Você está na página 1de 6

Contração de Polimerização e Restauração Classe I em Resina

Composta
1. Indicações: o Como ocorre a reação de polimerização:
 Aproximação dos monômeros ligação:
o Restauração de lesões cariosas oclusais e/ou proximais
 Emissão de luz (espectro/ comprimento de onda
de tamanho pequeno e médio; específico) agente fotoiniciador (ativado pela
o Substituição de restaurações oclusais e/ou proximais de luz e a absorve, ficando excitado e ligando-se ao
tamanho pequeno a médio; grupo amida para produzir radicais livres e iniciar a
o Selamento preventivo e terapêutico; polimerização de monômeros resinosos)
o Lesões cervicais não cariosas; . monômeros resinosos.
o Pacientes com boa higiene oral;
o Estética;
2. Limitações:
o Cavidades amplas (abertura do istmo é muito grande e
há envolvimento de cúspide), nesse caso faz-se uma
restauração indireta (inlay, onlay, overlay);
o Ausência de esmalte, principalmente se for classe 2
(hoje em dia não é mais considerado limitação pelo
avanço do sistema adesivo);
o Paciente com estresse oclusal excessivo (bruxismo, a) indução: ativador ativa o iniciador, reage com amina e
apertamento); quebra, gerando radicais livres;
3. Vantagens e desvantagens: b) propagação: da cadeia polimeriza/ o radical livre liga-se
o V: Conservação, adesão e reforço da/a estrutura dental com outro monômero, quebrando sua dupla ligação de
sadia/ Estética favorável; carbono, o qual passa a atuar como outro radical livre,
o D: Técnica sensível, dificuldade de reproduzir contornos gerando assim uma reação em cadeia;
e contatos adequados (classe II)/ contração de c) terminação: dois monômeros ativos se unem e fecham a
polimerização (a resina sofre redução do volume, em cadeia polimérica;
função de tensões que precisam ser dissipadas para não 5. Contração de polimerização:
gerar microinfiltração, trincas de esmalte, recidivas de o Resultante da reação de polimerização/ aproximação
cárie, sensibilidade pós operatória, fraturas, cárie dos monômeros para formar a cadeia polimérica;
secundária e pigmentação marginal); o A união dos monômeros causa redução da massa da
OBS: Como o clínico pode reduzir/minimizar essas tensões resina composta = contração de polimerização;
sem causar prejuízos a restauração o Resulta em tensões no material, que podem ser
4. Resinas compostas: transferidas a interface adesiva, gerando uma série de
o Compósito: material formado por duas fases distintas- consequências negativas que afetam a estrutura final do
matriz orgânica (monômeros resinosos – bis-GMA, compósito;
tegDMA) circundada por carga inorgânica (partículas de o Variação de 2-6%;
carga), mas como não tem adesão entre si, existe o o Fatores que influenciam:
silano, que recobre a superfície das partículas de carga  Quantidade e tipo de matriz orgânica;
aderindo-se a elas e a matriz orgânica. Também existem  Quantidade de resina que se insere de uma vez só
pigmentos, faz com que a resina apresente diferentes (quantidade de material restaurador);
cores e o agente iniciados-catalisador (canforoquinona/  Da forma da cavidade;
responsável pela reação de polimerização);  Módulo de elasticidade da resina;
 Técnica de inserção da resina;
4.1 Polimerização:
 Protocolo de fotoativação da resina;
o Química: praticamente, hoje em dia, não existem mais;
o A tensão pode ser minimizada de acordo com os fatores,
o Física: ativador (luz com comprimento de onda
se não for minimizada podem ser transferidas a
especifico para ativar o iniciador) – tem um fotoiniciador
interface adesiva e gerar efeitos negativos, levando ao
(canforoquinona);
fracasso do tratamento a curto prazo;
o Dual: duas pastas, tem-se início a polimerização
o Estágios da polimerização:
química, e quando se coloca a luz, tem início a
 A resina é plástica (mole), mas a partir que se inicia
polimerização física. A finalidade de uso dele seria
a reação de polimerização, ela sofre alterações
pensando em casos que se tem uma extensão muito
físicas, e vai passar para um estágio sólido-rígido;
grande, de modo que a luz não iria conseguir polimerizar
 Alterações em relação ao módulo de elasticidade;
corretamente partes mais internas da restauração, logo,
 Pré-gel: tensão tem condições de ser dissipada, pois
acarretando problemas a restauração;
nessa fase os monômeros ainda estão começando
a se unir, e chega um determinado momento que  Força de contração < resistência de união: fratura
eles param de conseguir liberar suas tensões; de cúspide, trinca de esmalte, sensibilidade pós
 Ponto gel: monômeros já estão num estado mais operatória;
sólido e não tem mais condições de se reacomodar, o Estratégias para minimizar efeitos da contração de
logo essa tensão resultante será transferida e polimerização:
acumulada na interface adesiva (efeitos negativos);  Volume da resina composta inserida na cavidade;
 Inserção incremental da resina composta;
 Pós-gel: acumulada na interface adesiva (efeitos
 Modulação da fotoativação;
negativos);
 Uso de materiais de baixo módulo de elasticidade;
 Uso de resinas buck-fill;
1. Volume de resina:
 Maior volume = maior contração = maiores efeitos;
 Máximo – incrementos de 2mm de espessura (permite
maior relaxamento das tensões e permite que a resina
seja polimerizada de forma adequada);
 Evitar paredes opostas;
 Efeitos negativos: pigmentação marginal;
microinfiltração; cárie secundária; trincas de
esmalte; sensibilidade pós-operatória;
desadaptação;
o Dinâmica da contração:
 Contração livre: quando se fotoativa as tensões vão
em direção ao centro da massa;
 Contração efetiva: massa em contato com a parede
cavitária – vetores se contraem em direção a
parede cavitária (fase pré gel x ponto gel x pós gel);  Quanto maior a área não aderida, a resina se
 Paredes opostas: não podemos colocar um contrai em direção a parede cavitária e a tensão
incremento de resina fazendo com que ele tenha é dissipada em direção as paredes livres, ou seja,
contato ao mesmo tempo com duas paredes os monômeros se dissipam em direção as áreas
opostas, pois esses vetores da contração podem se não aderidas;
direcionar em direção a parede e competir entre si,  Fator de configuração cavitária: configuração
podendo causar deflexão de cúspide; geométrica da cavidade influencia na contração,
e é determinado pela razão entre área total
aderida a resina composta pela área total não
aderida a resina composta/ número de paredes
aderidas pelo número de paredes não aderidas =
dá uma previsão da restauração falhar
adesivamente, quanto maior, maios a chance da
restauração falhar, pois maior será o acumulo de
tensão que será transferido a interface adesiva/
deve ser no máximo 1,5/ 1 -1,5/ se ficar muito
 Ponto gel/ fase pós gel: as tensões vão ser alto é ruim;
transferidas a interface adesiva;  Quanto maior a quantidade de paredes não
aderidas a resina mais fácil as tensões serão
dissipadas sem causar nenhum prejuízo a
restauração

1. Força de contração em direção a parede esquerda


> força de adesão da resina a parede direita = força
de contração puxa a resina e a desloca, formando
fendas;
2. Força de contração < força de adesão = deflexão de  Inserir em incrementos de até 2mm/ a resina vai
cúspide, trincas de esmalte; se contrair em direção a parede que ela está
 Força de contração > resistência de união: aderida/ a tensão vai ser liberada em direção as
desadaptação, pigmentação marginal, áreas que ela não está aderida = logo, eu tenho
microinfiltração e cárie; que inserir a resina de modo que ela toque no
menor número de paredes possíveis, para que
esses monômeros tenham condições de se  Usar espátula diferente para retirar da bisnaga
reposicionar na cavidade e liberar essas tensões; e colocar na cavidade;
o Protocolo clínico: OBS: Podemos colocar a resina no pote dappen e depois se
1. profilaxia 2. Contatos oclusais coloca na cavidade;
 Pequenos incrementos de até 2mm e respeitando a
3. anestesia 4. Seleção das resinas
anatomia do dente;
5. seleção de cores 6. Isolamento
 Iniciar usando resina para dentina e fazer
7. preparo cavitário 8. Proteção CDP
regularização da parede pulpar;
9. inserção da resina 10. Fotoativação
 Deve ser usada até o limite amelodentinário;
11. ajuste oclusal 12. Acabamento e
 Reconstrução das cúspides: inclinação, sulco
polimento
principal, e sulcos secundários;
 Resina para esmalte: até o cavossuperficial;
OBS: Profilaxia com pedra pomes/ anestesia infiltrativa;  Finalizar usando o pincel pelo de marta: usado de
2. Contatos oclusais: dentro para a margem, fazendo com que o
 Para evitar que as margens da restauração estejam cavossuperficial não fique exposto, e dando melhor
no ponto de contato; lisura, após isso que se pode fotoativar;
4. Seleção da resina: OBS: Técnica incremental – a cada incremento devemos
 Hibrida; fotoativar. Iniciando usando a resina de dentina e depois
 Micro-hibrida; usar a resina para esmalte;
 Nanopartículas; OBS: A última fotoativação deve ser feita pode mais tempo;
 Nano-hibridas; OBS: Enquanto estiver inserindo o incremento, não
 Micropartículas: não são indicadas para dentes podemos deixar a luz do refletor sobre a cavidade, pois essa
posteriores, pois não tem resistência mecânica; luz já irá iniciar a polimerização;
5. Seleção da cor:
 Matiz: nome da cor – A (amarelo-marrom), B 3. Unidade/ modulação de fotoativação:
(amarelo), C (cinza) e D (rosa-acinzentado);  Instrumento que emite uma energia eletromagnética
 Croma: grau de saturação (A 1, A2, A3, A4) com comprimento de onda capaz de ativar os agentes
 Valor: quantidade de branco e preto; fotoiniciadores e desencadear o processo de
 Para esmalte: mais esbranquiçadas/ translucidas polimerização;
e menos saturadas: A3, A2, A1;  Luz ultravioleta: primeiros que foram utilizados, tinham
 Para dentina: menos translucidas. Com alta intensidade muito baixa, logo, ocasionava resinas com
saturação (OA3); baixas propriedades de polimerização, o limite máximo
 Isso deve ser feito antes do isolamento absoluto que conseguiam polimerizar é de 1mm e eram
e com a luz do refletor desligado. prejudiciais aos olhos;
7. Preparo cavitário:
 Lâmpadas halógenas: esquenta muito e é muito
 Forma de contorno: determinada pelo tamanho,
barulhento, não é ergonômico, lâmpada com vida útil de
forma e extensão do tecido cariado;
aenas 40h, emite luz branca, porém é funcional;
 São utilizadas pontas diamantadas (1012, 1014 e
 Diodos emissores de luz (LEDs): emite diretamente luz
1015), as tronco-conicas (245 e 330) e brocas
azul, não gera calor, é ergonômico, portátil, tempo de
esféricas carbide (2,4,6 e 8) e colher de dentina;
vida útil de 10mil horas;
 Deve ser retirada toda a dentina infectada e a
 1ª geração: capacidade de fotoativação inferior em
afetada em paredes circundantes;
relação as lâmpadas halógenas;
 Remoção seletiva do tecido cariado;
 2ª geração: superior a lâmpada halógena/
 Características do preparo: forma e extensão
monowave – emite luz apenas no espectro azul
determinada pela cárie; abertura do istmo deve ser
(canforoquinona);
a menor possível; ângulos internos arredondados;
OBS: Canforoquinona tem cor amarelada – desencadeia
cavossuperficial nítido e sem bisel; não há
problemas estéticos em alguns dentes – mudança para
necessidade de remover esmalte sem suporte;
agentes fotoiniciadores mais claros que não tem prejuízo
 Limpeza da cavidade: água, clorexidina...
estético, como BAPO e TPO. Mas os LEDs de 2ª geração só
8. Proteção do CDP:
emitem no espectro azul, que é justamente para a
 Variável com o tamanho da cavidade;
canforoquinona, ou seja, ele não é capaz de fotoativar os
9. Inserção da resina/ 2. Inserção incremental da resina:
agentes fotoiniciadores alternativos;
 Condicionamento ácido - Primer acídico – bond –
 3ª geração: fotoativador (LED) capaz de ativar
fotoativação;
não so a canforoquinona, mas também os
 Instrumentos: suprafil, hollemback 6s, sonda
agentes alternativos: Norrish tipo 2
exploradora, pincel pelo de marta (no ultimo
(canforoquinona/ luz azul) x Norrish tipo 1 (luz
incremento, antes de fotoativar)
violeta/ óxido trimetilfosfinico –TPO; benzoil
 Como a resina é muito pegajosa, então pode
germânio – Ivocerin; óxido bis-alquil fosfínico –
acontecer dela ficar retida na espátula e não se
BAPO), sendo denominado poliwave;
aderir a cavidade, assim, é crucial ter em mãos
 Irradiância: quantidade de fótons (intensidade) emitida
uma gaze levemente umedecida com álcool,
por determinada fonte de luz, dividida pela área da
para ficar limpando a espátula a cada
ponta do fotoativador, sendo mensurada em mW/cm²;
colocação de novo incremento;
 Quanto tempo se deve fotoativar: a dose que um OBS: Polimerização final – proteger a superfície da
incremento tem que receber para ser restauração com bloqueador oxigel (lubrificante), isso deve
adequadamente polimerizado é de 16J ou ser feito porque o oxigênio afeta a polimerização da resina.
16000mJ/cm², e ela é determinada pela Se deixar monomeros não adequadamente polimerizados,
intensidade da luz emitida pelo aparelho eles podem incorporar pigmentos, ter baixa resistência e não
multiplicada pelo tempo de exposição da luz a suportar esforços mastigatórios, gerando os efeitos
resina; negativos. Deve ser feita por 40s com a ponteira encostada
 Se o aparelho emite, por exemplo, na superfície;
800mW/cm², então: 16000mJ = 800 x TE, logo,
o TE é de 20s; 4. Módulo de elasticidade da resina:
 Caso o aparelho fotoativador tenha  O uso de materiais com características elásticas entre a
intensidade baixa, as propriedades ideais da estrtura dental e a restauração pode funcionar como
resina não serão atingindas, resultando em uma camada flexível capaz de absorver tensões como as
insucesso do tratamento restaurador; da contração de polimerização;
 Técnica contínua ou convencional: intensidade de  Inserção de primeiro incremento de resina flow
luz padrão, ou continua; cobrindo toda a parede pulpar e, posteriormente,
 Estágios da polimerização: a técnica de fotoativação coloque a resina tradicional, a resina flow, pelas suas
pode exercer uma influência no prolongamento da fase características elásticas tem capacidade de absorver e
pré-gel; amortecer as tensões geradas pela contração da resina
 Quanto mais tempo a resina permanecer na fase convencional, minimizando seus efeitos de contração;
pré-gel, melhor, pois ela vai liberar mais suas  Resina flow: tem baixa quantidade de carga, logo,
tensões sem ter consequências negativas na menor resistência, menor viscosidade e maior
restauração; elasticidade. E por ter maior quantidade de matriz
 Retardar alcance do ponto gel: liberar mais tensões; orgânica, tem uma maior contração de polimerização;
OBS: A contração ocorre do mesmo jeito, o que muda é a  Finalidades:
liberação de tensões;  Íntimo preenchimento dos ângulos e
 Técnica de fotoativação modulada: iniciando a irregularidades das paredes cavitárias;
fotoativação com baixa intensidade de luz e  Possibilita melhor adaptação da resina composta;
finalizar com alta intensidade de luz (intensidade  Parcialmente compensa o estresse gerado pela
total do aparelho); contração de polimerização;
 Sua fluidez dá a restauração a flexibilidade essencial
para competir com a contração de polimerização,
permitindo sua deflexão entre a dentina e a resina
composta, e isso, somado a adaptação aprimorada
na cavidade, pode mitigar a maior tensão de
contração desse material;
5. Resinas Buck-fill:
 Otimizar o tempo clínico, facilitando a técnica
restauradora;
 Incrementos de até 4mm, sem causar efeitos negativos;
 Passos: inicia com baixa intensidade (diminui a r de
 Fllow x média viscosidade
polimerização, dando mais tempo p os monomeros
 A maior translucidez das resinas buck-fill e o uso de
se acomodarem na cavidade e liberando as tensões
fotoiniciadores mais reativos fazem com que essas
geradas pela contração) e finaliza com alta
resinas tenham uma maior profundidade de cura/
intensidade;
assim, conseguem ser polimerizadas de forma
 Rampa: aumenta gradativamente (após 20s) até o
adequada sem nenhum comprometimento;
limite máximo;
 A redução na tensão de contração de polimerização está
 Pulso tardio: baixa intensidade 3-5s, espera
relacionada a presença de moduladores de
3minutos e faz com alta intensidade (pouco usada
polimerização e a adição de monômeros de maior peso
pois demanda muito tempo clínico);
molecular (se contraem menos);
OBS: Equipamentos convencionais não se tem como
selecionar a técnica de fotoativação modulada que se irá  Buck-fill x convencionais:
usar, pode-se adorar uma manobra clínica para iniciar com  Consome menos tempo clínico;
baixa intensidade e finalizar com alta intensidade de luz:  Não aumenta o risco e intensidade de sensibilidade
 Fotoativação inicial: 4-6mm da superfície do pós-operatória;
compósito (quanto mais distante, menor a  Tem resistência flexural a fratura e integridade
intensidade de luz que chega a resina); marginal semelhante as resinas convencionais;
 Fotoativação final: aproximando o máximo a  Apresenta desempenho semelhante ou superior
ponteira da superfície que se está restaurando; em relação a tensão de polimerização, deflexão de
 Distância x intensidade da luz: intensidade real = cúspide e grau de conversão;
int. emitida/ distancia² - intensidade diminui com  Efetividade clínica semelhante,
independentemente do tipo de restauração (classe
uma maior distancia
I, II ou LCNC), do tipo de dente restaurado (DD ou
DP), ou técnica de restauração usada (incremental,
em bloco único ou duas etapas – flow e corpo);
OBS: Uma desvantagem é por elas serem altamente
translúcida (para permitir a passagem de luz por todo o
corpo da restauração), e por isso não é recomendado
restaurar SÓ com a resina buck-fill, pois a restauração pode
ficar acinzentada. Sendo, portanto, indicado, usa-la onde
seria usada a de dentina, fazendo o incremento final com
resina convencional de esmalte;
 Inserção de resina buck-fill:
 Fluida (flow) x média (ou regular) viscosidade;

Restauração Classe II em Resina Composta


o Ausência de esmalte em uma parede proximal: fator
complicador para a resina;
 Adesão em esmalte > adesão em dentina;
o Suscetível a mais falhas: desempenho do operador;
o Resina vai sempre contrair, não tendo como evita-la, o
que podemos fazer é minimizar as tensões de contração
de polimerização;
OBS: Resina fratura mais restauração, enquanto amalgama o Proteção para o dente vizinho:
fratura mais dente;  Nesse momento não precisa estar com matriz e
porta matriz, pode ser só um pedaço de matriz com
1. Resina posterior – classe 2 – sequencia operatória; a cunha, pois a intenção é apenas proteção, e não
o Checagem de oclusão: papel carbono; adaptação;
 Não podemos ter ponto de contato exatamente  Remove toda a cárie nas proximais;
acima da margem, pois corre risco de fraturade
dente e de restauração. Sendo ideal que ele fique
totalmente em dente ou totalmente em
restauração;

o Seleção de cor:
 Escala de cor x bolinha de resina (colocada sobre o
dente, polimeriza e hidrata);
OBS: Recortador de margem gengival – não é obrigatório/
 Antes do isolamento (pois com ele o dente tende a essencial de ser usado, como é para amalgama, mas caso
parecer mais branco); seja necessário, para regularizar mais as paredes, pode ser
o Isolamento absoluto; usado;
o Remoção de tecido cariado; o Tira matriz de poliéster ou metálica, para proteger os
 Brocas carbide (2,4,6 – sendo escolhida de acordo dentes vizinhos do condicionamento ácido e aplicação
com o tamanho da cavidade, de modo que este seja de adesivo:
semelhante ao tamanho da ponta ativa da broca);
 Quanto menor a ponta ativa, mais agressiva é a
broca: para a mesma pressão, uma broca menor
corta muito mais que uma maior (força x área);
 Colher de dentina;
 Condicionar primeiro por esmalte, depois em  Iniciar com incrementos de dentina, para cada
dentina, por 15s; cúspide, e finalizar com incrementos de esmalte;
 Lavagem abundante pelo dobro de tempo do  Enquanto coloca os incrementos de dentina, já
condicionamento; deve-se dar o formato/anatomia do dente;
 Secagem com bolinha de algodão e jato de ar; o Verificar contatos oclusais:
 Aplicação do adesivo;
 Fotoativa;
OBS: A ponta do fotopolimerizador é pequena, logo, para um
molar, por exemplo, não consegue alcançar ele todo de uma
vez, podendo fazer primeiro para M e depois para D;
o Porta matriz + matriz:
 Tofflemire ou boomerang;
 Matrizes parciais (biconvexas): convexidade
cervicooclusal e vestibulolingual, conseguindo
construir o formato da parede proximal, que é  Após finalizar a restauração, verificar contatos,
convexa. A região côncava é voltada para devendo-se ter os mesmo que se tinha no início;
gengival/cervical. O grampo aperta a região de  Contato pré maturo: restauração está alta/ aparece
ponto de contato e empurra a matriz contra o como se o meio estivesse oco, como um círculo
dente; vazado dentro
OBS: Importante lembrar de brunir a matriz contra o dente  Com uma ponta diamantada esférica ou
vizinho, para melhorar a obtenção do ponto de contato; multilaminada, desgasta somente a parte que está
alta;
 Feito isso, verifica a oclusão novamente, até que
esteja correto;

 Aplicação de resina fluida – baixa viscosidade:


 Convencional x buck fill;
 Minimiza tensões na interface;
 Preenche com mais facilidade os microporos estistentes
nas regiões dos anguloângulosnos da cavidade
 Depos de aplicar o adesivo pode ser usada. Se ela for
OBS: Para amalgama – devido a força para condensação, convencional tem que ser 0,5mm no máximo, se for
essa matriz pode se abrir, não sendo usada; buck fill pode-se deixar mais grossa;
o Cunhas elásticas: tem três tamanhos diferentes, sendo  Minimiza risco de bolhas na proximal;
usadas de acordo com a altura do preparo, se é  Resina buck fill: preenchimento e incremento único de
profundo (verde), raso (azul) ou médio (amarela); 4 a 5mm:
o Ponto de contato:  De massa (convencional): até 5mm;
 Flow: até 4mm. Devemos usar outro tipo de
resina para terminar de esculpir, pois com a
flow não dá para esculpir;

 Primeiro deve-se colocar a resina na cavidade


proximal, deixando o preparo como se fosse classe
1, para depois, então, seguir para a caixa oclusal;
OBS: Os incrementos não podem se tocar quando acabam
de ser colocados. Se, por exemplo, estiver fazendo já usando  Um dos maiores desafios classe 2:
resina de esmalte, e já colocou o incremento MV e  Obtenção do ponto de contato;
fotoativou, pode colocar o incremento na ML e deixá-los se  Espátula contact + gold: feita de material transparente,
tocando normalmente; permitindo que se acople o fotopolimerizador nela,
 Ponto de contato para resina: crítico – como a sendo uma guia de luz – ela empurra a matriz contra o
resina contrai, esse ponto também contrai, sendo dente vizinho enquanto ocorre a polimerização, como
indicado usar a matriz mais fina possível e sempre se deixasse uma barreira de resina;
lembrar de brunir muito bem;
o Técnica de inserção:
 Inserção incremental de forma obliqua (Usamos
essa!), técnica incremental com um incremento
horizontal e os demais verticais; técnica
incremental só com incrementos horizontais;

Você também pode gostar