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Estácio de Sá

Saúde Mental e
Atenção Psicossocial
ARA0384/6800833

PROFESSORA
Laís Lira
@laispsicoped
Orientações iniciais
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Av1 - Prova em formulário digital
Conteúdo: Capítulos 1 e 2 da disciplina

Avaliações
Valor: 7 pontos

Trabalho AV1 - Estudo de Caso Contextualizado


Tema: Capítulo 4 - Conteúdo Digital
Valor: 3 pontos
Av2 - Prova em formato digital
Conteúdo: Capítulo 3 e 5
Valor: 10 pontos

Av2 - Prova em formato digital


Conteúdo: Todo conteúdo da disciplina
Valor: 10 pontos
Estudo de Caso
Contextualizado
Trabalho AV1
4. VÍNCULO E SAÚDE MENTAL: AS REDES VIVAS QUE FAZEM A
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ACONTECER (CRÉDITO DIGITAL)

Grupo 1
4.1 IMPORTÂNCIA DA DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DO CUIDADO EM
LIBERDADE

Grupo 2
4.2 A RELEVÂNCIA DO VÍNCULO COMO PRINCIPAL FERRAMENTA PARA
ENFRENTAR A QUESTÃO DO SUICÍDIO

Grupo 3
4.3 A RELEVÂNCIA DA APOSTA NA INTEGRALIDADE DO CUIDADO NA
CLÍNICA DE USO ABUSIVO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Vale 3 pontos
Grupos de até 5
alunos
Observação de um caso que
deverá ser apresentado com base
no conteúdo da disciplina.
ESTRUTURA
Capa - com nomes e matrículas
Título
Introdução
Base temática
Apresentação do caso
Metodologia de observação e/ou acompanhamento
Considerações do grupo
Referências (se houver)
Defina "loucura".
O que é normal?
Como pessoas com
transtornos mentais e/ou
sofrimento psíquico devem
ser cuidadas?
1 Loucura, sociedade e
reforma psiquiátrica

Representações da loucura.

Promoção da saúde enquanto


direito igualitário com respeito
às diferenças e à dignidade
humana.
1.1 História da Loucura
Loucura na Idade Antiga
Na Antiguidade grega, a loucura tinha um caráter
mitológico que se misturava à normalidade. Num
tempo em que a noção de passado era vaga, a escrita
inexistia e os deuses decidiam tudo, o “louco” era uma
espécie de ponte com o oculto.
Na Grécia Antiga, os loucos eram valorizados pela
sociedade, considerados como escolhidos pelo divino,
os gregos antigos acreditavam que as crises de
agitação estavam relacionadas às forças
sobrenaturais. Em Esparta, era comum lançar crianças
com deficiências físicas ou mentais em em precipícios
com mais de dois mil metros de altitude.
A complexidade do pensamento medieval

Loucura
em relação à loucura a colocava
relacionada a duas esferas. Nas

na Idade
demoníacas, o louco encarnaria o caos, a
desordem, a oposição ao equilíbrio da vida
adulta. No polo oposto a esta natureza

Média
das trevas, o insano poderia ser
considerado o símbolo da pureza original,
da humildade, da ingenuidade, o
conhecedor de saberes inatingíveis e
incompreensíveis aos homens comuns.
Loucura na
Idade Moderna
O Hospital Geral

Seu objetivo era acolher os pobres,


considerados como preguiçosos, que não
trabalhavam, uma vez que a ociosidade
era amplamente condenada pela Igreja
Católica e o trabalho, como uma ação
moralmente correta. Assim, os que não
trabalhavam eram encaminhados
compulsoriamente para o Hospital Geral.
Loucura na
Idade
Contemporânea
O hospital passou a ser um espaço médico e a
disciplina hospitalar imposta tinha a função de
"assegurar o esquadrinhamento, a vigilância, a
disciplinarização do mundo confuso do doente
e da doença, como também transformar as
condições do meio em que os doentes são
colocados." (FOUCAULT, 1997, p.108)
Revolução Francesa e

Philippe Pinel

Propõe uma transformação no


ambiente hospitalar ao desacorrentar
os alienados e inscrevendo a alienação
na nosografia médica. Entretanto, os
ideários de "liberdade, igualdade e
fraternidade" da Revolução Francesa
não ecoaram nesse cenário, onde a
loucura foi reaprisionada e a exclusão
social legitimada pelo cientificismo.
Modo Asilar de Cuidados
e Treinamentos
O modo asilar, dá ênfase à determinação
orgânica do problema e na medicação como
meio básico no tratamento do indivíduo.
É iniciado com a concepção de ambiente para
tratamento e cura da doença mental, uma vez
que tal cura só seria possível de o indivíduo
estivesse fora do convívio social.
E no Brasil?
De acordo com Cunha (1980), antes da chegada da República,
os loucos “curtiam seus delírios tranquilamente pelas ruas da
corte, e alguns mereciam até aplausos” .
Brasil Império
Através do decreto 82, de 18 de julho de
1841, D. Pedro cria o hospício Pedro II
vinculado à Santa Casa de
Misericórdia, com o objetivo de recolher
os loucos e sanear as cidades, assim
como já era o costume na Europa. Foi
assim durante os primeiros quarenta
anos, sem nenhuma intervenção.
Brasil
República
Com a proclamação da república, em
1889, e a chegada dos republicanos ao
poder, o hospício foi desvinculado da
Santa Casa de Misericórdia e passou a
ser subordinado ao poder público
(RESENDE, 2001). Nesta época, a
entrada no hospício era justificada pela
perturbação à ordem, à moral e aos
bons costumes. Foi criada a Assistência
Médico Legal dos Alienados, e a
primeira instituição pública de saúde
estabelecida pela república.
Hospital Nacional dos Alienados
Colônias
Agrícolas
Diminuição de hospícios e
construção de colônias
onde os pacientes teriam
contato com a natureza e
de cuidar da terra.

O modelo institucional das colônias foi utilizado no tratamento de diversas doenças, tanto no
contexto internacional quanto em nosso país, associado na maioria das vezes ao isolamento
dos doentes - como leprosos, tuberculosos -, no intuito de evitar a propagação da doença.
Estado Novo
O Estado se orienta pela modernização do
estilo de vida da população, e adota a
política de atender as massas populares
como fonte de legitimação e de poder,
bem como o estilo intervencionista na
economia e nas políticas sociais (SAES,
1999; PEREIRA, 2002).

A criação dos IAPs mantêm a prestação da assistência


médica dependente da contribuição dos trabalhadores,
confirmando a concepção predominante de que a saúde
individual não era da competência da área de saúde
pública, como expressa Gustavo Capanema, sanitarista
e ministro da saúde e educação por um longo período: "O
caso individual só interessa à saúde pública se puder
afetar a coletividade, se for capaz de pôr a coletividade
em perigo" (HOCHMAN, 2005). A responsabilidade da
saúde pública estava diretamente vinculada à função
estatal para evitar riscos à coletividade.
Regime
Militar
Neste período o campo da
saúde e da saúde mental
iniciam uma profunda crítica e
análise da sua política,
iniciando debates e
mobilizações que se
expressarão nos denominados
movimentos da reforma
sanitária e reforma
psiquiátrica, sob as lideranças
do CEBES, Abrasco e
trabalhadores da saúde
mental, respectivamente.
Fixação da Aprendizagem

Quais as
Quais
principais Qual a tratamentos
diferenças entre importância de eram realizados
a concepção de Philippe Pinel nas Colônias
loucura na Idade para a Agrícolas no
Antiga e na Idade Psiquiatria? Brasil?
Média?
Eu prefiro a inocência de sempre
acreditar nas pessoas, do que a
"segurança" de sempre desconfiar.
Boa noite!

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