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Beneficiamentos Têxteis

Técnico em Vestuário
Professora Tatiana Barros
Turma 290
Carga horaria 30h
Link com aula 05
Beneficiamento Secundário
 Tingimento
 Retardantes
 Corantes
 A definição técnica de um corante
 Solidez e Solubilidade
 Substantividade
 Reatividade
 Tipos de corantes
 Pigmentos
 Branqueadores Ópticos
 Controle de Qualidade dos Tingimentos
 Reprodutibilidade da Cor
 Igualização
 Solidez da Cor e Reprodutibilidade da Cor
Desengomagem

 Desengomagem Enzimática
 Enzimas são proteínas sintetizadas em células vivas e atuam como
catalisadores biológicos. Os catalisadores aceleram as reações, na medida que
diminuem a energia de ativação das reações. As enzimas atuam através do
rompimento das cadeias de amido, hidrolisando-as completamente e
transformando-as em maltose e glicose.
MERCERIZAÇÃO
 Fatores que influem na absorção de NaOH
pela fibra.
 É fácil entender que a penetração da Sóda na
fibra é um fator importante que irá definir
uma boa mercerização ou caustificação.
 Vejamos, os fatores que influem na absorção
da solução cáustica pela fibra:
 • concentração do banho;
 Mercerização
 • viscosidade;
 • temperatura;
 - Transformações na estrutura do
algodão com a mercerização
 • tempo;
 • características do material têxtil;
 • tensão aplicada;
 • utilização de auxiliar de mercerização
adequado.
Lavagem Posterior
 Lavagem e Neutralização
 Após o tratamento alcalino deve-se proceder à retirada da
solução cáustica sobre a fibra.
 Esta retirada é normalmente feita com o auxílio de água e
 O processo de lavagem é essencial para obter-se neutralização com ácido.
um bom resultado de desengomagem, com a  Uma má lavagem e/ou neutralização, pode implicar em defeitos
eliminação da dextrina formada (hidratos de
irreversíveis sobre o material têxtil.
carbono naturais de cadeia curta), e de outras
impurezas.
 Os melhores resultados são obtidos ao se utilizar  - Alguns dos efeitos físico-químicos ocorridos com a
água a fervura. mercerização;
 Aumento notável do brilho;
 • Aumento da capacidade de absorção;
 • Maior adsorção de corante;
 • Aumento da intensidade de cor ;
 • Maior resistência à tração;
 • Realça efeitos do toque;
 • Eliminação de fibras imaturas (estas fibras não tingem);
 • Maior estabilidade dimensional
Mercerização

 Artigos sem Tratamento Prévio  Mercerização sobre Artigos Purgados e


Alvejados
 Vantagens
 Vantagens
 • brilho mais notável (intenso);
 • aparência do tecido mais fechada; •
 • dispensa a secagem intermediária; não contamina a lixívia com impurezas
 • não necessita de uma refrigeração  Desvantagens
constante (da Soda).
 • antieconômico, devido à secagem
 Desvantagens intermediária;
 • contamina em maior proporção à  • ocorre um leve amarelamento
lixívia com impurezas; (alvejado);
 • não permite o reaproveitamento  • não favorece na intensidade do
dos saldos de banho brilho.
Mercerização

 Mercerização sobre Artigos Tintos  -Mercerização sobre Artigos Úmido


 Vantagens  Vantagens
 • brilho mais superficial;  • dispensa a secagem intermediária;
 • eliminação de algodão morto;  • menor concentração de umectante.
 • tonalidade mais brilhante.  Desvantagens
Desvantagens  • implica na preparação de banho de reforço;
 • alteração de tonalidade;  • controle rigoroso na concentração de lixívia;
 • acúmulo de resíduos de corantes  • maior eficiência no sistema de refrigeração;
nos banhos;
 • atenção permanente com temperatura do
 • toque mais seco e duro. banho de impregnação.
Mercerização-Equipamentos

 Mercerizadeira de Cilindros - Tecidos


 O processo de mercerização consiste
em uma série de cilindros tensores,
sobrepostos (pares).
Mercerização-Equipamentos

 Mercerizadeira de Corrente -  Mercerizadeira de Fios


Tecidos São equipamentos que  As meadas são colocadas nos
mantém o tecido esticado por
braços tensores (hidráulico ou
sistema de corrente, providas de
pneumático) existentes na
pinça (morcetes), que prendem o
mercerizadeira e submetidas a
tecido na ourela.
uma tensão moderada, ao iniciar a
 Mercerizadeira de malha Tubular operação do processo.
 A malha é impregnada com Sóda
Cáustica. Em seguida, passa por
uma seção de roletes (castelo),
para evitar deformações e
completar o tempo de reação.
Limpeza

 Também conhecida como cozinhamento, purga, cozimento e lavagem prévia.


Essa operação tem como objetivo retirar impurezas como: gorduras, ceras e
óleos naturais e/ou sintéticos presentes na fibra, as quais dão características
hidrófobas ao substrato
 - Processo de emulsificação  Alvejamento
 E a extração das substâncias que são  Alvejar significa tornar alvo ou
resistentes à saponificação, através branco.
do uso de detergentes.
 Trata-se do branqueamento do
 A princípio queremos mostrar a
substrato em diversos graus ou
diferença entre um sabão e um
níveis de alvejamento, desde que
detergente, uma vez que no princípio
a limpeza era realizada tão somente isso não implique em perda
pelos sabões. sensível de resistência por parte do
material.
 A molécula de um sabão é constituída
por uma longa cadeia carbônica,
tendo em uma das extremidades o
grupo carboxilato de sódio ou potássio
Eliminação do cloro residual

 Eliminação do cloro residual


 Dado por encerrado o tempo de interação, é necessário eliminar do substrato,
o que restou de cloro ativo.
 Existem dois métodos:
 • neutralização com Bissulfito de Sódio, também conhecido como anticloro;
 • quando após o alvejamento com Hipoclorito de Sódio, é feito alvejamento
com Peróxido de Hidrogênio
Estamparia
Estampar consiste em imprimir sobre substratos têxteis, matérias  corantes   ou
produtos químicos capazes de colorir ou descolorir áreas pré-­determinadas. 
As   estampas   dão   aos   tecidos   as   mais   variadas   e  coloridas   padronagens.
  Os materiais têxteis submetidos à estampagem podem ser tintos ou não. 
A estampagem pode ser feita com pigmentos ou corantes reativos. 
Sendo que cerca de 75 a 85% fazem o uso de pigmentos, por ser um método simples e econômico.
Não são necessárias etapas de lavagem.
Estamparia Manual

 Sequência para estampar (estamparia a Quadros Manual)


 • Coloca-se o tecido na mesa;
 • O quadro é colocado no tecido;
 • Espalha-se pasta colorida no tinteiro do quadro;
 • Movimenta-se a rasqueta até o lado oposto do tinteiro, exercendo
 uma leve pressão sobre o quadro;
 • Os movimentos de rasqueta forçam a saída da pasta colorida pela
 área obstruída da tela, imprimindo assim o tecido.
 Na estamparia manual a quadros pode-se estampar até 2000 metros por dia.
Estamparia a quadros automáticos

 O tecido se locomove transportado por uma esteira sem fim que se movimenta,
 sincronizadamente, com os quadros.
 Sobre uma esteira, existe um campo magnético que também age em sincronia com
 a esteira, pois assim que os quadros se sobrepõem ao tecido , o campo magnético
 é acionado ,fazendo a barra de impressão se deslocar da direita para a esquerda e
 vice-versa ,na reportagem seguinte .
 A alimentação dos quadros com pasta é feita manualmente. A secagem é feita
 através de secadores próprios.
Estamparia cilindro
Estamparia cilindro • Os cilindros precisam ser ajustados para que o desenho encaixe um no
Como estampar em cilindros outro.
• Os cilindros são montados num tapete sobre o qual se coloca o Na estamparia de cilindros pode-se estampar até 60 m de tecido por
tecido minuto
a ser impresso. A pasta e a rasqueta são colocados dentro dos
cilindros.
• A rasqueta força a saída da pasta colorida e imprime o tecido.
• Os cilindros ficam em contato com o tecido. A rasqueta (interior
do • Os cilindros são colocados em horizontal sobre um tapete

cilindro) é puxada ao encontro do tapete por um campo


O número de cilindros (de cores) varia de uma a dez cores, sendo que
eletromagnético.
cada cilindro corresponde a uma cor.
• Quando a máquina é acionada, o tapete se desloca e os cilindros
• Os cilindros precisam ser ajustados para que o desenho encaixe um no
adquirem um movimento de rotação.
• A rasqueta força a saída da pasta colorida e imprime o tecido. outro.

• Os cilindros são colocados em horizontal sobre um tapete Na estamparia de cilindros pode-se estampar até 60 m de tecido por
minuto

O número de cilindros (de cores) varia de uma a dez cores, sendo


que
cada cilindro corresponde a uma cor.
Estamparia Transfer-Paper

Transferência de uma película de tinta seca impressa sobre um substrato para


tecido. Dessa forma, o processo de transfer envolve duas etapas: a primeira
consiste na estampagem do produto sobre um papel especial. O papel é
estampado somente com cilindros, com um corante específico para o papel. A
segunda etapa consiste na posterior transferência deste papel para o tecido
através
de cilindro de aço, em cujo interior há um óleo aquecido a 260 graus.
O tecido e o papel passam entre um feltro e o cilindro aquecido, como um
sanduíche.
Estamparia Digital

O termo digital surgiu pelo fato de que as imagens são desenvolvidas e enviadas
para a gravação/ impressão através de softwares que as digitalizam.
O desenvolvimento do desenho (estampa) pode ser idealizado através de diversos
softwares gráficos, como por exemplo: Adobe Photoshop, Adobe Illustrator,
CorelDraw, Tex-Design, Pixelarte. Nesses softwares, são criados os os desenhos
de estamparia, rapports, resoluções etc.
Quando é feito o desenho de estamparia para o processo digital, não há
necessidade de separar cores como acontece com cilindros e quadros.
Após a conclusão do desenvolvimento do desenho, o arquivo é salvo ou exportado
para o formato bitmap em alta resolução (300dpi) para que possa ser impresso.
Até a próxima aula!

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