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GRANDES

NAVEGAÇÕE
S

Prof. Yana Brito


Retomando... Contexto e antecedentes
das Grandes Navegações

• Renascimento Comercial e Urbano.


• Comércio de longa distância (rotas das Cruzadas).
• Especiarias do Oriente (pimenta, cravo, açafrão,
gengibre, noz-moscada,
mostarda) e artigos de luxo, como porcelana, seda, tecidos finos, pérolas
japonesas.
• Circulação de mercadorias: controlada por árabes, que
faziam o transporte até a Ásia Menor e o norte da
África, e italianos, que revendiam as mercadorias em
toda a Europa, utilizando como via o Mar Mediterrâneo
(Mare Nostrum).
Rotas marítimas e terrestres

As importantes rotas comerciais


terrestres e marítimas (à esquerda)
e as rotas transaarianas (abaixo).

Mapa com Extensão da Rota da Seda / Rota da Seda. O vermelho


é a rota terrestre e o azul é a rota mar / água. Autor: NASA /
Goddard Space Flight Center. Domínio Público. Wikimedia
Commons. Disponível em: 
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Silk_route.jpg>. Acesso
em: 12 abr. 2021.
Mapa com as principais rotas de caravanas transsaarianas por
volta de 1400. Também são mostrados o Império de Gana (até o
século 13) e o Império do Mali dos séculos 13 a 15. Observe a
rota oeste que vai de Djenné via Timbuktu a Sijilmassa. Atual
Níger em amarelo. Autor: Milhas TL. Domínio Público. Wikimedia
Commons. Disponível em: 
<https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Niger_saharan_medieval_trade_routes.PNG>. Acesso em: 12
abr. 2021.
Crise na Europa e as novas rotas

A crise:
• Século XIV: marcado por guerras, crises de fome e doenças (Grande Peste);
• Esgotamento de minas de metais preciosos (ouro e prata);
• Inviabilidade de monetização e prejuízo ao comércio interno;
• Monopólio da Itália sobre a rota do Mar Mediterrâneo.
Possíveis soluções:
Para que os demais países europeus participassem do
comércio das especiarias, seria necessário o
estabelecimento de novas rotas que ligassem a Europa ao
Oriente.
Monopólio das Repúblicas Marítimas
(Mare Nostrum)
Repúblicas
marítimas da
Península Itálica.

Rotas comerciais genovesas (vermelho) e venezianas


(verde) no Mediterrâneo e no mar Negro.
Mapa com as rotas de comércio marítimo genovês (vermelho) e veneziano (verde) no Mediterrâneo e no Mar Negro. Autor: Nikater. Domínio Público. Wikimedia Commons.
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Republik_Venedig_Handelswege01.png>. Acesso em: 12 abr. 2021.
Mapa mostrando a localização das repúblicas marítimas e seus antigos brasões de armas. Autor: Queix. CC-BY0 1.0. Wikimedia Commons. Disponível
em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Le_Repubbliche_Marinare.jpg>. Acesso em: 12 abr. 2021.
O Pioneirismo Português

• Monarquia centralizada (Revolução de Avis – 1383);


• Posição geográfica (Península Ibérica) que favorece
atividades marítimas;
• Desenvolvimento de conhecimentos e instrumentos
náuticos (caravelas);
• Imprensa: divulgação de cartas
náuticas e escritos de viajantes,
estimulando aventureiros.

Península Ibérica –
Portugal em verde.

Mapa da projeção ortográfica de Portugal. Autor: Queix. CC-BY-SA-4.0. Wikimedia Commons. Disponível em: 
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Portugal_(orthographic_projection).svg>. Acesso em: 12 abr. 2021.
O Périplo Africano (1498-1517)

Caminho percorrido pela


expedição de Vasco da Gama
(preto), por Pêro da Covilhã
(laranja) e de Afonso de Paiva
(azul) depois da longa viagem
juntos (verde).

Mapa da viagem de Vasco da Gama e viagens de Pêro da Covilhã (laranja) e Afonso Paiva (azul). Autor: Nuno Tavares. CC BY-SA 3.0. Wikimedia
Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Caminho_maritimo_para_a_India.png>. Acesso em: 12 abr. 2021.
As navegações espanholas

Cristóvão Colombo, navegador genovês,


propõe aos reis espanhóis Fernando e
Isabel a navegação do Ocidente para o
Oriente, seguindo a oeste, pelo Atlântico.

Cristóvão Colombo apresenta-se à rainha, de Emanuel Gottlieb Leutze (1843).


Pintura de Emanuel Gottlieb Leutze retratando Cristóvão Colombo diante da rainha Isabella I e do rei Fernando II, da Espanha, 1843.
Domínio Público. Wikimedia Commons.
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Emanuel_Gottlieb_Leutze_-_Columbus_Before_the_Queen.JPG>. Acesso em: 12 abr. 2021.
Expedições de Cristóvão Colombo (1492-1503)

Colombo chega pela primeira


vez às Américas em 12 de
outubro de 1492, aportando na
região de Santo Domingo (azul).

Mapa com as rotas das quatro viagens de Cristovão Colombo. CC BY-SA 3.0. Wikimedia Commons. Disponível em: 
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Viajes_de_colon_en.svg>. Acesso em: 12 abr. 2021.
O Tratado de Tordesilhas (1494)

Após contestações da Coroa Portuguesa, em relação às expedições de Colombo, aos reis


Fernando e Isabel da Espanha, um tratado, assinado em Tordesilhas, estabelecia a divisão
das áreas de influência dos países ibéricos, cabendo a Portugal as terras “descobertas e por
descobrir” situadas antes da linha imaginária que demarcava 370 léguas (1.770 km) a oeste
das ilhas de Cabo Verde, e a Castela as terras que ficassem além dessa linha.
Tratado de Tordesilhas, 2020. CC BY-SA 3.0.
Wikipédia. Adaptado. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/
Tratado_de_Tordesilhas>. Acesso em: 12 abr.
2021.

Meridiano de
Tordesilhas (roxo)
demarcando os
territórios a explorar
por Portugal e
Espanha.
Mapa com linhas de demarcação colonial entre Castela / Espanha e Portugal nos séculos XV e XVI. (Tratado de Tordesilhas e Tratado de Zaragoza).
CC BY-SA 3.0. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Spain_and_Portugal.png>. Acesso em: 12 abr. 2021.
PORTUGAL ESPANHA
Quando começou 1415 1492
Quem financiou Os reis Os reis
Objetivo Chegar às Índias Chegar às Índias
Rota que seguiu Contornar o continente Navegar para o Oeste
africano (diferencial)

Principais viajantes Bartolomeu Dias Cristóvão Colombo


Vasco da Gama Fernão de Magalhães
Pedro Álvares Cabral

Conquistas realizadas Brasil América Central / México


Calicute América do Sul

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