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Estácio de Sá

Saúde Mental e
Atenção Psicossocial
ARA0384/6800833

PROFESSORA
Laís Lira
@laispsicoped
Av1 - Prova em formulário digital
Conteúdo: Capítulos 1 e 2 da disciplina

Avaliações
Valor: 7 pontos

Trabalho AV1 - Estudo de Caso Contextualizado


Tema: Capítulo 4 - Conteúdo Digital
Valor: 3 pontos
Av2 - Prova em formato digital
Conteúdo: Capítulo 3 e 5
Valor: 10 pontos

Av2 - Prova em formato digital


Conteúdo: Todo conteúdo da disciplina
Valor: 10 pontos
Estudo de Caso
Contextualizado
Trabalho AV1
3. VÍNCULO E SAÚDE MENTAL: AS REDES VIVAS QUE FAZEM A
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ACONTECER (CRÉDITO DIGITAL)

Tema 1
3.1 IMPORTÂNCIA DA DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DO CUIDADO EM
LIBERDADE

Tema 2
3.2 A RELEVÂNCIA DO VÍNCULO COMO PRINCIPAL FERRAMENTA PARA
ENFRENTAR A QUESTÃO DO SUICÍDIO

Tema 3
3.3 A RELEVÂNCIA DA APOSTA NA INTEGRALIDADE DO CUIDADO NA
CLÍNICA DE USO ABUSIVO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Vale 3 pontos
Grupos de até 5
alunos
Observação de um caso que
deverá ser apresentado com base
no conteúdo da disciplina.
ESTRUTURA
Capa - com nomes e matrículas
Título
Introdução
Base temática
Apresentação do caso
Metodologia de observação e/ou acompanhamento
Considerações do grupo
Referências (se houver)
E no Brasil?
De acordo com Cunha (1980), antes da chegada da República,
os loucos “curtiam seus delírios tranquilamente pelas ruas da
corte, e alguns mereciam até aplausos” .
Brasil Império
Através do decreto 82, de 18 de julho de
1841, D. Pedro cria o hospício Pedro II
vinculado à Santa Casa de
Misericórdia, com o objetivo de recolher
os loucos e sanear as cidades, assim
como já era o costume na Europa. Foi
assim durante os primeiros quarenta
anos, sem nenhuma intervenção.
Brasil
República
Com a proclamação da república, em
1889, e a chegada dos republicanos ao
poder, o hospício foi desvinculado da
Santa Casa de Misericórdia e passou a
ser subordinado ao poder público
(RESENDE, 2001). Nesta época, a
entrada no hospício era justificada pela
perturbação à ordem, à moral e aos
bons costumes. Foi criada a Assistência
Médico Legal dos Alienados, e a
primeira instituição pública de saúde
estabelecida pela república.
Hospital Nacional dos Alienados
Colônias
Agrícolas
Diminuição de hospícios e
construção de colônias
onde os pacientes teriam
contato com a natureza e
de cuidar da terra.

O modelo institucional das colônias foi utilizado no tratamento de diversas doenças, tanto no
contexto internacional quanto em nosso país, associado na maioria das vezes ao isolamento
dos doentes - como leprosos, tuberculosos -, no intuito de evitar a propagação da doença.
Estado Novo
O Estado se orienta pela modernização do
estilo de vida da população, e adota a
política de atender as massas populares
como fonte de legitimação e de poder,
bem como o estilo intervencionista na
economia e nas políticas sociais (SAES,
1999; PEREIRA, 2002).

A criação dos IAPs mantêm a prestação da assistência


médica dependente da contribuição dos trabalhadores,
confirmando a concepção predominante de que a saúde
individual não era da competência da área de saúde
pública, como expressa Gustavo Capanema, sanitarista
e ministro da saúde e educação por um longo período: "O
caso individual só interessa à saúde pública se puder
afetar a coletividade, se for capaz de pôr a coletividade
em perigo" (HOCHMAN, 2005). A responsabilidade da
saúde pública estava diretamente vinculada à função
estatal para evitar riscos à coletividade.
Regime
Militar
Neste período o campo da
saúde e da saúde mental
iniciam uma profunda crítica e
análise da sua política,
iniciando debates e
mobilizações que se
expressarão nos denominados
movimentos da reforma
sanitária e reforma
psiquiátrica, sob as lideranças
do CEBES, Abrasco e
trabalhadores da saúde
mental, respectivamente.
2. LOUCURA, SOCIEDADE E
REFORMA PSIQUIÁTRICA: UM
OLHAR PARA A HISTÓRIA PARA
ROMPER PARADIGMAS
1 REFORMA PSIQUIÁTRICA
AO REDOR DO MUNDO E
NO BRASIL

REFORNAMA PSIQUIÁTRICA:
Muito além de uma mudança
assistencial, uma mudança de
paradigmas.
Dificuldades no Modelo Asilar de
Philippe Pinel
O então considerado pai da psiquiatria, propõe uma nova forma
de tratamento aos loucos, libertando-os das correntes e
transferindo-os aos manicômios, destinados somente aos
doentes mentais. Várias experiências e tratamentos são
desenvolvidos e difundidos pela Europa.
Com o passar do tempo, o tratamento moral de Pinel vai se
modificando e esvazia-se das ideias originais do método.
Permanecem as ideias corretivas do comportamento e dos
hábitos dos doentes, porém como recursos de imposição da
ordem e da disciplina institucional. No século XIX, o tratamento
ao doente mental incluía medidas físicas como duchas, banhos
frios, chicotadas, máquinas giratórias e sangrias.
Movimentos Comunidade Terapêutica
Reformistas no Psicoterapia Institucional

Mundo Psiquiatria de Setor


Psiquiatria
Preventiva/Comunitária
Antipsiquiatria
Psiquiatria Democrática
Na seunda metade do século XX, inicia-se uma radical
crítica e transformação do saber, do tratamento e das
instituições psiquiátricas. Esse movimento tem início
na Itália, mas tem repercussões em todo o mundo e
muito particularmente no Brasil.
Nesse sentido é que se inicia o movimento da Luta
Antimanicomial que nasce profundamente marcado
pela ideia de defesa dos direitos humanos e de resgate
da cidadania dos que carregam transtornos mentais.
Aliado a essa luta, nasce o movimento da Reforma
Psiquiátrica que, mais do que denunciar os

Franco
manicômios como instituições de violências, propõe a
construção de uma rede de serviços e estratégias

Brasaglia territoriais e comunitárias, profundamente solidárias,


inclusivas e libertárias.
"A própria estrutura social teria que
promover a revisão de valores e práticas
institucionais excludentes. Tratava-se de
uma tentativa de colocar a doença
entre parênteses, voltando toda a
atenção ao sujeit, considerando sua
complexibilidade, através de um
trabalho interdisciplinar e psicossocial".

Franco Basaglia
Influência dos Movimentos
Reformistas no Brasil
No Brasil, tal movimento inicia-se no final da década de 70
com a mobilização dos profissionais da saúde mental e dos
familiares de pacientes com transtornos mentais. Esse
movimento se inscreve no contexto de redemocratização do
país e na mobilização político-social que ocorre na época.
Importantes acontecimentos como a intervenção e o
fechamento da Clínica Anchieta, em Santos/SP, e a revisão
legislativa proposta pelo então Deputado Paulo Delgado por
meio do projeto de lei nº 3.657, ambos ocorridos em 1989,
impulsionam a Reforma Psiquiátrica Brasileira.
Reforma Psiquiátrica no
Brasil
Em 1990, o Brasil torna-se signatário da Declaração de
Caracas a qual propõe a reestruturação da assistência
psiquiátrica, e, em 2001, é aprovada a Lei Federal 10.216 que
dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo
assistencial em saúde mental.
Dessa lei origina-se a Política de Saúde Mental a qual,
basicamente, visa garantir o cuidado ao paciente com
transtorno mental em serviços substitutivos aos hospitais
psiquiátricos, superando assim a lógica das internações de
longa permanência que tratam o paciente o isoalndo do
convívio com a família e com a sociedade como um todo.
Relação entre a Reforma
Psiquiátrica e a Reforma
Sanitária no Brasil
Na conjuntura demarcada pelo período da
Reforma Sanitária e Psiquiátrica, pode-se
observar que os indivíduos que se
encontravam excluídos do processo de
produção e reprodução social, sem garantia
de proteção social, foram às ruas lutar por
uma Política Pública que assegurassem seus
direitos e, por conseguinte, tornaram-se
protagonistas de suas conquistas e
transformaram-se em sujeitos de direitos.
Fixação da Aprendizagem

Qual a
importância da
Quais as grandes Reforma Sanitária
Por que
influências dos Brasileira para a
reformar o
movimentos Reforma
modelo
reformistas ao Psiquiátrica
proposto por
redor do mundo Brasileira e vice e
Philippe Pinel?
no Brasil? versa?
Eu prefiro a inocência de sempre
acreditar nas pessoas, do que a
"segurança" de sempre desconfiar.
Boa noite!

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