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Odontologia - UEM Cariologia II – Raquel Terada 2022Lara Macedo Figueiredo


Fotoativação
Camada superficial inibida por O2: a ultima camada de
resina não se polimeriza em contato com o ar (o oxigênio
inibe a polimerização). Geralmente, é passado um gel de
 É com a Fotoativação que restauração sobrevive – 20 glicerina liquida ou gel de ultrassom na ultima camada para
segundos; fazer a polimerização;
 Bateria ou com fio: em relação a regularidade (continuidade)
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO da fonte de luz com fio é melhor
 Todos os aparelhos aparentemente produzem uma boa dureza
 Visa transformar os monômeros em polímeros; superficial, mas a porção mais profunda da restauração nem
 Canforoquinona (fotoiniciador): monômero, quando sempre está bem polimerizada;
desidratado tem coloração bem amarelada;  O aparelho tem que ter uma colimação e chegar até a
o O espectro de absorção indica que ela absorve mais luz profundidade adequada;
no 460nm (equivale a cor de luz azul);  Considerar fazer polimerizações em duas etapas, quando a
o Os aparelhos de Fotoativação tem a luz azul, pois excita ponta é pequena;
mais a canforoquinona, uma vez que ala absorve mais a  Distancia da ponta com a resina: dependendo se é destro ou
luz azul; canhoto a polimerização é de um jeito;
 Há fotoiniciadores que absorvem outro tipo de luz – portanto  Conforme for ficando mais profunda a cavidade, a quantidade
nem todo fotoiniciador polimeriza todas as resinas; de polimerização vai diminuindo;
 Há uma tendencia de mudança de fotoinciadores, uma vez que
a canforoquinona é mais amarelada, então buscou-se outros  Resinas que não são bem polimerizadas sobram monômeros
fotoiniciadores devido a estética, para dentes mais clareados; não polimerizados, portanto, apresentam menor durabilidade,
menor resistência, sensibilidade pós operatória, má adesão –
interferência de propriedades mecânicas, químicas;
TERMINOLOGIAS
~foto~  Dependendo do tamanho da ponta fazer a Fotoativação em
 Irradiância: área com que se está cobrindo (trabalhando); mais de uma vez;
 Exposição radiante: o que de fato esta entrando no substrato;  A técnica de varredura (movimentação do Fotopolimerizador)
durante a cimentação de laminados cerâmicos diminui a
dureza Knoop e o grau de conversão dos cimentos resinosos –
TIPOS DE FOTOATIVADORES sempre a ponta fixa no lugar;
1. Luz halógena;  O fotoativador aquece bastante, então se tiver uma quantidade
2. Plasma boa de dentina não tem problema do aquecimento da polpa,
3. Laser de argônio mas não pode aquecer muito a polpa – a polpa aquece 5,5°C;
4. Led: primeira, segunda e terceira geração;  Em cavidades muito profundas é orientado jogar um ar para
diminuir a temperatura do aquecimento;
VANTAGENS DOS LEDS  Em cavidades rasas a dentina protege o calor para dentro da
polpa;
 Baixo consumo de energia;  Proteção ocular: a luz pode acelerar a degeneração ocular – é
 Durabilidade da luz; necessário realizar protetores, barreira laranja;
 Ausência de filamentos e filtros;  Barreiras de proteção: usar a do próprio fabricante ou filme
 Facilidade de alimentação por bateria; plastico – uma película só é suficiente);
 Grande eficiência na produção de fótons;  Radiômetros: mede a potencia do aparelho;
 Seguir sempre as recomendações do fabricante;
 LED de terceira geração (padrão ouro): apresentam dois picos  Para uma boa Fotoativação levar em consideração:
de concentração – da conta de todos os tipos de resina (marca: o Potencia, irradiância, colimação;
VALO); o Temperatura de operação;
 Polywave: apresenta mais de uma emissão de cor; o Fotoiniciadores da resina;
o Transmissão de luz através do dente e resina;
 Quanto precisamos para uma Fotoativação efetiva? Mínimo o Ângulo de feixe de luz e homegeneidade;
de irradiância é de 800mW/cm2 ou 16 J/cm2; o Distancia da ponta e a restauração;

TIPOS DE PONTAS
 Com fibra óptica;
 Sem fibra óptica;
 A diferença é no design, no diâmetro, colimação, irradiância;
 A ponta pode ser grande, mas a irradiância não é tão boa – não
é regra;

 Os fotoativadores não são todos iguais: diferem na luz,


diâmetro, potencia, espectro;

CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS
 Composição e croma da resina: resinas mais opacas, de
dentina, geralmente vão requerer um menor tempo de
Fotoativação; resinas frias não dever ser usadas, devem estar
em temperatura ambiente;

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