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Restaurações em Resina Composta

Dra. Isamara Cavalcanti


Polimerização

 Polimerização: transformação dos monômeros em polímeros,

 Cadeias poliméricas
Polimerização

MONÔMEROS

POLÍMEROS
Polimerização

 Canforoquinona : iniciador mais comum

 Absorve energia num espectro de luz azul de 400 a 500nm, onde o comprimento
de onda ideal é 468nm

 Quanto maior a intensidade de luz, maior o grau de conversão


Polimerização

 Cadeias poliméricas lineares se ramificam e formam cadeias cruzadas

 A resina passa de um estado fluído para um estado viscoso – Ponto Gel

 A partir deste ponto, a RC sofre um stress que é transferido para a interface


dente/restauração
Polimerização

 Fase Pré Gel: nesta fase as moléculas podem adquirir novas posições, o que
compensa o stress da contração de polimerização.

 Nesta fase o stress ainda não é transferido para a interface dente/restauração


Polimerização

 Fase Pós Gel: escoamento da RC é restrito

 Toda força do stress gerado nesta fase é transferido para a interface


dente/restauração
 Contração de polimerização – Sensibilidade
Desvantagens

Formação de espaço entre o material restaurador e dente

Passagem de flúidos e bactérias

Microinfiltração
Contração de Polimerização

 Grande fator de insucesso em restaurações de RC

 É a aproximação dos monômeros durante a formação das cadeias poliméricas

 Quanto maior a conversão, maior a contração de polimerização.


Contração de Polimerização

 Contração de 1 a 3% do volume

 RC se contrai em direção às paredes que estão aderidas

 Pode gerar forças capazes de romper a resistência adesiva da restauração às


paredes cavitárias.
Fator de configuração cavitária – Fator C

 Proporção entre o número de superfícies aderidas com as não aderidas

 Quanto maior o Fator C, maior contração

 Técnica incremental : reduz efeito fator C

 Prolongamento da fase pré gel: minimiza a contração de polimerização


Fator de configuração cavitária – Fator C

 Classe I: 5/1 = 5 Altíssimo

 Incrementos ligados a poucas paredes


Tipos de Polimerização

 CONVENCIONAL

 STEP

 RAMP

 PULSO TARDIO
Polimerização Convencional

 Intensidade constante

 Potência máxima do aparelho

 20 a 40 seg

 Não estende a fase pré gel

 Gera maior stress na interface adesiva


Polimerização Step

 Inicia em potência mais baixa e subtamente emprega a potência máxima do


aparelho

 Tempos definidos pelo aparelho

 Estende a fase pré gel

 Gera um menor stress na interface adesiva


Polimerização Ramp

 Inicia em potência mais baixa e gradativamente aumenta a potência até potência


máxima do aparelho, onde fica por mais um tempo

 Tempos definidos pelo aparelho

 Estende a fase pré gel

 Gera um menor stress na interface adesiva


Polimerização Pulso Tardio

 Cada incremento é fotopolimerizado por 5 seg em baixa potência

 Banho de luz ao final da restauração por 1 minuto em cada face na potência


máxima

 Estende a fase pré gel

 Gera um menor stress na interface adesiva, menor contração de polimerização e


melhor adaptação marginal
Técnica Restauradora Incremental

 Inserção de pequenas camadas de RC


Protocolo Clínico

 DIAGNÓSTICO
 SELEÇÃO DE COR
 ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO
 PREPARO CAVITÁRIO
 LIMPEZA DA CAVIDADE
 RESTAURAÇÃO – PROTEÇÃO PULPAR / ATAQUE ÀCIDO / SIST. ADESIVO
 AJUSTE OCLUSAL
 ACABAMENTO
 POLIMENTO
Vamos à prática !!!!!

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