O documento discute as aplicações e desafios da psicanálise no atendimento em serviços públicos de saúde no Rio de Janeiro. Aborda questões como a ausência de pagamento, o uso do divã e a gestão do tempo nos atendimentos diante das limitações estruturais desses serviços. Recomenda adaptar a teoria psicanalítica à realidade dos ambulatórios para tornar os atendimentos mais efetivos.
O documento discute as aplicações e desafios da psicanálise no atendimento em serviços públicos de saúde no Rio de Janeiro. Aborda questões como a ausência de pagamento, o uso do divã e a gestão do tempo nos atendimentos diante das limitações estruturais desses serviços. Recomenda adaptar a teoria psicanalítica à realidade dos ambulatórios para tornar os atendimentos mais efetivos.
O documento discute as aplicações e desafios da psicanálise no atendimento em serviços públicos de saúde no Rio de Janeiro. Aborda questões como a ausência de pagamento, o uso do divã e a gestão do tempo nos atendimentos diante das limitações estruturais desses serviços. Recomenda adaptar a teoria psicanalítica à realidade dos ambulatórios para tornar os atendimentos mais efetivos.
Intervenções terapêuticas. Profa. Elaine C. Schmitt Ragnini Texto Figueiredo, A. C. (1997) Vastas confusões e atendimentos imperfeitos: a clínica psicanalítica no ambulatório público. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. (pgs.97- 122). Situando o livro • Tese de doutorado da autora. • Livro publicado em 1997. • Entrevistas com profissionais Psi que trabalhavam na rede pública de saúde no RJ. • Objetivo: transmitir os fundamentos teóricos da psicanálise e acompanhar o cotidiano do trabalho clínico em ambulatórios, enfermarias e hospital-dia. Casos Questões para a psicanálise no serviço público • Dinheiro/pagamento: “é preciso indagar de pronto se a ausência do fator dinheiro retira de cena os fatores sexuais que o dinheiro envolve” (p.97). Sem alguma forma de pagamento o tratamento não anda! “É preciso criar novos critérios de avaliação do fator ausência de dinheiro na experimentação cotidiana da clínica e referí-los à teoria psicanalítica”. Divã • Resquício da hipnose; facilitador da escuta. • Inscrição no movimento pulsional – interdição da pulsão escópica. Imagens em cena devem remeter à fantasia do analisando. • Marca o momento de entrada em análise! (Lacan). • Manejar mais esse elemento na transferência. Há liberdade para inventar a partir dos acontecimentos. “No ambulatório, para o divã não há regras” (p.115) Tempo • Tempo x Produtividade • Tempo de atendimento, tempo de elaboração, tempo de dissolução da transferência. • O que há de condição para esses tempos nos atendimentos em serviços públicos? Para a próxima aula Moretto, Maria Lívia Tourinho. Na vertente clínica: a abordagem psicanalítica do sofrimento nas instituições de saúde. In: Moretto, M.L.T. (2019). Abordagem psicanalítica do sofrimento nas instituições de saúde. São Paulo: Zagogoni.
Lo Bianco, A. C., & Costa-Moura, F. (2020). Covid-19: luto, morte e a
sustentação do laço social. Psicologia: Ciência e Profissão, 40, 1-11. https://doi.org/10.1590/1982-3703003244103.
Pergunta/Presença: (entregar até sexta, 07/06, às 12h).
Das condições abordadas para um atendimento psicanalítico, qual lhe chama mais atenção no contexto das instituições e por quê? Conhece algum exemplo disso? (15 pontos).