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CONFORTO

APLICADO À
ENGENHARIA
CIVIL

Prof. Me. Bruno Eduardo Mazetto Domingos


Conforto ambiental
Unidade 1 - CONFORTO TÉRMICO E O
COMPORTAMENTO TÉRMICO DAS EDIFICAÇÕES
SUMÁRIO DE AULA

– INTRODUÇÃO.

– VARIÁVEIS HUMANAS PARA O CONFORTO TÉRMICO.

– VARIÁVEIS AMBIENTAIS PARA O CONFORTO TÉRMICO.

– O PAPEL DA VESTIMENTA.

– ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO.

– CONSIDERAÇÕES.
INTRODUÇÃO
Podemos definir o conforto térmico como a satisfação do estado da mente
do homem em relação ao ambiente térmico que o circunda.

Estamos em estado de conforto


térmico quando não há necessidade de
esforço para nos aquecer ou resfriar.
Para atingirmos o conforto térmico,
apenas a temperatura do ar não é suficiente.
A umidade relativa do ar, ventilação,
metabolismo, idade, dentre outros, são
fatores que podem influenciar.
VARIÁVEIS HUMANAS PARA O CONFORTO TÉRMICO

SER HUMANO = ANIMAL HOMEOTÉRMICO

• Metabolismo.

• Temperatura constante de
aproximadamente 37º C.

• Variação térmica 5º C.

• Corpo humano = máquina térmica.

• 20% = Potência de trabalho.


• 80% = Calor dissipado pelo organismo.
VARIÁVEIS HUMANAS PARA O CONFORTO TÉRMICO

Sistema termorregulador

É por meio dele que impedimos que as condições termohigrométricas do


ambiente influenciem perdas ou ganhos de calor em nosso organismo.

REAÇÃO AO FRIO REAÇÃO AO


CALOR
Vasoconstrição
Arrepio Vasodilatação
Tremor Suor
VARIÁVEIS HUMANAS PARA O CONFORTO TÉRMICO
REAÇÃO AO FRIO
Vasoconstrição: contração dos vasos
capilares próximos à pele, deixando que os
vasos próximos aos órgãos dilatem. Evitam-
se, assim, as perdas de calor por meio da
radiação e convecção.

Arrepio: objetivo de aumentar a espessura


da camada de isolamento de nosso corpo a
partir do eriçamento dos pelos, deixando a
pele mais rugosa e evitando a perda de calor
por convecção.

Tremor: atividade física involuntária; produz


calor interno em nosso organismo de maneira
mais eficaz.
VARIÁVEIS HUMANAS PARA O CONFORTO TÉRMICO
REAÇÃO AO CALOR

Vasodilatação: por meio da dilatação dos


vasos sanguíneos, diminui o atrito e aumenta
o relaxamento dos músculos lisos, o que
contribui para o aumento das perdas de calor
para o meio pela convecção e radiação.

Suor: quando a temperatura da pele aumenta


ou quando há muita umidade no ar, o suor
presente em nossos poros não consegue
evaporar totalmente, o que faz com que ele
transite do interior dos poros para a superfície
da pele.
VARIÁVEIS AMBIENTAIS PARA O CONFORTO TÉRMICO

Além da percepção do usuário, o


conforto térmico pode ser influenciado pelas
seguintes variáveis climáticas:

• Temperatura do ar (TAR = ºC).


• Temperatura média radiante (TRM = ºC).
• Umidade relativa do ar (UR - %).
• Velocidade do ar (V = m/s).

A diferença de temperatura entre a pele e o ar gera a


perda de calor no corpo, princípio básico em que se baseia
a sensação de conforto.
O PAPEL DA VESTIMENTA
A resistência térmica da roupa é determinada pela unidade de medida clo, do inglês
clothing.
(1 clo = resistência térmica de 0,155 m² C/W)
A vestimenta funciona como uma barreira para
as trocas de calor por convecção.

A camada de ar parada, por mínima que seja,


entre nossa pele e o material da roupa, gera
dificuldade para as trocas por convecção e
radiação.

Quanto maior for a camada de ar que isola o


corpo da vestimenta, melhor será sua capacidade
de isolar a temperatura interna.
ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO
O voto médio predito = PMV e PPD.

Este método de medição para constatação do desconforto térmico é adotado pela


Norma Internacional ISSO 7730:2005. Recomenda-se que os valores do PPD, em
espaço onde haja ocupação humana, sejam menores que 10%, correspondentes a
uma faixa moderada de valores de PMV entre -0,5 e +0,5.
CONSIDERAÇÕES

• Conhecemos, nesta unidade, conceitos, variáveis e parâmetros de análise


para a realização de ensaios que comprovam o estado de conforto térmico
para o usuário.

• A conciliação das variáveis humanas e ambientais torna mais eficaz e


preciso o conceito da bioclimatologia.

• Os métodos de avaliação de conforto PMV e PPD auxiliam na verificação


das variáveis humanas, muitas vezes consideradas variáveis duvidosas.

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