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CEMITÉRIO

Uma palavra do grego bizantino que pode ser traduzida


como “dormitório” chegou ao latim tardio como “coemeterĭu-”
que logo derivou em nosso idioma como cemitério.
O conceito é usado para nomear o espaço usado para o
enterro de cadáveres.
Também chamado campo-santo, necrópole ou panteão, um
cemitério é um lugar onde descansam os restos mortais das
pessoas. Além de serem enterrados, corpos em sarcófagos ou
caixões podem ser introduzidos em criptas, mausoléus ou
nichos.
As características dos cemitérios foram variando ao longo da
história.
Inicialmente, as pessoas enterravam seus parentes mortos em
suas próprias casas. Dados os problemas de saúde causados por
essa situação, os enterros começaram a ser realizados em
terrenos próximos.
Mais tarde, os cemitérios mudaram-se para os arredores das
cidades.
Atualmente, os cemitérios estão normalmente abertos a todos
os membros de uma comunidade. Os enterros, no entanto, são
individuais: ou seja, cada cadáver tem seu próprio túmulo e é
enterrado em um local específico.
Algumas famílias, no entanto, têm criptas para todos os seus
membros.
Além de geralmente estarem ligados a seres humanos, em alguns
países existem cemitérios de animais de estimação.
Lá as pessoas podem levar os restos mortais de seus cães, gatos, etc.
Os tipos de cemitério

Atualmente existem três tipos de cemitérios no Brasil.

Cemitério horizontal

É o tipo mais comum e mais antigo de cemitério que existe. Nele os


corpos são sepultados de forma subterrânea e possuem uma área
aberta com túmulos e jazigos, geralmente de mármore. Nos mais
antigos é comum encontrar grandes construções, estátuas e
mausoléus. São locais de grande valor histórico e turístico. No Brasil, os
principais cemitérios horizontais são: o Cemitério da Consolação, em
São Paulo; Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador; e o Cemitério do
Itacorubi São Francisco de Assis, em Santa Catarina.
Cemitério vertical

Os cemitérios verticais surgiram para solucionar a falta de


espaço para sepultamentos, principalmente nas grandes
cidades.
O maior cemitério vertical do mundo é o Memorial Necrópole
Ecumênica, localizado na cidade de Santos, no Estado de São
Paulo.
Cemitério jardim ou parque

Os cemitérios jardim ou parque possuem uma ampla área verde,


contendo trilhas, bosques e demais atrativos naturais.
Proporcionam aos visitantes um ambiente tranquilo e sereno.
Assim, além de fazer a homenagem ao seu ente querido, o
visitante pode passear pelo local e aproveitar a paisagem natural.
São características desse tipo de cemitério os jazigos
subterrâneos, cobertos por um amplo gramado, e o túmulo
normalmente é identificado por uma placa na cor branca, que
pode variar de acordo com as regras de cada cemitério.
No Brasil, os cemitérios jardim mais conhecidos são: o Cemitério
do Morumbi, em São Paulo; o Cemitério Jardim da Saudade, em
Salvador; e o Cemitério Flamboyant, em Campinas. O cemitério
parque considerado mais antigo do País é o Cemitério Jardim da
Saudade Sulacap, no Rio de Janeiro.
VELÓRIO
O evento do velório é um momento difícil vivenciado por muitas
famílias. Nesse sentido, conhecer mais sobre ele e da sua
importância simbólica é fundamental para lidar melhor com a
perda.

O processo da perda de alguém que amamos e a dor do luto,


infelizmente, são situações a serem vivenciadas por todos nós, em
algum momento das nossas vidas, já que lidar com a morte de
alguém que amamos é algo inevitável na vida de qualquer pessoa.
Mas, além das dificuldades emocionais enfrentadas nesse processo
tão complicado, também temos que resolver todas as burocracias e
ritos realizados após a morte, dentre eles o velório.
Nesse sentido, estar informado acerca dos processos e decisões que
acompanham esse evento facilita o seu desdobramento durante
uma fase tão difícil. 
Já que, a preparação do velório envolve desde a escolha do lugar
para o sepultamento, como a definição das flores e a busca por
determinados documentos, como certidão de óbito.

O que é o velório?

O velório é um evento realizado por familiares ou amigos, após a


perda de um ente querido, onde velam o corpo, realizam orações e
homenagens ao falecido. 
Ele pode ser sucedido de uma cremação ou de um sepultamento.
Trata-se, então, de um ritual de despedida que integra os
momentos do processo de luto em determinadas culturas.
Historiadores referem que o velório data da época da Idade Média,
onde as pessoas viviam o momento da partida expressando os
sentimentos e momentos vividos com aquela pessoa. 
Já os hebreus aguardavam o tempo de um dia para sepultarem os
seus mortos, pois acreditavam que o espírito ou a alma
demandavam desse tempo para sair do corpo. 

Qual a diferença entre velório e funeral?

Ambos os eventos são momentos de muita dor e sofrimento para os


familiares e amigos, mas possuem algumas diferenças sutis entre os
termos. 
Enquanto o velório é o momento em que o corpo é velado e são
prestadas homenagens, orações e condolências aos familiares, o
funeral é a junção de todos os outros momentos do ritual fúnebre. 

Dessa forma, o funeral abarca desde o velório e suas etapas ao


momento de sepultamento ou cremação, dependendo da escolha de
cada família. 
Nesse sentido, os funerais podem variar de cultura para cultura ou
família para família, existindo aqueles que pulam o velório e vão
direto para o sepultamento e aqueles que oferecem comes e bebes
para os convidados que participaram da cerimônia de funeral. 

Qual a importância da organização de um funeral?

Em nossa cultura, não costumamos planejar ou pensar no processo


de morte e no funeral antes que o fato ocorra. 
Isso se deve, muitas vezes, por um sentimento de temor ou negação
do fim da vida. 
Nesse sentido, muitos precisam tomar decisões difíceis e
burocráticas em meio à dor e ao sofrimento, o que leva a uma
angústia ainda maior.
No entanto, mesmo diante de todas as dificuldades, o processo de
organização é imprescindível para que todas as etapas envolvidas
aconteçam no período correto e em conformidade com lei, de forma
a evitar dores de cabeça e problemas burocráticos aos familiares
durante ou após o sepultamento. 
Nesse sentido, uma documentação errada, como o 
atestado de óbito, por exemplo, pode atrasar a liberação do corpo e
aumentar a angústia e o sofrimento da família. 

Esses erros e atrasos podem causar, ainda, muitos transtornos em


relação a questões burocráticas que deverão ser resolvidas
futuramente, como um inventário ou a execução de um seguro de
vida.

Além das questões documentais, o momento do funeral é marcado


pela realização de algumas vontades daquele que partiu. 
E essas vontades podem ser desde da cremação, a 
doação de órgãos ou certos rituais atípicos para determinada
cultura, mas que devemos buscar respeitar e cumprir, como uma
forma de homenagear aquele que se foi. 
Como organizar um funeral?

Respeite o desejo do falecido

Antes de dar início aos procedimentos e entender como organizar


um velório, devemos saber o que será feito com o corpo do
falecido. 
Dessa forma, cabe ao organizador verificar a existência de
alguma recomendação ou desejo registrado ou manifestado pela
falecido ainda em vida. 

Já que, algumas pessoas avisam antecipadamente a família sobre a


preferência de serem cremados  e terem as suas cinzas lançadas em
algum lugar especial, por exemplo, ou serem sepultados.
Defina entre sepultamento ou cremação

Em muitos casos a opção por sepultamento ou cremação fica a


cargo da própria família, o que pode ser um momento difícil ou
confuso, por não entenderem os atributos de cada um.

A cremação envolve queima e redução a cinzas por meio da


incineração do corpo após o falecimento.
Esse tipo de ritual varia de cultura para cultura, sendo que os
ortodoxos judeus, islâmicos e algumas religiões cristãs
fundamentalistas não realizam essa prática. 

O procedimento pode, ainda, ser testemunhado pela família,


quando o corpo é colocado na câmara e após isso as cinzas são
depositadas em urna e entregue aos familiares.
Já o sepultamento, consiste no processo de enterrar o falecido no
que se denomina jazigo, popularmente conhecido como túmulo,
que fica no cemitério público ou particular, escolhido pela família. 
Envolve, ainda, a contratação da cobertura de aquisição de jazigo,
acompanhada de alguns custos.

Confirme o local do velório

Após a decisão por cremação ou sepultamento, cabe decidir pelo


local do velório que geralmente é próximo a onde ocorrerá o
desfecho decidido pela família. 
Nesses momentos, é importante escolher um local de fácil acesso
aos familiares e amigos, para que possam não apenas participar da
cerimônia, mas voltar ao local futuramente em lembrança da
pessoa. 
Em alguns cemitérios e crematórios existem salas separadas
especificamente para a realização do velório, como uma capela ou
um espaço amplo, o que facilita o processo de traslado do corpo.
Separe a documentação

No âmbito legal, existem determinados documentos necessários


para que um funeral e o velório possam acontecer. O seu
preenchimento, apresentação e entrega devem obedecer
determinados prazos e regras, que serão esclarecidos adiante.

Obtenha o atestado de óbito


Assim que a morte de uma pessoa é declarada e confirmada, o
médico que atesta esse falecimento deve emitir um Atestado de
Óbito, também chamado de Declaração de Óbito.
Apenas com essa declaração será possível sepultar ou cremar o
corpo.
Desta maneira, o artigo de número 77 da Lei de Registros Públicos
define que nenhum sepultamento poderá ser feito sem o atestado. 
Ele deverá ser emitido pelo oficial de registro no local do
falecimento, como um médico, se houver um no local, ou por duas
pessoas qualificadas que tiverem presenciado e atestado a morte.
Faça o laudo pericial

Nos casos em que a morte for decorrente de processos violentos


ou acidentes, o corpo será encaminhado para o Instituto Médico
Legal para a realização da perícia. 
Esse procedimento, geralmente, é realizado pelo médico perito
que irá emitir o laudo pericial. Trata-se de um procedimento muito
importante para evitar problemas futuros que possam levar a
exumação do corpo.
O laudo é um documento que contém o parecer do médico sobre
a causa provável da morte e também outras informações que
possam ser relevantes para uma possível investigação criminal. 
Somente com a emissão desse documento que a família poderá
dar continuidade ao processo de sepultamento ou cremação.
Preencha a guia de sepultamento

O guia de sepultamento é um documento fundamental, entregue ao


cemitério ou crematório pela família. Ele contém informações sobre
o falecido, e outras informações como a opção da família pelo
sepultamento ou pela cremação. 
Trata-se do último passo, de toda a burocracia envolvida, para que o
falecido possa ser sepultado seguindo os devidos procedimentos
legais.
Esse documento pode ser solicitado pela própria família no Cartório
de Registros Civil .
Comunique os amigos e os familiares
Prepare uma homenagem
ATIVIDADES

1 - Qual o conceito, o que é um cemitério?

2 – Quais os tipos de cemitério e qual deles é o mais comum?

3 – Porque surgiu o cemitério vertical?

4 – O que é um velório?

5 - Qual diferença de velório e funeral?

6 – Porque é importante organizar um funeral?

7 – Como organizar um funeral?

8 – Qual o último documento para que o sepultamento seja realizado?

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