentismo mostrava seu inconformismo


com a situação política e social do Brasil
(corrupção e eleições fraudulentas) e
desejavam afastar as oligarquias do comando
do país. Por fim, o modernismo defendia a
descrença nos valores oligárquicos e nos
valores europeus, denunciavam os
problemas sociais.

http://www.mundovestibular.com.br/articles/6501/1/A-Questao-Social-na-Republica-Velha/Paacutegina1.html
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Na década de 1920, o movimento tenentista


foi à primeira contestação aberta à República
Oligárquica. Movidos pelo ideal de salvação
nacional e pelo descontentamento dos
problemas sociais e políticos os jovens
oficiais do Exército, acreditavam que o
caminho para salvar o país era sua ascensão
ao poder. Assim, terminaram por liderar
várias rebeliões começando com a Revolta
do Forte de Copacabana em 1922, com a Imagem : Autor desconhecido/Disponibilizada por Viniciusmc/Domínio
Público.
Revolta Paulista de 1924, e com a Coluna
Prestes de 1925-27, culminando com a
Revolução de 1930. 

http://www.mundovestibular.com.br/articles/6501/1/A-Questao-Social-na-
Republica-Velha/Paacutegina1.html
Movimento operário
• Sob a liderança dos anarquistas, ocorreu a maior greve de que se tem
notícia na primeira metade do século 20 no Brasil. A paralisação, iniciada
em junho de 1917, começou no setor têxtil, propagou-se rapidamente e
atingiu a área portuária e o interior, envolvendo cerca de 50 mil
trabalhadores. As principais reivindicações eram aumento de salários,
proibição do trabalho infantil, jornada de oito horas, garantia de emprego
e direito de associação.

O governo reprimiu o movimento com todos os recursos de que dispunha,


mobilizando a polícia, tropas militares e até a Marinha de guerra, mas não
foi bem-sucedido. Teve de negociar, e algumas das principais
reivindicações foram atendidas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u12950.shtml
História, 9º Ano do Ensino Fundamental
Brasil: a República das Oligarquias

“Questão social é caso de polícia.”


• Quando havia organização daqueles que eram injustiçados,
as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os
movimentos com repressão e força militar.
• Embora pretendessem implantar um sistema político-
econômico moderno no país, os republicanos trataram os
problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia
negociação ou busca de soluções com entendimento. O
governo quase sempre usou a força das armas para colocar
fim às revoltas, greves e outras manifestações populares.

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