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Resinas compostas

Materiais Dentários (Centro Universitário Estácio da Bahia)

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Baixado por GABRIELY AURISTELA PINHEIRO DO NORTE (21012370@uniniltonlins.edu.br)
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Resinas compostas
● Muito importante na odontologia atual
● Se não for o principal material da odonto, está no pódio como material
principal em todas as áreas devido sua grande utilização clínica
● Efetividade para dentes anteriores e posteriores, seu uso é universal
● Desgaste do dente → poucas vezes se faz em casos de resina (cerâmica que
desgasta um pouco, mas resina não)

Para uso - exemplo de pessoa com dificuldade na estética pelo comprimento


do dentes anteriores
● Avaliação
● Modelo de gesso para fazer o modelo representativo (usa cera →
enceramento diagnóstico)
● Planejamento do procedimento (tamanho, volume, formato, ângulo distal,
mesial…)
● Inicialmente coloca resina série especial de alta translucidez → com ajuda do
molde de cera
● Coloca uma resina de média opacidade para simular dentina
● Coloca resina de média translucidez para simular esmalte

VANTAGENS

Insolubilidade no meio bucal → Base não pode entrar em contato bucal porque
são solúveis, resina e amálgama não!

Propriedades mecânicas satisfatórias → as atuais tem ótima propriedade


mecânica (tração, cisalhamento…)

Módulo de elasticidade semelhante ao da dentina e coeficiente de expansão


térmica (CET) semelhante ao da dentina → Amálgama não tem, pois é mais
rígido. Uma das maiores vantagens da resina composta

Estética (diferentes tons de cor e translucidez) → Resultados altamente


satisfatórios

DESVANTAGENS

Dependência de uma fonte de luz para polimerização → hoje em dia é mais


comum ter em consultório

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Técnica restauradora altamente sensível → mais complexo, precisa de mais


habilidaded e conhecimento técnico

Fase de Adesão → tempo de ácido, lavagem, aplicação de adesivo…


Fase de Restauração → resina composta

Contração de polimerização → TODO MATERIAL RESTAURADOR CONTRAI,


mas resina contrai mais que 1%. Isso é um problema, pois a maioria contrai mais de
1 a 2% trazendo consequências clínicas

HISTÓRICO E EVOLUÇÃO

1936- Resinas acrílicas → quando começou o uso. Hoje se usa muito em prótese,
mas não tanto em dentística pois contrai em média 7%, sendo desvantajoso.
Na época não tinha adesivo, então tinha baixa longevidade

1940- Resinas Pseudo-Compostas → Gerou resina epóxi, resolvendo problema


da acrilica (contração de polimerização), porém demorava muito para polimerizar
(30 minutos), sendo inviável.

1956- Bis-GMA → Bowen pegou a epóxi e modificou inserindo radicais metacrilatos


nas terminações para acelerar velocidade de polimerização, o chamado de Bisfenol
A glicidil metacrilato (Bis-GMA). Até hoje é utilizado

1963- Resina Composta → Resina composta ativada quimicamente, mas HOJE


SÃO ATIVADAS POR LUZ (FOTOATIVADAS)

COMPOSIÇÃO BÁSICA

Toda tem 3 tipos de componentes:


● Carga inorgânica → dão resistência
● Agentes de união
● MATRIZ ORGÂNICA → incompatível com o inorgânico, que é a carga. Se
não tivesse agente de união não iria uni-los

MAT RIZ ORGÂNICA

● Sistema monomérico - bis-gma


● Sistema de ativação/iniciação –. possibilita início da reação de polimerização
● Inibidores
● Modificadores ótico → dão diferentes possibilidades de cores a resina

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Sistema monomérico
● São orgânicos
● BIS-GMA
❖ Alto peso molecular
❖ Menor contração de polimerização (vantajoso)
❖ Polimerização mais rápida
❖ Desvantagem → alta viscosidade, que não permite muita partícula de
carga, e a baixa compatibilidade em altas concentrações, sendo
altamente tóxicos pois pode ser carcinogênico

OBS: Compósitos sem BisfenolA (Bis-GMA que não está mais sendo tão
usado)
● Materiais sem BIS-GMA
● Sistema monômero alternativo
● Maior biocompatibilidade
● Tendência mundial, mas ainda pouco difundida

MONÔMEROS DILUENTES (reduz viscosidade do BIS-GMA e aumenta


conteúdo de carga para ser mais resistente)
● Baixo peso molecular → menor viscosidade
● Menor viscosidade, permite maior incorporação de carga
● Desvantagem → Maior contração de polimerização (precisa dosar
corretamente)
● Exemplos: TEGDMA, UDMA

OBS: As resinas de mercado tem essa mistura de BIS-GMA e algum diluente

Sistema de Ativação/ Iniciação


Componentes presentes na matriz orgânica que vão possibilitar que ocorra
contração de polimerização

Ativação Química → Atualmente não se usa muito na dentística, apenas na orto


para colar braquete
● Composto por duas pastas (base e catalisadora)
● Ativador - Amina terciária (na base)
● Iniciador - Peróxido de Benzoíla (na catalisadora)
● Ao unir as duas pastas em quantidades semelhantes
Reação de espatulação
Amina terciária + peróxido de benzoíla → Radicais livres que possibilita início
da reação de polimerização (forma polímero com milhares de moléculas de
monômeros que reagiram entre si)

Ativação Física → Com luz

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● ATIVADOR - fonte de luz visível


● INICIADOR - componente fotoativável
Canforoquinona (95% ou mais de resinas
ainda usa com principal fotoiniciador)
❖ Cor significativamente amarelada
❖ Limitação estética
❖ Biocompatibilidade

PPD/ BAPO (novo tipo que surgiu, mas ainda é laboratorial)

● O fotopolimerizador que emite luz visível ativa canforoquinona ou PPD ou


BAPO e daí surge polimerização
Para canforoquinona a ativação acontece em comprimento de onda de 470
nanômetros
Quanto ativada, canforoquinona se chama canforoquinona em estado
excitatório triplo que reage com a amina terciária e da reação surge os
radicais livres
Monômeros não ativados são expostos aos radicais livres, reagem entre si e
formam os polímeros (o que muda em relação ao químico) é como os
radicais livres são ativados)

Inibidores

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● Se abre o tubo de resina e o deixa exposto, o material reage no tubo, porém


desperdiça. Para evitar isso, se tem o inibidor que ajuda a não desperdiçar
material com polimerização indesejada
● Prevenir polimerização espontânea → Reação com radicais livres formados
por reação indesejada
● Hidroxitoluenobutilado (0,01% em peso) → quase nada
● Para evitar polimerização, fecha imediatamente o tubo após colocar
quantidade desejada

Modificadores Óticos
● Vantagem
● Adição de óxidos metálicos (cada tipo de óxido dá cor diferente)
● Diferentes cores e níveis de translucidez/opacidade
● Afetam a capacidade de transmissão de luz
● (Ex: A é matiz, 1 é croma)
● Vai além de matiz e croma
● Fabricante diferencia opacidade/translucidez com cor do tubo (o mais comum
é ter 3)

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Mais comum são esses (faltou série especial que é esse branco)

PARTÍCULA DE CARGA

Funções
● Carga que diminui CET e possibilita o mais semelhante a dentina
● Diminui a contração de polimerização do compósito
● Diminui o coeficiente de expansão térmica
● Melhores propriedades mecânicas (resistência, dureza)

Tipos
● Quartzo
● Sílica coloidal
● Zircônia/sílica
● Vidros de bário ou vidros cerâmicos

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Agente de União

● Torna partícula de carga unida ao monômero

Silano orgânico
● Impedir o deslocamento das partículas de carga
● Aumento da resistência mecânica
● Aumento da longevidade clínica do procedimento restaurador

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CLASSIFICAÇÃO DE RESINAS

● Forma de polimerização - Ativadas fisicamente e quimicamente


● Tamanho das partículas de carga - principal
● Viscosidade

Forma de polimerização

Quanto ao tamanho da partícula de carga


● Microparticuladas
● Microparticuladas
● Hibridas
● Nanoparticuladas
● Nanohíbridas

Macroparticuladas
● Grandes
● Baixa lisura superficial
● Acúmulo de microorganismos → Acumula muito biofilme
● Tamanho médio das partículas 8 a 12
● NÃO É MAIS UTILIZADA CLINICAMENTE

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Microparticuladas
● Alta lisura superficial
● INDICAÇÃO – REGIÃO ANTERIOR
● Facilidade de polimento
● Baixa resistência ao desgaste
● Maior contração de polimerização
● Agente de união ainda era insatisfatório. Não se adere muito a matriz
● Não se usa muito → inventado em época que tecnologia ainda não estava
bem desenvolvida

Híbridas
● Tamanho médio das partículas 0,6 a 1 μm (Microparticulada e
macroparticulada)
● Lisura superficial satisfatória
● Propriedades físico-mecânicas satisfatórias
● Utilização em áreas de grande concentração de força oclusal
● INDICAÇÃO – ANTERIOR E POSTERIOR
● Usado em QUALQUER tipo de cavidade
● MAIS BARATAS

Nanoparticuladas
● Tamanho médio das partículas 5 a 20 nm
● Aglomerados de 0,6 a 1,4 μm
● INDICAÇÃO – ANTERIOR E POSTERIOR
● Lisura superficial satisfatória e estética altamente satisfatória
● Propriedades físico-mecânicas satisfatórias
● Utilização em áreas estéticas ou com concentração de força oclusal

Nanohíbridas
● Tamanho médio das partículas 0,6 + nanoparticulas de 20 nm
● Lisura superficial satisfatória e estética altamente satisfatória
● Propriedades físico-mecânicas satisfatórias
● Utilização em áreas estéticas ou com concentração de força oclusal
● INDICAÇÃO – ANTERIOR E POSTERIOR
● Lançados porque até 2017 (após 10 anos), não podiam lançar outra
nanoparticulada por ter sido patenteada
● É muito vantajosa igualmente ou até melhor em alguns casos

CONT RAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO

● Sempre vai acontecer

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● A resina composta contrai tanto que não é desprezível, tem relevância clínica
● Acima de 1 a 2%
● Sensibilidade pós-operatória causada pela contração de polimerização
● Se tensão gerada fosse ainda maior, romperia a união e causaria fendas
causando infiltração

Manejo Tensão de Contração

1. Correta utilização dos sistemas adesivos (para melhor preservação e evitar


fendas e assim a contração)
2. Técnica incremental de inserção da resina composta
3. Redução ou modulação da intensidade luminosa

Correta utilização dos sistemas adesivos


● Seqüência técnica de união criteriosa
● Interface adesiva sem falhas ou fendas
● Se a resistência de união do adesivo for suficiente para suportar as tensões
de contração, não haverá formação de fendas

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Técnica Incremental de inserção da resina composta (só serve para resina


convencional. Bulk Fill não)
● Inserção da resina composta em incrementos de no máximo 2 mm
● Incrementos não devem unir paredes opostas enquanto for possível (cuidado
principalmente na classe I)

Métodos de Fotoativação Modulados


● 80% da contração de polimerização nos 20 segundos iniciais
● Redução da intensidade de luz nos primeiros segundos .
● Luz contínua → mesma intensidade o tempo todo
● Soft smart
● Luz pulsátil

Como restaurar classe I


● Incremento colocado no dente sem tocar parede oposta
● Faz incremento por incremento
● Enquanto for possível, não unir paredes opostas

OBS:
Classe I - qualquer cavidade que aconteça em sulco, cicatrículas e fissuras
(ocorrem mais em pré e molares)

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Classe II - exclusiva de posteriores (molar ou pré molar) que acometem face


ou ambas faces proximais (mesial e distal)
Classe III - exclusiva de anteriores. Na proximal sem pegar ângulo incisal
Classe IV - exclusiva de anteriores. Na proximal pegando ângulo incisal
Classe - qualquer cavidade na região cervical

CLASSIFICAÇÃO

Resinas convencionais
● inserção da resina composta em incrementos de no máximo 2 mm, sem unir
paredes opostas enquanto for possível

Resinas "bulk fill"


● inserção da resina composta em incrementos de 3 a 5mm, com a
possibilidade de unir paredes opostas
● Com ela não existe mais receio com contração de polimerização (tempo de
polimerização)
● Objetivo de contrair menos e ser funcional
● É feita para dentes posteriores
● Inserção em incremento único de 3mm a 5mm
● Novos fotoiniciadores com maior velocidade de reação
● Novos sistemas monoméricos de baixa contração
● Aumento da translucidez do material
● Associação com compósitos convencionais ou utilizados isoladamente

Primeira Geração de Bulk Fill


● Alta translucidez
● Limitação Estética
● Associação com resinas compostas convencionais

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