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SENAI – Serviço Nacional da Aprendizagem

Industrial

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Unidade Curricular: Metodologia de Projetos

Eduarda Veronese
eduarda.veronese@edu.sc.senai.br
AGENTES FÍSICOS

Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, umidade,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
AGENTES FÍSICOS

Ruído

Muito comum na maioria das empresas, o ruído é a mistura de sons ou tons, cujas freqüências
diferem entre si por um valor inferior ao poder de discriminação de freqüência do ouvido, ou seja,
é qualquer sensação sonora considerada indesejável. Nos ambientes de trabalho ele é medido com
aparelhos, podendo ser um decibelímetro ou um dosímetro.
AGENTES FÍSICOS

Ruído
O Limite de Tolerância significa o valor que não podemos deixar o risco atingir, ou seja, acima desse
valor limite (LT) a condição torna-se insalubre. Já o nível de ação significa em que momento devemos
iniciar as medidas de segurança

NR-15
LT PARA RUÍDO: 85 dB
NÍVEL DE AÇÃO: 80 dB
NR-09
ANATOMIA DO APARELHO AUDITIVO

ESTRIBO

BIGORNA

MARTELO
COMO CONSEGUIMOS OUVIR?
1º O canal auditivo serve como proteção e como amplificador de
pressão.
COMO CONSEGUIMOS OUVIR?
2º As ondas sonoras entram no canal auditivo e param no tímpano.
COMO CONSEGUIMOS OUVIR?
3º Quando as ondas se chocam com a
membrana timpânica, a pressão e a
descompressão alternadas do ar adjacente
à membrana provocam o deslocamento
do tímpano para trás e para frente.
COMO CONSEGUIMOS OUVIR?
4º A compressão e descompressão vibra o tímpano com a mesma frequência da
onda. Dessa forma, o tímpano transforma as vibrações sonoras em vibrações
mecânicas que são comunicadas aos ossículos

(martelo, bigorna e estribo).


O centro da membrana
timpânica conecta-se com
o cabo do martelo. Este,
por sua vez, conecta-se
com a bigorna, e a
bigorna com o estribo.
Essas estruturas,
encontram-se suspensas
COMO CONSEGUIMOS OUVIR?
5º A movimentação do cabo do martelo determina também, no estribo,
um movimento de vaivém, de encontro à janela oval da cóclea,
transmitindo assim o som para o líquido coclear. Dessa forma, a
energia mecânica é convertida em energia hidráulica.
COMO CONSEGUIMOS OUVIR?
6º A vibração da membrana faz com que as células ciliares se agitem para frente e para trás; isso

flexiona os cílios nos pontos de contato com a membrana tectórica (tectorial).

A flexão dos cílios excita as células sensoriais e gera impulsos nas pequenas terminações nervosas

filamentares da cóclea que enlaçam essas células. Esses impulsos são então transmitidos através do

nervo coclear até os centros auditivos do tronco encefálico e córtex cerebral.

Dessa forma, a energia hidráulica é convertida em energia elétrica.


COMO CONSEGUIMOS OUVIR?
DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Todo mundo perde o pequeno cílio da célula da cóclea, com o passar do


tempo, o que vem tornar a audição, mais frágil, fenômeno esse
conhecido como presbiacúsia.

Presbiacúsia - É uma perda auditiva associada ao


processo de envelhecimento, que se traduz numa
perda de audição progressiva associada a
dificuldades de percepção das palavras.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA

EXISTEM OUTRAS MANEIRAS


DE PERDER A AUDIÇÃO, MAS
COMO IREMOS FALAR SOBRE O
RUÍDO, COMO PERDEMOS
ATRAVÉS DA PAIR?
DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) é a perda provocada pela exposição por
tempo prolongado ao ruído. Configura-se como uma perda auditiva do tipo
neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de
exposição ao ruído (CID 10 – H 83.3).

Perda auditiva neurossensorial resulta de danos causados por células nervosas em


forma de cílios, localizadas na cóclea do ouvido interno.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
A maior característica da PAIR é a degeneração das células ciliadas do órgão de Corti.
AGENTES OTOTÓXICOS
Muitas substâncias podem provocar perdas auditivas e saber isso é muito importante no
reconhecimento de riscos químicos. Na edição de  2019, a ACGIH adicionou esta notação no
livreto. São aquelas substâncias que podem causar perdas auditivas. A notação OTO designa
aquelas substâncias que têm propriedade de causar perda auditiva.

EXEMPLOS:
• Dissulfeto de carbono
• Tolueno Perda neurossensorial

• Estireno 
• Tricloroetileno
AGENTES FÍSICOS

Calor:

O calor é um tipo de energia que pode ser transmitida entre dois ou mais pontos caso haja
diferença de temperatura entre eles. Pode o trabalhador estar exposto ao calor em ambientes
externos com incidência de carga solar, ou ambientes internos e externos sem incidência de
carga solar.

Sua medição relaciona a temperatura de trabalho com o grau de esforço físico realizado pelo
trabalhador no momento do trabalho.

O limite de tolerância pode ser encontrado na NR-15.


AGENTES FÍSICOS

Calor:

OBSERVAÇÃO: A NR-15, Anexo I, que fala sobre calor cita:


AGENTES FÍSICOS

Frio:

Para o frio, a NR-15 não estabelece Limite de Tolerância para o agente de risco frio, neste caso,
somente as atividades mencionadas no Anexo 09 da NR, fazem jus ao adicional de
insalubridade.
AGENTES FÍSICOS

Frio:

A Norma Regulamentadora nº 15 não define limites de tolerância para o frio em seus anexos,
mas determina a avaliação qualitativa na caracterização de insalubridade.

O anexo caracteriza a insalubridade, mas traz poucos requisitos a respeito do enquadramento


desse adicional, não apresenta qualquer patamar que estabeleça o que é frio, deixando ao livre
arbítrio do profissional a caracterização ou não da insalubridade.

POPULAR AVALIAÇÃO QUALITATIVA


AGENTES FÍSICOS

Frio:
Diz o artigo 253 da CLT: “Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas
e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período
de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.”
AGENTES FÍSICOS

Vibração:

A vibração, geralmente, é de corpo inteiro ou apenas nas mãos e braços, e as pessoas mais
atingidas são as que trabalham com maquinário pesado, causador de grandes tremulações. Quando
os colaboradores se expõem às vibrações por curto período, pode haver o surgimento de dores
abdominais, musculares, náuseas e, em alguns casos, aumento dos batimentos cardíacos, por conta
do estresse. 

Limites de Tolerância estão contidos na NR-15.


 
Existe um LT para corpo inteiro e
existe um LT para mãos e braços
AGENTES FÍSICOS
Umidade:

Risco relacionado a atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com


umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores. Não há limite de
tolerância definido, ou seja, depende da avaliação do higienista para determinar se há
insalubridade ou não.
AGENTES FÍSICOS

Pressões Anormais:
São altas pressões (condições hiperbáricas) que ocorre em atividades ou operações sob ar
comprimido ou em trabalhos submersos.

Radiações:
Dependem do comprimento da onda (física).
AGENTES FÍSICOS

EXEMPLO DE ATIVIDADE COM


PRESSÕESA NORMAIS

Tubulão ao ar comprimido
AGENTES QUÍMICOS

Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no


organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores,
ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão.
RELEMBRANDO...
Poeiras: São formadas quando um material sólido é Névoas: São originadas quando líquidos são
quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a atomizados, pulverizados ou remexidos.
partícula, mais tempo ficará suspensa no ar, permitindo
Exemplos: pinturas em spray.
que seja inalada. Exemplos: sílica, amianto, cereais,
chumbo, madeira, minérios.
Gases : São substâncias que não são líquidas ou sólidas,
nas condições normais de temperatura e pressão.
Exemplos: oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio.
Fumos: São pequenas partículas formadas quando um
metal ou plástico é aquecido e evaporado, o mesmo
permanece em suspensão durante muitas horas. Vapores: São formados através da evaporação de
Exemplos: solda, fusão de metais. líquidos ou sólidos e permanecem em suspensão na fase
gasosa. Exemplos: gasolina, solventes de tintas.
AGENTES QUÍMICOS

Como método de avaliação a exposição ao agente em que o mesmo não cause efeitos adversos à saúde do
trabalhador, estabeleceu-se os Limites de Tolerância. A entidade internacional American Conference of
Governmental Industrial Hygienists – ACGIH criou os limites de exposição ocupacional de cada agente
químico e os denominou como TLV®. “No Brasil os valores são estabelecidos em NBR (Norma Brasileira),
NR (Norma Regulamentadora) e NHO (Norma de Higiene Ocupacional).”

RESUMIDAMENTE...

O Limite de Tolerância significa o valor que não podemos deixar o risco atingir, ou seja, acima desse valor
limite (LT) a condição torna-se insalubre. O nível de ação para agentes químicos é metade do LT.

N.A. = LT x 50%
RESPIRADORES

De modo geral a escolha do tipo ideal de respirador a ser selecionado


depende de duas principais variantes:

O que ele deve lhe proteger e;

O quanto ele protege;


RESPIRADORES
Claro que ainda se leva em conta na seleção do respirador:
 
• Natureza do risco, incluindo as • Concentração no meio ambiente;
propriedades físicas; • Tipo de atividade ou ensaio a ser
• Deficiência de oxigênio; executado;
• Efeitos fisiológicos sobre o organismo; • Características e limitações de cada tipo
• Concentração do material de risco ou de respirador;
nível de radioatividade; • Ventilação do local...
• Limites de exposição estabelecidos para os
materiais químicos;
TIPOS DE RESPIRADORES
Antes de definirmos qual respirador escolher, vamos conhecê-los...

De acordo com a NBR 12543/99 existem dois principais tipos de respiradores:

ATMOSFER
A)  RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR A IPVS

São aqueles que recebem o ar de uma fonte externa ao ambiente de trabalho.

Exemplos: respiradores de ar natural, respiradores de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar

para fuga, respiradores de linha de ar comprimido, etc.


RESPIRADORES TIPO ADUÇÃO DE AR
O QUE É ATMOSFERA IPVS?
IPVS – Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde.

Segundo NR 33, é qualquer atmosfera que apresente risco imediato à


vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.
O QUE É ATMOSFERA IPVS?
Para a FUNDACENTRO, a Atmosfera será IPVS quando ocorre uma das seguintes situações:

•A concentração do contaminante é maior que a concentração de atmosfera IPVS, ou suspeita-se que esteja

acima do limite de exposição IPVS;

•É um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (20,9% em volume), a menos que a

causa da redução do teor de oxigênio seja conhecida e controlada;

•O teor de oxigênio é menor que 12,5%, ao nível do mar;

•A pressão atmosférica do local é menor que 450 mmHg (equivalente a 4.240 m de altitude) ou qualquer

combinação de redução na porcentagem de oxigênio ou redução na pressão que leve a uma pressão parcial

de oxigênio menor que 95 mmHg.  


TIPOS DE RESPIRADORES
De acordo com a NBR 12543/99 existem dois principais tipos de respiradores:

B)  PURIFICADOR DE AR

São aqueles que filtram o ar do ambiente com a ajuda de filtros específicos, removendo

gases, vapores, aerossóis ou a combinação destes. Os filtros podem ser mecânicos,

químicos ou uma combinação dos dois.


RESPIRADORES TIPO PURIFICADOR DE AR
TIPOS DE RESPIRADORES

O GRUPO QUE NOS INTERESSA NO MOMENTO É O DOS PURIFICADORES DE


AR!

Nesse grupo encontramos:

PEÇA SEMI-FACIAL

PEÇA FACIAL INTEIRA


TIPOS DE RESPIRADORES
PEÇAS SEMI-FACIAL

Podemos definir peça semi-facial aquela que realiza a cobertura


da boca e o nariz do usuário, apoiando-se sob o queixo.

Se a mesma for filtrante (PFF) a peça é constituída parcial ou


totalmente de material filtrante.

Assim como na máscara descartável o filtro é parte inseparável


da peça facial. Essa pode ser da classe PFF1, PFF2 ou PFF3.

Exemplo de peça semi-facial


TIPOS DE RESPIRADORES
PEÇA SEMI-FACIAL

• peça semi-facial filtrante PFF1 é utilizada para proteção das


vias respiratórias contra poeiras e névoas;

• PFF2 para proteção das vias respiratórias contra poeiras,


névoas e fumos; e

• PFF3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e


radionuclídeos (partículas com radiação);
TIPOS DE RESPIRADORES
PEÇA SEMI-FACIAL
LEMBRAM DOS DIAMÊTROS DAS PARTÍCULAS?
PFF1 – Geralmente indicada para proteção contra partículas não
tóxicas tais como as minerais, pó de madeira, etc.

PFF2 – Geralmente indicada para proteção contra partículas tóxicas


químicas finas.

PFF3 – Geralmente indicada para proteção contra partículas tóxicas

químicas finíssimas.
TIPOS DE RESPIRADORES
PEÇA FACIAL INTEIRA

É aquele equipamento que protege não só as vias respiratórias, como o


rosto inteiro do usuário. Isso se dá porque o equipamento é uma peça
inteira: filtro (respirador) purificador de ar, óculos de proteção, etc.

É geralmente utilizado nos casos de risco onde há a existência de


vapores e gases extremamente tóxicos para o nosso corpo. Além disso,
também se faz importante nas situações em que os contaminantes não
Exemplo de peça facial inteira
possam entrar em contato com as mucosas do rosto do trabalhador.
FILTROS

Os filtros são “equipamentos, materiais” acoplados às máscaras de modo a


filtrar de modo diferente o agente químico que se estará exposto na ocasião.

De nada adianta utilizar um filtro mecânico se o nosso agente estiver na


forma de gás e não for particulado!

Mais um vez percebemos que é muito importante conhecer a classificação do


nosso agente de risco.
FILTRO MECÂNICO
São filtros destinados à retenção física de partículas de
aerodispersóides em suspensão no ar, de uso rosqueados ou
encaixados diretamente nas peças faciais, sejam elas semi-
faciais ou faciais inteiras.

Classificam-se, segundo sua penetração inicial máxima, em


P1, P2 ou P3. As letras S ou SL agregam-se de acordo com
sua capacidade de proteção contra partículas sólidas ou
sólidas e líquidas, respectivamente.
FILTRO MECÂNICO
QUANDO NÃO USAR!!

• Quando a concentração do oxigênio no ar estiver inferior a 18% vol.;

• Quando a concentração das partículas aerodispersóides não superar aquela para o qual o filtro
foi indicado;

• Havendo presença de gases ou vapores tóxicos.

Substitui-se um filtro mecânico quando apresentar elevado grau de retenção, que origine resistência elevada
à respiração do usuário, ou quando a inspeção visual denuncie filtro sujo ou acidentalmente danificado.
FILTRO QUÍMICO
A retenção de gases ou vapores contidos no ar, num filtro
químico, exige que este seja produzido com um meio de
retenção apropriado. O carvão é o meio de remoção dos
gases e vapores que se utiliza na fabricação dos filtros
químicos.

Nesse tipo de filtro acontece a chamada ADSORÇÃO do


agente na camada filtrante.

VOCÊ SABE O QUE É ADSORÇÃO?


FILTRO QUÍMICO Válvula de
inspiração e
exalação de ar

O momento em que o usuário deve substituir seu filtro


químico é aquele em que ele passa a perceber o odor do
contaminante. Na grande maioria dos casos, o Limite de
Percepção pelo Olfato de um gás está abaixo mesmo do
seu Limite de Tolerância.
FILTROS COMBINADOS

Os filtros combinados são construídos como os


químicos e mecânicos. Possuem no ingresso do ar o
filtro mecânico e após este, o filtro químico. Sua
identificação se dá pela inclusão de uma tarja branca
no rótulo, o que indica ser filtro combinado.

Ele pode agregar um filtro mecânico das classes P2 e


P3 e também são rosqueados ou encaixados
diretamente nas peças faciais, semifaciais ou inteiras.
AGENTES BIOLÓGICOS

Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,


entre outros.
AGENTES BIOLÓGICOS

40% de insalubridade
Leia
• https://chcadvocacia.adv.br/blog/profissionais-da-saude-podem-ter-d
ireito-a-aumento-do-adicional-de-insalubridade-em-razao-da-pandem
ia-de-covid-19/
AGENTES BIOLÓGICOS
20% de insalubridade
AGENTES ERGONÔMICOS

Caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas do trabalhador.

Estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional),
em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão: trabalho físico pesado; posturas
incorretas; posições incômodas; repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em
turnos e trabalho noturno; jornada de trabalho.
AGENTES MECÂNICOS (Acidentes)

Os riscos de agentes de acidentes (mecânicos) ocorrem em função das condições físicas (do
ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade
física do trabalhador.

Alguns exemplos de agentes mecânicos: Máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade


de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, choque elétrico,
queda de nível, afogamento, entre outros.
AGENTES MECÂNICOS (Acidentes)
AGENTES MECÂNICOS (Acidentes)
Equipamento de Proteção Individual - EPI

De acordo com a Norma Regulamentadora 06, define-se EPI como:

“...todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à


proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”

RESUMIDAMENTE, os EPIs servem para proteger o trabalhador dos riscos que acabamos de aprender!
Equipamento de Proteção Individual - EPI

O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à


venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
 b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
Equipamento de Proteção Individual - EPI

• Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;

• Proteção respiratória: máscaras e filtro;

• Proteção visual e facial: óculos e viseiras;

• Proteção da cabeça: capacetes;

• Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;

• Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;

• Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.


Equipamento de Proteção Coletiva - EPC
Graus de Risco
• Baixo – Abaixo do N.A.
• Médio – Entre N.A. e L.T.
• Alto – Acima do LT
Atividade
• Preencher modelo de LTCAT

• Exemplo do item reconhecimento dos riscos ambientais

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