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INDUSTRIA DE FUMO

Concentração Industrial / Modelo E-C-D

Izabela – Laura – Monique - Stela


Sumário 2

07/04/2023
 Medidas de concentração:
1. Razão de concentração
2. Índice Hirschman-Herfindahl (IHH)
 Modelo Estrutura - Conduta – Desempenho
1. Estrutura de mercado
2. Conduta das Empresas
3. Desempenho das Empresas
1. Medidas de concentração. 3
Market Share
BAT - Souza Cruz Philip Morris

 Consideramos os dois principais players do 78%


setor do fumo no Brasil.
  Juntas detêm 90% do mercado brasileiro. 62%
56%
 Para analisar as medidas de concentração
industrial, utilizamos o market share das
34%
empresas no ano 2008, 2015, e 2019.  

15% 16%

2008 2015 2019

Elaboração propria, baseado nos dados das empresas .


1.1 Razão de concentração
 O setor de fumo no Brasil está bastante
Razão de Concentração
concentrado desde de 2008. BAT - Souza Cruz Phillip Morris Grau de concentração - CR(2)

 Realizamos a soma do market share de 93% 91%


90%
ambas as empresas em um determinado
período no qual obtemos um grau de 78%
75%
concentração igual ou superior a 90%.
 Há inconsistência de natureza por parte
da antiga Souza Cruz, que se tornou 56%
subsidiária da BAT
 Temos um mercado de concentração
34%
intensa, em que a BAT lidera mais que
a metade do mercado no Brasil.
15% 16%

2008 2015 2019

Elaboração própria, baseado nos dados das empresas.


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2. Modelo Estrutura-
Conduta-Desempenho
1.2 Índice de Hirschman-Herfindahl 6

IHH
 Resultados próximos de 10.000, o que
10000
significa que está próximo de indicar um
9000
mercado monopolista.
8000
 Ao analisar a relação entre o índice e a 7000
classificação do cenário econômico do
6000 6309
setor fumo, podemos notar mais uma vez, 5881 IHH
5000
que estamos tratando de um mercado
altamente concentrado, em que uma 4000 4305.6

empresa, no caso a BAT, tem mais que a 3000

metade da participação de mercado. 2000

 Quanto ao resultado, HHI ser maior que 1000

1800, mostra que há uma preocupação 0


2008 2015 2019
enquanto à competição com relação a uma
situação de pré fusão.
2.2 Estrutura da Mercado 7

 Definida pela interação das condições básicas do setor: a oferta e a demanda.

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 Dessa maneira, a estrutura de mercado é simbolizada como a “regra do jogo”
que incide sobre todas as empresas atuantes no setor.

 A definição da Estrutura de Mercado é fundamental para que os agentes


definam uma conduta assertiva. Assim, para tal propósito, são analisados
certos indicadores: Concentração Industrial; Diferenciação de Produtos;
Barreiras à Entrada; Taxa de Crescimento da Demanda do Produto;
Elasticidade-Preço da Demanda; Integração Vertical.
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Concentração Industrial

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 Refere-se ao número e ao tamanho dos agentes, sendo eles vendedores ou compradores.

 Como calculado acima, por meio das medidas de Concentração Industrial, observa-se que,
no Brasil, o setor é oligopolizado.

 Entende-se que a BAT Brasil e a Phillip Morris são capazes de definir preço e outras
estratégias.
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Diferenciação de Produtos

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 Esse indicador apresenta-se como classificação dos produtos ofertados pelo setor em dois
pontos: as (1) características básicas (homogêneo X heterogêneo) e as (2) políticas
adotadas pela firma.

 Ao observar o setor de fumo é necessário traçar um processo histórico de Diferenciação


dos Produtos:
 Em 1960 lançamento e divulgação do Molboro, pelas empresas entrantes estrangeiras.
 As propagandas estavam presentes de forma intensa.
 Os acordos de exclusividade nos varejos estratégicos (vale a ressalva que tal atitude
realizada pela BAT foi considerada ilegal pelo CADE).
 O elevado investimento realizado pelas empresas com intuito de aprimorar a
qualidade dos produtos da indústria nacional.
 Expansão no portfólio por meio de PeD como produtos de vapor e produtos de
aquecimento de tabaco.
Barreiras 10
à Entrada
 Esse indicador refere-se à capacidade de novas empresas ingressarem e competirem no

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setor industrial.
 As Barreiras à Entrada podem ser estabelecidas em função de fatores como:
 Vantagens absolutas de custo.
 Vantagens de diferenciação.
 Elevada verticalização.
 Vantagens de economias de escala.
 Quando consideramos tal questão no setor de fumo nacional é evidente a existência de
Barreiras à Entrada, de forma que cita-se:
 O custo da matéria-prima.
 O desenvolvimento de marcas de produtos finais (investimentos).
 A produtividade dos trabalhadores.
 Os elevados e contínuos investimentos em P & D (Pesquisa e Desenvolvimento) e
o emprego de um moderno sistema tecnológico e de inovação nas atividades
produtivas que asseguram elevados graus de automação, sinergia e produtividade.
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“O resultado é percebido no constantemente elevado HHI, no índice de Lerner máximo e no
número decrescente de firmas instaladas no setor” (2013, PRISTA).
 Os efeitos da regulação ao marketing de cigarros nas Barreiras à Entrada (Lei da Serra).
 A qual determina o ponto de vendas como único contato com o consumidor. Assim,
quando pensamos nessa questão, vemos a dificuldade de novos entrantes de
consolidar-se.
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Taxa de Crescimento da Demanda do Produto

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 Os produtos apresentados no setor de fumo são alvo de diversas restrições, seja econômica
(impostos elevados) ou seja merchandising.
 No setor de fumo, a taxa de crescimento da demanda é negativa, indicando uma redução da
demanda.
 Tal fato tem como resultado direto o aumento das rivalidade das empresas e desestímulo à
empresas entrantes.
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Elasticidade-Preço da Demanda

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 É simplesmente a mensuração de quanto à alteração em uma variável afeta outra variável.
Para uma indústria à elasticidade mais relevante é à elasticidade-preço, que mensura quanto
que uma variação no preço de determinado bem impactaria em sua quantidade demandada.

 “Aumento de 10% no preço do cigarro reduziria a demanda em 5%, diz pesquisa.” É


observado que o aumento do preço diminui menos proporcionalmente a demanda pelo tal,
ou seja, é inelástica.
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Integração Vertical:

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 Esse processo apresenta como objetivo a questão de vantagens de custos e melhoria da
qualidade dos produtos. Ela ocorre quando uma firma estabelece acordo com outros setores
da cadeia produtiva.
 O setor de fumo, mais especificamente, apresenta essa integração em uma fase anterior à
produção relativa aos acordos formalizados com fornecedores da matéria-prima.
 As empresas oferecem um contrato de exclusividade somado a uma assistência técnica
fundamentada em oferecimento de sementes patenteadas, o oferecimento de transporte
das folhas de tabaco plantada do produtor até a usina de processamento e ainda
serviços financeiros.
 As empresas do setor apresentam relações formalizadas com consumidores, fato que
garante uma seguridade da produção e redução dos custos.
 Distribuição direta ao varejista.
 Contratos de exclusividade de exposição em pontos de vendas.
EMPRESAS 15
BAT PHILIP MORRIS

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- Preço mínimo estipulado pelo governo;
PREÇOS
- Há disputa por preço e por não-preço (por meio da renda)

CARACTERÍSTICAS DO
PRODUTO Tamanhos, cores, embalagens e sabores (blends)

DESPESA DE VENDAS Alto gastos com logísticas e "marketing"

Investimentos na elaboração de novos produtos, portfólio de produtos


GASTOS COM PESQUISA &
de "próxima geração"

DESENVOLVIMENTO
Ex: (vaporizadores, cigarros eletrônicos, tabaco aquecido, cannabis)
Lucratividade BAT 16

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Receita Lucro
Bruta Líquido Índice de Lucratividade
2015 3.875.766 469.397 12,11107688
2018 24492 6032 24,62845011
2019 25877 5704 22,04274066
2020 25776 6400 24,82929857
2021 25684 6801 26,47952032
Referências: 17
 https://thebrazilbusiness.com/article/tobacco-industry-in-brazil

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 https://www.tobaccofreekids.org/problem/toll-global/latin-america/brazil
 https://www.bat.com/annualreport
 file:///C:/Users/stela/Downloads/Monografia_Gustavo%20Prista.pdf
 file:///C:/Users/stela/Downloads/TCC%20PEDRO%20MARINS.pdf
 file:///C:/Users/stela/Downloads/ORGANIZA%C3%87%C3%83O_DA_IND%C3%9ASTRIA_BRASILEIRA_DE_TABACO_PELO_M
ODELO.pdf

 KUPFER, D. Barreiras Estruturais à Entrada. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia Industrial: fundamentos teóricos e
práticas no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
 LOSEKANN, L.; GUTIERREZ, M. Diferenciação de Produto. In: KUPFER, David; HASENCLEVER, Lia. (orgs.) Economia Industrial:
fundamentos teóricos e práticas no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
 PINTO JR, H. Q.; FIANI, R. Regulação Econômica. In: In: KUPFER, David; HASENCLEVER, Lia. (orgs.) Economia Industrial: fundamentos
teóricos e práticas no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

 file:///C:/Users/stela/Downloads/IW_facts_countries_%20LatinAmerica.pdf
 https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2022/04/4998485-aumento-de-10-no-preco-do-cigarro-reduziria-a-demanda-em-5-diz-p
esquisa.html
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO.

FIM DA APRESENTAÇÃO

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