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O Ruído Ocupacional é todo aquele barulho, som ou poluição sonora que não é desejada e acaba interferindo na

produtividade do trabalhador.
O limite de Tolerância é determinado pela NR-15. Essa é NR responsável por determinar tudo que se refere à Segurança
do Trabalho em Atividades Insalubres (sim, o ruído ocupacional pode ser insalubre!).
40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
Dentre os infortúnios que podem ocorrer caso os devidos cuidados não sejam tomados, está a perda da capacidade
auditiva; insônia; dores de cabeça; vertigens; problemas digestivos; perda de apetite; estresse emocional; e até mesmo a
perda de libido (entre outros).

Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente


O Ruído Contínuo ou Intermitente é a classificação mais comum de ruídos a serem encontrados no ambiente de
trabalho. Para tal, vemos uma tabela onde temos o nível de ruído em decibéis, ao lado do tempo máximo de exposição
permissível do trabalhador.
Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto

O Ruído Ocupacional de Impacto é aquele reconhecido por apresentar picos de energia acústica de duração
inferior a 1 (um) segundo até intervalos superiores a 1 (um) segundo.
Para atenuar este tipo de ruído, ele também deverá ser avaliado em decibéis (dB), através de um medidor de
nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto.

PCA – Programa de Conservação Auditiva

PCA é a sigla para o Programa de Conservação Auditiva. Este projeto visa determinar quais as medidas
específicas que deverão ser tomadas a fim de prevenir a surdez ocupacional.

Este programa é regulamentado pela NR 7, Portaria 09/04/98 do MTE no seu quadro II, Anexo I e,
portanto, é obrigatório a todas as empresas que apresentarem esse tipo de risco aos trabalhadores. O
objetivo principal do PCA é oferecer uma proteção ao colaborador contra a exposição exagerada ao ruído
ocupacional durante duas atividades.
EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

Segundo a NR6, os EPIs para Proteção Auditiva são:

a) protetor auditivo circum-auricular (Concha) b) protetor auditivo de inserção

c) protetor auditivo semi-auricular

https://www.youtube.com/watch?v=0uMAdHGmwgE
SOM, RUIDO e BARULHO QUAL A DIFERENÇA?

SOM = Perturbação Vibratória, ou seja, uma vibração mecânica. Tudo aquilo que ouvimos é considerado como SOM.

RUIDO = Não possui periodicidade entre suas ondas, ou seja, não possui relação harmônica entre elas. Temos então
uma dissonância.

BARULHO = barulho trata-se de uma opinião pessoal. Chamamos de barulho qualquer tipo de som indesejável.

https://www.youtube.com/watch?v=mKNEsw5--5c

https://www.youtube.com/watch?v=mlQwCTgpTfE
VIBRAÇÕES

Se um corpo está em um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo, significa que ele está em vibração
As pessoas que são mais atingidas pela vibração ocupacional são as que trabalham com maquinário pesado, que causa
tremulações. Quem lida com o asfaltamento de ruas, compactação de terra, perfuração ou executa qualquer outro
trabalho que envolve exposição a vibrações está sujeito a sofrer dores no corpo e desenvolve problemas degenerativos
com o passar do tempo.

Quando exposto às vibrações por um curto período, o trabalhador pode apresentar vários males à saúde como: dores
musculares, dores abdominais, náuseas e até mesmo aumento dos batimentos cardíacos por conta do estresse geral.
ambientes, por sua vez, podem ter o sistema nervoso danificado, além de problemas no coração, problemas na coluna
e até impotência do aparelho reprodutor. Algumas pessoas passam a sofrer com a Doença de Raynaud, que prejudica
a irrigação de sangue nas mãos por conta da obstrução de vasos e artérias, podendo até causar necrose dos dedos.
Pessoas que trabalham muito tempo nestes

Uma das medidas possíveis é o uso de ferramentas com controle de impacto e luvas antivibração. Também deve ser
considerado um período adequado de repouso e massagens nos dedos e braços.

https://www.youtube.com/watch?v=4qtQctNRXjg
RISCO FÍSICO CALOR

O calor é um tipo de energia que pode ser transmitida entre dois ou mais pontos caso haja diferença de temperatura
entre eles. A transmissão de calor pode ser feita de três formas:

Condução: sabe quando fervemos o feijão com a concha de metal dentro e depois pegamos ela? Provavelmente você
já notou que ela também está fervendo (ou pelo menos quase intocável de tão quente). Este é um exemplo prático e
muito claro sobre transmissão de calor por condução.

Convecção: diferentemente do processo de condução, a convecção não ocorre com materiais sólidos porque não há
transmissão de molécula para molécula e sim deslocamento de massa, movimento de partículas que levam a energia
de uma posição à outra. Logo, a transmissão por convecção só será vista em materiais líquidos e gases.

Vamos usar o exemplo da água sendo fervida. Quando colocamos uma panela no fogo ela é aquecida de baixo para
cima (obviamente porque a panela fica apoiada sobre as chamas), esquentando a região mais profunda da água. Ao
ser aquecida ela diminui sua densidade, sendo deslocada para a parte superior da panela (olha aqui o deslocamento
de massa, movimentação de partículas).
Irradiação: transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas. Luz, ondas de rádio e infravermelho são alguns
exemplos.

Abordando as questões do calor ocupacional, podemos ter outras consequências:

Desidratação: acontece quando o organismo perde mais líquido do que consome. Neste caso pode se dar devido à
transpiração excessiva (muito suor) e o corpo pode não conseguir realizar normalmente algumas funções básicas.

Erupção cutânea: são manchas avermelhadas na pele que podem ser causadas por diversos fatores, sendo um deles a
exposição ao calor excessivo.

Caibras: são espasmos musculares, normalmente causados por excesso de atividade física. Porém, as cãibras também
podem ser causadas pela exposição excessiva ao calor.

Fadiga física: com o aumento da temperatura ambiente, o organismo tende a gastar mais energia para tentar se manter
fresco, tentando assim manter a temperatura corporal. Esse gasto de energia pode causar fadiga física, visto que o
organismo está trabalhando fisicamente (internamente, sim, mas fisicamente também) para resfriar a temperatura
corporal e diminuir a sensação de calor.
Problemas cardiocirculatórios: de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Queensland, da Austrália,
temperaturas elevadas são capazes de alterar a pressão arterial, espessura do sangue, taxas de colesterol e frequência
cardíaca, causando infarto, derrame e outras doenças cardiocirculatórios.

Distúrbios psicológicos: resumindo todo o quadro de exposição a altas temperaturas, a consequência é o estresse em
níveis elevados, visto que trabalhar no calor extremo acaba gerando desconforto, ansiedade e descontentamento,
atingindo psicologicamente os trabalhadores expostos a estas condições.
Avaliação de calor no ambiente de trabalho
Óculos de segurança com lentes especiais para retenção da radiação;
Vestimenta térmica que envolva todo o corpo;
Luvas térmicas;
Máscara de segurança facial;
Capuz;
Respiradores com filtros específicos;
Botas de couro.
Protetor solar: apesar de tecnicamente não ser considerado um EPI, é uma medida de uso individual utilizada em
prol da saúde e segurança do colaborador e não pode deixar de ser fornecido ao trabalhador, caso haja necessidade.

https://blog.volkdobrasil.com.br/saiba-quais-sao-os-tipos-de-oculos-de-protecao/
FRIO
Tratando-se de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), o frio passa a se tornar um risco quando há possibilidade de
exposição de um ser humano às condições que ele proporciona, assumindo todas as consequências que esta exposição
pode trazer.
Câmara frigorífica: são câmaras resfriadas artificialmente para que tenham condições climáticas adequadas para
armazenamento de produtos congelados.

Câmara de resfriados: destina-se ao armazenamento de produtos resfriados em temperaturas que variam,


aproximadamente, entre 0ºC a 10ºC (zero a dez graus Celsius).

Câmara climatizada: destina-se ao armazenamento de produtos sensíveis à baixas temperaturas e opera na faixa dos
15ºC aproximadamente.

A temperatura adotada para armazenamento dos produtos pode variar entre -12ºC (doze graus Celsius negativos) e -
18ºC (dezoito graus Celsius negativos).
Além da hipotermia, temos outras consequências da exposição ao frio intenso, como frieiras, as já conhecidas doenças
respiratórias e a “vasoconstrição” (contração dos vasos sanguíneos) que reduz o fluxo de sangue para a pele, causando
“roxeamento” das extremidades.

EPI PARA FRIO

1. Meias de acetato e proteção contra umidade para usar por baixo do calçado;

2. Calçado impermeável com sola antiderrapante forrado em lã;

3. Japona térmica com capuz, de preferência com gorro por baixo;

4. Calças térmicas com forro;

5. Luvas de nylon, algodão ou lã, dependendo da atividade a ser praticada;

https://www.prometalepis.com.br/blog/epi-para-camara-fria-saiba-mais-sobre-eles/

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