Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objetivos:
Minicurso:
Desenvolver técnicas de análise de
Conteúdo:
INTRODUÇÃO Língua franca;
gêneros;
Reconhecer especificidades
LinFE; contextuais e textuais de abstracts;
Gênero; Aprimorar as habilidades de escrita de
abstracts;
Abstracts;
Aprender a promover o letramento
Modelo retórico; acadêmico de pesquisadores
Tarefa iniciantes por meio de gênero
DINÂMICA INICIAL
Sujeitos;
Propósito(s) social(is);
IDENTIFICAR Gênero(s);
Propósito(s) comunicativo(s)
Situação social:
Divulgação de congresso;
Propósitos sociais:
Convidar a comunidade acadêmica da área e interessados a participar;
EXEMPLO Gêneros:
Pôster; Publicação no Facebook; E-mail-convite; Edital etc.
Edital – Sujeitos:
Autores: Comissão organizadora
Leitores: Alunos, professores e pesquisadores da área
Tipificação
“este processo de mover -se em direção a formas de enunciados
(BAZERMAN, padronizados, que reconhecidamente realizam certas ações em
2006, 2009 ) determinadas circunstancias, e de uma compreensão padronizada
de determinadas situações.” (BAZERMAN, 2009, p. 30).
Sistema de
“[...] a framework which organizes their (the people´s) work,
atividade attention, and accomplishment.” (BAZERMAN, 2004, p. 13)
(BAZERMAN,
2004) “In some situations spoken genres dominate, but as you move up
the educational ladder and into the professional world, the system
of written genres become especially important.” (idem)
Organize as atividades acadêmicas apresentadas abaixo em um
sistema coerente para publicação de artigos de pesquisa:
Compartilhamento da pesquisa
aba lh o
Ava ão do tr
liaçã is s
o do t Subm
DESAFIO 1: Re
raba
lh o Pub
licaç
ão d
al i o trab
za a lho
çã
od bal ho
ap do tra
es ã o
qu ul g aç
isa Di v
Realização da Compartilhamento
pesquisa da pesquisa
DESAFIO 1 Submissão do
trabalho
Avaliação do
trabalho
Publicação do Divulgação do
trabalho trabalho
Dinâmica inicial
2004) “A genre system captures the regular sequences of how one genre
follows on another in the typical communication flows of a group
of people.” (idem)
Realização da Compartilhamento
pesquisa da pesquisa
Lattes, Research
Space, Facebook...
DESAFIO 2
TCC, dissertação,
tese, artigo, resumo
Submissão do Avaliação do
carta de aceite, trabalho trabalho
projeto, editorial, sumário
relatório
diretrizes para autores,
formulário de submissão
Publicação do Divulgação do
ficha de avaliação, trabalho trabalho
parecer
Realização da Compartilhamento
pesquisa da pesquisa
projeto, TCC, dissertação,
relatório tese, artigo, abstract
Publicação do Divulgação do
trabalho trabalho
carta de aceite, Lattes, Research
editorial, sumário Space, Facebook...
Um gênero compreende uma classe de eventos comunicativos, e seus
membros devem compartilhar os propósitos comunicativos. Esses
propósitos são reconhecidos pelos membros mais experientes da
comunidade discursiva, e por meio disso, constitui-se a
prototipicalidade do gênero. Essa prototipicalidade configura as
estruturas do discurso, o prestígio e restringe as escolhas de
conteúdo e estilo. O propósito comunicativo tanto é um conceito
Gênero importante quanto uma forma de manter o escopo do gênero como
estreitamente concebível na ação retórica. Em adição ao propósito,
(SWALES, exemplares de gênero exibem vários padrões em termos de
1990) estrutura, estilo, conteúdo e público destinado. Se todas as
condições forem realizadas, o texto será visto como prototípico da
comunidade discursiva. O léxico do gênero é herdado e produzido
pelos membros da comunidade discursiva, e incorporados por outros
como um instrumento valioso de comunicação, mas normalmente
precisa de maiores validações. (SWALES, 1990, p.58 tradução de
Aranha, 2004).
“[...] sujeitos que partilham de um mesmo objetivo, por isso
trabalham juntos (na mesma causa), e desenvolvem gêneros
discursivos para a comunicação entre os membros, assim como
para validar seu trabalho fora da comunidade. Neste conceito, é
aceito que haja divergências, falta de união, até mesmo
preconceito entre os membros; e a comunidade está sempre
Comunidade aberta a inovações.” (VIEIRA, 2014, p. 58)
1990)
“We are more likely to achieve our disciplinary purposes if we
frame our messages in ways which appeal to appropriate
culturally and institutionally legitimated relationships (HYLAND,
2002, p. 391)
Gênero como frames: “Gêneros não são apenas formas. Gêneros
são formas de vida, modos de ser. São frames para a ação social.
São ambientes para a aprendizagem. São os lugares onde o sentido
é construído. Os gêneros moldam os pensamentos que formamos e
Metáforas as comunicações através das quais interagimos. Gêneros são os
lugares familiares para onde nos dirigimos para criar ações
sobre o gênero comunicativas inteligíveis uns com os outros e são os modelos que
(BAZERMAN, utilizamos para explorar o não-familiar. [...] Gênero é um hábito.
(BAZERMAN, 2006, p. 23)”
2006;
SWALES, Gênero como padrão (estabilidade E mudança): “somente quando
entendermos gêneros tanto como restrição e escolha, regularidade
2004) e caos, inibição e permissão é que seremos capazes de ajudar os
estudantes a usar criticamente e efetivamente o poder do gênero”.
SWALES, 2004, p.63)
Equilíbrio entre estabilidade e mudança: perito
Background/introduction/
Move 1 What do we know about the topic?
situation
Methods/materials/
Move 3 How was it done?
subjects/procedures
Discussion/conclusion/
Move 5 What do the findings mean?
implications/recommendations
Movimento 1 – Contextualização: Nesse movimento, o autor introduz o leitor
na área em que a pesquisa está inserida, no panorama atual do problema que
será discutido ou ainda uma breve explicação de ferramentas de pesquisa,
textos, autores, entre outros que serão usados pelo autor.
e/ou
Movimento 2 – Objetivos: Esse movimento tem por finalidade mostrar ao
leitor quais os objetivos do autor com a pesquisa.
e/ou
Movimento 3 – Metodologia: Aqui, o autor informa o leitor de como a
pesquisa foi realizada, metodologia, dados, linhas de pesquisa.
e/ou
Movimento 4 – Resultados: A função do movimento Resultados é indicar
alguns dos resultados encontrados na pesquisa.
e/ou
Movimento 5 – Conclusões: Nesse movimento o autor interpreta os resultados
encontrados.
abstract Such so-called ‘break groups’ have implications for theoretical explanations
of sound change.
(movimento Recomendações
5) Such evidence can also guide methods for the processing of spontaneous
speech in automatic speech recognition applications.
Descrição da pesquisa
Our general conclusion is that there is evidence of accent change within
the same individual over time.
Avaliações positivas
We conclude that there was a positive result uncovering some of these
challenges, the analysis also shows an awareness by many participants of
some of the strategies that can be used to overcome them.
ATIVIDADE DE
RECONHECIMENTO I
[Metodologia]The formants of the eleven monophthong vowels of
Standard Southern British (SSB) pronunciation of English were
measured for five male and five female BBC broadcasters whose
speech was included in the MARSEC database. The measurements
were made using linear-prediction-based formant tracks overlaid
Abstract on digital spectrograms for an average of ten instances of each
vowel for each speaker. These measurements were taken from
I connected speech, allowing comparison with previous formant
values measured from citation words. [Resultados] It was found
that the male vowels were significantly less peripheral in the
measurements from connected speech than in measurements from
citation words.
Área/subárea:Fonética
Periódico:
Abstract
III Diretrizes para autores:
[Objetivo]This study presents an experiment that uses reading times as a
measure of the processing effort demanded by ‘difficult’ poems, where difficulty
is defined as a text-driven response phenomenon associated with resistance to
reading fluency. [Contextualização] Reading times have been used before to
explore the processing of literature, but seldom with the aim of shedding light on
difficulty. There is then scope to redress this research gap, also in light of
Shklovsky’s claim that the technique of art is ‘to increase the difficulty and length
of perception’. [Metodologia] In the current experiment, a group of participants
read six poems on-screen. The poems are by Mark Strand, Ezra Pound, Wallace
Stevens, Geoffrey Hill, Susan Howe and Jeremy Prynne, and have been selected
based on critics’ remarks on their difficulty or lack thereof. An extract from a
Abstract novel by JG Ballard was also included to find out how its narrativity would
compare, in processing terms, to the more elliptical narrativity of Strand’s and
IV Pound’s poems. The time spent on each line was recorded by software E-Prime,
commonly used in psycholinguistics. [Resultados]he results indicate that three of
these texts – Ballard’s, Strand’s and Pound’s – were read at a much higher speed
than non-narrative poems by Stevens, Hill, Prynne and Howe. The proposed
explanation was that it is sufficient for readers to recognize traces of a narrative
schema to read the text fluently, even if such text is low in coherence. By
contrast, when prototypical narrative features cannot be mapped onto a text,
the processing effort as measured by reading times remarkably increases.
[Conclusão] Overall, the results refine our understanding of the relationship
between difficulty and the stylistic strategies associated with it.
Área/subárea:Fonética
Periódico:
Abstract
IV Diretrizes para autores:
ATIVIDADE DE
RECONHECIMENTO II
Juntamente com outros participantes inseridos em
áreas/subáreas a fim da sua, observam os exemplares de
abstracts trazidos e discutam quais características
genérica, discursivas e sociais são recorrentes.
- Considerar o público-alvo e suas necessidades comunicativas:
* situação-alvo;
* gêneros relevantes;
* especificidades retóricas, de registro e linguísticas de cada gênero;
• o que os alunos já sabem dessas especificidades e o que precisam
desenvolver.