Você está na página 1de 35

A PRIMEIRA ESCOLA NORMAL

NO BRASIL
A primeira Escola Normal brasileira foi criada em
Niterói, Rio de Janeiro, no ano de 1835. O Curso
Normal criado em 1835 tinha o objetivo de
formar professores para atuarem no magistério de
ensino primário e era oferecido em cursos Fonte:http://ieccmemorias.wordpress.com/2011/05/30
/caetano-de-campos-procurando-os-legados-de-noemi-
públicos de nível secundário (hoje Ensino Médio). silveira-rudolfer/
Saber Boa
Saber Ler
Escrever Morigeração

Aval: Juiz da província, Pároco


e o Diretor da Escola
Disciplinador
Hierarquia
Disciplinador
Hierarquia
Disciplinador
Ordem
Distribuído entre as
Camadas da População.
Cidadão de fato

Distribuído entre as
Camadas da População.
Cidadão de fato
Distribuído entre as Mulheres
Camadas da População.
*Figura : Normalistas da Escola da
Praça, futuro IE Caetano de Campos,
mostrando trabalho manual; 1909.
(Acervo Caetano de Campos; CRE
M. Covas)

Aula de Prendas Doméstica por volta de 1895


* Fonte descrita nas Referencias
Cidadão de fato
Distribuído entre as Mulheres
Camadas da População. Homens Livres e Pobres
Cidadão de fato
Distribuído entre as Mulheres
Camadas da População. Homens Livres e Pobres
Escravos
CRIAÇÃO E REFORMAS DE
ESCOLAS NORMAIS NO BRASIL
Métodos Mútuo e
Criadas escolas Pouca diferença em Simultâneo e
Normais em MG, relação a 1ª escola Regras de Admissão
BA e SP Normal basicamente Iguais

Década de 50-
Década de 70, 60, Indefinição da Avaliação era
Revalorização das necessidade das Verificação de
escolas Normais escolas Normais Leitura e Escrita
AS ESCOLAS NORMAS E A FAMINIZAÇÃO DO
MAGISTÉRIO
* Fonte Ilustrações descrita nas Referencias
A formação profissional terá papel fundamental na luta
das mulheres na busca por um trabalho digno e remunerado.

Contraditoriamente a MULHER,
por ser livre solteira e
Numa época de desempenhar um trabalho
costumes assalariado representava uma
“VITORIANOS” constante Ameaça aos Valores
da Época.
Não é apenas uma questão SIMPLESMENTE SEXUAL, existia
também pelo fato que o magistério passar a ser uma
PROFISSÃO QUE ATENDIA Á POPULAÇÃO DE BAIXA renda e
desvalorizada na questão capitalista.
Esse discurso ideológico vai aos poucos desconstruindo
uma visão de mulher pecadora e construindo uma
noção de mulher como um ser naturalmente “puro”.

O novo estatuto social feminino no magistério fez


também SURGIR MÉTODOS DE CONTROLES E
DISCRIMINAÇÃO CONTRA AS MULHERES e enraizar as
ideologias de domesticidade e maternagem
No PROCESSO DE INSERÇÃO DO MAGISTÉRIO
feminino percebe-se uma;

“Ação de ajuste ás normas morais dominantes”

Essa ação se consubstanciou em discursos e práticas


que CONFORMAVAM A POSSIBILIDADE DA
MULHER SE DESEMPENHAR NO ESPAÇO
ACADÊMICO ou profissional.
A OUTRA FACE DA FORMAÇÃO DO
PROFESSOR: OS CONCURSOS E A
VIGILÂNCIA
Formas de ingresso na
Carreira Docente.

Normas

Punição

Vigilância

Mesmo nos momentos de Crise o processo de


constituição da profissão do professor, não deixa de
ser valorizada.
A PROFISSÃO DOCENTE RUMO
A MATURIDADE
“As mudanças do corpo sociológico primário produzidas
no século XIX, criaram as condições para o nascimento
das primeira associações profissionais”

Esse ator constituiu a ultima etapa do processo de


PROFISSIONALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DOCENTE. Criando
uma nova mentalidade formadora de uma ideologia
comum que constrói essa consciência
definitivamente. coletiva
O que mudou durante o século XIX, foi o próprio estatuto
da profissão docente pela conquista da “forma escolar”
em detrimento das outras mais antigas.

Finalizando; “talvez a maior descontinuidade entre o


velho mestre-escola e o novo professor primário, seja,
exatamente, a consciência de uma necessidade – a da
conquista de uma identidade profissional” .
Normalistas, ainda na Escola da rua da Boa Morte, futuras professoras.

Você também pode gostar